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ENTAMOEBA HISTOLYTICA

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PARASITOLOGIA BÁSICA PARA 
ENFERMAGEM 
UNIDADE 2: 
ENTAMOEBA HISTOLYTICA 
Prof.ª MsC. Alessa C.P. de Vasconcelos 
AMEBAS 
 O centenário de descobrimento da Entamoeba 
histolytica transcorreu em 1975. 
 
 Lösch encontrou trofozoítos nas fezes de um 
lenhador russo em São Petersburgo que foi 
acometido de um ataque prolongado e fatal de 
diarréia. 
 
 Sete diferentes espécies de ameba habitam a 
boca e os intestinos do homem, mas apenas a E. 
histolytica foi conclusivamente demonstrada 
como causadora de enfermidade. 
Entamoeba histolytica 
Protozoário: 
 Parasita unicelular, extremamente simples 
 
 Representante da classe Sarcodina: 
 Não tem forma definida (amebóide) e se 
locomove por pseudópodes 
 
 Habitante do intestino grosso de seres humanos 
e diversos mamíferos como: 
 primatas, cães e gatos 
Entamoeba histolytica 
Apresenta duas formas de vida: Cisto e Trofozoíto 
 
TROFOZOÍTO: forma ativa, parasitária, habitante do 
intestino grosso de seus hospedeiros 
 
CISTO: Forma de resistência, encontrado no meio 
ambiente e nas fezes de seus hospedeiros 
 Responsáveis pela disseminação do parasita 
 
 Os cistos sobrevivem ao secamento, à refrigeração 
e sob acidez. São mortos por temperatura acima de 
55ºC e pela hipercloração da água. 
Trofozoíto 
Cisto 
Entamoeba histolytica 
Trofozoíto 
 Visualiza-se o núcleo e o citoplasma repleto 
de vacúolos 
Núcleo 
Citoplasma 
Trofozoíto 
Cistos 
Epidemiologia 
 A infecção é comum nos trópicos e no ártico e 
também em situações de aglomeramento e 
higiene deficiente em ambientes urbanos da 
zona temperada. 
 
 Brasil: a amebíase assintomática costuma 
ocorrer mais no centro-sul do país, enquanto a 
sintomática ocorre com mais freqüência na 
região amazônica. 
 
 RESERVATÓRIOS – Seres humanos 
Epidemiologia 
 A contaminação se dá através da ingestão de 
cistos juntamente com a água ou alimentos 
contaminados 
 Contato direto através das mãos ou objetos 
contaminados 
 
 Relação sexual anal/oral 
 
 Período de incubação - variável, de poucos dias 
até meses ou anos; em média 2 a 4 semanas. 
Ciclo Biológico 
 É um parasita monoxênico 
 O homem se infecta ao ingerir cistos presentes na 
água ou nos alimentos contaminados. 
 O desencistamento ocorre na porção final do 
intestino delgado, liberando os trofozoítos que 
passam a viver como comensais e a reproduzir-se 
por divisão binária. 
 Através de mecanismos ainda desconhecidos, mas 
possivelmente relacionados com a ruptura do 
equilíbrio intestinal (baixa de imunidade local, 
alteração da flora intestinal, lesões de mucosa, etc.), 
os trofozoítos tornam-se patogênicos e invadem a 
parede intestinal, alimentando-se de células da 
mucosa e de hemácias. 
 
Ciclo Biológico 
 Em casos de infecção crônica podem invadir outros órgãos 
através da circulação sangüínea, especialmente ao fígado. 
 
 Os trofozoítos que permanecem no intestino sob a forma 
comensal reduzem o seu metabolismo, armazenam reservas 
energéticas e secretam uma parede cística ao seu redor, 
formando os cistos, que são eliminados através das fezes. 
 
 Dentro do cisto o parasito realiza divisão binária formando 
quatro novos indivíduos que desencistam quando chegam ao 
intestino de um novo hospedeiro. Os cistos podem permanecer 
viáveis fora do hospedeiro por cerca de 20 dias, caso as 
condições de temperatura e umidade não sejam adequadas, 
logo eles são as formas de resistência do parasito no ambiente. 
 
Ciclo 
Biológico 
Ciclo 
Biológico 
Amebíase 
 Ciclo não patogênico: a ameba vive como 
comensal na luz do intestino se alimentando dos 
nutrientes que não absorvemos 
 
 Ciclo patogênico ou invassivo: 
os trofozoítos invadem a parede do intestino, 
alimentando-se de células da mucosa e de 
hemácias. 
Em casos de infecção crônica podem invadir 
outros órgãos através da circulação 
sangüínea, especialmente ao fígado. 
 
Entamoeba histolytica 
Ulcerações na Mucosa Intestinal 
Ulcerações 
Sintomas 
 Com a mucosa intestinal inflamada, o paciente 
manifesta febre, dor abdominal prolongada, diarréia 
com posterior disenteria (fezes com muco, pus e 
sangue), distensão abdominal e flatulência. 
 
 Em casos mais graves, pode ocorrer anemia, necroses 
extensas da mucosa, colite ulcerativa, apendicite, 
perfuração intestinal e peritonite. 
 
 Os trofozoítos podem chegar a outros órgãos através 
da circulação, especialmente ao fígado, onde 
provocam a formação de abcessos e o 
desenvolvimento de um quadro freqüentemente fatal. 
Diagnóstico 
 O diagnóstico laboratorial é feito pela 
visualização de cistos no exame de fezes, 
ainda na forma não invassiva, recomenda-se 
coletar pelo menos 3 amostras de fezes para 
o diagnóstico desse parasita ou 
 
 Pela presença de trofozoítos com hemácias 
fagocitadas, presentes com maior freqüência 
em fezes diarréicas frescas, na fase 
invassiva/patogênica 
Medidas de controle 
 Cuidados com o paciente 
 a) Isolamento - é necessário o isolamento no casos de 
pacientes hospitalizados, adotando-se as precauções 
em relação à manipulação de fezes, roupas 
contaminadas e lençóis. É necessário a exclusão de 
manipuladores de alimentos infectados com E. 
histolytica bem como de funcionários infectados que 
trabalham em serviços de saúde. 
 
 b) Desinfecção concorrente - disposição sanitária 
adequada de fezes e desinfecção 
 
 
 
Medidas preventivas 
 a) Educação da população quanto às boas práticas de 
higiene pessoal com especial ênfase na lavagem 
rigorosa das mãos após o uso do banheiro, na 
preparação de alimentos, antes de se alimentar; etc.; 
 
 b) Medidas de saneamento básico - sistema de água 
pública e esgoto são essenciais, contudo, o sistema de 
água deve estar rigorosamente protegido contra a 
contaminação fecal. A filtração da água por areia 
remove quase todos os cistos de ameba. 
Tratamento 
 Metronidazol 
 Amebicidas mais usados; 
 É muito bem tolerado, sendo hoje praticamente 
a droga de escolha para tratamento tanto da 
amebíase intestinal como hepática; 
 Doses de 500 a 800mg, três vezes ao dia, durante 
sete dias. 
Tratamento 
 Secnidazol 
 Dose única; 
 30mg/kg de peso para adultos. 
Tratamento 
 Tinidazol 
 Para adultos – 2g, VO após uma das refeições 
durante dois dias, para formas intestinais. 
 Para formas extras-intestinais – 50 mg/kg/dia, 
durante 2 ou 3 dias, a depender da forma clínica. 
 Em formas graves, utilizar a mesma dosagem das 
formas leves, por 3 dias. 
 Em crianças, a dosagem recomendada é de 
50mg/kg/dia.

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