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Slide - Psicologia Gestalt Psicanalise

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PSICOLOGIA APLICADA 
À ADMINISTRAÇÃO 
Profª Ma.: Amanda Zambelli 
PSICOLOGIA APLICADA À 
ADMINISTRAÇÃO 
Senso comum 
Conhecimento 
intuitivo, espontâneo, 
de tentativas e erros 
do cotidiano. 
Senso comum 
Do hábito à tradição. 
Apropriação do saber 
científico 
PSICOLOGIA DO SENSO COMUM 
 
SENSO COMUM 
Hábito Tradição 
Se torna uma área do 
conhecimento. 
REALIDADE 
 
COTIDIANO E REALIDADE 
CIÊNCIA E REFLEXÃO 
Aproximam-se a afastam-se. 
Aproximam-se porque a ciência se refere ao real. 
 
Afastam-se porque a ciência precisa se afastar da 
realidade, transformando-a em objeto de 
investigação. 
OUTRAS ÁREAS DO CONHECIMENTO 
 
Ciência 
 
• Importante para o domínio da natureza, apenas o 
senso comum não é suficiente para as exigências de 
desenvolvimento da humanidade. 
 
• Conhecimento especializado, não intuitivo, baseado 
em informações, análises, pesquisas. 
OUTRAS ÁREAS DO CONHECIMENTO 
Ciência 
• Objeto de estudo: conhecimentos sobre fatos da 
realidade; 
• Deve ser feito de maneira sistemática; 
• Linguagem precisa e rigorosa; 
• Ser verificável; 
• Processo cumulativo de conhecimento; 
• Objetividade. 
OUTRAS ÁREAS DO CONHECIMENTO 
• Filosofia 
• Especulações em torno da origem e do significado da 
existência humana. 
• Formulação de um conjunto de pensamentos sobre a 
origem do ser humano, seus mistérios e princípios morais. 
 
OUTRAS ÁREAS DO CONHECIMENTO 
Religião 
• Conjunto de pensamentos sobre a origem do mundo, 
do homem. 
 
OUTRAS ÁREAS DO CONHECIMENTO 
Arte 
• Expressão de conhecimento que traduz emoção e 
sensibilidade. 
 
PSICOLOGIA E MISTICISMO 
Não são práticas 
da Psicologia. 
A EVOLUÇÃO DA 
CIÊNCIA PSICOLÓGICA 
Importância de entender a história. 
A EVOLUÇÃO DA 
CIÊNCIA PSICOLÓGICA 
O termo psicologia 
- Vem do grego 
 Psyché= alma 
 Logos= razão 
Psicologia – Estudo da Alma 
A EVOLUÇÃO DA 
CIÊNCIA PSICOLÓGICA 
2. A psicologia no Império Romano e na Idade Média 
- A psicologia desenvolveu-se junto ao conhecimento 
religioso. 
- Grécia – Império Romano – Idade Média 
- 2 grandes filósofos: Santo Agostinho e São Tomaz de 
Aquino 
A EVOLUÇÃO DA 
CIÊNCIA PSICOLÓGICA 
São Thomaz de Aquino (1225-1274 D.C.) 
-Fortalece o conhecimento da Igreja que estava sendo 
questionado; 
-Propõe (baseado em Aristóteles) que a busca da 
perfeição é a busca de Deus. 
-O homem busca na sua essência a perfeição através 
da existência. 
-Apenas Deus reúne os dois (essência e existência). 
A EVOLUÇÃO DA 
CIÊNCIA PSICOLÓGICA 
3. A psicologia no renascimento 
 
- Início da sistematização do conhecimento científico; 
- René Descartes (1596-1659); 
- Separação entre mente e corpo; 
- Corpo: máquina sem alma – possibilita o estudo da 
fisiologia e anatomia. 
- Antes era a sede da alma para a Igreja. 
A EVOLUÇÃO DA 
CIÊNCIA PSICOLÓGICA 
4. Origem da psicologia científica 
- Séc. XIX: papel importante da ciência; 
- Conhecimento sobre a nova ordem econômica e 
social, e a solução para os seus problemas: capitalismo. 
A EVOLUÇÃO DA 
CIÊNCIA PSICOLÓGICA 
5. A psicologia científica 
 
