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Máquinas Elétricas Introdução As máquinas elétricas podem ser classificadas em dois grupos: a) geradores, que transformam energia mecânica oriunda de uma fonte externa (como a energia potencial de uma queda d’água ou a energia cinética dos ventos) em energia elétrica; b) motores, que produzem energia mecânica (rotação de um eixo) quando alimentados por uma tensão (energia elétrica). Introdução Geradores e motores só se diferenciam quanto ao sentido de transformação da energia, possuindo ambos a mesma estrutura básica: um elemento fixo, chamado estator, e outro móvel, capaz de girar (o rotor). Nesses elementos são fixados enrolamentos onde a corrente circula: um desses enrolamentos é capaz de gerar os campos magnéticos necessários ao funcionamento da máquina e é chamado enrolamento de campo; o outro é chamado enrolamento de armadura (ou induzido, no caso de geradores). Em algumas máquinas, a armadura está no estator e o enrolamento de campo no rotor; em outras ocorre o inverso. O tipo de corrente (CC ou CA) que circula nesses enrolamentos estabelece qual o tipo de máquina. Introdução Introdução Aproximadamente 40% de toda a energia elétrica consumida no Brasil é usada para o acionamento de motores elétricos, sendo que no setor industrial cerca de 50% da energia consumida deve-se a este tipo de máquina elétrica. Há estimativas de que exista grande número de instalações industriais no Brasil onde mais de 80% do consumo deva-se a motores elétricos. Tensão Nominal É a tensão de alimentação do motor, admitindo-se uma variação máxima de 10%. Os motores trifásicos sempre são ligados à tensão de linha da rede elétrica. Os valores de alimentação mais comuns são 220, 380, 440 e 660V. Corrente Nominal É a corrente solicitada pelo motor quando operando a plena carga, alimentado com tensão e frequência nominais. Frequência Nominal Os motores são projetados para trabalhar com uma determinada frequência, referente à rede de alimentação, na qual funcionará na velocidade nominal e disponibilizará no eixo a potência nominal. No Brasil, a frequência padronizada é 60 Hz; entretanto, existem muitos equipamentos importados de países onde a frequência é 50 Hz. A tabela a seguir mostra as alterações que acontecem a motores de indução bobinados de 50 Hz quando ligados em rede de 60 Hz. Potência Nominal A potência nominal de um motor é a máxima potência que a máquina é capaz de disponibilizar continuamente em seu eixo quando alimentada com tensão e frequência nominais. É a potência na saída do motor e, sendo do tipo mecânico, é normalmente expressa em cv ou hp. Potência Nominal O conceito de potência nominal está intimamente ligado à elevação de temperatura do enrolamento. Sabe-se que o motor pode acionar cargas de potências bem acima de sua potência nominal. Entretanto, se esta sobrecarga for excessiva, o aquecimento normal será ultrapassado e a vida do motor será diminuída, podendo ele, até mesmo, queimar- se rapidamente. Deve-se sempre ter em mente que a potência solicitada ao motor é definida pelas características da carga, isto é, independentemente da potência do motor, ou seja: para uma carga de 90 HP solicitada de um motor, por exemplo, independentemente deste ser de 75 HP ou 100 HP, a potência solicitada ao motor será de 90 HP. Rendimento Um motor elétrico recebe potência da rede elétrica (potência de entrada, Pe) e a transforma em potência mecânica (potência na saída, Ps) para o acionamento de uma carga acoplada ao eixo. A diferença entre as perdas na entrada e na saída constitui-se na perda do motor, e pode ser relacionada por seu rendimento (h), dado por: Fator de Serviço Fator de serviço é um multiplicador que, quando aplicado à potência nominal do motor elétrico, indica a carga que pode ser acionada continuamente sob tensão e frequência nominais e com limite de elevação de temperatura do enrolamento. A utilização do fator de serviço implica uma vida útil inferior àquela do motor com carga nominal. O fator de serviço não deve ser confundido com a capacidade de sobrecarga momentânea que o motor pode suportar. Para este caso, o valor é geralmente de até 60% da carga nominal durante 15 segundos. Grau de Proteção Os invólucros dos equipamentos elétricos, conforme as características do local em que serão instalados e de sua acessibilidade, devem oferecer um determinado grau de proteção. Assim, por exemplo, um equipamento a ser instalado num local sujeito a jatos d´água, devem possuir um invólucro capaz de suportar tais jatos, sob determinados valores de pressão de ângulo de incidência, sem que haja penetração de água. A norma NBR-6146 define os graus de proteção dos equipamentos elétricos por meio das letras características IP, seguidas por dois algarismos Grau de Proteção 1º