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FÁRMACOS: MECANISMO DE AÇAO E CUIDADOS DA ENFERMAGEM AO ADMINISTRÁ-LOS

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FÁRMACOS: MECANISMO DE AÇAO E CUIDADOS DA ENFERMAGEM AO ADMINISTRÁ-LOS
. CLORIDRATO DE RANITIDINA: Na forma de cloridrato é um antagonista do receptor H2, também usado no tratamento de úlceras, esofagite. Estruturalmente é muito parecido com a cimetidina.
Indicações:
Úlcera gástrica e duodenal
Síndrome de Zollinger-Ellison.
Esofagite péptica
Reações adversas:
O uso de ranitidina apresenta poucas manifestações adversas. Quando ocorrem são cefaleias ou erupções cutâneas. Pode causar diarreia, constipação, vômito, dor abdominal.
Mecanismo de ação:
Age antagonizando a ação da histamina. Este fármaco inibe a secreção basal de ácido gástrico, reduzindo tanto o volume quanto o conteúdo de ácido e de pepsina da secreção. Tem ação bactericida contra o Helicobacter pylori in vitro e possui ações protetoras da mucosa.
Princípio ativo:
Nome Comercial: Antak, Zylium, Cimetidina, Label
Farmacocinética e Farmacodinâmica:
Absorção – rápida 
Excreção – urina 
Indicação: Profilaxia e tratamento da úlcera gastroduodenal 
Via de Administração: VO, EV e IM
Apresentação: Ampola e comprimido
Categoria Terapêutica: Antiulceroso 
Cuidados de Enfermagem:
Monitorar função renal, atentar para alterações hemodinâmicas, atentar para bradicardia, orientar o paciente a não ingerir bebida alcoólica e produtos com cafeína.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ranitidina
. DIPIRONA SÓDICA: é um medicamento que é utilizado principalmente como analgésico e antipirético. A sua utilização, no entanto, encontra-se restrita a alguns países. Porém, no Brasil, efetivamente é um dos analgésicos mais populares, ao lado do ácido acetilsalicílico.
Mecanismo de ação:
Após a administração, o metamizol é completamente hidrolisado em sua porção ativa, 4-N-metilaminoantipirina (MAA). Principalmente o MAA, mas também o 4-aminoantipirina (AA), contribuem para o efeito clínico. É inibidor seletivo de prostaglandina F2-alfa.
Princípio ativo:
Nome Comercial: Novalgina, Anador, Analgesil
Farmacocinética e Farmacodinâmica:
Excreção - urina
Indicação: Dor
Via de Administração: VO, EV ou IM
Apresentação: Ampola, Comprimido
Categoria Terapêutica: Analgésico e Antipirético
Cuidados de Enfermagem:
Recomendar que o paciente evite dirigir ou executar atividades que requerem estado de alerta, pois causa tontura e sonolência, Monitorar SSVV. 
NÃO adicionar outras substâncias na mesma seringa.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metamizol
http://enfermagembio.blogspot.com.br/2015/07/guia-de-medicamentos.html
ENOXAPARINA: é um fármaco do grupo dos anticoagulantes utilizado principalmente no tratamento de isquemias e infarto do miocárdio.
O medicamento é uma heparina, porém alterada para possuir um baixo peso molecular.
Enoxaparina é um antitrombótico, anticoagulante (heparina de baixo peso molecular, origem porcina). Serve para trombose pulmonar (prevenção), trombose venosa profunda (prevenção). Inibe a trombose por inibir a formação e a atividade do fator Xa, o que leva a um aumento da antitrombina III, diminuindo a formação de trombina.
Cuidados de Enfermagem:
Verificar sempre o prazo de validade do produto consta na embalagem externa.
Nunca usar medicamentos com prazo de validade esgotado. 
O medicamento deverá ser administrado segundo a prescrição médica e de acordo com a posologia recomendada, seguindo- se os cuidados dos cinco certos
Informar a ocorrência de reações desagradáveis de maior importância ou reações intensas como alergias do cliente para com o medicamento ao médico
Recomende ao paciente que evite consumo de álcool durante o tratamento
Por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via intravenosa ou subcutânea, conforme prescrição médica.
