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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA PROCESSOS GERENCIAIS POLO: OSASCO/SP ACADÊMICOS Carolina Caribe de Andrade – RA: 5013472788 Carolina Félix Pires – RA: 6184721499 Dayena Silva da Costa Lima – RA: 5061604345 Denise Gomes dos Santos – RA: 3046919652 Priscilla Marques Oliveira da Silva – RA: 5405518317 DESAFIO PROFISSIONAL 3ª SÉRIE TUTORA PRESENCIAL: Kátia Simone TUTORA EAD: Dayanne Baggio OSASCO/SP 2017.3 Carolina Caribe de Andrade – RA: 5013472788 Carolina Félix Pires – RA: 6184721499 Dayena Silva da Costa Lima – RA: 5061604345 Denise Gomes dos Santos – RA: 3046919652 Priscilla Marques Oliveira da Silva – RA: 5405518317 DESAFIO PROFISSIONAL 3ª SÉRIE Desafio profissional do Curso Tecnologia em Processos Gerenciais da Uniderp, como requisito parcial à obtenção de notas das disciplinas de Finanças e orçamento, Gestão de custos e formação de preços, Matemática Financeira e Projeto de empresas. Tutora EAD: Dayanne Baggio Tutora Presencial: Katia Simone OSASCO/SP 2017.3 3 Sumário 1 INTRODUÇÃO 4 2 DESENVOLVIMENTO 4 2.1 Análise SWOT 5 2.1.1 Análise SWOT da CAROL ATELIÊ DE DELICIAS ..................................... 6 2.2. Custos X Preço de Venda 6 2.3. Orçamentos de Produção X Orçamento de Vendas 8 2.3.1. Orçamentos de Produção ......................................................................... 8 2.3.2. Orçamentos de vendas ............................................................................. 9 2.4 Juros Simples e Juros Composto.................................................................. 9 2.4.1 Juros Simples ............................................................................................. 9 2.4.2 Juros Composto ........................................................................................11 2.4.3 Amortizações ............................................................................................12 2.5 Demontrações do Resultado do Exercicio X Balanço Patrimonial...................13 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 15 4 1 INTRODUÇÃO Neste trabalho, vamos apresentar para a empresária Carol, de como deve ser feito o planejamento de sua empresa de doces, bolos e salgados para festa, pois ela é nova neste negócio, mas já possui grande habilidade na confeitaria, e já tem uma grande popularidade com as vendas de seus bolos. Com a ajuda de seu amigo, que trabalha na área da economia, o mesmo resolveu instrui-la de como deve começar o seu negócio, e quais os passos deve seguir. Desta forma, neste trabalho, vamos auxiliar a empresária com todos os pontos levantados por seu amigo. O trabalho foi elaborado com base em uma pesquisa bibliográfica na internet, no primeiro passo, abordamos os conceitos da Análise SWOT, e levantamos todos os pontos fortes e fracos que sua empresa possui, para que assim, possa se planejar, no que precisa melhorar, e o que pode atingi-la de forma negativa, para que assim possa se prevenir. No segundo passo, vamos explicar para a empresária, quais as diferenças entre o custo e o preço de venda de um produto, neste passo aborda sobre o seu conceito, e de como deve ser calculada através do Mark-up. No terceiro passo, vamos esclarecer os conceitos de orçamento de produção e orçamento de vendas, e de como a Carol deve seguir para que consiga atingir os seus objetivos planejados, para que tenha grande sucesso em suas vendas, tendo o seu lucro atingido. No quarto passo, vamos abordar o que é juros simples e juros compostos, e sobre como funciona a amortização, para que assim entenda como deve realizar os seus planejamentos de empréstimos, e qual a vantagem de quita-los utilizando a amortização. No quinto passo, será relatado a diferença de Demonstração do Resultado do Exercício e Balanço Patrimonial e suas respectivas importâncias para a empresa. Com todos estes passos aplicados em sua empresa, Carol terá grande sucesso, pois saberá se organizar, ter foco, ser uma empresa solida neste negócio. 2 DESENVOLVIMENTO 5 Segundo pesquisas realizadas, os principais motivos do insucesso de pequenas e médias empresas estão na falta de conhecimentos sobre o produto, ramo de atividades, na má administração ou na inexperiência do empreendedor. Por conta disso a Carol da empresa Carol ateliê de delicias solicitou a ajuda de seu amigo com mais experiência para fazer um plano orçamentário bem planejado. A partir dos próximos passos, iremos auxiliar a Carol a reconhecer as forças e fraquezas, oportunidades e ameaças de seu negócio. Saber quais são os custos e quais são as direções de vendas de seus doces. Auxiliaremos também em como fazer um bom orçamento de produção e de vendas de seus produtos e apresentaremos as diferença entre juros simples e juros composto caso ela precise fazer investimentos ou, até mesmo, um empréstimos para alavancar sua empresa. Apresentaremos a ela como amortizar os tipos de empréstimos, caso haja necessidade e faremos ainda a demonstração de seus resultados e o balanço patrimonial de seu negócio. Pretendemos com essa assessoria que a Carol Ateliê Delicias atinja o sucesso, pois, saberá administrar bem seu ateliê e assim impulsionar cada vez mais vendas de seus doces com preços justos e qualidade. 