Buscar

Livro Texto Unidade II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

35
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
HIERARQUIA DAS PROTEÇÕES E GESTÃO DE MUDANÇAS
Unidade II
5 PLANEJAMENTO DA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO
A NBR 18801 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Segurança e Saúde Ocupacional 
(ABNT/CEE‑109). O seu 1º projeto circulou em consulta nacional conforme Edital nº 1, de 4.1.2010 a 
4.3.2010.
Atualmente, as organizações estão muito preocupadas em alcançar e evidenciar um sólido e 
constante desempenho em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho (SST), por meio do controle dos 
respectivos riscos de natureza ocupacional, consistente com a sua política e os objetivos da SST. As 
empresas realizam tal atividade num contexto de exigências legais cada vez mais restritivas, como o 
desenvolvimento de políticas econômicas e de outras medidas indutoras de boas práticas de SST, assim 
como da crescente preocupação pelas partes interessadas nas questões da SST.
Esta norma pretende fornecer às organizações elementos eficazes para serem integrados com outros 
requisitos de gestão e auxiliar as empresas.
Para uma empresa alcançar seus objetivos quando inicia algum projeto, é necessário elaborar um 
planejamento que considere os recursos disponíveis: o tempo e os objetivos que se pretende atingir. 
Assim, poderá se organizar e ter o controle do que vai executar ao longo do tempo.
Quando se fala em planejamento, por mais que possa parecer estranho, nota‑se que a maioria 
das empresas não o faz, ou, ao menos, não da forma adequada. Em relação à segurança do trabalho, 
o caso parece ser ainda mais crítico. Muitos ainda pensam que tudo o que diz respeito à segurança 
e saúde do trabalho é apenas um custo, e não um investimento, e na maioria das vezes apresentam 
ações não proativas.
 Lembrete
Um bom planejamento deve ser atualizado constantemente para que 
possa estar sempre de acordo com as necessidades da empresa, uma vez 
que o mundo é dinâmico e mudanças ou adaptações se fazem necessárias 
ao longo do tempo.
Desse modo, para se implantar um sistema de gestão, o planejamento é o ponto inicial, por isso o 
encontramos com destaque na ferramenta do PEVA. Ele é formado por uma série de critérios, os quais 
vão determinar como a segurança e saúde do trabalho deverão ser elaborados.
36
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
Unidade II
O planejamento deve ser composto por uma série de critérios. Vejamos quais são:
• aderência à legislação;
• gestão de riscos;
• objetivos e metas;
• gerenciamento de mudanças;
• preparação e respostas a emergências;
• segurança na aquisição de bens e produtos;
• segurança com contratos;
• análise crítica.
Em relação aos requistos legais, deve‑se observar toda a legislação vigente, que engloba não só 
as normas regulamentadoras – NR, mas também o que encontramos na Constituição Federal, da qual 
emanam as demais regras de conduta e à qual toda legislação se subordina. Desse modo, é preciso atender 
a tudo o que a legislação brasileira prevê, e isso inclui a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), o Código 
Civil, o Código Penal, a Lei Orgânica da Previdência, o Regulamento de Benefícios da Previdência Social, a 
legislação de competência do Ministério da Saúde etc. Ou seja, exige conhecimento específico por parte do 
profissional responsável por esta análise para se poder garantir um bom atendimento aos requisitos legais.
 Observação
Para realizar um planejamento de SST, é imprescindível que a empresa já 
tenha uma política de segurança do trabalho adotada. Isso é fundamental 
para determinar os objetivos que se pretende alcançar, bem como as metas 
que serão estabelecidas.
Dessa forma, é preciso haver uma elaboração consciente e consistente da política e segurança do 
trabalho dentro da realidade da empresa, para que ela possa realmente cumprir na prática com a política 
apresentada “no papel”.
5.1 Gerenciamento de riscos
Este tópico é de extrema relevância no que diz respeito à SST. O gerenciamento por si só é 
fundamental, como já discutimos, envolvendo planejamento, organização, condução e controle dos 
recursos disponíveis. Contudo, quando falamos em gestão de riscos, caso todos os esforços não os 
eliminem, busca‑se seu devido controle.
37
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
HIERARQUIA DAS PROTEÇÕES E GESTÃO DE MUDANÇAS
Qualquer que seja a atividade humana exercida, há sempre algum perigo. Sua gravidade tem uma 
relação direta com seu potencial em causar danos, ou seja, com o risco. Conforme a norma ou o sistema 
de gestão que será aplicado, poder‑se‑ão encontrar diferenças nas definições de perigo e risco, mas 
é preciso considerar sempre que o risco está relacionado a uma fonte de perigo da qual não temos 
controle. Por esse motivo, a primeira opção deve ser a eliminação da fonte de perigo. Depois de esgotar 
todos os esforços nessa questão, com a finalidade de garantir um ambiente seguro, opta‑se por manter 
o perigo sob controle.
Entretanto, o gerenciamento de riscos deve também considerar a possibilidade de perdas, e, para 
minimizá‑las, é preciso utilizar técnicas que permitam reduzir ao máximo os efeitos das perdas.
Figura 10 – Acidente causado por queda de uma passarela na linha amarela, Rio de Janeiro
Figura 11 – Caçamba basculante que provocou a queda da passarela na Linha Amarela, Rio de Janeiro
O acidente destacado na figura anterior é um exemplo em que se pode fazer uma reflexão da 
importância de uma gestão de riscos para se definir protocolos e procedimentos a serem adotados pela 
empresa. É muito importante ter a dimensão real do potencial de dano que seu equipamento pode 
causar quando mal‑utilizado.
