Buscar

MAILHIOT, Gerald Bernard. Dinâmica e gênese dos grupos.

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MAIMAILHILHIOT, OT, GerGerald ald BerBernarnard.d. DinDinâmiâmica ca e e gêngênesese e dodos s grugrupospos. São Paulo,. São Paulo,
1976.1976.
Parece ter sido na ran!a "ue #ela #ri$eira %e& tratou'se de Psicolo(iaParece ter sido na ran!a "ue #ela #ri$eira %e& tratou'se de Psicolo(ia
Social e e$ ter$os ne(ati%os. Au(uste )o$te tentando de*inir a Sociolo(ia,Social e e$ ter$os ne(ati%os. Au(uste )o$te tentando de*inir a Sociolo(ia,
"ue #retendia *undar e constituir co$o ci+ncia autno$a"ue #retendia *undar e constituir co$o ci+ncia autno$a, declara'se contr-rio , declara'se contr-rio 
edi*ica!ão da Psicolo(ia social. )o$te #ostula "ue o social de%e a/sor%er oedi*ica!ão da Psicolo(ia social. )o$te #ostula "ue o social de%e a/sor%er o
#s0"uico. Se(undo ele, não eistiria senão duas ci+ncias le(0ti$as2 a ci+ncia da#s0"uico. Se(undo ele, não eistiria senão duas ci+ncias le(0ti$as2 a ci+ncia da
%ida, /iolo(ia e a ci+ncia da sociedade, sociolo(%ida, /iolo(ia e a ci+ncia da sociedade, sociolo(ia. Para ele seria in3til a ci+nciaia. Para ele seria in3til a ci+ncia
intinter$er$ediedi-ri-ria, a, #si#sicocolo(lo(ia ia socsocialial. . 4ur4ur5e5ei$ i$ cce(a e(a s s $es$es$as $as conconclucluseses s ee
de*ine a Psicolo(ia social co$o 8u$a #ala%ra "ue desi(na toda es#cie dede*ine a Psicolo(ia social co$o 8u$a #ala%ra "ue desi(na toda es#cie de
(e(eneneraralilidadadedes, s, %a%ariariadadas s e e i$i$#r#rececisisasas, , sese$ $ o/o/:e:eto to dede*in*inidido;o;. . PaPara ra elele, e, aa
#sicolo(ia não #ode ser senão indi%idual. 4e *ato, a"uela "ue se edi*ica, diante#sicolo(ia não #ode ser senão indi%idual. 4e *ato, a"uela "ue se edi*ica, diante
de seus olos, nos $eios acad+$icos de seu te$#o,  de seus olos, nos $eios acad+$icos de seu te$#o,  u$a #sico*isiolo(ia.u$a #sico*isiolo(ia.
São os *ranceses, soci<lo(os e *il<so*os sociais os #ri$eiros a introdu&irSão os *ranceses, soci<lo(os e *il<so*os sociais os #ri$eiros a introdu&ir
o ter$o 8#sicolo(ia social; nas cate(orias $entais dos $eios acad+$icos. Poro ter$o 8#sicolo(ia social; nas cate(orias $entais dos $eios acad+$icos. Por
ououtrtro o laladodo, , sãsão o os os anan(l(lo'o'sasaes es os os #r#ri$i$eieiroros s "u"ue e elela/a/orora$ a$ de de $o$ododo
siste$-tico os #ri$eiros tratados de #sicolo(ia social. A #ri$eira o/ra  8siste$-tico os #ri$eiros tratados de #sicolo(ia social. A #ri$eira o/ra  8 NaNa
introduction to social psychology introduction to social psychology ;, #u/licada #or =illia$ Mac4ou(all. Para ele,;, #u/licada #or =illia$ Mac4ou(all. Para ele,
tudo "ue o soci<lo(o o/ser%a na orde$ social decorre de *or!as $entaistudo "ue o soci<lo(o o/ser%a na orde$ social decorre de *or!as $entais
>c>cononststituitu0d0das as #e#elolos s ininststinintotos s sosociciaiais? s? "u"ue e coco$#$#etete e ao ao #s#sicic<l<lo(o(o o sosocicialal
detdeter$er$inainar. r. MacMac4ou4ou(al(all l disdistintin(ue (ue tr+tr+s s eses#a!#a!os os na na #si#sicolcolo(io(ia2 a2 #s#sicoicolo(lo(iaia
indindi%ii%iduadual, l, "ue "ue desdestactaca a os os tratra!os !os *un*unda$da$ententais ais do do indindi%ii%iduoduo@ @ a a #si#sicocolo(lo(iaia
coleti%a, "ue trata do (ru#o e da $entalidade de (ru#o e a #sicolo(ia social,coleti%a, "ue trata do (ru#o e da $entalidade de (ru#o e a #sicolo(ia social,
"ue estuda a in*lu+ncia do (ru#o so/re o indi%0duo. Sua in*luencia *oi $uito"ue estuda a in*lu+ncia do (ru#o so/re o indi%0duo. Sua in*luencia *oi $uito
i$#ortante nos A.i$#ortante nos A.
sta *ase inicial, "ue %ai de 19CD a 19EC, e$ "ue a #sicolo(ia socialsta *ase inicial, "ue %ai de 19CD a 19EC, e$ "ue a #sicolo(ia social
rece/e o status acad+$ico,  do$inada #or duas in*lu+ncias a#arente$enterece/e o status acad+$ico,  do$inada #or duas in*lu+ncias a#arente$ente
cocontntraradidit<t<ririasas. . PoPodede$o$os s cacararactctereri&i&ar ar esesta ta *a*ase se cco$o$o o 8i8insnstitintnti%i%a; a; ouou
8#sico#eda(<(ica;. Por outro lado, o ensino e a #es"uisa e$ Psicolo(ia nos8#sico#eda(<(ica;. Por outro lado, o ensino e a #es"uisa e$ Psicolo(ia nos
AA, , ssoo/r/retetududo o ee$ $ 1199FCFC, , ininss#i#irara$'$'se se e$ e$ (r(raandnde e ##aartrte e nanas s teteororiaiass
Bea%ioristas. A#<s 19EC, #aradoal$enBea%ioristas. A#<s 19EC, #aradoal$ente, a #sicolo(ia social #assa #or a"uilote, a #sicolo(ia social #assa #or a"uilo
"ue G. =. All#ort ca$a de crise de indi%idualis$o. Os tra/alos de reud"ue G. =. All#ort ca$a de crise de indi%idualis$o. Os tra/alos de reud
so/re a #sicolo(ia dos (ru#os aca/a$ de ser tradu&idos #ara o in(l+s e (era$so/re a #sicolo(ia dos (ru#os aca/a$ de ser tradu&idos #ara o in(l+s e (era$
#ol+$ica. 4urante a *ase anterior, era a in*luencia do (ru#o so/re o indi%iduo#ol+$ica. 4urante a *ase anterior, era a in*luencia do (ru#o so/re o indi%iduo
"ue a%ia sido o/ser%ada, a%aliada e $edida. A #artir de 19EC,  a in*luencia"ue a%ia sido o/ser%ada, a%aliada e $edida. A #artir de 19EC,  a in*luencia
do indi%iduo so/re o (ru#o "ue os #sic<lo(os sociais deste te$#o tenta$do indi%iduo so/re o (ru#o "ue os #sic<lo(os sociais deste te$#o tenta$
desdesco/co/rir rir atratra%a%s s de de ee#er#eri$ei$entanta!e!es s e$ e$ sitsitua!ua!es es concontrotroladladas. as. Mas Mas 
so/retudo o condutor de $ultides, o l0der caris$-tico, "ue a #sicolo(ia socialso/retudo o condutor de $ultides, o l0der caris$-tico, "ue a #sicolo(ia social
