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Relatório de Tese: Antígona | Tese de defesa

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Tribunal de Antígona
NOME: felipe pires fagundes
Teses (3)
1 – 	Tema: RAZÃO INCOERENTE
	Argumento: mESMO que haja razão na formulação de uma lei ela não pode se fazer valer de maneira arbitrária, como Creoente quis se fazer de sua vontade. Portanto questões particularizadas não pode comprometer a harmonia social com criações que vão de afronte as normas vigentes.
	Fundamento: “MAS QUANTO AO CORPO DE POLINICE, INFAUSTAMENTE MORTO, ORDENOU AOS CIDADÃOES, COMENTA-SE, QUE NINGUÉM O GUARDASSE EM COVA NEM O PRANTEASSE, ABANDONADO SEM LÁGRIMAS, SEM ENXÉQUIAS, DOCE TESOURO DE AVES, QUE O ESPREITAM FAMINTAS. AS ORDENS – PROPALAM – DO NOBRE CREOENTE”. P. 8 E P. 9
2 – 	Tema: erro inválido 
	Argumento: CREOENTE ERRA AO QUERER VALIDAR A SUA VONTADE, AO UTILIZAR-SE DAS INSTITUIÇÕES E REGRAS DO ESTADO PARA ALCANÇAR SEUS OBJETIVOS, E EM MEIO A ESTE ATO QUE CAUSA GRANDE MAL ESTAR SOCIAL, AINDA PÕE EM XEQUE SUA AUTORIDADE POIS ANTÍGONA QUESTIONA E FAZ VALER A TRADIÇÃO FRENTE A LEI FORÇADA.
	Fundamento: “Agarra-te a teus pretestos. Quanto a mim, [sepultura 
vou dar a meu queridíssimo irmão”. p.12
3 – 	Tema: dignidade e respeito aos mortos 
	Argumento: Ela numa tentativa de dignificar os mortos, promove uma destabilidade advinda do equívoco cometido por creoente.
	Fundamento: “AMADA REPOUSAREI COM ELE, COM MEU AMADO, CRIMINOSAMENTE PURA, POR MAIS TEMPO DEVEREI AGRADAR OS LÁ DEBAIXO QUE OS CÁ DE CIMA”. P.11
Gostaria de expor algumas considerações finais e apresentar poucos mas importantes argumentos de defesa do caso em decorrência.
Durante minha viagem eu li a obra por uma segunda vez, e, analisando com cautela cada trecho pude perceber vários fundamentos concretos para a defesa de antígona. Foi analisando os mesmos que decidi vir cá a frente para tentar de uma vez encerrar o caso. com minuciosidade li cada página e pude perceber vários fatores que vão de contra a vontade de creonte na decisão tomada, decisão da qual todos aqui nesta sala já sabem, não me convém repeti-la. Bom, começando pela p.35 creonte diz: “mesmo assim ousaste transgredir minhas leis?” então antígona se opõe: “Não foi com certeza, zeus que as proclamou, nem a justiça com trono entre os deuses dos mortos as estabeleceu para os homens. nem eu supunha que tuas ordens tivessem o poder se superar as leis não-escritas, perenes, dos deuses, [visto que és mortal”. claro, a promotoria ousaria em dizer ou replicar que, este fundamento não é válido, já que é vindo de antígona, a acusada, entretanto, preparei mais uma série de fundamentos relevantes vindo de outras pessoas. logo, na p.57 se assiste a conversa de creonte com o filho hemon, onde o filho do mesmo se mostra contra a vontade do pai, então se dá o seguinte diálogo, hemon diz: “pelo que vejo, teus erros não favorecem a justiça”. em tom de indignação o pai replica: “erro se defendo meu governo?”. então hemon o flinaliza: “Não o defendes se pisoteias honras devidas [aos deuses todos.
percebe-se na continuação que creonte muda de assunto, em nenhum momento ele falou sobre ir contra as leis do estado natural, os deuses.
mais a frente na p.67 quando antígona já está em seus aposentos de cárcere, deixada a sós para morrer, ele diz a si mesma: “ó tumba, ó talamo, ó cárcere escavado, prisão sem fim. a ti me dirijo em busca dos meus, numerosos, mortos meus, hóspedes de perséfone, [ a deusa da morte, a derradeira, eu, a mais desdita, em muito, vou, antes de completar o quinhão da minha vida. mas ao partir, alimento esperança de chegar, querida ao pai, muito querida a ti, mãe, querida a ti, caríssimo irmão. iés morrendo, e eu, com minhas próprias mãos, vos lavei, vos cobri e vos administrei libações. agora, polinice, por haver tratado teu corpo, recebo esta paga.