38
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
Unidade II
Figura 12 – Acidente com grua na obra do estádio Arena Corinthians
A falta de uma análise adequada das condições ambientais, escassez de conhecimentos das limitações 
do equipamento, confiança excessiva do operador e a pressão para a conclusão da obra são algumas 
possibilidades que indicam a falta do adequado gerenciamento de riscos. Esta gestão tem respaldo 
legal, originando‑se de uma convenção da OIT, a qual foi ratificada em 1982. Esta reunião, a 148, 
dispunha sobre riscos ocupacionais no ambiente de trabalho causados pela poluição do ar, pelo ruído 
e pela vibração. O Decreto nº 93.413, promulgado em 15 de outubro de 1986, determina que sejam 
adotadas medidas para prevenir e limitar os fatores de risco nos locais de trabalho, dando prioridade aos 
dispositivos de proteção coletiva, em vez das individuais.
 Saiba mais
A Agência Europeia para a segurança e saúde no trabalho apresenta 
uma boa reportagem sobre avaliação e riscos que contribuem muito para 
enriquecer seu conhecimento. Acesse: <https://osha.europa.eu/pt/topics/
riskassessment/index_html>. Acesso em: 5 fev. 2015.
Consequentemente, a gestão de riscos passou a ser adotada como prática legal, como se pode 
verificar em diversas NRs, dentre elas, a NR 9, abordada nesta obra. Além das normas regulamentadoras, 
as principais normas técnicas de certificação de sistema de gestão também destacam este assunto. 
Dentre as mais conhecidas e utilizadas no Brasil, temos: a BS 8800:1996 (British Standard Institution), a 
OHSAS 1800:2007 (Occupational, Health and Safety), dentre outras.
O que é relevante saber é que todas as normas técnicas determinam que todos os sistemas de gestão 
de segurança e saúde no trabalho possuam um gerenciamento de riscos e que possam ser avaliados para 
comprovar a sua eficácia.
Entretanto, como gerenciamos ricos? Inicialmente, deve‑se fazer a identificaçãodos perigos e 
riscos existentes na empresa. Funcionários com bom conhecimento das instalações, das atividades 
e dos processos da empresa são cruciais. Os resultados serão ainda melhores se houver equipes 
multiprofissionais, pois as experiências do processo serão enriquecidas.
39
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
HIERARQUIA DAS PROTEÇÕES E GESTÃO DE MUDANÇAS
Deve‑se assegurar que todos os setores e departamentos da empresa sejam analisados em relação 
aos perigos e riscos, e o correto planejamento, assim como os procedimentos operacionais específicos, 
são fundamentais. Esta busca se inicia de uma forma mais ampla, analisando os principais agentes, que, 
como no PPRA, são os agentes físicos, químicos e biológicos. Após seu reconhecimento, passa‑se então 
a outra fase, em que se fará sua quantificação, analisando também a população sujeita a tais agentes, 
bem como o tempo de exposição.
Ressalta‑se que não se pode esquecer os dois grupos de risco faltantes: o ergonômico e o 
acidente‑tipo. Eles devem entrar em outra análise, pois são decorrentes dos três primeiros destacados. 
Possuem características próprias, por exemplo, as diferenças entre os limites de tolerância que são 
adotados para os riscos ergonômicos.
 Lembrete
É imprescindível que o gerenciamento de riscos considere a perspectiva 
de perdas. Deve‑se, ainda, usar ferramentas que, no mínimo, reduzam os 
efeitos das perdas.
Após terminar o levantamento e o mapeamento dos riscos e perigos presentes na empresa, em 
todas as suas dependências e em todos os seus processos, inicia‑se a análise das atividades laborais, 
identificando agora os riscos operacionais.
Identificar um perigo em um determinado ambiente e verificar o controle que se tem sobre ele é 
uma questão, mas quando há um trabalhador executando uma tarefa neste local outros riscos poderão 
aparecer por causa das atividades que serão desenvolvidas lá. Portanto, as atividades operacionais 
devem ser descritas por etapas para que seja possível identificar os riscos existentes e quais as medidas 
de controle que estão sendo aplicadas pela empresa.
Dessa forma, as ações executadas devem ser analisadas, ou seja, avaliam‑se os trabalhos, e não os 
empregados. É por isso que, nos casos em que há muitos postos de trabalho executando a mesma tarefa, 
opta‑se por fazer análise por grupo homogêneo. Para maior credibilidade na análise empreendida, deve‑se 
ter a participação de um profissional prevencionista, bem como o acompanhamento do supervisor e do 
próprio empregado.
 Observação
O gerenciamento de risco consiste na seleção e implementação de 
estratégias mais apropriadas para o controle e a prevenção de riscos, 
envolvendo a regulamentação, a utilização de tecnologias de controle, 
monitoramento no ambiente de trabalho e remediação ambiental, a análise 
de custo‑benefício, a aceitabilidade de riscos e a análise de seus impactos 
nas organizações e nas políticas públicas.
40
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
Unidade II
Uma boa conduta por parte da organização é adotar procedimentos para análise contínua dos 
perigos e também para a avaliação dos riscos e das medidas aplicadas, para garantir a eficiência 
do sistema.
Os profissionais que farão a análise de todas as informações sobre as atividades identificadas com 
perigos existentes deverão ser capazes de considerar quem será prejudicado com o quê e de que forma 
isso ocorrerá, assim como de estimar o risco a que cada perigo identificado está associado.