- Séc. XIX: liberta-se da filosofia. 
- Definir objetivo de estudo, campo de estudo, métodos, 
teorias (busca da neutralidade, passível de comprovação, 
conhecimento cumulativo). 
OUTRAS ÁREAS DO CONHECIMENTO 
Ciência 
• Objeto de estudo: conhecimentos sobre fatos da 
realidade; 
• Deve ser feito de maneira sistemática; 
• Linguagem precisa e rigorosa; 
• Ser verificável; 
• Processo cumulativo de conhecimento; 
• Objetividade. 
A EVOLUÇÃO DA 
CIÊNCIA PSICOLÓGICA 
- USA: campo para o desenvolvimento da psicologia 
- Surgem as primeiras abordagens: 
FUNCIONALISMO 
ESTRUTURALISMO 
ASSOCIACIONISMO 
A EVOLUÇÃO DA 
CIÊNCIA PSICOLÓGICA 
Estruturalismo: Edward Titchner (1867-1949) 
Seu objetivo de estudo era a estrutura da mente e do 
comportamento, sobretudo as sensações. Compreender 
o que é a mente, de como e porquês de seu 
funcionamento. 
A EVOLUÇÃO DA 
CIÊNCIA PSICOLÓGICA 
Estruturalismo: Edward Titchner (1867-1949) 
Críticas: 
- Reducionista: querer reduzir a complexidade da 
experiência humana em simples sensações; 
- Elementarista: dedicar-se ao estudo de partes ou de 
elementos ao invés de estudar estruturas mais complexas, 
como as que são típicas para o comportamento 
humano. 
A EVOLUÇÃO DA 
CIÊNCIA PSICOLÓGICA 
Estruturalismo: Edward Titchner (1867-1949) 
Críticas: 
- Mentalista: basear-se somente em relatórios verbais, 
excluindo indivíduos incapazes de introspecção, como 
crianças e animais, do seu estudo. Além disso, a 
introspecção foi alvo de muitos ataques, por não ser um 
verdadeiro método científico objetivo. 
A EVOLUÇÃO DA 
CIÊNCIA PSICOLÓGICA 
Funcionalismo: William James (1842-1910) 
- O funcionalismo da consciência: saber o que se faz e 
por que se faz. 
- A mente consciente é um constante fluxo, uma 
característica da mente é a constante interação com o 
meio ambiente. 
A EVOLUÇÃO DA 
CIÊNCIA PSICOLÓGICA 
Funcionalismo: William James (1842-1910) 
-Na psicologia, deveria haver um espaço para as 
emoções, a vontade, os valores, as experiências religiosas 
e místicas – enfim, tudo o que faz cada ser humano ser 
único. 
-As ideias do autor foram desenvolvidas por John Dewey, 
que se dedicou sobretudo ao trabalho prático na 
educação. 
A EVOLUÇÃO DA 
CIÊNCIA PSICOLÓGICA 
Associacionismo: Edward L. Thorndike (1874-1949) 
-Aprendizagem se dá por meio de um processo de 
associação de ideias: simples e complexas. 
-Estudos com animais: gato e caixa (puzzle box): 
aprendizagem animal; 
- Lei do Efeito: comportamento resultado de um efeito 
(tendência a repetir um caso e tendência a não repetir 
em caso de punição). 
Fundamentos Históricos 
e Epistemológicos do Behaviorismo 
• Séc. XIX: 
– Positivismo: só é verdade o que vem de fatos 
observáveis! Rejeita especulação filosófica e subjetiva 
– Materialismo: a Física explica tudo. 
 
• Implicações para o projeto da Psicologia Científica: 
– abandono da ideia de MENTE; 
– foco nos comportamentos observáveis por meio de 
métodos experimentais / laboratoriais; 
– inferências a partir dos estudos com os animais. 
 