2.1 Análises SWOT A análise SWOT é termo que vem das palavras em inglês Strengths, Weakness, Opportunities, Threats (pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças). Segundo Serra; Torres, M. e Torres, A. (2004, p.86) é uma ferramenta de gestão muito utilizada em empresas de diversos segmentos. Por intermédio dela podem-se relacionar metodicamente essas informações ajudando a gerenciá-las e criando estratégias com a finalidade de melhorar os resultados da empresa. “Força” é identificar o que a empresa faz bem ou que constitui uma característica que aumente a sua competitividade. Os pontos fortes é o diferencial do serviço e/ou o produto produzido é muito importante para saber o posicionamento no mercado em que a empresa está inserida, além de poder maximizar seu diferencial perante os concorrentes 6 “Fraqueza” é analisar algo que falta, que ela execute mal ou que a ponha em desvantagem em relação à concorrência. As fraquezas da empresa necessário para que possa enquadrar no mercado, pontuando os aspectos a serem melhorados, para que consiga com o decorrer do tempo e as melhorias propostas e executadas com sucesso, minimizando gastos e tempo. Ao conhecer os pontos fortes e as fraquezas da empresa, vamos identificar quais as ameaças internas e as oportunidades de mercado, para construir um futuro sólido e de sucesso 2.1.1 Análise SWOT da CAROL ATELIÊ DE DELICIAS 2.2. Custos X Preço de Venda 7 O cálculo da formação de preçosé uma tarefa primordial para o sucesso e a manutenção de uma empresa. Isto é o eu garanto o melhor produto e um preço justo para o cliente, facilitando a fidelização e o não comprometimento da margem de lucro que faz o negócio ser rentável. Devemos considerar além dos investimentos realizados os gastos com matéria-prima, mão-de obra, aluguel de equipamentos e imóveis, salário de funcionários e qualquer outra despesa fixa ou variável, periódica ou não. Será necessário analisar os preços praticados pela concorrência, apesar de ser necessário cuidado nesse aspecto, já que seu produto pode não ser idêntico ao do seu concorrente. Fatores como conhecimento da marca, tempo de mercado, volume de vendas já conquistado e agressividade da concorrência também exercem influência direta sobre o valor do produto. O preço de vendas precisa ser revisto, seja por aumento no preço da compra dos produtos, por exigências dos consumidores ou pela concorrência, e assim, se enquadrar no mercado. A formação de Preço através do Mark Up que é um índice aplicado sobre o custo de um produto ou serviço para a formação do preço de venda, baseado na ideia de preço margem; que consiste basicamente em somar-se ao custo unitário do produto ou serviço uma margem de lucro para obter-se o preço de venda. 8 Os aspectos que iram interferir para correta formação do preço de venda serão as características da demanda do produto, a existência ou não de concorrentes, e comportamento dos concorrentes. O montante de mark-up pode variar: Demanda maior que oferta = Maior Mark-Up Demanda sensível a preço = Menor Mark-Up Intensa Concorrência = Menor Mark-Up 2.3. Orçamentos de Produção X Orçamento de Vendas 2.3.1. Orçamentos de Produção Reuni as estimativas de rendimentos e gastos durante um determinado período. É utilizado pelas empresas para calcular quanto custará à fabricação dos produtos que ela deseja vender e com isso, a empresa conseguirá buscar o equilíbrio entre aquilo que se produz e aquilo que se vende. Desta forma, as bases para realizar um orçamento de produção com sucesso são: Determinar o número de produtos a serem fabricados; Identificar a capacidade de trabalho da equipe durante o processo de produção; Identificar a disponibilização da mão-de-obra e das matérias primas. Calcular os riscos positivos e negativos que possam ser obtidos durante o processo de fabricação. Após o cálculo do orçamento durante um período de um ano, será necessário dividi-lo em períodos mais curtos, que podem ser mensais, trimestrais ou um período determinado conforme a necessidade da empresa. 