Dessa maneira, devem‑se considerar a severidade e a probabilidade de que venha a ocorrer. A 
severidade será obtida quando da classificação das atividades e com as informações coletadas em 
campo. Se estudarmos a BS 8800, observamos que ela traz alguns critérios que podem ser utilizados 
para classificar os níveis de consequência. São eles:
• levemente prejudicial;
• prejudicial;
• extremamente prejudicial.
Para se definir a probabilidade, é preciso fazer uma análise que considere diversos fatores, como 
erros humanos, intencionais ou não, duração e frequência da exposição, a forma de exposição, os 
controles adotados, as proteções oferecidas pelos EPC e EPI, competências e capacidade de executar 
as tarefas determinadas, e assim por diante. Quanto maior o número de pessoas expostas ao perigo, 
mais grave ele será.
Essa classificação é geralmente feita de forma subjetiva, sem ferramentas mais elaboradas, fazendo‑se 
cálculos para determinar índices numéricos.
O procedimento recomendado é criar um formulário para a avaliação de risco, adotando critérios 
para classificar as atividades de trabalho com as respectivas informações. Para tal, utilizam‑se métodos 
para se identificar os perigos, empregando‑se um vocabulário padronizado para a descrição dos níveis 
estimados de risco, bem como a utilização de critérios a serem adotados para se tomar a decisão sobre 
determinado risco, se é tolerado ou não.
Alguns modelos de classificação sugeridos por normas internacionais são amplamente adotados, 
como os exemplos propostos na BS 8800:1996 e na UNE 81905:1997, da Associación Española de 
Normatización y Certificación (Aenor).
41
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
HIERARQUIA DAS PROTEÇÕES E GESTÃO DE MUDANÇAS
Quadro 1 – Modelo para estimativa de risco segundo a BS 8800:1996
Consequências
Levemente prejudicial Prejudicial Extremamente prejudicial
Probabilidade
Altamente improvável Risco trivial Risco tolerável Risco moderado
Improvável Risco tolerável Risco moderado Risco substancial
Provável Risco moderado Risco substancial Risco intolerável
Fonte: BS 8800 (1996).
Quadro 2 – Modelo para estimativa de risco segundo a UNE 81905:1997
Consequências
Ligeiramente danoso Danoso Extremamente danoso
Probabilidade
Baixa Risco trivial Risco tolerável Risco moderado
Média Risco tolerável Risco moderado Risco importante
Alta Risco moderado Risco importante Risco intolerável
Fonte: UNE 81905 (1997).
 Saiba mais
O Sebrae possui um Manual de Ferramentas da Qualidade que, 
dentre suas diversas disposições, apresenta a matriz de preferência. 
Para saber mais, acesse: <http://www.dequi.eel.usp.br/~barcza/
FerramentasDaQualidadeSEBRAE.pdf>. Acesso em: 5 fev. 2015.
Com os resultados que serão obtidos no término dessa análise, confrontando com os objetivos da empresa 
e as metas que foram determinadas, torna‑se necessário priorizar os pontos em que se deve investir, uma vez 
que os recursos sempre são restritos, tanto de pessoal, materiais e financeiros, como de tempo.
Desse modo, há um desafio: saber o que priorizar. Existem ferramentas de gestão da qualidade 
extremamente úteis neste ponto. A matriz de priorização é uma delas. Diversos modelos e formatos 
diferentes foram criados e adaptados, mas o conceito permanece o mesmo. As prioridades devem 
atender aos objetivos da organização e respeitar os recursos disponíveis. Com isso, cria‑se um grau de 
importância para o que é mais relevante, seguindo uma hierarquia de valores. Considera‑se o que é 
essencial, importante ou acidental, em ordem decrescente de influência.
De forma geral, uma matriz de priorização segue a mesma estrutura dos modelos apresentados para 
estimativa de riscos. Contudo, é preciso atentar aos resultados obtidos com a ação a ser tomada e os 
42
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
Unidade II
meios necessários. Conforme os objetivos estabelecidos pela empresa, é possível considerar o recurso 
humano, material, financeiro ou de tempo, e assim se definir um padrão para a priorização queatenda 
às necessidades da organização.
6 GESTÃO DE MUDANÇAS
Atualmente, nota‑se com facilidade que vivemos num mundo extremamente dinâmico. A evolução 
tecnológica avança em ordem exponencial e sempre nos surpreende, pois são trazidas à baila novas 
descobertas e aplicações. Isso também abrange os ambientes laborais, os processos produtivos ou 
mesmo os serviços. Assim, o desafio das instituições e dos seus sistemas em acompanhar tais mudanças 
é real e constante.
As empresas buscam adotar as tecnologias que se tornam acessíveis e que possam tornar seus 
processos mais eficientes e produtivos. Consequentemente, a organização torna‑se mais competitiva. 
Esse processo é rotineiro na existência das empresas, em suas mais diversas áreas de atuação e mercados, 
devendo se tornar parte integrante do seu planejamento.
Dessa forma, o planejamento também deve ser revisado e atualizado, sofrendo ajustes ao longo 
de suas atividades. Por isso a gestão de mudanças deve fazer parte de qualquer sistema, para que tal 
projeto possa ser aprimorado, em um processo contínuo de atualização.
Não existem mudanças apenas nos ambientes de trabalho, mas também nos âmbitos técnicos e 
legais, exigindo igualmente uma constante atualização para se adequar a tais ocorrências.