deste te$#o #rocura co$#reender e$ ter$os de dons inatos, #redis#osi!es deste te$#o #rocura co$#reender e$ ter$os de dons inatos, #redis#osi!es 
do$ina!ão e de a#etites instinti%os de #oder. As desco/ertas cl0nicas de reuddo$ina!ão e de a#etites instinti%os de #oder. As desco/ertas cl0nicas de reud
#arece$ se unir s orienta!es #sico#eda(<(icas da *ase inicial e con*ir$-'las,#arece$ se unir s orienta!es #sico#eda(<(icas da *ase inicial e con*ir$-'las,
#ois reud #arecia ter de$onstrado a "ue #onto o o$e$  $arcado #elo seu#ois reud #arecia ter de$onstrado a "ue #onto o o$e$  $arcado #elo seu
$e$eioio, , #r#rinincici#a#al$l$enente te *a*a$i$ilialiar r e e coco$o $o os os #r#ri$i$eieiroros s ananos os de de %i%ida da i$i$##e$e$
deter$inis$os e$ seu desen%ol%i$ento e$oti%o e social. As contri/ui!es dadeter$inis$os e$ seu desen%ol%i$ento e$oti%o e social. As contri/ui!es da
#sican-lise, entretanto, são "uestionadas #ela antro#olo(ia cultural "ue coloca#sican-lise, entretanto, são "uestionadas #ela antro#olo(ia cultural "ue coloca
ee$ $ e%e%idid++ncncia ia o o rerelalatiti%%isis$o $o ddas as cucultltururasas. . Os Os ##sisicacannalalisistatas s ##ararececee$$
#re#reocuocu#ad#ados os ununicaica$en$ente te coco$ $ as as di$di$enenseses s incinconsonscieciententes s das das cocondundutastas
socsociaisiais, , co$co$eteete$ $ o o erro erro do do redreduciucionionis$o s$o indindi%ii%iduadualislista. ta. - - os os #si#sic<lc<lo(oo(oss
sociais "ue %ão /uscar i#<teses na antro#olo(ia e ter$ina$ #or inter#retarsociais "ue %ão /uscar i#<teses na antro#olo(ia e ter$ina$ #or inter#retar
"ue toda conduta social  resultante de #resses ou coer!es s<cio'culturais,
co$ete$ o erro do aneionis$o culturalista.
ur Lein con%ida os #sic<lo(os sociais a centrali&ar seus es*or!os
so/re o estudo dos $icro'(ru#os >*ace'to'*ace'(rou#s ou (ru#os *rente a
*rente?. urt Lein su(ere "ue os #sic<lo(os sociais re#ense$ a
e#eri$enta!ão e$ #sicolo(ia social. le de$onstra co$ suas #es"uisas "ue
a e#lora!ão %-lida dos *en$enos de (ru#o de%e$ se o#erar no #r<#rio
ca$#o #sicol<(ico e$ "ue eles se insere$ ao in%s de reconstitu0dos, e$
escalas redu&idas, de la/orat<rio. As %ari-%eis de "ual"uer *en$eno de (ru#o,
de%ido sua co$#leidade, não #ode$ ser identi*icadas senão no #r<#rio
ca$#o, na #es"uisa'a!ão.
O estudo dos #e"uenos (ru#os constitu0a #ara Lein u$a o#!ão
estrat(ica "ue #er$itia e%entual$ente, e$ u$ *uturo ainda i$#re%is0%el,
esclarecer a #sicolo(ia dos $acro'*en$enos de (ru#o. A #artir de Lein, u$a
di%ersi*ica!ão das ci+ncias sociais o#erou'se.Atual$ente  #reciso reconecer
tr+s ci+ncias sociais *unda$entais2 a sociolo(ia, antro#olo(ia cultural e
#sicolo(ia social. A sociolo(ia destaca as realidades sociais e$ seus as#ectos
*or$ais ou estruturas@ a antro#olo(ia cultural #reocu#a co$ as di$enses
ist<ricas ou antecedentes e a #sicolo(ia social co$ as di$enses *uncionais
ou dinJ$icas. São interde#endentes e co$#le$entares2 a *or$a, a (+nese e a
dinJ$ica das realidades.
iste$ duas dire!es e$ #sicolo(ia social. A #ri$eira consiste e$
o/ser%ar, identi*icar, de*inir e inter#retar as condutas sociais ou
co$#orta$entos em grupo. A #resen!a do (ru#o não  condi!ão #ara "ue
estes co$#orta$entos a#are!a$, $as  #or re*er+ncia  sua #artici#a!ão e$
u$ (ru#o "ue eles são adotados ou não. A se(unda #osi!ão #reocu#a'se co$
os co$#orta$entos de grupo. Keste caso, #ara "ue a:a co$#orta$ento de
(ru#o  necess-rio "ue %-rios indi%0duos e#eri$ente$ as $es$as e$o!es
de (ru#o e "ue estas se:a$ su*iciente$ente intensas #ara inte(r-'los en"uanto
(ru#o e "ue tena$ coesão #ara adotar o $es$o ti#o de co$#orta$ento.
stes co$#orta$entos de (ru#o #ode$ %ariar e$ dura!ão e #ode$ ser
#ro%ocados #or u$ a(ente eterior ou u$ l 0der.
 A dinJ$ica dos (ru#os torna'se cada %e& $ais #erce/ida nos $eios
uni%ersit-rios co$o a ci+ncia dos #e"uenos (ru#os.
Para Lein, s<cio'(ru#o seria u$ (ru#o de tare*a$ estruturado e
orientado e$ *un!ão da eecu!ão ou do cu$#ri$ento de u$a tare*a. - o
#sico'(ru#o ou (ru#o centrado so/re si'$es$o seria u$ (ru#o de *or$a!ão,
estruturado e orientado e$ *un!ão dos #r<#rios $e$/ros "ue constitue$ o
(ru#o.
O #ri$eiro #ro/le$a social ao "ual Lein dedica sua aten!ão a#<s
e$i(rar #ara os A,  a #sicolo(ia de seu #r<#rio (ru#o tnico >:udeu?.
4e#ois de tentar elucidar a #sicolo(ia das $inorias :udias, ut Lein se es*or!a
#or ela/orar u$a #sicolo(ia dos (ru#os $inorit-rios. $ de$o(ra*ia u$ (ru#o
constitui u$a $aioria desde "ue a #orcenta(e$ de seus $e$/ros ultra#asse
de u$ a $etade da #o#ula!ão "ue ele est- inserido@ e todo (ru#o co$ $enos
"ue C da #o#ula!ão  u$a $inoria. $ #sicolo(ia $inoria e $aioria te$
outros sentidos. $ (ru#o  considerado $aioria #sicol<(ica "uando dis#e de
estruturas, estatuto e direitos "ue le #er$ita$ auto'deter$inar'se no #lano do
seu destino coleti%o, inde#ende do nN de seus $e$/ros. Minoria #sicol<(ica 
todo (ru#o "ue de#ende da /oa %ontade de outro (ru#o. st- se$#re su:eita a
ser discri$inada ou suscet0%el de ser #elo *ato de sua sorte e seu destino
estare$ na de#end+ncia do (ru#o $a:orit-rio. A $aioria #sicol<(ica, #or sua
%e&, tende a se tornar u$ (ru#o #ri%ile(iado. Mas as $aiorias #sicol<(icas
ta$/$ estrati*ica$'se. 4entre eles, #ode eistir u$a $inoria #ri%ile(iada co$
status, en"uanto eiste u$a $aioria discri$inada, controlada e $ani#ulada.