9 2.3.2. Orçamentos de vendas Direciona suas vendas e auxiliam na elaboração do plano financeiro, todos os demais orçamentos parciais são desenvolvidos em função do “orçamento de vendas”, ou seja, tendo-se determinado o que será vendido, em que quantidade e quando, e conta-se com informações principais para a determinação dos recursos necessários para o atendimento dessas vendas em quantidade, qualidade e por período de tempo. O orçamento de vendas é composto por no mínimo os passos abaixo: Orçamento de vendas em quantidades; Orçamento de preços de vendas; Orçamento de receita (preço x quantidade). O orçamento de vendas ajuda a empresa nova, a ter uma visão de como deve ser direcionada, em seu plano financeiro, pois verificando o seu gasto, terá um “plano” de como deverá divulgar seus produtos, para saber em como crescer no mercado, ela serve como um guia de nossas metas de crescimento. Diante das pesquisas, sobre orçamento de produção e de venda, entendemos que ambas são muito importantes e primordial para que novas empresas se direcione ao mercado e alcance suas metas e objetivos. 2.4 JUROS SIMPLES E JUROS COMPOSTO 2.4.1 Juros Simples 10 Definição da palavra “juros” é a quantia que remunera um credor pelo uso de seu dinheiro por parte de um devedor durante um período determinado ou rendimento de uma aplicação financeira, o valor referente ao atraso no pagamento de uma prestação ou a quantia paga pelo empréstimo de um capital. O juros simples é utilizado nas situações de curto prazo. O valor dos juros é igual no período de aplicação ou composição da dívida. A Expressão Matemática para realizar o cálculo das situações envolvendo juros simples é a seguinte: J = C * i * t J = juros C = capital I = taxa de juros T = tempo de aplicação (mês, bimestre, trimestre, semestre, ano...) M = C + J M = montante final C = capital J = juros Exemplo: Um capital de R$ 5.000,00 foi aplicado a uma taxa de juros mensais de 3% ao mês durante 3meses: Vemos que valor do Juros é fixo não muda, sendo assim o montante final foi equivalente a R$ 5.450,00 (utilizamos formula M= C + J), e os juros produzidos foram iguais a R$ 450,00 (Soma dos Juros durante o período de três meses) 11 2.4.2 Juros Composto O atual sistema financeiro utiliza o regime de juros compostos, ele oferece uma maior rentabilidade se comparado com o regime de juros simples, em que o valor dos rendimentos torna-se fixo. O juros composto incide mês a mês de acordo com o somatório acumulativo do capital com o rendimento mensal, isto é, prática do juro sobre juro. As modalidades de investimentos e financiamentos são calculadas de acordo com esse modelo de investimento, pois ele oferece um maior rendimento, originando mais lucro. Uma expressão matemática utilizada no cálculo dos juros compostos é a seguinte: M = C * (1 + i) M: montante C: capital i: taxa de juros t: tempo de aplicação Exemplo: Considerando que uma pessoa aplique R$ 500,00 durante 3 meses em um banco que paga 1% de juro ao mês. Vemos de acordo com exemplo que juros é variável, sendo a forma mais utilizada por ser mais Lucrativo. O montante final será de R$ 515,15 e o valor de juros foi de R$15,15 no período de três meses. Isso quer dizer que os juros 12 aumentam conforme o tempo passa, já que são somados ao saldo devedor (juros do mês anterior) A diferença entre os juros simples e os juros compostos está na forma de cálculo da taxa: No regime de juros simples, o cálculo é realizado em cima do valor inicial, ou seja, do Capital; No regime de juros compostos, o cálculo é realizado com base nos juros do mês anterior (juros sobre juros). Outra diferença entre as duas modalidades é em relação a suas aplicações. Como comentado, há maior utilização dos juros compostos em grande parte das operações que envolvem dinheiro. Os juros simples somente serão encontrados em operações de curtíssimo prazo e em processos de desconto simples de duplicatas. Já os compostos são notados em diversas operações que realizamos diariamente, tais como as compras a médio e longo prazo, compras com cartões de crédito, empréstimos bancários, entre outros. 2.4.3 Amortizações A Amortização é a redução da dívida, ou seja, amortizar é pagar uma parte da dívida para que ela reduza de tamanho até a sua eliminação. Entretanto, em toda dívida há cobrança de juros, portanto para amortizar uma dívida é necessário que o pagamento seja maior que os juros cobrados no período. Com isso podemos concluir que: Amortização = pagamento – juros Seja um empréstimo ou um financiamento, existemalgumas formas possíveis para o pagamento da dívida, também conhecidas como sistemas de amortização como: 13 Tabela SAC (pagamentos mensais decrescentes, que embutem uma amortização constante) Tabela Price (pagamentos mensais iguais, embutindo uma amortização crescente) Sistema Americano (pagamentos mensais equivalentes aos juros, não havendo amortizações mensais e prevendo a amortização total da dívida inicial em um único pagamento ao final