Portanto, pode‑se dizer que os fatores de alteração são internos e externos, e a empresa e sua gestão 
de mudanças devem permitir acompanhar todas elas.
Imaginemos um ambiente já estudado, documentado e bem‑analisado, em que os perigos são 
bem‑conhecidos e controlados e, em um determinado momento, muda‑se uma matéria‑prima, um 
processo ou procedimento, um equipamento, um posto de trabalho ou haja alteração da organização 
do trabalho, criando‑se, assim, um novo turno. Cada nova situação pode criar outros perigos. Para 
eliminá‑los e controlá‑los, devem ser analisados com cautela, pois, caso os possíveis danos não sejam 
contemplados, as consequências podem ser graves.
Assim, os responsáveis pelo sistema de gestão e, principalmente os envolvidos com as questões de SST 
devem buscar identificar previamente os perigos provocados pelas mudanças, se antecipando para que possa 
determinar as medidas necessárias e assim garantir a condição de segurança previamente estabelecida.
De certa maneira todos nós gerenciamos mudanças diariamente, pois, a cada dia e ao longo do 
mesmo nos deparamos com situações, pessoas, informações etc. que nos fazem mudar de alguma 
forma, e isso faz parte de uma evolução contínua de cada um. Da mesma forma que esta evolução se dá 
de forma diferente em cada indivíduo, resultando em uma “evolução” com incremento maior ou menor 
para situações análogas, mas seres distintos, e isso também ocorre nas empresas, conforme o grau de 
maturidade do sistema para administrar as mudanças que vai sofrer, quer queira, quer não.
43
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
HIERARQUIA DAS PROTEÇÕES E GESTÃO DE MUDANÇAS
Assim, em se tratando de empresas, temos diversas situações que provocam essas mudanças, seja de 
menor grau, seja de maior intensidade. As primeiras devem ser aquelas que fazem parte de um processo 
contínuo de evolução e melhoria da empresa. Já as segundas costumam ser relacionadas à ruptura de 
paradigmas e, com isso, riscos mais expressivos estão envolvidos. Alguns exemplos que ocorrem nas 
organizações são:
• uma mudança de direção, por uma fusão ou aquisição, que pode afetar toda a cultura da empresa;
• aquisição de novas tecnologias, que podem impactar em processos, procedimentos, produtos, 
rotinas de trabalho, como mudança de softwares, novos equipamentos, alterações das 
instalações etc.;
• alteração de leiaute, mudanças nas linhas de produção, no fluxo de materiais etc.;
• mudança de chefia ou gerência;
• alterações na organização do trabalho.
Para agir proativamente com as mudanças e garantir a segurança nos ambientes e procedimentos 
de trabalho, há muitos outros fatores que devem ser observados.
Consequentemente, é fundamental que as instituições não abandonem a gestão de mudanças. 
Devem elaborar procedimentos que definam o que será considerado mudança, transformações 
ou troca.
Para facilitar a gestão de mudanças e certificar‑se do devido controle a ser exercido sobre o processo, 
utilizam‑se perguntas objetivas, por exemplo:
• Houve a criação de novos perigos?
• Em caso afirmativo, há riscos associados a estes perigos? Quais?
• Houve alteração nos demais perigos já existentes?
• Houve comprometimento do controle dos riscos existentes?
As questões são criadas conforme a necessidade de avaliação das mudanças. Devem, ainda, atender 
ao SGSST, para adequá‑lo e complementá‑lo de acordo com seus objetivos.
Um aspecto importante a ser destacado é a capacitação de seus funcionários, em todos os níveis de 
responsabilidade. Os trabalhadores devem sempre estar aptos para identificar perigos e riscos em seus 
postos e saber controlá‑los devidamente. As mudanças dos ambientes e processos de trabalho também 
obrigam à reciclagem de seus funcionários para se atualizar perante tais desafios.
44
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
Unidade II
O ideal é saber avaliar os impactos causados por uma determinada mudança antes que ela ocorra. 
Então, aprimora‑se o projeto, tornando‑o mais eficaz nos aspectos de SST.
É preciso ter consciência de que as pessoas são um elemento importantíssimo para o êxito de 
um SGSST. Portanto, garantir a capacitação e atualização de todos é fundamental para que possam 
interagir de forma correta com o sistema e atendam à política e à cultura implantada na empresa. 
Um bom sistema de comunicação também se faz necessário, pois a divulgação das informações é 
fator relevante.
Deve‑se entender que as mudanças influenciam diversos aspectos da organização, como tecnologias 
empregadas, métodos de trabalho, a cultura existente e até mesmo as relações interpessoais. Quando 
lidamos com pessoas, o desafio maior é conseguir que elas realmente se comprometam com os resultados 
propostos. Para atingir tais objetivos, é preciso criar ambientes e condições motivacionais que permitam 
que todos se envolvam neste processo. Com isso, todos consideram as questões de SST como um valor.
Ao se ter a informação de que uma mudança será implantada na instituição, deve‑se iniciar uma 
série de procedimentos, como a identificação da necessidade da alteração. Em seguida, são analisados e 
avaliados os riscos potenciais, para depois criar o planejamento adequado para tal situação.
Desse modo, todo processo se inicia quando se constata a necessidade de realizar uma mudança, 
como uma alteração de matéria‑prima, aquisição de novas tecnologias, alterações de procedimentos ou 
processos, instalação de novos equipamentos etc. Outros fatores são quando se faz uma atualização de 
processos para, por exemplo, atender a novos requisitos legais, no gerenciamento de objetivos e metas 
da empresa, por meio de análises preliminares de risco etc.