Assim como outros anticoagulantes, pode ocorrer sangramento em qualquer local. Se ocorrer sangramento, avisar ao médico imediatamente para que este investigue a origem da hemorragia e defina o tratamento apropriado que deve ser instituído;
O risco de trombocitopenia induzida por heparina (reação mediada por anticorpos) também existe com heparinas de baixo peso molecular. Pode ocorrer trombocitopenia, geralmente entre o 5º e 21º dias após o início do tratamento com enoxaparina sódica. Recomenda-se, portanto, a realização de contagem plaquetária antes do início e regularmente durante o tratamento com enoxaparina sódica. Na prática, em caso de confirmação de diminuição significativa da contagem plaquetária (30 a 50 do valor inicial), o tratamento com enoxaparina sódica deve ser imediatamente interrompido e substituído por outra terapia.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enoxaparina_s%C3%B3dica
https://www.facebook.com/soenf/posts/1014166711927474
FENITOÍNA: é um fármaco do grupo dos antiepilépticos, que é usado no tratamento e prevenção de convulsões, como na epilepsia ou após neurocirurgia.
Mecanismo de ação
Tem diversos efeitos. Inibe os canais de sódio, potássio e cálcio, existentes na membrana dos neurónios, imediatamente antes. Altera concentrações locais de neurotransmissores como GABA, noradrenalina e acetilcolina.
Diminui a excitação neuronal em geral.
Cuidados de enfermagem: 
1. Observar continuamente alterações do nível de consciência; 
2. Observar pressão arterial e frequência cardíaca periodicamente; 
3. Orientar o paciente a tomar o produto com leite ou durante as refeições;
4. Em aplicações intravenosas (não ultrapassar 50 mg por minuto), manter permeabilidade do AVP e infundir a droga lentamente;
5. Informar ao paciente que este medicamento pode aumentar riscos de depressão do sistema nervoso central com álcool e outros medicamentos que produzem depressão do sistema nervoso central;
6. Não dirigir veículos ou máquinas pesadas até ter certeza que o produto não está afetando o estado de alerta ou a coordenação motora do paciente;
7. Não utilizar a medicação durante a gestação ou lactação e em crianças;
8. Informar que o tabagismo e o consumo de álcool durante o tratamento podem aumentar a concentração da droga, alterando o tratamento.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fenito%C3%ADna
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfyM0AF/apostila-medicamentos-saude-mental
LEVOTIROXINA SÓDICA OU L-TIROXINA (T4): é o hormônio sintético usado no tratamento de reposição hormonal quando há déficit de produção de tiroxina (T4) pela glândula tireoide.
Mecanismo de ação:
A T4 no sangue se transforma pouco a pouco em T3, ao perder um átomo de iodo, e se torna três vezes mais eficiente em ativar os receptores intracelulares específicos da tireoide. A T3 e T4 estimulam o crescimento, remodelação e maturação dos tecidos, aumentam o gasto de energia e o desenvolvimento do sistema nervoso.
Cuidados da Enfermagem:
l. Administre cuidadosamente em paciente com disfunção do sistema cardiovascular, especialmente das artérias coronárias, na angina pectoris, 
2. Administre a droga inicialmente com doses baixas, que podem ser aumentadas aos poucos e lentamente. 
3. Administre cuidadosamente em paciente com diabetes mellitus ou insipidusou insuficiência adrenal, porque pode agravar a intensidade dos sintomas. 
4. Administre cuidadosamente em paciente idoso e cardíaco. 
5. Nos pacientes idosos, inicie o tratamento com doses baixas, aumentando-as lenta e progressivamente. 
6. Oriente o paciente a usar meia hora antes de refeição. Não ingerir com bebidas alcoólicas. 
7. Armazene em temperatura abaixo de 250C. Proteger da exposição a luz e umidade. 
8. Na superdosagem, pode ocorrer quadro de hipertireoidismo caracterizado por cefaleia, instabilidade, nervosismo, sudorese e aumento da motilidade intestinal. Podem surgir ou agravar-se angina pectoris ou insuficiência cardíaca congestiva. 