de um período estipulado) Pagamento Único (um único pagamento, correspondendo à amortização total da dívida inicial acrescida dos juros) 2.5 DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DO EXERCÍCIO X BALANÇO PATRIMONIAL A diferença fundamental entre a Demonstrativo de Receita do Exercício e o Balanço Patrimonial, se determina em que o Balanço Patrimonial tem natureza patrimonial e financeira, indicando os bens, direitos e obrigações e por consequência o Patrimônio Líquido das entidades. Já o Demonstrativo Resultado do Exercício é uma peça contábil estritamente econômica, ou seja, tem a função de apurar o resultado das entidades. Forma Reduzida do resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, sem fins contábeis, que visa detalhar e confrontar as principais receitas e gastos da empresa em determinado período. Para as empresas brasileiras, a demonstração de resultado de exercício é obrigatória, de acordo com a lei n° 11.638/07, publicada em 27 de dezembro de 2007. Resumidamente é conforme a imagem abaixo: 14 Portanto, a DRE tem função de apurar o lucro líquido ou prejuízo líquido do exercício e remete-los para conta no Patrimônio líquido, já que às contas da DRE são zeradas no final de cada exercício, tendo em vista o confronto obrigatório das receitas/custos/despesas para apuração do resultado final. Em termos de análise: no Balanço patrimonial evidencia-se os índices de liquidez, retorno, rentabilidade, e na DRE, tem-se fundamentalmente o retrato da condição econômica da entidade, ou seja, se teve lucro, qual o lucro, qual o custo em relação à receita, montante das despesas operacionais em relação à receita bruta, nível de impostos sobre o faturamento, etc. O balanço patrimonial é a representação gráfica do patrimônio. No balanço constam os valores do ativo, do passivo e do patrimônio líquido em determinado momento (na data em que o balanço for elaborado, ou “levantado”, como se costuma dizer). O Balanço Patrimonial é uma das principais demonstrações contábeis. Segundo Marion (2005, p. 42): é a principal demonstração contábil. Reflete a posição financeira em determinado momento, normalmente no fim do ano de um período prefixado. É como se tirássemos uma foto da empresa e víssemos de uma só vez todos os bens, valores a receber e valores a pagar em determinada data. 15 Segundo Iudícibus (1985 p.153): balanço patrimonial é a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento. Por esse motivo é tecnicamente chamado de “Balanço Patrimonial”. Conforme imagem abaixo: Segundo a Lei das S.A. as demonstrações de cada exercício (ano) deverão ser publicadas com a indicação dos valores correspondentes do exercício anterior. Sendo assim o Balanço Patrimonial, serão apresentados em duas colunas: Exercício Atual e Exercício Anterior. Com essa apresentação poderão observar os valores de um ano para o outro propiciando uma comparação entre os dois exercícios ajudando muito no processo de tomada de decisão. Portanto, o Balanço Patrimonial é uma ferramenta muito importante e indispensável para todas as empresas independente do seu ramo de atividade e forma de tributação. O Balanço Patrimonial evidencia qualitativa e quantitativamente a posição patrimonial e financeira da entidade em um determinado período contribuindo para o processo de tomada de decisão. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Podemos Concluir que para um negócio se tornar um sucesso não depende somente do que se vende e sim de todo o planejamento e conhecimento que se tem 16 por traz dessa atividade. É fundamental que o empreendedor que não tenha muita experiência busque orientação de profissionais qualificados para dar suporte de como identificar quais as oportunidades e qual é o diferencial de seu negócio, Neste caso a Carol passou a entender que não é apenas preparar doces deliciosos que fará com que ela obtenha lucro e sucesso e sim todo o plano orçamentário, analise SWOT, saber qual é o seu resultado por período e saber entender seu balanço patrimonial, ela também precisa perceber que tem grandes concorrentes no mercado. Por isso temos a dizer que ela precisará de muita determinação e empenho para que futuramente possa abrir uma filial do ateliê de delicias espalhados pelo Brasil. 4. REFERÊNCIAS https://www.portal-gestao.com/artigos/6198-o-que-%C3%A9-a-matriz-swot.html http://www.infoescola.com/administracao_/analise-swot/ 17 http://blog.sebrae-sc.com.br/quais-fatores-influenciam-na-formacao-de-preco-de- um-produto/ https://www.mandae.com.br/blog/formacao-de-preco-de-venda-aprenda-a- precificar-produtos/ http://fazaconta.com/index.htm http://www.minhasplanilhas.com.br/modelo-de-planilha-dre/ http://www.contabeis.com.br/
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