Citologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE-CCBS
DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA 
CITOLOGIA CLÍNICA I 
DIRETRIZES BRASILEIRAS PARA RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
São Luís – MA
2017
Huderson Macedo de Sousa
Atividade relacionada a 3ª unidade da disciplina de Citologia Clinica I para obtenção de nota, na Universidade Federal do Maranhão.
São Luís – MA
2017
Diferenças entre Atenção Primária à Saúde e Atenção Secundária e Terciária, referente à detecção precoce do câncer do colo do útero, no Sistema Único de Saúde (SUS). 
	PRIMÁRIA
	
FUNÇÃO
	Congregar um conjunto de ações de promoção e proteção à saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde nas dimensões coletiva e individual.
	 
AÇÕES
	Ações gerenciais e sanitárias participativas e democráticas trabalhos em equipe, responsabilização sanitária e base territorial.
	LOCALIZAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
	
Postos de Saúde
	SECUNDÁRIA/ TERCIÁRIA
	
FUNÇÃO 
	Apoiar e complementar a APS no lugar e tempo certos.
A unidade secundária deverá confirmar o diagnóstico e tratar ambulatoriamente as lesões precursoras desse câncer pela realização de colposcopias, biópsias e excisão tipo 1 e algumas excisões.
	 
AÇÕES
	
Ações especializadas (ambulatorial e hospitalar),
	LOCALIZAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
	
Ambulatorial e Hospitalar
Fluxogramas sobre rastreamento do câncer de colo do útero entre as seguintes mulheres:
Faixa etária abaixo de 25 anos e a partir dos 25 anos.
Rastreamento do câncer de colo de útero pa
ra mulheres abaixo dos 25 anos
Lesão de Baixo Grau (LSIL)
Células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS) Possivelmente não neoplásico (ASC-US)
Repetir 
o exame 
citopatológico
 
em 
3
 anos
Rastreamento do câncer de colo de útero pa
ra mulheres
 a partir dos 25 anos
Repetir o citopatológico em 
0
3 anos e a partir dos 25 anos em
 
0
6 meses
Mantém LSIL ou 
atipia
 
citoló
gia
?
	
 Sim
Mantém
 seguimento citológico trienal 
e a partir dos 25 anos realizar 
colposc
o
pia Não
Rastreio citológico trienal
 a partir dos 25 anos 
e 
realizar 
colposc
o
pia
 em 
6
 meses
Algum citopatológico mais relevante ou anormal
?
A partir de 25 anos possui 
2
 exames consecutivos negativos?
	
 Não
Mantém
 seguimento citológico trienal e a partir dos 25 anos repetir
 
citopatológico em 
6
 e 12 meses Sim Não 
 
Conduta específica e a partir dos 25 anos realizar biopsia e de acordo com o resultado realizar conduta específica	 Sim
A partir de 25 anos 
r
astreio citológico trienal
Rastreamento do câncer
 de colo de útero para mulheres 
pós –menopausa
 (fisiológica) e histerectomizada.
Repetir o citopatológico em 06 meses
 ou anual de acordo com resultados anteriores
Alguma
 
atipia
 
citoló
gia
?
b)
 Sim
 Não
Resultados falso-positivos causados pela atrofia secundária ao 
hipoestrogenismo
 sendo 
necessária a repetição
 e le
vando
 em conta seu histórico de exames.
Mulheres pós–menopausa devem 
manter controle com exames anuais e as 
histerectomizada
 
e
xcluídas do rastreamento, desde que apresentem exames anteriores normais
.
c)
Rastreamento do câncer de colo de útero
 em mulheres infectadas por vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)
Resultado de 
citopatológico 
atípico?
 Sim	 Não
Manter controle citológico trienal 
e a partir dos 25 anos realizar 
colposc
o
pia
 de 06 em 06 meses.
Realizar exame citopatológico semestral até dois exames negativos seguir recomendação de rastreamento específico para essas mulheres com medidas preventivas.
 
Manter seguimento citológico trienal e repetir
 
citopatológico em 
6
 e 12 meses 
seguindo recomendação de rastreamento específico para essas mulheres com medidas preventivas.
O risco de uma mulher que não tenha iniciado atividade sexual desenvolver essa neoplasia é desprezível e em mulheres indígenas estão
 
mais
expostas
 a fatores sociais ou ambientais para o câncer do colo do útero.
Rastreamento do câncer de colo de útero
 em mulheres aborígenes (tribo indígena) e mulheres sem história de atividade sexual 
d) 
 
 
Seguir a rotina de rastreamento citológico. Na eventualidade do laudo do exame citopatológico mencionar dificuldade diagnóstica decorrente da atrofia, a estrogenização deve ser feita por meio da via vaginal com creme de estrogênios conjugados em baixa dose (0,5 g de um aplicador, o que contém 0,3 mg do princípio ativo) ou estriol vaginal, um grama com aplicador vaginal toda noite, durante 21 dias . A nova citologia será coletada entre cinco a sete dias após a parada do uso.