9. Em caso de superdosagem, suspender a levotiroxina e o uso de medicamentos capazes de antagonizar os efeitos centrais e periféricos dos hormônios, em especial os decorrentes da atividade simpática aumentada (agentes antiadrenérgicos como o propranolol). 
10. Monitorize o equilíbrio hidroeletrolítico. Se for necessário, deve-sefazer reposição hídrica e combater a febre e a hipoglicemia.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Levotiroxina
http://loucaenfermeira.blogspot.com.br/2015/07/medicacoes-e-cuidados-de-enfermagem_28.htmlhttp://loucaenfermeira.blogspot.com.br/2015/07/medicacoes-e-cuidados-de-enfermagem_28.html
MORFINA: é um fármaco narcótico de alto poder analgésico usado para aliviar dores severas. Pertencente ao grupo dos opioides, foi isolado pela primeira vez em 1804 por Friedrich Sertürner, que começou a distribuir a droga em 1817. A morfina passou a ser comercializada em 1827 pela Merck, que à época era uma pequena empresa química. O nome da substância tem origem no deus grego dos sonhos, Morfeu (em grego: Μορφεύς).
Com a invenção da agulha hipodérmica em 1857, o uso da morfina generalizou-se para o tratamento da dor. Foi utilizada na Guerra Civil Americana, resultando em 400 mil soldados com síndrome de dependência devido ao seu uso impróprio.
A heroína, cujo nome científico é diacetilmorfina, foi derivada da morfina em 1874.
Indicação:
Dor intensa, sedação pré-operatória e adjuvante da anestesia, dor associada ao enfarto do miocárdio, tratamento adjuvante do EAP, tosse convulsiva (ICC).
Mecanismo de ação:
Possui ação bimodal. Provoca depressão de área cerebrais como: córtex cerebral, tálamo, córtex sensorial, os centros da tosse e respiratório e estimulação do nervo vago e dos centros do vômito. A morfina é um agonista exógeno dos receptores opióides, presentes em neurónios de algumas zonas do cérebro, medula espinhal e nos sistemas neuronais do intestino.
Os opioides são agonistas dos receptores opioides. Estes existem em neurônios de algumas zonas do cérebro, medula espinal e nos sistemas neuronais do intestino.
Os receptores opioides são importantes na regulação normal da sensação da dor. A sua modulação é feita pelos opioides endógenos (fisiológicos), como as endorfinas e as encefalinas, que são neurotransmissores.
Existem quatro tipos de receptores opioides: mu, delta, sigma e kappa. Os receptores mu são os mais significativos na ação analgésica, mas os deltas e kappa partilham de algumas funções. Cada tipo de receptores é ligeiramente diferente do outro, e apesar de alguns opioides activarem todos de forma indiscriminada, alguns já foram desenvolvidos que activam apenas um subtipo.
Bulbo da papoila do ópio
Os opioides endógenos são péptidos (pequenas proteínas). Os fármacos opioides usados em terapia apesar de não serem proteínas têm conformações semelhantes em solução às dos opioides endógenos, activando os receptores em substituição destes.
Cuidados de enfermagem:
*Durante a terapia, monitore a função renal, PA, eletrocardiográfica e frequência respiratória;
*VO: os comprimidos não devem ser mastigados ou macerados;
*IV: administre lentamente para evitar reações adversas: dilua 2-10mg em 5ml de água destilada e infunda além de 4 min; contínua: concentração de 0,1 – 1mg/ml.
*Atentar para sinais de euforia, alteração de comportamento, registrando tais alterações e atentando para agressividade;
*Atentar para alterações gastrointestinais, de pele e sistêmicas;
*Indagar sobre o paciente ser portador de IAM e hipertensão arterial.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Morfina
https://www.facebook.com/soenf/posts/586868024657347
ONDANSETRONA: é uma substância ativa de medicamentos, que possui atividade antiemética.