Consequentemente, a adoção de um formulário para o gerenciamento de risco deve ser criada. Nele, 
devem constar quem está requisitando a mudança, qual o tipo, o tempo, bem como seu motivo e o que 
se espera alcançar com ela.
Com tais ferramentas, pode‑se classificar a mudança de duas formas: temporária, para atender a 
determinada situação, por exemplo, a manutenção de um equipamento ou instalação específica, que 
terá uma data de início e um prazo para ser finalizado, retornando, então, à condição anterior; outra 
classificação é a de permanente, quando a alteração permanecerá constante após a sua implantação.
Assim, recomenda‑se a adoção do seguinte protocolo de gerenciamento de mudanças:
• a avaliação dos riscos deve ser feita antes de se iniciar a mudança;• a identificação de representantes das áreas e atividades que estarão envolvidas, definindo‑se 
então a equipe de gerenciamento de mudança;
• esta equipe deverá executar a análise preliminar de riscos e atender aos seguintes requisitos:
— riscos à saúde;
45
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
HIERARQUIA DAS PROTEÇÕES E GESTÃO DE MUDANÇAS
— riscos mecânicos;
— riscos elétricos;
— riscos operacionais;
— aspectos ambientais;
— aspectos legais.
Todas as informações e todos os resultados devem ser registrados nos formulários para análise 
posterior. Quando a empresa possuir a estrutura do SESMT, os profissionais que o compõem deverão agir 
como consultores e orientar sobre as ações que deverão ser adotadas.
Com isso, novamente, respeitando a hierarquia de ações a serem adotados, os esforços devem ser 
no sentido de:
• eliminação;
• substituição;
• controles de engenharia;
• controles administrativos, sinalização e comunicação;
• adoção de EPI.
7 PREVENÇÃO ÀS EMERGÊNCIAS
As emergências são casos inesperados ou de gravidade excepcional e que requerem uma ação 
imediata. Trata‑se de uma situação crítica, com ocorrência de perigo. Assim, todas as empresas estão 
sujeitas a tais ocorrências, que podem ter sido provocadas por fatores externos ou internos. Por isso, 
se observarmos as normas técnicas de sistema de gestão, notaremos que elas determinam que a 
organização deve manter medidas de prevenção, preparação e atendimento a situações de emergência. 
Para tanto, estes mecanismos deverão identificar o potencial de ocorrência de acidentes e situações 
inusitadas e então direcionar as ações preventivas de SST a eles.
Pela importância desse tema, a ABNT dispõe de normas que deverão ser utilizadas para se elaborar 
o sistema de controle de emergência, como a NBR 15219, que trata do plano de emergência contra 
incêndio. Destaca, ainda, a NBR 9077, que abrange as saídas de emergência em edificações. Por fim, 
temos a NBR 13434‑1 e a NBR 13434‑2, ambas apresentando diretrizes sobre sinalização de segurança 
contra incêndio e pânico – partes 1 e 2.
46
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
Unidade II
Para criar o plano de emergências, é preciso designar um profissional habilitado e capacitado, que 
tenha experiência suficiente para desenvolvê‑lo, conforme os riscos existentes na empresa: baixos, 
médios ou altos. Deverá levar em consideração uma série de aspectos, dentre eles, a sua construção, 
a localização da organização, sua ocupação e população, existência de funcionários com necessidades 
especiais etc.
Assim, torna‑se fundamental avaliar previamente os riscos para estabelecer um plano de emergência 
compatível com eles. Para tal, deve‑se definir a quantidade de materiais perigosos, onde eles estão 
armazenados, como são transportados, a priorização dos equipamentos que, por sua natureza e 
operação, oferecem riscos devidos à alta pressão e/ou temperatura, a identificação e o conhecimento da 
localização das válvulas e dos registros para isolamento etc.
A análise de riscos é desenvolvida para atender ao plano de emergência. Deve considerar os fatores 
internos e externos, sendo importante avaliar a área no entorno da empresa, a fim de identificar outros 
riscos potenciais ou mesmo situações que possam se somar e agravar riscos existentes na organização.
A avaliação também deverá atentar para o número de pessoas expostas ao risco, o tipo de risco, a 
área de potencial impacto, os danos a médio e a longo prazo e os prejuízos ao meio ambiente.
Possuir comunicação eficiente é crucial. Em situações de emergência, as informações corretas são 
essenciais para uma reação adequada, bem como para a devida coordenação das ações. Com isso, todas 
as pessoas nessa situação são protegidas. A comunicação externa também é relevante, para que as 
autoridades competentes e as empresas da região também possam tomar as medidas adequadas. O 
atendimento pré‑hospitalar, a assistência médica, as ações de brigadas, os procedimentos de evacuação, 
todos dependem de uma organização prévia para serem efetivos.
Todas essas ações deverão estar englobadas no Plano de Atendimento a Emergência – PAE, o qual 
deverá considerar, além de diretrizes básicas para sua elaboração, uma série de quesitos, como:
• constituição de um comitê de emergência;
• formação de brigada de emergência;
• capacitação e treinamento da brigada de emergência;
• treinamentos e simulados de emergência;
• determinação das responsabilidades dos membros da organização;
• definição de emergências;
• definição de um sistema de comunicação em situações de emergência;
• ação conjunta com órgãos públicos e empresas próximas.