Algarismo: Indica o grau de proteção contra penetração de corpos sólidos estranhos e contato acidental. Grau de Proteção 2º Algarismo: Indica o grau de proteção contra penetração de água no interior do motor. Classe de Isolamento O limite de temperatura depende do tipo de material empregado na fabricação do motor. Para fins de normalização, os materiais isolantes e os sistemas de isolamento são agrupados em CLASSES DE ISOLAMENTO, cada qual definida pelo respectivo limite de temperatura, ou seja, pela maior temperatura que o material pode suportar continuamente sem que seja afetada sua vida útil. As classes de isolamento utilizadas em máquinas elétricas e os respectivos limites de temperatura conforme NBR-7034, são as seguintes: • Classe A (105 oC); Classe F (155 oC); • Classe E (120 oC); Classe H (180 oC); • Classe B (130 oC); Corrente de Partida Na partida de motores de indução é solicitada uma corrente muitas vezes maior que a nominal. À medida que o motor acelera, a corrente vai diminuindo até atingir valor próximo ao de regime. Em certos motores, a corrente de partida é dada por uma letra código (COD), estabelecida pela relação: Os valores das letras código são dados na tabela a seguir: Motores Trifásicos x Monofásicos Quando comparados com os motores monofásicos de mesma potência e velocidade, os trifásicos só apresentam vantagens: são menos volumosos e têm menor peso; têm preço menor; podem ser encontrados em uma ampla faixa de potência (tipicamente de 1/8 a 500 cv); não necessitam de dispositivo de partida, o que diminui seu custo e a necessidade de manutenção; apresentam rendimento maior e fator de potência mais elevado, o que se reflete em menor consumo (em média 20% menos); O único ponto desfavorável é que os motores trifásicos necessitam de rede trifásica para a alimentação, o que nem sempre está disponível nas instalações. Motor CC x Síncrono x Indução Tipos de Motores Eletricos Motor CC Motor Síncrono Motor de Indução Vantagens Fácil controlabilidade Linearidade corrente-torque Baixo ripple de torque Alta eficiência Alto conjugado máximo Boa dissipação térmica Boa capacidade de sobrecarga Larga faixa de rotações Alta velocidade possível Baixo custo e simples construção Robustez estrutural Vários fabricantes Motor CC x Síncrono x Indução Tipos de Motores Eletricos Motor CC Motor Síncrono Motor de Indução Desvantagens Alta manutenção Baixa capacidade de sobrecarga Baixa dissipação térmica Custo elevado Alto custo Faixa estreita de rotaçõesControle complexo Fator de potência baixo Baixa eficiência em cargas leves Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Mecânica Petrobrás - CESGRANRIO - 2012 Questão de Prova Engenheiro Eletrônico – Transpetro - CESGRANRIO - 2006 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Mecânica Petrobrás - CESGRANRIO - 2011 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Mecânica Petrobrás - CESGRANRIO - 2011 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Mecânica Petrobrás - CESGRANRIO - 2010 Questão de Prova Engenheiro Eletricista – Transpetro - CESGRANRIO - 2011 Considere um motor trifásico de 10 HP ( 1 HP = 746 W), com rendimento de 80%, fator de potência de 1/√3 e alimentado por uma tensão de linha 100 volts. A corrente elétrica a ser considerada no dimensionamento dos cabos elétricos utilizados em sua instalação, em amperes, é: (A) 99,80 (B) 98,25 (C)95,40 (D)93,25 (E) 89,50 MÁQUINA SÍNCRONA Partes Construtivas Principais É composto de chapas laminadas dotadas de ranhuras axiais onde são alojados os enrolamentos. As chapas possuem características magnéticas de alta permeabilidade, criando um caminho magnético de baixa relutância para o fluxo, diminuindo assim o fluxo disperso e concentrando o campo no entreferro. O enrolamento do estator pode ser tanto monofásico como trifásico. Em geral as máquinas síncronas são trifásicas, sendo que geradores monofásicos são mais utilizados em pequenas potências, ou quando não existe uma rede trifásica disponível, como em áreas rurais. Estator Partes Construtivas Principais Estator Partes Construtivas Principais O rotor é também formado de chapas laminadas justapostas que em geral são do mesmo material que o estator. Do ponto de vista construtivo existem dois tipos básicos de rotores: rotores contendo pólos salientes e rotores contendo pólos lisos. Rotores de polos lisos são mais robustos, sendo assim mais aptos a trabalharem em altas rotações. Rotor Máquinas Síncronas Rotor Partes Construtivas Principais Além do enrolamento de campo, o rotor pode conter também um enrolamento semelhante ao do rotor da máquina de indução em gaiola. Este enrolamento é chamado de enrolamento amortecedor e é alojado em ranhuras semi- abertas e de formato redondo sobre a superfície do rotor. Sua função é amortecer oscilações que