contudo, eu te honrei devidamente aos [olhos dos sensatos.” 
aqui nota-se, que mais uma vez ela agiu sim, contra uma lei imposta por um tirano, do qual queria tratar de assuntos sanguíneos, mas, antígona agiu de acordo com as cerimônias prescritas pelos deuses, que são a autoridade maior de um estado, e como ela se dirigiu a eles, os “sensatos”.
então na p. 75 se dá a conversa de creonte e tirésias, o nobre cidadão como diz creonte, pois este, é o adivinho da cidade, e ele tem algumas coisas a dizer: “os males desta cidade procedem de tua cabeça. nossos altares e nossos lares todos estão [ impregnados 
do cheiro da carniça que ofereceste a cachorros [e abutres,
o filho do infeliz filho de édipo, tombado em batalha. por isso, já não recebem os deuses as súplicas que sobem dos altares, nem atentam [para a chama dos sacrifícios. aves não emitem sons propícios porque se fartaram da graxa e do sangue de um ultrajado. reflete sobre isto, filho. todos os homens comungamos do erro. a arrogância atrai loucura. detém-te ante o morto. não queiras matar quem já morreu. que bravura há em [exterminar um cadáver?”. dali o diálogo se segue creonte se mostra revoltoso com tais afirmações, e com medo, já que tirésias é o adivinho da cidade, logo creonte diz em um trecho: “nem se as águias de zeus quiserem carregar [carniça roubada
ao trono do deus supremo, nem assim permitirei, assustado de sacrilégio, que esse seja enterrado. sei muito bem que macular os deuses ninguém pode.” então tirésias diz: “ maldição! não há ninguém que saiba, que raciocine?” “o que? que queres dizer com essas vulgaridades?” “ que juízo é o maior dos bens.” “como, penso, a falta de juízo é o maior dos males.” “ é precisamente este mal que te afeta”. então creonte se rebela com medo, diz se recusar a ultrajar um adivinho, e que a classe dos mesmos é ávida de dinheiro, então tirésias diz: “ os tiranos preferem lucro desonesto”p.78, percebam, que até mesmo o ancião da cidade o acusa como tirano. Tirésias ainda continua: “ o que fizeste não é permitido nem a ti nem [ aos deuses lá do alto, aos quais tu impeseste um cadáver à força. quem comete tais crimes será procurado pelas fúrias dos deuses e da morte, [infatigáveis,
para ser punido com os mesmos males”p.79, então corifeu expõe sua opinião na p.80: “rei, meu senhor, ele nos deixa vaticínios amargos. sabemos, desde a época em que estes cabelos brancos substiuíram os pretos, que este homen nunca falou falsidades a esta cidade.”. Creonte concordo com o que corifeu diz, e se mostra com medo, e sem razão de ter feito o que fez, admite que se afundar na desventura é duro demais. durante o diálogo com corifeu ele cede e diz: “ suspeito que observar as leis estabelecidas é o melhor a fazer no percurso desta vida.” as atitudes anterioes de creonte tiveram forte reflexo na vida de outras pessoas, antígona então se enforca com um fino lenço, hemon ao ver a amada toma a atitude desesperada de se juntar a amada, logo, sua mãe, eurídice, ao saber através de um mensageiro, sobre morte do filho, acaba se suicidando também, mas antes de morrer fez a seguinte afirmação, de que as duas mortes estavam nas mãos de creonte, ou seja, a culpa era dele. no desfecho da obra, verifica-se que creonte se mostra arrependido por tais decisões tomadas, ele se vê realmente como uma pessoa errada, pois, em momentos algum se nota que ele foi de contra a opinião dos demais em relação a sua tirania e vontade contra dos deuses. por fim, ele se econtra sozinho, amargo e culpado pelas demais mortes e sacrilégios.
o que me permite dizer que antígona, era apenas uma mulher e irmã desesperada pela morte de um familiar, que foi de contra leis de um tirano, porém, não contra as leis naturais do estados da qual vivia, sendo assim, encerro este dizendo que, antígona foi só mais uma peça, do abuso de poder de creonte.
OBS: Elaborar de forma Individual.

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