É utilizada para com trolar as náuseas e vómitos provocados por quimioterapia e radioterapia, assim como em pós-operatórios, pelo mesmo motivo.
Mecanismo de ação:
A ondansetrona, substância é um potente antagonista, altamente seletivo, dos receptores 5-HT 3. Seu mecanismo de ação no controle da náusea e do vômito ainda não é bem conhecido. Os agentes quimioterápicos e a radioterapia podem causar liberação de 5-HT no intestino delgado, iniciando um reflexo de vômitos pela ativação dos aferentes vagais nos receptores 5- HT 3. A ondansetrona bloqueia o início desse reflexo. A ativação dos aferentes vagais pode ainda causar liberação de 5-HT em área extrema localizada no assoalho do quarto ventrículo, e isso também pode promover vômitos através de um mecanismo central. Desse modo, o efeito da ondansetrona no controle de náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia citotóxica e radioterapia se devem ao antagonismo da droga aos receptores 5-HT 3 dos neurônios do sistema nervoso periférico e sistema nervoso central. Não se conhece o mecanismo de ação na náusea e no vômito pós-operatórios, no entanto as vias devem ser comuns às da náusea e do vômito induzidos por agentes citotóxicos, injetável possui um rápido início de ação, e por isso pode ser administrado na indução da anestesia ou imediatamente antes da quimioterapia ou radioterapia, conforme o caso.
Cuidados de enfermagem:
•A medicação deve ser administrada exatamente conforme o recomendado.
•A medicação deve ser usada cuidadosamente em gestantes e lactantes.
•Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes relacionados ao uso da medicação.
•IV: a droga deve ser armazenada em temperatura ambiente; dilua 2mg/ml em 50ml de soro glicosado 5% ou fisiológico 0,9% e infunda em 15min, após a diluição, a solução de mantém estável durante 48h.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ondansetrona
http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=7053982014&pIdAnexo=2178425
https://www.facebook.com/soenf/posts/764027263608088
TRAMADOL: é um opiáceo que é usado principalmente como analgésico de ação central que alivia a dor atuando sobre células nervosas específicas da medula espinhal e do cérebro. O tramadol se combina com os receptores opiáceos do cérebro e bloqueia a transmissão de estímulos de dor. É indicado para o tratamento de dores de intensidade moderada a severa.
Mecanismo de Ação: Analgésico de ação central, inibe a norepinefrina e serotonina, causa muitos efeitos como opióide, tais como tontura, sonolência, náusea, constipação e leve depressão respiratória. Não causa liberação de histamina.
Cuidados de Enfermagem:
•A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do médico, ainda que alcance a melhora.
•Administre 1 hora antes ou 2 horas depois das refeições.
•Administre cuidadosamente em pacientes hipersensíveis a opióides, idosos, distúrbio respiratório, PIC aumentada, história de convulsão.
•Monitorize o fluxo renal e hepático.
•Oriente o paciente para não exercer atividades perigosas.
•Pode causar boca seca.
•Pode causar tontura e sonolência.
•Pode ocorrer agitação, ansiedade, nervosismo, insônia, hipercinesia, tremor e sintomas DI.
•Observe sintomas de superdosagem, que são: nível reduzido de consciência até o coma, episódios epilépticos generalizados, hipotensão, taquicardia, dilatação ou contrição da pupila, depressão respiratória até parada cardíaca;
•A 50 mg/mL incompatibilidade com injeções de diazepam, diclofenaco sódico, indometacina, midazolam, piroxicam, fenilbutazona se misturados na mesma seringa. Incompatível com aciclovir e clindamicina quando misturados.
•Tempo de infusão: infundir em 30 a 60 minutos.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tramadol
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAYeQAH/analgesicos
https://www.facebook.com/soenf/posts/768499823160832

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