ocorrem em condições transitórias, como por exemplo, uma retirada brusca de carga, alterações súbitas de tensão, variações de velocidade, etc. Nele, só é induzida tensão quando ocorrem fenômenos transitórios na máquina, em condições normais e em regime permanente não há nem tensão nem corrente induzida neste enrolamento. O enrolamento amortecedor também é útil na partida de motores síncronos. Rotor Partes Construtivas Principais Têm por função conectar a fonte de corrente contínua com os pólos do rotor. A combinação dos enrolamentos e escovas causa problemas em máquinas síncronas, devido ao aumento da exigência de manutenção das máquinas pela periodicidade com que deve ser revisada. Adicionalmente, há queda de tensão nas escovas pode ser causada pela alta corrente de campo em máquinas dessa natureza. Tratando-se de componentes que se desgastam e que podem produzir faíscas e interferência eletromagnética, em geral se empregam geradores com excitação sem escovas. Entretanto, apesar destes problemas, pequenas máquinas síncronas utilizam enrolamentos com escovas porque é o método funcional menos custoso para fornecer a corrente de campo. Conjunto de Anéis e Escovas Lei de Ampére Na região em torno de um ímã existe um campo magnético, que pode ser representado por linhas de indução. Também ao redor de um condutor percorrido por corrente elétrica existe um campo magnético, cuja intensidade é diretamente proporcional ao módulo da corrente. Este campo pode ser intensificado se este condutor for enrolado, formando uma bobina ou enrolamento. Nesses casos, a intensidade do campo magnético é diretamente proporcional à corrente. Lei de Faraday Faraday percebeu que ao introduzir um ímã em uma bobina, esta acusava a presença de uma corrente elétrica. Este fenômeno foi caracterizado qualitativamente e quantitativamente e deu origem à Lei da Indução de Faraday que é expressa matematicamente como: Ou seja, a intensidade da força eletromotriz induzida (ε) é igual a variação do fluxo magnético no interior da espira. Esta é uma das quatro equações de Maxwell para o Eletromagnetismo. t t )( Energia mecânica Energia elétrica Gerador Lei de Faraday Máquina Síncrona 1) Alimenta-se o enrolamento de campo do rotor com corrente contínua, que pode vir de uma fonte externa, por meio de rolamentos e escovas ou um gerador de corrente contínua montado no próprio eixo da máquina síncrona. A corrente elétrica, ao percorrer os enrolamentos do rotor, cria neste um fluxo magnético, à semelhança de um ímã (algumas máquinas síncronas utilizam ímã permanente). 2) Uma força mecânica gira o rotor (ímã), fazendo com que as linhas de campo magnético atravessem os enrolamentos do estator, como uma função senoidal. 3) Como (t) = -d/dt, surge nos enrolamentos do estator uma tensão senoidal. Princípio de Funcionamento de um Gerador Síncrono iexcit Máquina Síncrona Diagrama fasorial e temporal da fem induzida na espira Diagrama fasorial Diagrama temporal Máquina Síncrona N S iexcit e(t) A corrente do rotor cria uma densidade de fluxo máxima Bm segundo o eixo principal do rotor. Quando o rotor está na posição a = wt, o fluxo através da área S da espira será: Logo, a f.e.m. Induzida na espira vale: cosSBm . tcosωt m tsenEtsen t d td te mm www Fem (V) Emax wt Im 0 60 120 180 240 300 360 wt Máquina Síncrona Máquina trifásica +A - A +B -B +C -C 120º 240º N S ooo o o o o tsenEtsenUtu tsenEtsenUtu tsenEtsenUtu 240240 120120 31 22 11 ww ww ww Máquina Síncrona I Excitatriz Anéis r Máquina motriz Reóstato de campo Estator Rotor w 1 2 3 Carga de utilização Neutro IR Pelect I I 120º Pmec Tensão Diagrama temporal uA(t) uB(t) 0 Umax 60 120 180 240 300 3600 wt uC(t) ooo o o o o tsenEtsenUtu tsenEtsenUtu tsenEtsenUtu 240240 120120 31 22 11 ww ww ww Máquina trifásica Máquina Síncrona Sistema trifásico de tensões Diagrama vetorial Diagrama temporal Tensão uA(t) uB(t) UA UB UC 0 Umax 60 120 180 240 300 3600 wt wt uC(t) UA + UB +UC = 0 Máquina Síncrona Diagrama vetorial trifásico Máquina Síncrona Máquina Síncrona 1) Alimenta-se o enrolamento do rotor com corrente contínua, que pode vir de uma bateria ou um gerador de corrente contínua montado no próprio eixo da máquina síncrona. A corrente elétrica, ao percorrer os enrolamentos do rotor, cria neste um fluxo magnético, à semelhança de um ímã (algumas máquinas síncronas utilizam ímã permanente). 2) Uma corrente elétrica alternada senoidal percorre os enrolamentos do estator, gerando um fluxo magnético senoidal (Lei de Ampére), à semelhança de um ímã girando. 