47
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
HIERARQUIA DAS PROTEÇÕES E GESTÃO DE MUDANÇAS
Classificam‑se esses dispositivos em: procedimentos de intervenção, como ações de alerta, de 
socorro a vítimas, controle de emergência; ou procedimentos de informação, visando à informação dos 
funcionários da empresa e também à de outras próximas sobre os riscos envolvidos em suas atividades 
e consequências em caso de sinistro. Por fim, destacamos os procedimentos de normatização, aplicados 
após o sinistro nos inquéritos, bem como nas autorizações que porventura sejam necessárias para 
operação da instituição.
O PAE, de forma geral, visa preservar as vidas humanas, as instalações e o meio ambiente adotando 
medidas que possam minimizar os efeitos de um acidente sobre todos eles. Para tanto, o comitê de 
emergências é fundamental para elaboração do PAE, que será responsável por determinar todas as 
demais ações do plano, como:
• descrição da organização;
• ocupação;
• população;
• saídas de emergência;
• equipamentos de emergência;
• brigadas de emergência, podendo ser compostas por:
— equipe de combate a incêndio;
— equipe de resgate;
— equipe de abandono;
— equipe de atendimento pré‑hospitalar;
— equipe de emergência ambiental etc.
• treinamentos para situações de emergência;
• serviço médico;
• estrutura de auxílio.
Conforme a realidade dos riscos, da empresa, da sua localização, da população exposta a eles e do 
potencial de dano que pode causar, o comitê de emergência vai determinar as ações mais adequadas 
para cada situação.
48
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
Unidade II
8 ANÁLISE CRÍTICA
A Análise Crítica (AC) está voltada para uma avaliação qualitativa de um determinado agente, 
sendo parte da análise que compõe o SGSST. Esta análise deve ocorrer de forma planejada, sendo uma 
atribuição da direção da empresa executá‑la. Os intervalos em que a crítica será executada dependem 
do ponto em que o sistema de gestão se encontra. No início, os intervalos serão menores e, conforme 
o sistema for se aprimorando, estes vão aumentar. Contudo, não devem ultrapassar um ano.
Como já estudamos, nas questões relacionadas à SST, se não houver o comprometimento da alta 
administração, toda ação que for tomada tenderá a fracassar ao longo do tempo. Aqui, sendo a AC uma 
atividade atribuída à alta administração, torna‑se fundamental o seu empenho, com o qual ela poderá 
demonstrar o seu compromisso com as ações de SST, bem como a sua aderência ao negócio da empresa. 
Assim, ao efetuar a AC, a administração deve considerar:
• todas as informações resultantes de investigação de ocorrências com lesões, danos à saúde e 
doenças do trabalho, os registros de incidentes, dentre outros;
• a participação e contribuição de seus funcionários, bem como contribuições externas, as mudanças 
e quaisquersituações que venham afetar o SGSST;
A realização da AC deve adotar uma estratégia que busque checar e mensurar o sistema avaliando a 
estratégia global do SGSST, sua capacidade em atender e responder às necessidades globais da empresa, 
a exigência de se fazer alterações no sistema, permitir identificar ações que possam ser necessárias 
para suprir suas deficiências, verificar sua retroalimentação, bem como avaliar os progressos obtidos e 
a eficácia das ações adotadas.
 Resumo
A execução e responsabilidade pela SST e sua gestão na organização 
é da alta administração e/ou do empregador, que devem demonstrar seu 
compromisso por meio das responsabilidades e atribuições.
Nesta obra, destacamos que a documentação do SGSST deve ser clara e 
apresentada para que todos possam compreender.
Vimos que os documentos de gestão devem priorizar a revisão e 
atualização quando necessário, a fim de permitirem que as mudanças 
necessárias sejam realizadas.
Os controles organizacionais devem identificar as operações e 
atividades que estejam associadas aos riscos e para as quais seja necessário 
implementar medidas de controle para sua gestão. Aprendemos, nesta 
unidade, que é essencial utilizar a auditoria interna, para garantir que sejam 
49
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
HIERARQUIA DAS PROTEÇÕES E GESTÃO DE MUDANÇAS
realizados planejamentos de acordo com as conformidades, incluindo os 
requisitos referentes às normas.
A alta administração deve agir e analisar criticamente o SGSST da 
organização em intervalos planejados, para proporcionar sua contínua 
adequação. Para tanto, é fundamental aplicar uma gestão de mudanças. 
Essas análises críticas devem incluir a avaliação de oportunidades de 
melhoria e a necessidade dos devidos ajustes.
 Exercícios
Questão 1 (Quadrix, 2012). A Norma OHSAS (Occupational and Safety Assessment Series) 18000, 
de 1999, apresenta os requisitos para um sistema em saúde e segurança ocupacional, permitindo a 
uma organização controlar seus riscos em saúde e segurança ocupacional e melhorar seu desempenho. 
Porém, ela não estabelece critérios específicos de desempenho em saúde e segurança ocupacional, nem 
fornece especificações detalhadas para a concepção de um sistema de gestão. Assim, foi criada a série 
de avaliação de saúde e segurança ocupacional OHSAS 18001, projetada para ajudar as organizações 
a formularem políticas e metas de saúde e segurança ocupacional específicas. Sobre a Norma OHSAS 
18001, analise as afirmações a seguir:
I – A empresa deve implementar uma política de segurança e saúde no trabalho, autorizada pela alta 
administração, que claramente estabeleça os objetivos gerais de segurança e saúde.
II – Os programas de segurança e saúde devem ser analisados criticamente em intervalos regulares 
e planejados. Onde houver necessidade, esses programas deverão ser revisados para atender às 
mudanças nas atividades, produtos, serviços ou condições operacionais.