Os re(i$es #ol0ticos "ue #erse(uira$ os :udeus tentara$ se$#re
#re%alecer a teoria da in*erioridade de certas etnias. Para Lein o #ro/le$a do
 :udeu  u$a "uestão social, u$ caso de $inoria discri$inada. O "ue
caracteri&a este (ru#o  "ue ele  tolerado. A e$anci#a!ão dos :udeus dos
(uetos não *oi #oss0%el #or $rito deles a#enas, $as e$ conse"+ncia da
$odi*ica!ão dos senti$entos e das necessidades da $aioria. Ainda o:e
#erce/e$'se "ue as #resses e discri$ina!es contra :udeus au$enta$ ou
di$inue$ con*or$e as di*iculdades econ$icas da $inoria cresce$ ou
decresce$.
Para Lein a esta/ilidade do $eio *a$iliar deter$ina a esta/ilidade
e$oti%a da crian!a. Isso #or"ue o $eio *a$iliar atua co$o u$ ca$#o de
*or!as. O $eio *a$iliar ou "ual"uer (ru#o a "ual #erten!a o indi%iduo não 
#ara ele so$ente u$a *onte de #rote!ão ou se(uran!a. Todo (ru#o desen%ol%e
suas leis, ta/us, #roi/i!es coleti%as e se(undo tais leis a crian!a ter- $ais ou
$enos es#a!o de li%re $o%i$enta!ão. Lein su(ere "ue assi$ co$o a crian!a
adotada se /ene*icia ao conecer o $ais cedo #oss0%el a sua condi!ão@ assi$
ta$/$ de%e ser co$ a crian!a "ue #ertence a u$ (ru#o $inorit-rio, a *i$ de
*acilitar sua ada#ta!ão social.
Para urt Lein, o <dio de si entre os :udeus #ode ser encarado co$o
u$ *en$eno indi%idual, co$o u$ *en$eno de (ru#o e co$o u$ *en$eno
social. )o$o *en$eno de (ru#o, o <dio de si a*eta as rela!es intra(ru#ais no
interior da (rande *a$0lia :udia ou as rela!es entre os di%ersos su/'(ru#os
 :udeus. n"uanto *en$eno indi%idual, ocorre #or"ue - u$a %ariedade "uase
in*inita de *or$as "ue o <dio de si to$a entre os :udeus en"uanto indi%0duos.
)ertos :udeus, #or ee$#lo, cul#a$ o (ru#o :udeu co$o tal ou se identi*ica$
ne(ati%a$ente a u$a *ra!ão #articular de :udeus ou di*a$a$ siste$atica$ente
sua #r<#ria *a$0lia. Outros re:eita$ a si #r<#rios, recusa$ aceitar'se co$o
 :udeus. Outros ainda diri(irão <dio eclusi%a$ente contra as institui!es,
costu$es, l0n(ua, %alores, cultura :udia >na $aior #arte das %e&es, este 
racionali&ado?. Para Lein, o <dio de si  so/retudo u$ *en$eno social.
Inclusi%e, o <dio de si  o/ser%ado e$ todas as $inorias discri$inadas.
Lein não o#e o social ao indi%idual, $as dissocia os ter$os. As
$inorias #sicol<(icas são sociais e$ sua ori(e$, e$ suas estruturas e
e%olu!ão. Sua dinJ$ica  essencial$ente social. Sua so/re%i%+ncia ocorre
"uando to$a$ consci+ncia deste estado *unda$ental e o aceita$.
Os constituintes das $inorias e$ rela!ão s estruturas. As $inorias
a#arece$ co$ %-rias ca$adas. Ko centro encontra$'se as $ais solidi*icadas.
las co$#e$'se de $e$/ros "ue adere$ co$ $aior /oa %ontade as
institui!es, costu$es e %alores "ue distin(ue$ seu (ru#o dos outros. - as
ca$adas #eri*ricas são $o%eis e *luidas, co$#ostas #or $e$/ros "ue
e#eri$enta$ u$a a$/i%al+ncia e$ rela!ão ao "ue distin(ue. São os
$e$/ros $ar(inais das $inorias, e  dentre eles "ue estão os $inorit-rios de
$aior sucesso.
iste$ $inorias "ue não acredita$ #oder asse(urar sua so/re%i%+ncia,
senão se#arando'se ou e$anci#ando'se total$ente da $aioria. las as#ira$ 
inde#end+ncia total e de*initi%a e$ rela!ão  $aioria.
Lein ce(a a *iar dois o/:eti%os #ara toda #es"uisa so/re os
*en$enos sociais. stes o/:eti%os #rocura$ se:a *ornecer u$ dia(n<stico
so/re u$a situa!ão, se:a desco/rir ou *or$ular a dinJ$ica #r<#ria da %ida de
u$ (ru#o. A #es"uisa e$ #sicolo(ia social, #ara Lein, de%e ori(inar a #artir
de u$a situa!ão social concreta a $odi*icar e de%e ins#irar'se nas
trans*or$a!es e nos co$#onentes no%os "ue sur(e$ durante e so/ a
in*lu+ncia da #es"uisa. Baseado e$ He(el e as#ers, Lein #ro#e "ue os
*en$enos sociais não de%e$ ser o/ser%ados e$ la/orat<rio, de $odo
est-tico. 4urante a #es"uisa, o #es"uisador de%e ser ao $es$o te$#o
#artici#ante e o/ser%ador. le *oi u$ dos #ri$eiros re#resentantes da Gestalt.
Ko #lano dos o/:etos, Lein o#ta #or u$a e#lora!ão siste$-tica e
eclusi%a dos $icro'*en$enos de (ru#os. Para Lein as o#!es
$etodol<(icas não se a#resenta$ co$o i#<teses #ro%is<rias, $as co$o
#ostulados.
)o$ Lein e a #artir dele o interesse dos #es"uisadores diri(e'se #ara
as atitudes coleti%as. Lein denuncia os es"ue$as aristotlicos e a
inter#reta!ão. Kenu$ co$#orta$ento de (ru#o ou u$ano #oderia se
e#licar unica$ente e$ ter$os de causalidade ist<rica. Os co$#orta$entos
dos indi%0duos en"uanto seres sociais são e$ *un!ão de u$a dinJ$ica
inde#endente das %ontades indi%iduais. Os *en$enos de (ru#o são
irredut0%eis e não #ode$ ser e#licados  lu& da #sicolo(ia indi%idual. Toda
dinJ$ica de (ru#o  a resultante do con:unto das intera!es do interior de u$
es#a!o #sicossocial. stas intera!es #oderão ser tenses, con*litos, re#ulsas,
atra!es, trocas, co$unica!es, coer!es.