3) O ímã do rotor gira então na frequência do campo magnético do estator.Princípio de Funcionamento de um Motor Síncrono Máquina Síncrona O número de polos da máquina é sempre é inteiro e par. Assim, pode-se construir máquinas com qualquer número de polos, embora no comércio estejam disponíveis apenas motores de 2, 4, 6 ou 8 pólos. A velocidade da máquina é inversamente proporcional à quantidade de pólos, e pode ser expressa pela relação: Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Eletrônica Petrobrás - CESGRANRIO - 2011 Máquinas Síncronas Nesse tipo de associação, a corrente elétrica que passa em todos os geradores é a mesma. Assim, i = i1 = i2 = i3 … . O gerador equivalente terá força eletromotriz igual à soma das forças eletromotriz dos geradores: Eeq = E1 + E2 + E3 … . A resistência interna do gerador equivalente é calculada como se fosse uma associação de resistores em série: req = r1 + r2 + r3 … . Logo, a tensão (ddp) equivalente dos geradores será dada pela fórmula: Veq = Eeq – req . i Associação de Geradores Série Na associação em paralelo, é fundamental que todos os geradores tenham mesma tensão, mesma frequência e mesma defasagem angular. Assim, Eeq = E1 = E2 = E3 … . Como na associação em paralelo, a corrente equivalente será igual à soma das correntes que passam pelos geradores: ieq = i1 + i2 + i3 … . Quanto às resistências internas, utilizamos a fórmula 1/req = 1/r1 + 1/r2 + 1/r3 … . Com base nas equações dadas acima, é possível construir a equação da d.d.p do gerador equivalente: Veq = Eeq – req . i Máquinas Síncronas Associação de Geradores Paralelo Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Mecânica Petrobrás - CESGRANRIO - 2010 Máquina Síncrona Gerador Independente x Barramento Infinito Quando opera individualmente, as alterações na velocidade do rotor refletem totalmente na frequência da tensão gerada, bem como alteração na corrente de excitação reflete alterações na amplitude das tensões. Quando conectado ao barramento infinito, a frequência e tensão passam a serem fixas, pois o barramento infinito é um sistema muito mais robusto que o gerador individual e é caracterizado por frequência e tensão constantes. Máquina Síncrona Relações de Potência de Geradores em Paralelo Quando uma máquina síncrona está conectada ao barramento infinito, os fluxos de potência ativa e reativa podem ser manipulados com alteração do torque no eixo da máquina e corrente de excitação. Aumento no Torque: Tentativa de fornecer mais velocidade (aumento do torque) = Funcionamento como gerador (fornece potência ativa); Tentativa de retirar velocidade (redução do torque) = Funcionamento como motor (consome potência ativa). Máquina Síncrona Curvas V Em um gerador síncrono, para uma dada potência ativa de carga, o fator de potência com o qual a máquina síncrona opera, e consequentemente a sua corrente de armadura, podem ser controlados ajustando a corrente de excitação do campo. A curva que mostra a relação entre as correntes de armadura e campo, para uma tensão terminal e potência ativa constantes é conhecida como “curva v”. indutivo Capacitivo Máquina Síncrona Relações de Potência Reativa Pode-se controlar a geração de potência reativa de uma máquina síncrona da seguinte forma: Sobre Excitar: Funciona fornecendo ao sistema corrente atrasada em relação a tensão (gerador de corrente indutiva) ou dual: Funciona consumindo do sistema corrente adiantada em relação a tensão (motor de corrente capacitiva). Efeito semelhante a inserção de capacitor shunt no barramento Máquina Síncrona Relações de Potência Reativa Pode-se controlar a geração de potência reativa de uma máquina síncrona da seguinte forma: Sub Excitar: Funciona fornecendo ao sistema corrente adiantada em relação a tensão (gerador de corrente capacitiva) ou dual: Funciona consumindo do sistema corrente atrasada em relação a tensão (motor de corrente indutiva). Efeito semelhante a inserção de reatores shunt no barramento Máquina Síncrona Circuito equivalente por fase )( )( 0 0 MIjXVV GIjXVV st st • V0: Tensão de Excitação (Tensão a vazio); • Xs: Reatância Síncrona (representa os efeitos da reatância magnetizante e de dispersão); • Ra: Resistência dos enrolamentos da Armadura; • Vt: Tensão terminal. Como XS >> Ra Máquina Síncrona Diagrama fasorial para o gerador )(0 GIjXVV st (V0<Vt - Sub excitado) Fator de Potência adiantado (V0>Vt - Sobre excitado) Fator de Potência atrasado Máquina Síncrona Diagrama fasorial para o motor )(0 MIjXVV tst (V0>Vt – Sobre excitado) Fator de Potência adiantado (V0<Vt - Sub excitado) Fator de Potência atrasado Máquina Síncrona Equações Gerais sen X VV P S t 0 cos1 02 VVV X Q tt S Defasagem entre I e V (ângulo do Fator de Potência) Defasagem entre V0 e Vt (ângulo de carga) %100Re 0% t t V VV g Máquina Síncrona Torque do motor A principal característica das MS encontra-se no fato que esta máquina só produz torque na velocidade síncrona. Por isso, a partida desta máquina ocorre por meio de um motor auxiliar. Torque x Velocidade do Motor Síncrono S t MAX X VV P 0 S S t S MAX MAX X n VVP T 60 2 