III – A organização deve estabelecer e manter procedimentos para contínua identificação de perigos, 
avaliação de riscos e implementação das medidas de controle necessárias.
É(são) correta(s) a(s) afirmativa(s):
A) I, apenas.
B) II e III, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II, apenas.
E) I, II e III.
Resposta correta: alternativa E.
50
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
Unidade II
Análise das afirmativas
I – Afirmativa correta.
Justificativa: segundo a norma BSI‑OHSAS 18001 (1999), a empresa deve implementar uma política 
de segurança e saúde no trabalho, autorizada pela alta administração, que claramente estabeleça os 
objetivos gerais de segurança e saúde e o comprometimento com a melhoria do desempenho em 
segurança e saúde. Por meio da implantação desta política, define‑se um direcionamento geral para a 
empresa e as diretrizes de atuação em relação à segurança e saúde do trabalho. Estas diretrizes devem 
ser compostas por requisitos que efetivamente sejam cumpridos pela empresa e que sejam evidenciados 
de maneira clara (ARAÚJO, 2006).
II – Afirmativa correta.
Justificativa: as organizações devem garantir que suas operações e atividades sejam realizadas 
de maneira segura e saudável para os seus empregados, atendendo aos requisitos legais de saúde e 
segurança, regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e pelas Normas Regulamentadoras que 
tratam de Segurança e Saúde Ocupacional. Assim, o sistema de gestão atua no comprometimento e 
atendimento aos requisitos legais e regulatórios, podendo trazer inúmeros benefícios tanto do ponto de 
vista financeiro quanto do ponto de vista motivacional (ARAÚJO, 2006).
III – Afirmativa correta.
Justificativa: para a norma BSI‑OHSAS 18001 (1999), a organização deve estabelecer e manter 
procedimentos para a contínua identificação de perigos, avaliação de riscos e a implementação das 
medidas de controle necessárias. Estes devem incluir: atividades de rotina e não rotina; atividades de 
todo o pessoal que tem acesso ao local de trabalho (incluindo subcontratantes e visitantes); assim como 
instalações (ARAÚJO, 2006).
Questão 2 (FGV 2014, adaptada). Segundo Leopardi (1999, p. 176), o trabalho em saúde “é um 
trabalho essencial para a vida humana e é parte do setor de serviços. É um trabalho da esfera da produção 
não material, que se completa no ato de sua produção. [...] O produto é indissolúvel do processo que o 
produz, é a própria realização da atividade. O trabalho em saúde envolve um trabalho profissional, que 
exige conhecimentos e técnicas especiais para assistir o indivíduo ou grupo com problemas de saúde 
ou com risco de adoecer, em atividades de cunho investigativo, preventivo, curativo ou com o objetivo 
de reabilitação”.
A respeito das relações humanas no processo de trabalho em saúde e com base no texto citado, 
analise as afirmativas a seguir:
I – O trabalho em saúde diz respeito à vida humana e faz parte do setor de serviço.
II – O trabalho em saúde é fruto de um contexto produtivo e relacional que envolve saberes e ações.
51
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
HIERARQUIA DAS PROTEÇÕES E GESTÃO DE MUDANÇAS
III – O trabalho em saúde resulta em um produto material gerado por diferentes profissionais 
da área.
É(são) correta(s) a(s) afirmativa(s):
A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) III, apenas.
D) I e II, apenas.
E) Todas as afirmativas estão corretas.
Resolução desta questão na plataforma.
52
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
MCSP‑3.JPG. Disponível em: <http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/sites/_agenciabrasil/files/
gallery_assist/24/gallery_assist735528/prev/MCSP‑3.jpg>. Acesso em: 4 fev. 2015.
Figura 2
7925.JPG. Disponível em: <http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/sites/_agenciabrasil/files/gallery_
assist/26/gallery_assist693878/prev/AgenciaBrasil27042012EFZ_7925.JPG>. Acesso em: 4 fev. 2015.
Figura 3
4756.JPG. Disponível em: <http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/sites/_agenciabrasil/files/gallery_
assist/25/gallery_assist675492/prev/27.07.2011EF1_4756.jpg>. Acesso em: 4 fev. 2015.
Figura 4
4697.JPG. Disponível em: <http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/sites/_agenciabrasil/files/gallery_
assist/25/gallery_assist675492/prev/27.07.2011EF1_4697.jpg>. Acesso em: 4 fev. 2015.
Figura 5
3459.JPG. Disponível em: <http://imagens2.ebc.com.br/q‑BmN_tyU6u0yeUcW3nsSo_TS6Q=/
fit‑in/1280x720/filters:watermark(http://imagens.ebc.com.br/abr_watermark.png,1,1,96)/http://
agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil2013/files/fotos/915347‑tst_oit_‑3459.jpg>.Acesso em: 4 
fev. 2015.
Figura 6
10062011ABR002.JPG. Disponível em: <http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/sites/_agenciabrasil/
files/gallery_assist/24/gallery_assist672483/prev/10062011ABr002.jpg>. Acesso em: 4 fev. 2015.
Figura 7
ARQNOT26548.PDF. Disponível em: <http://ie.org.br/site/ieadm/arquivos/arqnot26548.pdf>. Acesso 
em: 4 fev. 2015.
Figura 8
Grupo UNIP‑Objetivo.
53
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
Figura 9
ARQNOT26548.PDF. Disponível em: <http://ie.org.br/site/ieadm/arquivos/arqnot26548.pdf>. Acesso 
em: 4 fev. 2015.