Lein #reconi&a então "ue se a#ele #ara es"ue$as (alileanos de
inter#reta!ão e$ #sicolo(ia social, co$o ele conse(uira *a&er e$ sociolo(ia
indi%idual. iel a esta #ers#ecti%a, Lein não #rocura a e#lica!ão dos
*en$enos de (ru#os na nature&a de cada u$ dos seus ele$entos ou de seus
co$#onentes, $as nas $3lti#las intera!es "ue se#rodu&e$ entre os
ele$entos da situa!ão social onde se situa$, no #r<#rio $o$ento e$ "ue são
o/ser%ados e inter#retados. Se(undo Lein, o a$/iente social contri/ui #ara a
*or$a!ão e trans*or$a!ão das atitudes coleti%as *a%orecendo, ou, ao contr-rio,
ini/indo as tend+ncias sociais :- ad"uiridas. A estrutura de $eio tal "ual 
#erce/ida #or u$ indi%0duo de#ende de seus dese:os, necessidades,
e#ectati%as, as#ira!es, atitudes en"uanto o conte3do ideati%o do a$/iente
coloca o indi%0duo e$ u$ deter$inado estado de es#0rito.  a rela!ão de
reci#rocidade entre as atitudes do indi%iduo e o conte3do $enta do $eio "ue
cria a situa!ão da "ual o co$#orta$ento  a *un!ão.
Lein su(ere "ue toda a situa!ão social #ode ser #erce/ida e conce/ida
co$o constituindo u$a cadeia de *en$enos cu:a resultante seria os
co$#orta$entos de (ru#o. Ko inicio e no *inal desta cadeia encontrar'se'ia$
as atitudes coleti%as. sta cadeia #ode ser deco$#osta e$ %-rios te$#os2
#ri$eiro, ao n0%el da #erce#!ão, e$ se(uida ao n0%el do co$#orta$ento. Ao
n0%el da #erce#!ão, as atitudes co$uns a u$ (ru#o >coleti%as?, seus es"ue$as
$entais e a*eti%os de ada#ta!ão  situa!ão social deter$ina$ a #ers#ecti%a
(eral na "ual os $e$/ros do (ru#o #erce/e$ o con:unto de u$a situa!ão. As
#erce#!es res#ecti%as dos $e$/ros de u$ (ru#o so/re a situa!ão social são
condicionadas #or suas atitudes coleti%as. Por outro lado, ao n0%el do
co$#orta$ento, os es"ue$as coleti%os e as atitudes #essoais estão #resentes
no ca$#o dinJ$ico, en"uanto constitue$ u$a inclina!ão #ara certos ti#os de
co$#orta$ento de (ru#o.
Para ele, a dicoto$ia entre #essoa e $eio, introdu&ida #elos
/ea%ioristas,  ar/itr-ria e (ratuita. As #essoas, os o/:etos, as institui!es, os
(ru#os e os aconteci$entos sociais são ele$entos das situa!es sociais. stes
ele$entos entret+$ entre eles rela!es dinJ$icas cu:o con:unto so$ente
deter$ina a estrutura do ca$#o social. As atitudes coleti%as co$o, ali-s, as
atitudes #essoais não a#arece$ e$ Lein ne$ co$o resultado de
$ecanis$os eteriores s consci+ncias, ne$ co$o atos su/:eti%os das
consci+ncias. las são se($entos de u$a situa!ão social na "ual se *unde$
e$ u$a $es$a realidade dinJ$ica ele$entos o/:eti%os e conscientes. Tr+s
conceitos /-sicos, to$ados de e$#rsti$o da #sicolo(ia to#ol<(ica, #er$ite$
a Lein etra#olar as i$#lica!es deste teore$a so/re a (+nese e a dinJ$ica
dos (ru#os. O $ais i$#ortante destes conceitos  o do ca$#o social.
1. O #ri$eiro o conceito a "ue Lein a#ela  o de totalidade dinâmica. Lein
*oi o #ri$eiro a utili&ar este ter$o. Ser- u$a no!ão *unda$ental e$ dinJ$ica
dos (ru#os. Para ele, todo con:unto de ele$entos interde#endentes constitui
u$a totalidade dinJ$ica. A #ersonalidade  u$a totalidade dinJ$ica na
$edida e$ "ue #ode ser considerada co$o u$ co$#leo de siste$as, *or$as
e #rocessos #s0"uicos.
F. O se(undo conceito in%ocado #or Lein  o do eu social. Para ele, a
#ersonalidade re%ela'se co$o u$a con*i(ura!ão de re(ies, tendo u$a
estrutura "ue ele ca$a 8"uase'estacion-ria;. Quer si(ni*icar co$ isto "ue 
#reciso conce/er a #ersonalidade co$o u$ siste$a "ue tende a reencontrar'
se id+ntico a si $es$o e$ todas as situa!es. O eu >sel*? re%ela'se e$ rela!ão
s realidades sociais co$o u$ siste$as de c0rculos conc+ntricos. Ao centro,
encontra'se u$ n3cleo constitu0do #elo "ue Lein ca$a o 8eu 0nti$o;@ este
n3cleo  dinJ$ico e *or$ado #or %alores #ara ele *unda$entais, a"ueles
%alores aos "uais o indi%iduo consa(ra a $aior i$#ortJncia. $ torno deste
n3cleo central, as re(ies inter$edi-rias "ue Lein ca$a o 8eu social;2 o eu
social en(lo/a os siste$as de %alores "ue são #artilados co$ certos (ru#os,
#or e, os %alores de classe, #ro*issionais. Ka #eri*eria da #ersonalidade
encontra'se situado o 8eu #3/lico;. 4o $es$o $odo "ue o eu 0nti$o  u$ eu
*ecado, este outro  u$ eu a/erto. O eu #3/lico  a re(ião $ais su#er*icial de
u$a #ersonalidade, a"uela "ue est- en(a:ada nos contatos u$anos ou nas
tare*as e$ "ue a#enas os auto$atis$os são su*icientes ou são ei(idos. 
neste n0%el "ue se i$#lica$ a"ueles "ue #artici#a$ de *en$enos de $assa. 
(eral$ente ta$/$ neste n0%el "ue $uitos indi%0duos inte(ra$'se e$
situa!es de tra/alo e$ "ue so$ente a #eri*eria de seu ser  en(a:ada.
Se(undo as situa!es sociais, os (raus de distancia social, nosso eu #3/lico
ou nosso eu social re%este'se de di$enses di*erentes. Ke$ u$ ne$ outro são
est-ticos. Kosso eu social #ode, estreitar'se ou dilatar'se.
E. O terceiro conceito  o de 8ca$#o social;. Para Lein o ca$#o social  u$a
totalidade dinJ$ica, constitu0da #or entidades sociais coeistentes, não
necessaria$ente inte(radas entre elas. Pode$ eistir no interior de u$ $es$o
ca$#o social (ru#os, su/(ru#os, indi%0duos se#arados #or /arreiras sociais ou
li(ados #or redes de co$unica!es. O "ue caracteri&a antes de tudo u$
ca$#o social, são as #osi!es relati%as "ue nele ocu#a$ os di*erentes
ele$entos "ue o constitue$. stas #osi!es são deter$inadas tanto #ela
estrutura do (ru#o co$o #or sua (+nese e dinJ$ica. O ca$#o social, #ara
Lein,  u$a (estalt, isto , u$ todo irredut0%el aos su/(ru#os "ue nele
coeiste$ e aos indi%0duos "ue ele en(lo/a. A #artir deste conceito, urt Lein
ela/ora suas #ri$eiras i#<teses so/re a dinJ$ica dos #e"uenos (ru#os.
 A #ri$eira i#<tese  "ue o (ru#o constitui o terreno so/re o "ual o
indi%iduo se $ant$. le :- a%ia *or$ulado esta i#<tese tentando #reconi&ar
o "ue de%eria ser a #eda(o(ia do :o%e$ $inorit-rio. Se(undo os casos, o
terreno #ode ser *ir$e, *r-(il, $<%el, *luido ou el-stico. Se$#re "ue u$a
#essoa não conse(ue de*inir clara$ente sua #artici#a!ão social ou não est-
inte(rada e$ seu (ru#o, seu es#a!o %ital ou sua li/erdade de $o%i$ento no
interior do (ru#o serão caracteri&ados #ela insta/ilidade e #ela a$/i(uidade.