0 w Máquina Síncrona Curvas de Capabilidade As curvas de capabilidade dão os valores máximos de potência reativa correspondentes a diversos valores de potência ativa, com funcionamento a tensão nominal. Questão de Prova Engenheiro Eletricista – ELETROBRAS – NCE – 2007 O diagrama fasorial corresponde a uma máquina síncrona que, para fins de simplificação, teve desprezado o efeito de sua resistência de armadura. No diagrama estão representadas as seguintes grandezas: Vt – tensão terminal Ea – tensão de armadura Ia – corrente de armadura jXSIa – queda de tensão na reatância síncrona Com base na figura e nas informações fornecidas, analise as seguintes afirmativas a respeito do diagrama: I – trata-se de um gerador síncrono subexcitado; II – trata-se de um gerador síncrono, que fornece energia reativa à rede; III – trata-se de um motor síncrono superexcitado, que fornece energia reativa à rede. É (São) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s) (A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) I e III Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Engenharia Elétrica Petrobrás - CESGRANRIO - 2010 Um motor síncrono trifásico, ligado em Y, é conectado a uma fonte de tensão trifásica ideal, cujas tensão de fase e frequência são 220 V e 60 Hz, respectivamente. A reatância síncrona do motor é igual a 5 W, e a tensão interna por fase gerada é de 250 V. Desconsiderando-se qualquer tipo de perdas, o valor, em kW, da máxima potência que esse motor pode fornecer é (A) 11 (B) 24 (C) 33 (D) 50 (E) 75 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Engenharia Elétrica Petrobrás - CESGRANRIO - 2012 Máquina Síncrona O motor síncrono não possui conjugado de partida e deve ser acionado por um método auxiliar para iniciar o seu movimento. Geralmente, são utilizados 3 métodos: 1) Motor auxiliar: Geralmente usa-se motor de indução. Este método é empregado para partida de grandes motores síncronos; 2) Conversor de frequência: Neste método o motor parte sincronamente a uma frequência variável e crescente; 3) Partida assíncrona através de gaiola de amortecimento construída em ranhuras das sapatas polares: Este é o métodomais comum de partida de motores síncronos. Deve-se curto- circuitar o enrolamento do rotor e alimentar normalmente o estator. Uma vez atingida a velocidade síncrona, o enrolamento de campo é aberto e a corrente contínua é introduzida. A partida deve ser realizada sem carga. Partida do Motor Síncrono Diagrama de um alternador bipolar e multipolar Máquina síncrona de rotor cilíndrico Turboalternadores Máquina síncrona de pólos salientes Hidroalternadores 2’ 3 2 1’ 1 3’ 1 Máquina Síncrona D l Configuração do rotor de um turboalternador Vista em corte de um turboalternador de 700MVA 50Hz 3000r.p.m. 20kV (Estator arrefecido a água e rotor arrefecido a hidrogénio) D/l < 1 Turboalternador 2 pólos Alta velocidade – Turbinas a vapor Máquina Síncrona D/l > 1 Hidroalternador multipolar de pólos salientes Alternador multipolar (hidroalternador) Baixa velocidade – Turbinas hidraulicas D l Máquina Síncrona Turbinas a gás para acionarem alternadores de rotor cilíndrico TURBOALTERNADORES) Turbina a vapor - Eixo horizontal Rotor da turbina a vapor Máquina Síncrona Turbina Pelton (alta queda) Turbina Francis (Média queda) Turbina Kaplan (baixa queda) h(p.u) 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 0 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 Pelton Kaplan Francis Q/Qnom (p.u.) Rendimento das turbinas em função da relação do caudal Turbinas hidráulicas para accionarem alternadores de pólos salientes (HIDROALTERNADORES) Máquina Síncrona Hidroalternador accionado por meio de uma turbina “Francis” Máquina Síncrona Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Elétrica Petrobrás - CESPE - 2004 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Elétrica Petrobrás - CESPE - 2004 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Eletrônica Petrobrás - CESGRANRIO – 2010 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Elétrica Petrobrás - CESPE - 2007 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Engenheiro Eletrônico Petrobrás - CESGRANRIO - 2011 Um motor trifásico 220 V, 1800 rpm, demanda da rede uma corrente de 30 A, opera com fator de potência igual a 0,92 e possui um rendimento de 90%. Nessas condições de operação, o torque desenvolvido pelo motor, em Nm, é aproximadamente, (A) 30 (B) 40 (C) 50 (D) 60 (E) 100 Um motor elétrico monofásico, de tensão nominal igual a 100 V, possui potência mecânica de 2 HP (1 HP = 746 W), rendimento de 0,70 e fator de potência de 0,86 indutivo. Os valores aproximados da potência ativa de entrada, em W, e da corrente elétrica demandada por esse motor, em A, são, respectivamente, (A) 1734,9 e 17,3 (B) 1734,9 e 24,8 (C) 2131,4 e 21,1 (D) 