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RETIFICADOR MONOFÁSICO N.C: ONDA COMPLETA PONTE ENG.° EDERSON ZANCHET 2INTRODUÇÃO Existem diversas estruturas de retificadores não controlados entre elas tem-se: a. Retificador Monofásico de Meia Onda; b. Retificador Monofásico de Onda Completa com ponto Médio; c. Retificador Monofásico de Onda Completa em ponte; d. Retificador Trifásico com Ponto Médio (3 Pulsos); e. Retificador Trifásico em Ponte (6 Pulsos ou Ponte de Graetz); f. Retificador Polifásico Ponte Dupla de Graetz (12 Pulsos); g. Retificador Polifásico (18 Pulsos)’; 3ESTRUTURA BÁSICA PARA CARGA R Figura 3.3.1 – Estrutura básica retificador monofásico não controlado onda completa em ponte Fonte: [8] 4ETAPAS DE FUNCIONAMENTO A estrutura apresenta duas etapas de funcionamento, a primeira conforme a Figura 3.3.2. Figura 3.3.2 – Primeira etapa de funcionamento Fonte: [8] 5ETAPAS DE FUNCIONAMENTO A estrutura apresenta duas etapas de funcionamento, a segunda conforme a Figura 3.3.3. Figura 3.3.3 – Segunda etapa de funcionamento Fonte: [8] 6ETAPAS DE FUNCIONAMENTO - DESCRIÇÃO Durante a primeira etapa de funcionamento, a tensão de alimentação é positiva. a. Os diodos D1 e D4 são polarizados diretamente e conduzem a corrente de carga. b. Os diodos D2 e D3 encontram-se polarizados reversamente e permanecem bloqueados. Durante a segunda etapa de funcionamento: a. Os diodos D1 e D4 ficam bloqueados. b. Os diodos D2 e D3 conduzem a corrente de carga. As formas de ondas são idênticas à estrutura do retificador de ponto médio 7EQUAÇÕES A tensão média na carga é obtida por: e a corrente média é expressa por: RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA EM PONTE CARGA RL Para a carga indutiva as etapas de funcionamento são as mesmas que a carga resistiva. As formas de onda da corrente e tensão sobre a carga são idênticas às estabelecidas para o retificador de ponto médio. ESTUDO DO COMPORTAMENTO DO TRANSFORMADOR O retificador em ponte, contrariamente ao retificador com ponto médio, não depende de um transformador para funcionar. Porém, em certas aplicações, nas quais se deseja isolamento galvânico ou adaptação de tensão, o transformador é empregado. Para se analisar o comportamento do transformador, a corrente na carga será considerada constante e os enrolamentos secundário e primário serão considerados idênticos (igual número de espiras). O transformador será considerado ideal. 10ESTRUTURA Figura 3.3.4 – Retificador em ponte associado a um transformador Fonte: [8] 11FORMAS DE ONDA Figura 3.3.5 – Correntes para a estrutura da Figura 3.3.4 Fonte: [8] 12EQUAÇÕES O valor eficaz da corrente no enrolamento secundário é dado pela expressão: O valor eficaz da tensão secundária é dada pela expressão: Em função da tensão média na carga. 13EQUAÇÕES A potência aparente no secundário do transformador é obtida por: Comparando-se as expressões, verifica-se que o retificador em ponte proporciona um melhor aproveitamento do transformador, em relação ao retificador de ponto médio. 14TENSÃO DE PICO NO SEMICONDUTOR A Máxima tensão inversa nos diodos é igual ao valor de pico da tensão da fonte. Assim: Onde: V2 é o valor eficaz da tensão da fonte de alimentação, ou, do secundário do transformador (no caso isolado). Comparando-se, observa-se que a tensão de pico inversa é a metade da tensão de pico inversa para o retificador de ponto médio. EXEMPLO: Considerando retificador monofásico de onda completa com os seguinte valores: V0=220V (Tensão eficaz no enrolamento secundário), N2/N1=0,2, R=10Ω e L=500mH. Determine: a. A tensão média na carga; b. A corrente média na carga; c. A corrente eficaz nos enrolamentos; d. A potência aparente do transformador. Fonte: [7] SOLUÇÃO: a. A tensão média na carga; b. A corrente eficaz na carga; Fonte: [8] SOLUÇÃO: c. A corrente eficaz nos enrolamentos: d. A potência aparente do transformador. COMPARATIVO RETIFICADORES MONOFÁSICOS 18 19EXERCÍCIOS [1] Projetar um retificador monofásico não controlado de onda completa em ponte, onde a fonte de alimentação principal apresenta tensão eficaz de 440VCA e a saída do secundário do transformador é de 220VCA, esse retificador ira alimentador uma carga onde a parcela resistiva é de 25Ω e a parcela indutiva é de 480mH. Determinar. a. A tensão média sobre a carga; b. A corrente média sobre a carga; c. A potência média sobre a carga; d. A corrente eficaz nos enrrolamentos do transformador; e. A potência necessária para o transformador operar em condição normal; f. Comparar a potência necessário caso fosse um retificador de onda competa com ponto médio. 20BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR [1] ARRABAÇA, DEVAIR APARECIDO. Eletrônica de Potência - Conversores de Energia CA/CC - Teoria, Prática e Simulação Editora: Erica, 2011. [2] MARTINHO, Edson. Distúrbios da Energia Elétrica. Editora: Erica, 2009. [3] BARBI, Ivo. Projeto de Fontes chaveadas. Editora UFSC, série didática, 2º ed, Edição do Autor, Florianópolis, 2012. [4] BARBI, Ivo. Conversores CC-CC Básicos Não-Isolados. Editora UFSC, série didática, 4º ed, Edição do Autor, Florianópolis 2013. [5] MARTINS. Denizar Cruz. Introdução ao Estudo dos Conversores CC-CA. Edição do Autor, Florianópolis 2013. [6] POMILIO, José Antenor. Eletrônica de Potência. UNICAMP, Campinas 2002. [7] BARBI, Ivo. Eletrônica de Potência. Editora UFSC, série didática, 7º ed, Edição do Autor, Florianópolis 2012. EDERSON ZANCHET Mestrando em Engenharia Elétrica e Informática Industrial - UTFPR Engenheiro de Controle e Automação - FAG Departamento de Engenharia – FAG Docente disciplina de Eletrônica Industrial e de Potência ederson.zt@gmail.com ederson.zt@outlook.com
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