$ se(undo lu(ar, o (ru#o  #ara o indi%iduo u$ instru$ento. Ou se:a, o
indi%iduo $ais ou $enos consciente$ente utili&a o (ru#o e as rela!es sociais
"ue $ant$ e$ seu (ru#o co$o instru$entos #ara satis*a&er suas
necessidades #s0"uicas ou suas as#ira!es sociais. $ terceiro lu(ar, o (ru#o
 u$a realidade da "ual o indi%iduo *a& #arte, $es$o a"ueles "ue se sente$
i(norados, isolados ou re:eitados. A dinJ$ica de u$ (ru#o te$ se$#re u$
as#ecto social so/re os indi%0duos "ue o constitue$. Kenu$ $e$/ro dela
esca#a total$ente. inal$ente, o (ru#o  #ara o indi%iduo u$ dos ele$entos
ou deter$inantes de seu es#a!o %ital.  no interior de u$ es#a!o %ital, desta
#arte do uni%erso social "ue le  li%re$ente acess0%el "ue se desen%ol%e ou
e%olui a eist+ncia de u$ indi%iduo.  o (ru#o  u$ setor deste es#a!o. A
ada#ta!ão social, e$ conclusão, consistiria, se(undo Lein e$ concluir esta
su#era!ão e$ atuali&ar suas as#ira!es e suas atitudes, e$ atin(ir seus
o/:eti%os #essoais se$ nunca *or!ar ne$ ro$#er os la!os *uncionais co$ a
realidade coleti%a ou o ca$#o social e$ "ue o indi%iduo se insere e "ue
constitui o *unda$ento de sua eist+ncia.
Lein dedu& "ue a #ostura >e conduta? de todo indi%iduo e$ (ru#o 
deter$inante, deter$inada de u$a #arte #ela dinJ$ica dos *atos e de outra
#ela dinJ$ica dos %alores "ue #erce/e e$ cada situa!ão. Ora, #ara ele, o
ca$#o de *or!as "ue se destaca da intera!ão dos *atos e dos %alores de#ende
de tr+s coisas2 tend+ncias do eu conce/idas co$o a $aneira 3nica #ela "ual
cada indi%iduo #erce/e cada instante #resente e$ *un!ão de seu #assado
#essoal. Suas #erce#!es neste #lano são condicionadas #or sua sensi/ilidade
(eral, as orienta!es *ortuitas de seu ser são ca#acidades de aten!ão a*etadas
ou esti$uladas #or seus estados ner%osos e suas #reocu#a!es $ateriais e
$orais. Acrescenta$'se a estas tend+ncias do eu as tend+ncias do su#ere(o,
"ue a#resenta$ os i$#erati%os da sociedade, tais "uais *ora$ interiori&ados
#elo indi%iduo. $ terceiro deter$inante  a #r<#ria situa!ão social, conce/ida
co$o u$ con:unto dos *ra($entos do uni%erso social co$ os "uais ele est- e$estado de interde#end+ncia. As tend+ncias do eu e do su#ere(o constitue$,
#ara Lein a dinJ$ica dos %alores en"uanto a dinJ$ica dos *atos nos  dada
#ela situa!ão social.
Mudan!a social e controle social são #ara Lein conceitos
indissoci-%eis.
Ou os (ru#os não sente$ ne$ e#eri$enta$ nenu$ dese:o, nenu$a
as#ira!ão a e%oluir, a $udar.  o caso de todos os (ru#os con*or$istas "ue se
co$#ra&e$ nas #erce#!es estereoti#adas da situa!ão social e cu:as atitudes
coleti%as e co$#orta$entos de (ru#os são deter$inados e condicionados #or
#reconceitos. Para dia(nosticar estes casos, Lein recorre ao ter$o
constância social. Kão constitui $ais u$a dinJ$ica de (ru#o, $as u$a
est-tica de (ru#o, de tal $odo as estruturas *or$ais a/sor%era$ ou anulara$
e$ u$a estrati*ica!ão cristali&ada as di$enses *uncionais destes (ru#os.
 A $udan!a social te$ #ouca ou nenu$a #ossi/ilidade de se o#erar de
tal $odo o status "uo  %alori&ado. Ko caso #resente, a $udan!a social 
iniciada e dese:a #elos ele$entos não con*or$istas do (ru#o. Mas estes
3lti$os encontra$ resist+ncias da #arte dos $e$/ros do (ru#o "ue te$
interesses in%estidos no status "uo. Os ele$entos con*or$istas *reia$ ou
tenta$ contrariar as tentati%as de $udan!a. Suas $ano/ras são (eral$ente
clandestinas e tende$ a criar cli$as de (ru#o "ue torna$ as trans*or$a!es
sociais #ro%isoria$ente i$#oss0%eis, de $odo a não co$#ro$eter seus
#ri%il(ios ad"uiridos. Ko caso #resente, os ele$entos con*or$istas estão e$
$inoria, as $udan!as sociais não se o#era$ senão lenta$ente e na su#er*0cie,
e$ caso de suas resist+ncias  $udan!a.
Lein $enciona o caso dos (ru#os não con*or$istas no interior dos
"uais a totalidade ou a $aioria dos $e$/ros e#eri$enta e sente u$a
inclina!ão #ara a $udan!a. Kestes (ru#os, as #erce#!es de (ru#o, as
atitudes coleti%as, os co$#orta$entos de (ru#o são #olari&ados #or u$a
as#ira!ão dos $e$/ros e$ crescer e e$ su#erar a si $es$os co$o (ru#o.
Kestes (ru#os as estruturas *or$ais são *le0%eis e *uncionais. las *a%orece$
entre eles rela!es inter#essoais, la!os de interde#end+ncia e intera!es cada
%e& $ais dinJ$icos.
O *ator deter$inante "ue tornar- #oss0%el a $udan!a social, ser-
se$#re o cli$a de (ru#o do$inante. Ora, o cli$a de u$ (ru#o, desco/re então
Lein,  se$#re deter$inado #elo ti#o de autoridade "ue nele se eerce. 4a0
#or"ue enuncia Lein, $odi*icar as atitudes coleti%as ou #rodu&ir u$a
$udan!a social consistente, na "uase totalidade dos casos, e$ introdu&ir u$
no%o estilo de autoridade ou u$a no%a conce#!ão do #oder.
Lein #reconi&a "ue, atra%s de u$ dia(nostico e deste do$0nio do
(ru#o, ce(ar'se'- a u$ controle $ais *uncional das atitudes do (ru#o. O
o/:eti%o estrat(ico a atin(ir inicial$ente  tornar (ru#os e su/(ru#os
conscientes e l3cidos da dinJ$ica inerente  situa!ão social e$ e%olu!ão.
Lein desco/riu "ue a #roduti%idade de u$ (ru#o e sua e*ici+ncia estão
estreita$ente relacionadas não so$ente co$ a co$#et+ncia de seus
$e$/ros, $as co$ a solidariedade de suas rela!es inter#essoais.