2131,4 e 24,8 (E) 2478,4 e 24,8 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Engenheiro Eletrônico Petrobrás - CESGRANRIO - 2011 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Engenharia Elétrica Petrobrás - CESGRANRIO - 2010 Principais Características Só desenvolvem torque fora da velocidade síncrona; São máquinas de excitação única; Apresentam escorregamento; Amplo uso; Quase que invariavelmente são utilizadas como motores; Apresentam dificuldades na partida (elevada corrente de partida, baixo torque de partida). Partes Construtivas Principais Enrolamento Estatórico responsável pela formação do campo magnético; Enrolamento Rotórico em curto circuito com tensões e correntes induzidas; Rotor e Estator formados por chapas de aço com ranhuras para acomodação dos enrolamentos; Rotor Bobinado: permite acesso aos enrolamentos para controle de velocidade; Rotor em Gaiola: formado por barras de cobre curto circuitadas, imersas nas ranhuras do rotor e conectadas nas extremidades por anéis. Partes Construtivas Principais Formas Construtivas Principais Estator O estator, parte fixa da máquina, é constituído por chapas ferromagnéticas empilhadas e isoladas entre si. As chapas possuem cavas nas quais são colocados os enrolamentos alimentados pela rede de corrente alternada monofásica ou trifásica. O conjunto é alojado no interior de uma carcaça em ferro, aço ou alumínio. Formas Construtivas Estator Montagem do Estator Distribuição do Enrolamento Formas Construtivas Rotor O rotor, parte móvel da máquina, é constituído por um núcleo ferromagnético, também laminado, sobre o qual se encontra um conjunto de enrolamentos (motor bobinado) ou um conjunto de condutores paralelos (motor em curto circuito, ou gaiola de esquilo). O rotor é apoiado no eixo de rotação do motor, que possui enrolamentos nos extremos e que transmite à carga a energia mecânica produzida. Entre o rotor e o estator existe o entreferro, que deve ser o menor possível, de forma a reduzir a relutância magnética total do circuito e assim aumentar a indução magnética. Rotor Bobinado: Rotor em Gaiola de Esquilo: Formas Construtivas Rotor Bobinado Este motor é normalmente de potência elevada e destina-se a arranques de cargas com elevado torque. Permite arranques suaves e progressivos recorrendo a resistências, chamadas resistências rotóricas, ligadas através de escovas e anéis coletores, em série com o enrolamento trifásico do rotor. Estas resistências, quando do arranque, vão sendo progressivamente retiradas até que o motor atinja a sua velocidade nominal. Deste modo, é possível controlar o torque de arranque de uma forma progressiva. Apesar desta vantagem, para as mesmas especificações, o motor de rotor bobinado é mais caro e menos eficiente que o motor de gaiola de esquilo. Por esta razão, este tipo de motor só é utilizado quando o de gaiola de esquilo não consegue fornecer o torque de arranque pretendido. Formas Construtivas Rotor em Gaiola de Esquilo Possui rotor constituído por condutores paralelos alojados dentro de ranhuras das chapas laminadas e ligadas entre si, nos topos, por anéis condutores (curto circuitos). Esta disposição forma uma espécie de gaiola de esquilo, conforme as figuras seguintes: As barras condutoras da gaiola são geralmente dispostas com uma determinada inclinação, com a finalidade de melhorar as propriedades de arranque e diminuir ruídos. Em pequenos motores, o motor não possui ranhuras e todo ele é formado por metal condutor. Um motor de rotor em curto circuito não possui contatos elétricos móveis. Desta forma, se tornam mais robustos e praticamente sem manutenção. Vista Interna – Rotor em Gaiola Rotor em Gaiola x Bobinado Princípio de Funcionamento No motor de indução trifásico, o estator é formado por conjuntos de três enrolamentos colocados de forma que entre eles exista um ângulo de 120o. Estes enrolamentos, ao serem percorridos pela corrente da rede, criam um campo magnético girante: Este campo, ao atravessar o rotor, provoca uma variação de fluxo nos condutores do rotor, gerando-se, de acordo com a Lei de Faraday, uma tensão induzida nesses condutores. Como os condutores do rotor estão em circuito fechado, surgem correntes elétricas induzidas que, de acordo com a Lei de Lenz, têm um sentido tal que tendem a opor-se à causa que lhes deu origem. Dessa forma, vai ser gerado no rotor um campo magnético com polaridade oposta ao campo magnético do estator. Como o campo do estator é girante, e sabendo que polos contrários de atraem, o rotor entra em movimento, tentando acompanhar o campo girante. Princípio de Funcionamento Como se pode constatar, o princípio de funcionamentodo motor de indução baseia-se em três leis fundamentais do eletromagnetismo: 1) Lei de Faraday: Sempre que através da superfície abraçada por um circuito tiver lugar uma variação de fluxo (dF/dt), gera-se nesse circuito uma tensão induzida e. Se o circuito for fechado, será percorrido por uma corrente induzida. 