Idéias Precursoras: 
O Condicionamento Clássico 
• Ivan Pavlov, fisiologista russo, 1849-1936: 
– Experimento laboratorial (dec. de 1920): 
• Ao colocar alimento na boca (estímulo 
não condicionado) o cão saliva (reflexo 
não condicionado) 
• Apresentando estímulo neutro 
(campainha) imediatamente antes do 
alimento... repetidas vezes... 
• o cão saliva (reflexo condicionado) 
sempre que ouve a campainha (agora 
estímulo condicionado). 
Imagens: 
Wikimedia Commons 
Pioneiros do Behaviorismo: Watson 
• John Watson, psicólogo, 1878 -1958: 
– Professor de psicologia e pesquisador do 
comportamento animal; 
– Contribuiu para o avanço e difusão do 
behaviorismo; 
– Aos 40 anos, deixou a universidade e 
recomeçou sua carreira na área de negócios e publicidade; 
– Aplicou sua psicologia ao comportamento do consumidor; 
– Influência decisiva sobre o marketing / publicidade e 
popularização da psicologia nos EUA. 
Imagens: 
Wikimedia Commons 
• Para controlar o consumidor, “basta apenas por diante dele 
um estímulo emocional fundamental ou condicional..., dizer-
lhe algo que se vincule com o medo, algo que lhe desperte 
raiva branda, que evoque nele uma resposta afetiva ou 
amorosa, ou atinja uma necessidade psicológicaou hábito 
profundos” (J.B. Watson) 
• Condicionamento Clássico. 
Pioneiros do Behaviorismo: Watson 
Pioneiros do Behaviorismo: Skinner 
• B.F. Skinner, psicólogo,1904-1990: 
– Um dos mais famosos e influentes 
psicólogos norte-americanos. 
– Mecanicista e empirista radical. 
– Também estudioso da psicologia 
animal. 
– Renova o comportamentalismo 
introduzindo o conceito de 
condicionamento operante. 
 
Imagens: 
Wikimedia Commons 
Pioneiros do Behaviorismo: Skinner 
• O condicionamento clássico é passivo e 
depende de associação com o estímulo externo 
não condicionado. 
• No condicionamento operante: 
não há estímulo externo observável. 
• O animal opera no ambiente gerando 
consequências que reforçam ou inibem seus 
comportamentos. 
– Exemplo: 
• Rato preso numa caixa só recebe comida 
(reforço) se pressionar a alavanca. 
Behaviorismo: conceitos básicos 
• Comportamento respondente: involuntário, reflexo (salivar, 
suar, arco-reflexo etc.), controlado por estímulos/eventos 
antecedentes. 
• Comportamento operante: voluntário (comer, falar, andar, 
dançar), controlado por estímulos/eventos posteriores 
• Modelo: 
 
 
Estímulo 
Antecedente 
Resposta 
(comportamento) 
Consequência 
 
respondente 
operante 
Behaviorismo 
Condicionamento Clássico 
• Tipos de estímulo: 
– Incondicionado ou inato: provoca respostas que não precisam 
ser aprendidas. Ex. Modelo atraente  atrai, evoca reação 
afetiva. 
Behaviorismo 
Condicionamento Clássico 
• Tipos de estímulo: 
– Neutro: não provoca respostas 
– inicialmente. Ex. cachorro e sino; 
Cerveja, suco, refrigerante de 
marca desconhecida. 
Behaviorismo 
Condicionamento Clássico 
• Tipos de estímulo: 
– Condicionado: estímulo 
neutro pareado ao 
estímulo incondicionado, 
torna-se condicionado, 
provocando as respostas 
desejadas. Ex. Cerveja, 
Suco, Refrigerante X  
atrai, evoca reação 
afetiva. 
Behaviorismo 
Condicionamento Clássico 
• Tipos de estímulo: 
- Condicionamentos de 
ordem superior: estímulo 
condicionado associado 
a um neutro. 
• Ex. o bar vende cerveja, 
suco, refrigerante X  o 
bar torna-se “atraente”. 
Behaviorismo 
Condicionamento Operante 
Princípio básico: O comportamento é controlado pelas 
consequências contingentes (só acontecem após o 
comportamento ocorrer). 
 
Dois tipos de consequência: 
o Reforço – consequência que aumenta frequência do 
comportamento 
o Punição – consequências que diminuem a frequência do 
comportamento 
 