Figura 10
TNG1618.JPG. Disponível em: <http://imagens2.ebc.com.br/WUOUe‑75uf8ESzi3lI22TEuHlew=/
fit‑in/1280x720/filters:watermark(http://imagens.ebc.com.br/abr_watermark.png,1,1,96)/http://
agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil2013/files/fotos/901759‑abr280114_tng1618.jpg>. Acesso 
em: 4 fev. 2015.
Figura 11
TNG1541.JPG. Disponível em: <http://imagens2.ebc.com.br/nPHEH1qLP6b4X3MSjoYr3PQWYYg=/
fit‑in/1280x720/filters:watermark(http://imagens.ebc.com.br/abr_watermark.png,1,1,96)/http://
agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil2013/files/fotos/901757‑abr280114_tng1541.jpg>. Acesso 
em: 4 fev. 2015.
Figura 12
MCSP‑8.JPG. Disponível em: <http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/sites/_agenciabrasil/files/
gallery_assist/24/gallery_assist735528/prev/MCSP‑8.jpg>. Acesso em: 4 fev. 2015.
REFERÊNCIAS
Textuais
ARAÚJO, R. P. Sistemas de Gestão em Segurança e saúde no trabalho: uma ferramenta organizacional. 
2006. Monografia (Especialização em Segurança do Trabalho) – Universidade de Santa Catarina 
(Udesc), Joinville, 2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9001. Sistema de gestão da qualidade. Rio 
de Janeiro: ABNT, 2000.
ASSOCIACIÓN ESPAÑOLA DE NORMALIZACIÓN Y CERTIFICACIÓN. Prevención de riesgos laborales. Guia 
para la implantación de um sistema de gestion de la prevencion de riesgos laborales (SGPRL) – UNE 
81905 EX., Madrid, 1997.
___. NBR 18801: Sistema de gestão de Saúde e Segurança no Trabalho (SST). Rio de Janeiro: ABNT, 2014.
___. NBR ISO 14001: Sistemas da gestão ambiental. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
54
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
BRASIL. Ministério do Trabalho e do Emprego. Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho. Portaria 
nº 25, de 29 de dezembro de 1994. Institui a NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 
(PPRA). Brasília, 1994.
BRITISH STANDARDS INSTITUTIONS – BSI. Guide to occupational health and safety management 
systems – BS 8800. London, 1996.
CARVALHO, C. G. Legislação Ambiental Brasileira. 3. ed. São Paulo: LED, 2001.
OLIVEIRA, C. L.; PIZA, F. T. Sistema de gestão de SST: a teoria que a prática ensinou – dicas práticas para 
a implantação e/ou implementação de SGSST. São Paulo: CIPA FM Publicações, 2013.
PINTO, A. L. et al. Segurança e medicina do trabalho. Obra Coletiva. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
PIRES, D. Organização do trabalho na saúde. In: LEOPARDI, M. T. (Org.). O processo de trabalho em 
saúde: organização e subjetividade. Florianópolis: Papa‑Livros, 1999. p. 176.
Sites
<http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A4AC03DE1014AEED6AD8230DC/NR‑04%20
(atualizada%202014)%20II.pdf>.
<http://portal.mte.gov.br/data/files/FF80808148EC2E5E014961B76D3533A2/NR‑09%20
(atualizada%202014)%20II.pdf>.
<http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080814295F16D0142E2E773847819/NR‑07%20(atualizada%20
2013).pdf>.
<https://osha.europa.eu/pt/topics/riskassessment/index_html>.
<http://www.dequi.eel.usp.br/~barcza/FerramentasDaQualidadeSEBRAE.pdf>.
<http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D36A2800001388128376306AD/NR‑04%20
%28atualizada%29.pdf>.
Exercícios
Unidade I – Questão 1: CESGRANRIO. Banco do Brasil 2014: Direito Ambiental. Questão 14. 
Disponível em: <http://www.cesgranrio.org.br/pdf/bb0114/provas/PROVA%204%20‑%20
ENGENHEIRO%28A%29%20DE%20SEGURAN%C3%87A%20DO%20TRABALHO.pdf>. Acesso em: 5 
fev. 2015.
Unidade I – Questão 2: CETRO. Titular de Serviços de Notas e de Registros 2012: Direito Empresarial 
(Comercial). Questão 56. Disponível em: <https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes‑de‑concurso/
55
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
questoes/banca/CN,CETRO/área‑atuacao/Jur%25C3%25ADdica/disciplina/Direito+Ambiental>. Acesso 
em: 12 jan. 2015.
Unidade II – Questão 1: QUADRIX. Engenheiro de Segurança do Trabalho 2012. Questão 
141. Disponível em: <http://www.questoesdeconcursos.com.br/pesquisar/instituicao/
dataprev?in=5736&page=29&pp=>. Acesso em: 12 jan. 2015.
Unidade II – Questão 2: FACULDADE GETÚLIO VARGAS (FGV). Prefeitura de Osasco (Exame para 
Socorrista) 2014: Medicina. Questão 21. Disponível em: <http://www.questoesdeconcursos.com.br/
pesquisar/prova/fgv‑2014‑prefeitura‑de‑osasco‑sp‑socorrista?page=5&pp=&pv=39663>. Acesso em: 
12 jan. 2015.
56
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
57
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
58
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
59
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
60
Re
vi
sã
o:
 V
ito
r -
 D
ia
gr
am
aç
ão
: J
ef
fe
rs
on
 -
 0
7/
02
/1
5
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

Continue navegando