Teoria das necessidades inter#essoais. )o$ este conceito Scut&
#retende es#eci*icar o se(uinte2 os $e$/ros de u$ (ru#o não consente$ e$
inte(rar'se senão a #artir do $o$ento e$ "ue certas necessidades
*unda$entais são satis*eitas #elo (ru#o. stas necessidades, #ara Scut&, são
*unda$entais #or"ue todo ser u$ano "ue se re3ne e$ u$ (ru#o "ual"uer as
e#eri$enta ainda "ue e$ (raus di%ersos. Por outro lado, estas necessidades
são inter#essoais no sentido de "ue so$ente e$ (ru#o e #elo (ru#o elas
#ode$ ser satis*eitas ade"uada$ente.
Schutz consegue identificar como fundamentais três necessidades
interpessoais. A necessidade de inclusão, a de controle e a de afeição. A
necessidade de inclusão  a necessidade "ue e#eri$enta todo $e$/ro
no%o de u$ (ru#o e$ se #erce/er e se sentir aceito, inte(rado, %alori&ado
total$ente #or a"ueles aos "uais se :unta. Tentar- ta$/$ %eri*icar seu (rau
de aceita!ão, #rocurando #ro%as de "ue não  i(norado, isolado ou re:eitado.
Os indi%0duos $enos sociali&ados #rocura$ inte(rar'se ao (ru#o adotando
atitudes de de#end+ncia, so/retudo e$ rela!ão a"ueles $e$/ros "ue
#ossue$ u$ status #ri%ile(iado,  o caso dos (ru#os social$ente in*antis. Por
outro lado, a"ueles "ue não su#erara$ a *ase da re%olta t0#ica da
adolesc+ncia, tenta$ i$#or'se ao (ru#o co$ atitudes de contra'de#end+ncia e
*or!ar assi$ sua inclusão no (ru#o. n*i$, os indi%0duos $elor sociali&ados,
se(undo Scut&, são os 3nicos "ue encontra$ e$ suas rela!es inter#essoais
cada %e& $ais #ositi%as, u$a satis*a!ão ade"uada  sua necessidade de
inclusão, adotando #ara co$ os outros $e$/ros do (ru#o, atitudes ao $es$o
te$#o de autono$ia e de interde#end+ncia.
Necessidade de controle:  a necessidade "ue e#eri$enta cada no%o
(ru#o de se sentir total$ente res#ons-%el #or a"uilo "ue constitui o (ru#o,
suas estruturas, atitudes, o/:eti%os, seu cresci$ento, seus #ro(ressos.
Necessidade de afeição: )onsiste e$ "uerer o/ter #ro%as de ser
total$ente %alori&ado #elo (ru#o.  o concreto dese:o de todo indi%iduo e$
(ru#o e$ ser #erce/ido co$o insu/stitu0%el no (ru#o.
 A co$unica!ão instru$ental  se$#re utilit-ria e co$#orta se$#re
se(undas inten!es. A troca co$ o outro  #rocurada, #re#arada e
esta/elecida #ara *ins de $ani#ula!ão, $ais ou $enos con*ess-%eis. stão
neste caso as $ensa(ens #u/licit-rias ou ainda os slo(ans da #ro#a(anda
#ol0tica. Ka co$unica!ão consu$at<ria, o outro  #erce/ido co$o u$ su:eito
ao encontro de "ue$ se %ai e co$ "ue$ se dese:a co$unicar@ na co$unica!ão
instru$ental, o outro  #erce/ido co$o u$ o/:eto a e#lorar, a sedu&ir ou a
en(anar co$ o o/:eti%o de asse(urar certos (anos e satis*a&er al(uns
interesses.
 Al(u$as i$#lica!es #ode$ desde lo(o sere$ destacadas so/ *or$a de
teore$as2
1. Quanto $ais o contato #sicol<(ico se esta/elece e$ #ro*undidade, $ais
a co$unica!ão u$ana ter- #ossi/ilidades de ser aut+ntica.
F. Quanto $ais a e#ressão de si conse(uir inte(rar a co$unica!ão %er/al
e a não %er/al, $ais a troca co$ o outro ter- condi!es de ser aut+ntica
E. Quanto $ais a co$unica!ão se esta/elecer de #essoa a #essoa #ara
al$ dos #ersona(ens, das $-scaras, dos status e das *un!es, $ais
ter- #ossi/ilidade de ser aut+ntica
R. Quanto $ais as co$unica!es intra'(ru#o *ore$ a/ertas, #ositi%as e
solid-rias $ais as co$unica!es inter'(ru#os terão #ossi/ilidade, e$
conse"+ncia, de sere$ aut+nticas e de não ser%ire$ de e%asão ou de
co$#ensa!ão a u$a *alta de co$unica!es internas e$ seu #r<#rio
(ru#o
. Quanto $ais as co$unica!es u$anas *ore$ consu$at<rias
>encontros de su:eitos a su:eito?, $enos elas serão instru$entais
>$ani#ula!es do outro? e $ais #ossi/ilidades terão de se tornare$
aloc+ntricas e autoc+ntricas.
Quanto $ais *ore$ es#ontJneas as %ias de acesso ao outro e $enos
*or$ais os canais de co$unica!ão, $ais a co$unica!ão co$ ele t+$
#ossi/ilidade de tornar'se ade"uada e aut+ntica.
)o$#onentes essenciais na co$unica!ão. O emissor    a"uele "ue
to$a a iniciati%a de co$unica!ão. le de%e ser ca#a& de #erce/er "uando, e$
"ue e co$o o outro le  acess0%el. O receptor   a"uele a "ue$ se diri(e a
$ensa(e$. le a ca#tar- na $edida e$ "ue esti%er #sicolo(ica$ente
sincroni&ado e sintoni&ado co$ o e$issor. As leis #sicol<(icas "ue *a&e$ de
u$ indi%iduo ao lon(o de u$a co$unica!ão, u$ rece#tor ade"uado são, de
inicio, as leis da $oti%a!ão, e$ se(uida da #erce#!ão e en*i$ as leis da
i$#ressão. A mensagem constitui o conte3do da co$unica!ão. Se ela consiste
unica$ente nu$a in*or$a!ão, então trata'se de u$a $ensa(e$ ideacional.
Se, #or outro lado, ela e#ri$e u$ senti$ento ou u$ ressenti$ento, trata'se
de u$a $ensa(e$ a*eti%a. )on*or$e se trate de u$a $ensa(e$ #ositi%a ou
ne(ati%a, estar- carre(ada de ternura ou a(ressi%idade. la #ode acu$ular
tanto ele$entos intelectuais "uanto a*eti%os. A $ensa(e$  nesse caso
ca$ada %ital, #ois "uer trans$itir u$a in*or$a!ão dei$#ortJncia %ital #elo
rece#tor. O código  constitu0do #elo (ru#o de s0$/olos utili&ados #ara *or$ar
a $ensa(e$ de tal $odo "ue ela *a!a sentido #ara o rece#tor. A lin(ua(e$,
escrita ou oral,  se$ du%ida o c<di(o $ais utili&ado. Mas, a $3sica, #intura,
escultura, dan!a, $0$ica, o teatro, cine$a, são outros c<di(os "ue trans$ite$
$ensa(ens. Destaue ou camuflagem2 consiste no con:unto das decises
"ue o e$issor de%e to$ar, antes de entrar e$ co$unica!ão, "uanto ao
conte3do da $ensa(e$ e ao c<di(o utili&ado. )a/e a ele decidir o $odo de
a#resenta!ão, a totalidade a*eti%a, a orde$ e a a#resenta!ão da $ensa(e$.