2) Lei de Lenz: O sentido da corrente induzida é tal que esta, pelas suas ações magnéticas, tende sempre a opor-se à causa que lhe deu origem. 3) Lei de Laplace: Sobre um condutor retilíneo, percorrido por corrente, mergulhado num campo magnético, é exercida uma força eletromagnética que é proporcional à indução magnética (B) a que ele está sujeito, à corrente (I) que o percorre, ao seu comprimento (L) e ao seno do ângulo que ele forma com a indução (sen ). F = B.I.L.sen Princípio de Funcionamento - Ilustração Se os pólos de um ímã forem postos a girar ao redor de uma espira, o fluxo nesta varia com o tempo, induzindo uma tensão entre seus terminais; se estes formarem um percurso fechado, haverá neles a circulação de uma corrente induzida i. t t )( No estudo do Eletromagnetismo, aprende-se que se um condutor estiver imerso em um campo magnético e for percorrido por corrente elétrica, surge uma força de interação dada por: F=I.L.B Onde: F = força de interação B = valor da indução magnética L = comprimento dos lados da espira I = intensidade da corrente no condutor É esta força que produz um conjugado nos lados da espira, fazendo- a girar (ação de motor). Princípio de Funcionamento - Ilustração Princípio de Funcionamento - Resumo Ilustração Experimento com lata de alumínio Fluxos de Campo no Estator A figura mostra os campos magnéticos formados pela alimentação trifásica em um motor, no qual os enrolamentos de campo estão localizados no estator. Observa-se que o efeito é o de um ímã girando ao redor do rotor, produzindo a ação de motor. Velocidade Síncrona dos Campos A velocidade com que esse campo girante opera é chamada velocidade síncrona (ns), dada por Onde: f = freqüência da rede de alimentação (em Hz) P = número de pólos do motor Escorregamento na Máquina de Indução A velocidade de um motor de indução sempre será menor que a síncrona, caso contrário não se conseguiria a variação de fluxo necessária para induzir corrente no enrolamento do rotor. Denomina-se escorregamento à relação: Onde: ns = velocidade síncrona (em rpm) n = velocidade do motor (em rpm) Em motores mais comuns 1% < s < 5%. Exemplo Um motor de indução, quatro polos, trifásico, é energizado por uma rede de 60 Hz, e está girando para uma condição de carga na qual o escorregamento é 0,03. Determine: a) A velocidade do rotor, em rpm; b) A frequência da corrente do rotor em Hz. Solução a) Temos que encontrar primeiro a velocidade de sincronismo que é ns = 120x(f1)/p = 120(60Hz)/4 → ns = 1800 rpm a velocidade do rotor será n = ns x (1-s) = (1800 rpm) x (1-0,03) → ns = 1746 rpm b) A frequência da corrente do rotor é f2 = sf = (0,03)(60Hz) → f2 = 1,8 Hz Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Engenharia Elétrica Petrobrás - CESGRANRIO - 2012 Um motor de indução de quatro polos aciona as pás de um misturador industrial. O misturador contém um líquido, cuja viscosidade é proporcional à velocidade de rotação que, por sua vez, reflete no torque mecânico. Esse torque mecânico, para a região em torno do ponto de operação, pode ser aproximado pela função Torque = 0,3n [Nm], em que n é a velocidade de rotação em rpm. Sabendo-se que o motor é alimentado por uma rede elétrica de 60 Hz e que seu escorregamento é de 2%, então, o valor, em Nm, do torque resistente da carga é: (A) 390,0 (B) 442,7 (C) 471,6 (D) 529,2 (E) 540,0 Questão de Prova Engenheiro Mecânico Junior – Transpetro CESGRANRIO - 2006 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Engenharia Elétrica Petrobrás - CESGRANRIO - 2011 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Mecânica Petrobrás - CESPE - 2004 Circuito Equivalente do MI s s RR 1 22 Resistência Dinâmica por Fase Parcela correspon- dente à potência mecânica de saída. SMEC PT w. MECT 2I 2V Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Engenharia Elétrica Petrobrás - CESGRANRIO - 2011 Ensaios para obtenção dos parâmetros do MI Teste em vazio Quando o motor gira sem carga (s ≈ 0), o circuito só tem Rfe e Xm, Teste com o rotor bloqueado Quando o rotor esta parado (s ≈ 1) o circuito só tem Neste caso as perdas no ferro são consideradas desprezíveis. 