Behaviorismo 
Condicionamento Operante 
Consequência Frequência do comportamento aumenta 
Aplica 
estímulo 
Reforçamento positivo 
 Garoto estuda  tira boas notas 
 Vendedor alcança a meta da loja  recebe 
gratificação extra 
Retira 
estímulo 
Reforçamento negativo 
Situações de: fuga e esquiva 
 Barulho incomoda  sai da sala 
 vê o raio  tapa os ouvidos 
Behaviorismo 
Condicionamento Operante 
Consequência Frequência do comportamento diminui 
Aplica 
estímulo 
aversivo 
Punição 
 Garoto não estuda  fica de castigo 
 Funcionário chega atrasado  corte de ponto 
Retira 
estímulo 
Extinção 
 Fazer hora extra  retirar o bônus 
 Dar um presente a uma amigo  não receber 
presente de um amigo 
Behaviorismo 
Outros Conceitos Importantes 
• Estímulo discriminativo: quando o indivíduo aprende que 
determinados comportamentos serão reforçados 
mediante um dado estímulo. 
• Ex.: ver o garçom, pedir uma bebida, tomar uma bebida. 
Behaviorismo 
Outros Conceitos Importantes 
• Estímulo discriminativo: 
quando o indivíduo aprende 
que determinados 
comportamentos serão 
reforçados mediante um 
dado estímulo. 
Behaviorismo 
Outros Conceitos Importantes 
• Generalização e classes de estímulos: estímulos 
semelhantes que geram a mesma resposta. 
– Ex. ver símbolo ou cores do seu time  alegrar-se 
• Generalização e classes de respostas: respostas 
semelhantes a um mesmo estímulo. 
– Ex. ver bandeira de seu time  sorrir, rir, cantar. 
• Reforço social: elogio, atenção, reconhecimento. 
Behaviorismo 
Esquemas de Reforçamento 
Contínuo (menor taxa de resposta) 
Reforço após cada resposta 
 Toda vez que o funcionário chega na hora recebe um elogio 
Intermitente (maior taxa de resposta) 
Existem 2 tipos: 
 Programas de proporção (número de repostas) 
 Programas de intervalo (tempo entre resposta e estímulo) 
Behaviorismo 
Esquemas de Reforçamento 
Intermitente Fixo Variável 
(maior taxa de resposta e 
resistência à extinção) 
Proporcional Reforço após número 
fixo de respostas 
 
 Adolescente só poderá 
pegar o carro se passar 
em todas as provas. 
 Brinde ao juntar 3 
tampas do produto. 
Pagamento por produção 
 
Reforço após número 
variável de respostas 
 
 Adolescente pode pegar o 
carro quando os pais 
acharem que ele tem boas 
notas. 
 Ganhos na máquina caça-
níquel 
Prêmio entre os que mais 
produziram (sorteio) 
Behaviorismo 
Esquemas de Reforçamento 
Intermitente Fixo Variável 
(maior taxa de resposta e 
resistência à extinção) 
Intervalo Reforço após intervalo 
de tempo fixo 
 
 Adolescente só poderá 
pegar o carro nos finais 
de semana. 
 Fazer chamada a cada 
2 semanas. 
 Salário 
Reforço após intervalo de 
tempo variável 
 
 Adolescente só pode pegar 
o carro “de vez em quando”. 
 Fazer chamada-surpresa. 
Auditoria não avisada 
Behaviorismo 
Eficácia da Punição e do Reforço 
• A punição é geralmente menos eficaz que o reforço 
porque: 
– Pode extinguir comportamento indesejável MAS 
não faz aparecer comportamento desejável. 
– Pode despertar forte reação emocional negativa 
generalizada e comportamento de esquiva. 
– Usa-se punição para interromper comportamentos 
potencialmente perigosos. 
• Ex.: multa de trânsito. 
Behaviorismo 
Eficácia da Punição e do Reforço 
• O estímulo que se crê aversivo nem sempre o é. 
–Ex.: a repreensão à criança por mau comportamento 
pode ser interpretada por ela como a única forma de 
conseguir atenção dos pais. 
 
• O estímulo que se crê reforçador nem sempre o é. 
–Ex.: não adianta maior salário se a pessoa quer 
reconhecimento profissional ou possibilidade de 
criação/desenvolvimento. 
Teoria da 
Primeiros Estudos 
•Final do Século XIX 
• Estudo da percepção e sensação do 
movimento; 
• Identificar os processos psicológicos 
envolvidos na ilusão de ótica. 
Teoria da Gestalt 
• Surge como uma reação às teorias 
estabelecidas na época que se 
fundamentavam apenas na experiência 
individual e sensorial (Wundt). 
Teoria da Gestalt 
• Premissa: o objeto sensível não é apenas um pacote 
de sensações para o ser humano, pois a percepção 
está além dos elementos fornecidos pelos órgãos 
sensoriais. 
 