Quando a co$unica!ão  co$#leta$ente interro$#ida, - !loueio. Ao
contr-rio, "uando não  co$unicada senão u$a #arte do "ue os interlocutores
sa/e$, #ensa$ ou sente$, a co$unica!ão su/siste $ais aco$#ana'se de
*iltra(e$. Blo"ueios ou *iltra(ens #ode$ ser #ro%is<rios2 certos autores *ala$
de #ane, /ru$a, ne/ulosidade, "ueda de %isi/ilidade entre e$issor e rece#tor
ou de ru0do.
Seis #oss0%eis *ontes de /lo"ueios e de *iltra(ens, co$uns a toda
co$unica!ão u$ana *ora$ identi*icadas.
1. 4o lado do e$issor, os /lo"ueios ou as *iltra(ens #ode$ ser de%ido a
ini/i!es interiores.
F. O e$issor #ode ta$/$ e#eri$entar /lo"ueios e *iltra(ens e$ suas
co$unica!es #or ra&es etr0nsecas. Assi$, #ode sentir'se
constran(ido a #er$anecer e$ silencio a não *alar senão co$ retic+ncia
e circuns#ec!ão e$ %irtude de ta/us eteriores >#roi/i!es coleti%as,
censuras ou #resses de (ru#o?. O e$issor #erce/e "uais são os te$as
#er$itidos, tolerados e os #roi/idos.
E. Ko "ue se re*ere ao c<di(o, os /lo"ueios ou *iltra(ens #ode$ ocorrer
#or causa das di*eren!as culturais
R. 4o lado do rece#tor, - /lo"ueios ou *iltra(ens "uando ele não ca#ta ou
ca#ta $al as $ensa(ens "ue les são endere!adas.
. ce#cional$ente o rece#tor #ode conecer estados de aliena!ão, se:a
#elo *ato de estar a/sol%ido #or u$a ale(ria intensa "ue o cu$ula, se:a
#or se sentir in%adido #or u$a *orte an(ustia, torna'se então inca#a& de
#erce/er as $ensa(ens "ue le são diri(idas. st- 8#ertur/ado;
e$ocional$ente, não co$#reende, não escuta.
6. O rece#tor, e$ *un!ão do conteto cultural e$ "ue se sociali&ou, ter'se
tornado eclusi%a$ente sensi/ili&ado #ara a co$unica!ão %er/al, a
#onto de não ca#tar ou ca#tar as $ensa(ens não %er/ais "ue le são
diri(idas.
 A distJncia social  u$ *en$eno inter'(ru#o. O outro  $antido  u$a
distJncia intrans#on0%el, #or #ertencer a u$ outro (ru#o di*erente. Pode tratar'
se, se(undo os casos, de di*eren!as culturais, di*eren!as de classe, de
a*asta$entos se:a de n0%eis educacionais, se:a de n0%eis escolari&a!ão
>intelectuais?. A distJncia social, al$ de ser o resultado de u$ #rocesso de
des#ersonali&a!ão do outro, resulta se$#re de u$a #erce#!ão %ertical do
outro, se(undo o siste$a de %alores "ue #re%alece no $eio, certas *un!es
sociais ou ati%idades u$anas são %alori&adas.
O autorit-rio  atin(ido #ela *o/ia do outro. le não #ode aceitar ne$
tolerar "ue os outros se:a$ di*erentes dele. Toda di*eren!a no outro, di*eren!a
de idade, seo, cultura ou de reli(ião o #ertur/a. Mas, co$o e#licar
se$elante deteriora!ão do sentido social Pes"uisas recentes $ostrara$ o
"ue constitui u$ #aradoo, "ue o autorit-rio  u$ con*or$ista@ ao contr-rio do
#sico#ata, "ue  u$ asocial, "ue  u$ anti'social. O autorit-rio  u$ (re(-rio,
cu:a sociali&a!ão não se reali&ou total$ente. O autorit-rio nunca atin(iu o n0%el
do altru0s$o. Seu con*or$is$o social tra& seu $edo do outro, seu #Jnico dos
$ais *ortes. le não , co$o no adulto social, a e#ressão de seu res#eito
#elo outro. Passi%a$ente, o autorit-rio con*or$a'se co$ todas as #resses
sociais. le adota es#ontanea$ente os $itos e estere<ti#os desta sociedade.
$ (ru#o, constitui u$ ele$ento est-tico, *a%orece a cristali&a!ão, #etri*ica!ão
das estruturas sociais. O autorit-rio re%ela'se co$o u$ ser e$ "ue$ os
instintos de si$#atia não triun*ara$ dos instintos de de*esa. Seu $edo do outro
 no *undo u$ $edo de si. le se recole, isola'se e se recusa a todo contato,
troca, #or causa do %a&io de sua %ida.  inca#a& de doar ao outro, #or"ue não
te$ nada a dar. )a$u*la sua i$#ot+ncia co$ sua a#ar+ncia de a(ressi%o,
arro(ante, intrat-%el co$ o outro. Para ce(ar ao altru0s$o, o o$e$ de%e
li/erar'se dessa *alsa o/sessão "ue s< a"ueles "ue nos #arece$ se$elantes
nos são #r<i$os e "ue #ara sere$ *raternais conosco os outros de%e$ ser
id+nticos a n<s.
)o$o tradu&ir "#group Al(uns autores su(erira$ 8(ru#os de
dia(n<sticos; outros, 8(ru#o centrado so/re si $es$o;. 4e nossa #arte,
#re*eri$os a e#ressão 8(ru#o de *or$a!ão;, de $odo a dissociar dinJ$ica
dos (ru#os e tera#ia dos (ru#os. Literal$ente, o ter$o T'(rou# de%eria ser
tradu&ido #or 8(ru#o de treina$ento;, $as a e#ressão (ru#o de *or$a!ão nos
#areceu $enos e"ui%ocada.
urt Lein a#ontou tr+s o/:eti%os #ara u$a a#rendi&a(e$ e$ rela!es
u$anas2
1. O*erecer aos #rinci#iantes u$a e#eri+ncia e$ (ru#o restrito, 3nico
conteto no interior do "ual as rela!es u$anas de todos os $e$/ros
#ode$ se esta/elecer so/re u$a /ase inter#essoal@
F. O*erecer aos #artici#antes u$a e#eri+ncia de (ru#o concentrada so/re
a co$unica!ão u$ana e suas ei(+ncias de autenticidade@
E. O*erecer aos #artici#antes u$a e#eri+ncia de (ru#o durante a "ual
suas rela!es co$ as *i(uras de autoridade #oderia$ e%oluir e tornar'se
$ais autno$as, co$o assinala$os antes os con*litos co$ a autoridade
são considerados #or Lein a *onte $ais *re"ente de /lo"ueios na
co$unica!ão no interior de (ru#os.
O (ru#o de *or$a!ão de%e conse(uir sensi/ili&ar os #artici#antes #ara
rela!es inter#essoais e assi$ torn-'los conscientes dos #rocessos
#sicol<(icos e$ :o(o no *unciona$ento dos (ru#os.
struturas etr0nsecas2
a? Quanto a dura!ão, u$a e#eri+ncia e$ (ru#o de *or$a!ão de%e
co$#ortar u$ $0ni$o de FCs de sesses, sendo o ideal RCs@
/? Quanto ao nu$ero de #artici#antes, u$ (ru#o de *or$a!ão de%e contar
o $0ni$o de 1C e $-i$o de FC, sendo o ideal de 1F a 1@
c? Quanto  co$#osi!ão dos #artici#antes, as #essoas so/re este #onto
esta/elecera$ "ue "uanto $ais etero(+neo o (ru#o, $aiores as
#ossi/ilidades de a#rendi&a(e$. Quanto $ais di*erentes os ti#os de
tra/alo e de %ida dos #artici#antes, $ais lenta$ente decorre a
e#eri+ncia, $as, #or outro lado, - $ais #ossi/ilidades #ara "ue o
cli$a de (ru#o *a%ore!a as co$unica!es a/ertas e con*iantes entre os
#artici#antes.
d? Quanto ao conteto es#a!o'te$#oral da e#eri+ncia,  i$#ortante "ue
seu inicio e ter$ino se:a$ #re%istos, "ue os $o$entos e a dura!ão de
cada sessão se:a$ *iados, "ue a e#eri+ncia se:a %i%ida e$ u$ $es$o
lu(ar deter$inado e reser%ado ao (ru#o #ara a dura!ão inteira da
e#eri+ncia.