• Fundamentam-se nas afirmações de Kant de que os 
elementos por nós percebidos são organizados de 
forma a fazerem sentido e não apenas através de 
associações com o que conhecemos anteriormente. 
•Processo pelo qual os indivíduos organizam e 
interpretam suas impressões sensoriais com a 
finalidade de dar sentido ao seu meio. 
 
• Importância: o comportamento das pessoas baseia-
se em sua percepção da realidade, não na realidade 
em si. 
 
• Influenciou estudos sobre percepção interpessoal da 
Psicologia Social. 
Percepção 
Princípios Básicos 
•Pregnância: todas as formas tendem a ser 
percebidas em seu caráter mais simples: uma 
espada e um escudo podem tornar-se uma 
reta e um círculo. 
 
•É o princípio da simplificaçãonatural da 
percepção. Quanto mais simples, mais 
facilmente é assimilada. 
Exemplo 
Princípios Básicos 
•Figura e Fundo: tendência da percepção 
em buscar a boa-forma permitirá a 
relação figura-fundo. 
oQuanto mais clara estiver a forma, mais 
clara será a separação entre figura e 
fundo. 
Exemplos 
Princípios Básicos 
• Fechamento: tendência a agrupar 
elementos para criar uma sensação de 
fechamento ou totalidade. 
Exemplos 
Princípios Básicos 
•Semelhança (ou similaridade): tendência a 
agrupar estímulos que são semelhantes. 
 
•A similaridade pode acontecer na cor dos 
objetos, na textura e na sensação de 
massa dos elementos. 
Exemplos 
Princípios Básicos 
•Proximidade: tendência de agrupar os 
elementos que estão próximos. 
Exemplos 
Princípios Básicos 
•Continuidade: tendência das pessoas a 
seguir em qualquer direção que esteja 
sendo guiada. 
Exemplos 
As linhas vermelhas são paralelas ou não? 
Conceitos 
•Meio Geográfico: mundo objetivo (meio sem o 
indivíduo). 
 
•Meio Comportamental: resultante da interação entre o 
indivíduo e o meio físico por meio da percepção 
 
•Campo Psicológico: campo de força que nos leva a 
procurar a boa forma. 
Conceitos 
•Insight: processo de aprendizagem que ocorre 
por meio da compreensão do objeto percebido 
oSolução encontrada a partir da relação entre o todo e 
a parte 
Teoria da Gestalt e Teoria dos Sistemas 
•TGS: Ludwig von Bertalanffy 
•Sistema como uma Gestalt 
 
Teoria de Campo de Lewin 
•Espaço vital: totalidade dos fatos que determinam o 
comportamento do indivíduo num certo momento. 
 
•Campo psicológico: espaço de vida considerado 
dinamicamente em que se considera o indivíduo e o 
meio de forma interdependente . 
 
•Realidade fenomênica: realidade vivida pelo 
indivíduo . 
A Psicanálise 
A Psicanálise 
•É uma escola da psicologia que 
procura explicar o fundamento oculto 
dos comportamentos e dos processos 
mentais; 
 
•É uma disciplina científica (teoria), um 
método de investigação e uma 
prática profissional (tratamento). 
Conceito 
Determinismo psíquico: 
 
Não há descontinuidade na vida mental. 
Os processos mentais não ocorrem ao 
acaso. Há uma causa para cada memória 
revivida, cada pensamento, sentimento ou 
ação. 
Histeria 
• Também chamada de neurose histérica, 
é uma psiconeurose caracterizada por 
alterações transitórias de consciência; 
 
• Períodos de amnésia, tiques, paralisia de 
membros, cegueira ou convulsões. 
Histeria 
• Inicialmente, era descrita como 
ocorrendo apenas nas mulheres; 
 
• Histeria = grego histerus = útero; 
 
• Na Grécia Antiga, achava-se que os 
sintomas histéricos eram causados pelo 
útero. 
Histeria 
• Normalmente, afeta pessoas com 
personalidade histérica, ou seja, forte 
tendência a ser o centro das atenções, 
manipular ou confundir a realidade, 
teatralizar os conflitos. 
Histeria 
• Do ponto de vista psicológico, histeria 
pode ser causada por conflitos vividos 
durante a infância, que foram reprimidos, 
mas inconscientemente geram 
consequências. 
Histeria 
• Manifestações psíquicas: 
 