O (ru#o de *or$a!ão não te$ tare*as a reali&ar, não  (ru#o de
discussão co$ te$as a e#lorar, #ro/le$as a resol%er ou de/ater. Os
#artici#antes são con%idados e t+$ todos u$ status de i(ualdade. 4e%e$
deiar cair suas $-scaras e #ersona(ens "ue a sociedade os o/ri(a a
re#resentar na %ida real. Kão estão su/$etidos a nenu$a autoridade, ne$
são #ressionados #or #ra&o. 4e%e$ a#ro%eitar do es#a!o  sua $aneira.
4e%e$ co$unicar'se de #essoa a #essoa, e não de #ersona(e$ a
#ersona(e$.
Os #ro*issionais res#ons-%eis #ela e#eri+ncia de%e$ ser dois de
#re*er+ncia, #ela $aior #arte dos autores. 4e%e$ recusar'se a re#resentar
#a#is de2 leadersi# >l0der do (ru#o?, não dele(ando tare*as e ne$ su(erindo
te$as de discussão@ conseleiro do (ru#o, não orientando o (ru#o e ne$
e%itando seus tro#e!os, necess-rios a sua e%olu!ão@ a(ente de in*or$a!ão
#ara o (ru#o, inter*erindo co$ e#osi!es te<ricas.
Os res#ons-%eis #ela e#eri+ncia de%e$ assu$ir #a#is2 catalisador ,
res#eito aos rit$os de cada u$, a/ertura e acoli$ento a toda tentati%a de
e#ressão de si, de aceita!ão das di*iculdades "ue sente$ al(uns
#artici#antes. Os catalisadores cria$ cli$a de con*ian!aentre os #artici#antes,
e lo(o ensinar- a #r-tica de li/erdade de e#ressão no res#eito ao outro. 4e%e
tornar'se a consciência e a memória do grupo , re*letindo so/re as *ontes de
/lo"ueio e *iltra(e$, #or ee$#lo, "ue os atra#ala$ a esta/elecer
co$unica!es aut+nticas. O #a#el de agente de formação #or u$a #resen!a
#ro*issional nos es*or!os, as#ira!es e $oti%a!es dos #artici#antes #ara
crescer no #lano de suas rela!es inter#essoais, *a%orecendo u$a atuali&a!ão
de si.  necess-rio "ualidade de #resen!a %er/al e não %er/al a cada u$ dos
#artici#antes, #ara tornare$'se $odelos de autenticidade inter#essoal.
 A #ri$eira eta#a a trans#or na a#rendi&a(e$ da autenticidade  a
o/:eti%a!ão de si ou, $ais eata$ente, a o/:eti%a!ão da i$a(e$ de si. $a
*onte constante de ne/ulosidade nas co$unica!es co$ o outro  a distJncia e
a di*eren!a entre a i$a(e$ "ue al(u$ te$ de si e a i$a(e$ "ue os outros
t+$ dele.
Ser aut+ntico co$ o outro  inicial$ente ser aut+ntico, %erdadeiro
consi(o $es$o. O/:eti%ar a i$a(e$ "ue o indi%iduo te$ de si, não consiste e$
reti*ic-'la, corri(i'la, $as re%elar ao outro o eu #ro*undo, aut+ntico "ue ele
aca/a de desco/rir. A o/:eti%a!ão de%e tender  aceita!ão incondicional de si.
 A se(unda a#rendi&a(e$ "uele "ue as#ira a rela!es $ais aut+nticas
co$ o outro  o/:eti%ar'se a res#eito do outro, conecer a "ue #onto suas
#erce#!es do outro são o/:eti%as e seleti%as. Para conse(uir %er o outro de
$odo di*erente, ser- #reciso ter a #ossi/ilidade de "uestionar suas i$a(ens
estereoti#adas so/re o outro.
Kão so$ente as #erce#!es deia$ de ser su/:eti%as, $as as atitudes
*unda$entais a res#eito do outro encontra$'se trans*or$adas. As
co$unica!es co$ o outro, de *or$ais e con%encionais "ue era$, torna$'se
es#ontJneas e naturais. A #assa(e$ do #lural ao sin(ular, (ra!as a
o/:eti%a!ão e$ rela!ão ao outro, co$#leta'se (eral$ente do i$#essoal ao
#essoal, #ela a#rendi&a(e$ de $odos de co$unica!es "ue #er$ite$ tornar'
se atento e #resente ao "ue constitui no outro seu eu aut+ntico.
 A a#rendi&a(e$ da autenticidade nas rela!es inter#essoais co$#orta
u$a terceira eta#a "ue  a a#rendi&a(e$ da trans#ar+ncia, u$a atitude
ad"uirida. Al(uns seres a ela estão $ais #redis#ostos "ue outros, #or
tend+ncia inata.  u$a a/ertura es#ontJnea ao outro.  a ade"uada e#ressão
de si, tudo o "ue  #ensado e sentido  %er/ali&ado. Ao contr-rio, o
#reconceito consiste se$#re e$ recoli$ento so/re si e u$ *eca$ento
#ro*undo ao outro.
Ser trans#arente  ce(ar a ser ca#a& de ser con(ruente e consonante
o "ue  co$unicado ao outro. O rece#tor não #erce/e nenu$a dissonJncia
no "ue  trans$itido co$o $ensa(e$, entre o "ue o e$issor di& e entre o "ue
 #ensado ou sentido #or ele. H- consonJncia entre a e#ressão de si e seu eu
aut+ntico.
4es#o:ar'se de seus $itos e de seus estere<ti#os, li/ertar'se de seus
#reconceitos, renunciar a atitudes o/stinadas e de*ensi%as a res#eito do outro
#er$ite ao o$e$ tornar'se trans#arente ao outro, re%elar'se a"uilo "ue
constitui seu $odo de ser, a#resentar u$a i$a(e$ *iel de si. A trans#ar+ncia
ao outro torna #oss0%el da #arte dele a e$#atia.
 A 3lti$a eta#a deste #rocesso da a#rendi&a(e$ da autenticidade
inter#essoal  a aceita!ão incondicional do outro. stas  eta#as não se
constitue$ de $odo sucessi%o. Aceitar o outro incondicional$ente consiste e$
aceitar "ue cada ser u$ano se:a 3nico e$ suas as#ira!es  atuali&a!ão de
si e e$ suas ca#acidades de su#era!ão@ aceitar "ue cada o$e$ #ossua seus
rit$os #r<#rios e $odos #r<#rios de su#erar'se e atuali&ar'se.
Para atin(ir u$ (rau tão co$#leto de alocentris$o,  necess-rio li/ertar'
se de todo $ito i(ualitarista, tão enrai&ado nas culturas ocidentais.

Continue navegando