• Perdas de memória; 
• Múltiplas personalidades; 
• Sonambulismo; 
• Perda de consciência; 
• Alucinações. 
Histeria 
• Manifestações somáticas: 
 
• Perda de mobilidade ou contraturas 
musculares; 
• Crises de dor abdominal; 
• Cegueira passageira. 
A Estrutura da Psiquê 
Principais Conceitos 
Consciência: Percepção, atenção, 
raciocínio; 
Pré-consciente: sistema onde permanecem 
os conteúdos acessíveis à consciência; 
Inconsciente: constituídos por conteúdos 
reprimidos. Estão as fontes de energia 
psíquica ou pulsões. 
Estrutura da Psiquê 
Consciente 
Inconsciente 
Pré-consciente 
ID (“ISSO”): 
inconsciente amoral, 
instintivo, regido pelo 
princípio do prazer 
SUPEREGO 
(“SUPEREU”): 
inconsciente moral, 
regras de conduta 
social, proteção do 
ego, idealizações 
Pulsões 
Instintos 
Energia 
libidinal 
EGO (“EU”): 
 racional, mediador 
e organizador, 
defesas, princípio 
da realidade 
Principais Conceitos 
Realidade psíquica: aquilo que, para o 
indivíduo, assume valor de realidade. 
Funcionamento Psíquico: 
Econômico: existe uma quantidade de 
energia que alimenta os processos psíquicos 
Dinâmico: existência de forças que entram 
em conflito e estão ativas. 
Principais Conceitos 
•Todas as nossas motivações são pulsionais; 
•A pulsão é uma força ou energia que tem 
como fonte uma tensão orgânica continua e 
como objetivo a descarga de tensão 
acumulada; 
•Libido: principal manifestação de energia 
pulsional; 
•Sintoma: resultado de um conflito psíquico 
entre o desejo e os mecanismos de defesa. 
Mecanismos de Defesa do Ego 
Negação : negar ameaça potencialmente 
traumática. 
 
Transferência: depositar em terceiros 
sentimentos em relação a uma pessoa. Ex.: 
transferir para os colegas de trabalho, medos 
e raivas em relação aos irmãos. 
Mecanismos de Defesa do Ego 
Projeção: projeção dos sentimentos próprios 
indesejados em outras pessoas, como se 
fossem sentimentos delas. Ex.: “não desejo 
ele, ele é que está louco por mim”; 
Mecanismos de Defesa do Ego 
Racionalização: tentar explicar 
racionalmente comportamentos motivados 
inconscientemente. Ex.: remoer teorias para 
evitar lidar com as angústias e conflitos; 
 
Formação de reação : reação oposta aos 
impulsos do Id. 
Mecanismos de Defesa do Ego 
Repressão (recalque): eliminação ou 
esquecimento de lembranças e sentimentos 
que causam desconforto. Ex.: esquecer o 
nome de um ex-namorado que a magoou. 
Mecanismos de Defesa do Ego 
Regressão: assumir comportamento infantil, 
associado a um período de emoções 
traumáticas “congeladas” semelhantes às 
atuais ou período de maior segurança frente 
às ameaças atuais. Ex.: reagir como criança 
frente a uma nota baixa na faculdade. 
Mecanismos de Defesa do Ego 
Sublimação: deslocamento dos impulsos do 
Id para comportamentos socialmente 
aceitáveis. Ex.: Expressão do ódio, raiva, 
medo ou problemas sexuais por meio da 
arte-terapia. 
A Interpretação dos Sonhos 
•Sonho 
o Emergência do inconsciente, “luta” entre o 
ID e o SUPEREGO. 
• Conteúdo latente (inacessível, reprimido) 
o Tem significado oculto, simbólico, 
censurado pelo superego; 
o É a tentativa de realização de um desejo ou 
alegoria (metáfora) de um conflito reprimido 
pelo superego. 
A Interpretação dos Sonhos 
•Sonho 
•Conteúdo manifesto no sonho 
o É a história recordada e narrada pelo 
paciente; 
o Aparece como imagens metafóricas, 
enigmáticas, recortadas, disfarçadas 
(travestidas), condensadas; 
o Segue uma “lógica” dos sentimentos 
(e não a lógica racional).

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