222 22 ocococ oc m oc oc fe PIV V Xe P V R 2 222 2 ' 12 2 ' 1 sc scscsc eq sc sc eq I PIV XXXe I P RRR Exemplo Os resultados dos teste a vazio e com o rotor bloqueado num motor de indução trifásico, conectado em estrela, são os seguintes: Determine os parâmetros do circuito equivalente aproximado. Solução Dos dados do teste a vazio: Então, Exemplo Dos dados do teste com o rotor bloqueado: Então, Conjugado na Máquina de Indução Pode-se controlar o conjugado e a velocidade do Motor de Indução através das seguintes técnicas: Alterando o número de polos do enrolamento estatórico; Alterando a tensão aplicada ao estator; Alterando a resistência do circuito do rotor. s s RR 1 22 Parcela correspon- dente à potência mecânica de saída. SMEC PT w. MECT 2I 2V Análise da Curva de Torque Análise da Curva de Torque Análise da Curva de Torque por Categorias Variação da Resistência de Rotor Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Elétrica Petrobrás - CESPE - 2004 Variação da Tensão Aplicada Variação da Tensão Aplicada Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Elétrica Petrobrás - CESPE - 2004 Questão de Prova Engenheiro Eletricista – ELETROBRAS – NCE – 2005 Controle de Velocidade por V e F Outra forma de realizarmos este controle e velocidade é realizando a alteração da frequência da tensão aplicada. Esse tipo de controle só foi possível com o advento dos inversores de frequência, com o desenvolvimento da eletrônica de potência. Contudo, ao realizarmos a variação da frequência precisamos alterar também a tensão aplicada ao motor, dado que não queremos perder a característica de torque do motor: Variação da Frequência de Alimentação Mantendo V/F constante Controle de Velocidade – V/F constante Distribuição de Perdas no Motor de Indução Partida Direta • Emprega apenas uma chave (contatora); • Utiliza diretamente a tensão da rede; • Dependendo da categoria do motor, a partida pode apresentar um torque muito reduzido e uma corrente elevada, causando grande impacto na rede. Partida Estrela - Triângulo A chave de partida estrela - triângulo destina-se à partida de motores trifásicos com rotor em gaiola e tem como objetivo diminuir os efeitos da partida na instalação elétrica. O motor é inicialmente ligado em estrela até que alcance uma velocidade próxima da velocidade de regime, quando então essa conexão é desfeita e o motor é ligado em triângulo. Durante a partida em estrela, o conjugado e a corrente de partida ficam reduzidosa 1/3 de seus valores nominais. Devido ao baixo conjugado de partida a que fica submetido o motor, as chaves estrela - triângulo são mais adequadas para motores com partida em vazio. Partida Estrela - Triângulo • Necessita de mais chaves contatoras; • Permite a redução da corrente de partida pela redução da tensão aplicada ao enrolamento (1/3 da corrente de partida em D); • Precisa de um correto dimensionamento e temporização, caso contrário a corrente na partida pode ser alta e o impacto na rede continua grande. Partida Estrela - Triângulo Corrente e conjugado para partida estrela-triângulo de um motor de gaiola acionando uma carga com conjugado resistente Cr Partida com “Soft Starter” • Aplica gradualmente tensão ao motor, realizando uma partida “suave”; • Permite configurações de segurança para o operador e para o motor, evitando riscos de defeitos; • Reduz corrente na partida, mas tem o incoveniente de reduzir o torque drasticamente. Partida com Direta x Soft Starter Métodos de Frenagem • Aplica-se instantaneamente tensão em sequência inversa ao motor, desligando em seguida; • A energia cinética das partes girantes é dissipada praticamente toda no rotor; • Pode trazer danos ao motor, dependendo da velocidade e inércia da carga. Frenagem por reversão instantânea (“plugging”) Métodos de Frenagem • Aplica-se tensão em corrente contínua a duas fases do motor; • Apenas uma fração da energia cinética das partes girantes é dissipada no rotor; • Mais lenta, porém com menor impacto do que a frenagem por reversão. Frenagem por injeção de corrente contínua (frenagem dinâmica) Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Engenharia Elétrica Petrobrás - CESGRANRIO - 2010 Questão de Prova Engenheiro Mecânico Defesa do Tráfico Aéreo - CESGRANRIO - 2009 Estão corretas APENAS as afirmativas: (A) I e II (B) II e III (C) II e IV (D) III e IV (E) I, II e III Questão de Prova Engenheiro Eletrônico – Transpetro - CESGRANRIO - 2006 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Elétrica Petrobrás - CESPE - 2007 Principais Características Os motores cc são aplicados em locais em que a fonte de suprimento de energia elétrica é a corrente contínua, ou quando se exige a fina variação da velocidade; A aplicação mais difundida dos motores cc é a tração elétrica (bondes, ônibus, trens, etc.), especialmente o “motor série” pelas inúmeras vantagens que oferece. Versatilidade em operação como motor e gerador, apesar de estar praticamente em desuso a operação como gerador; Ampla variedade de características torque x velocidade; Facilidade de controle. Principais Características As máquinas de corrente contínua, em função do seu princípio de funcionamento, permitem variar a velocidade de zero até a velocidade nominal, aliada com a possibilidade de ter conjugado constante. Esta característica é de fundamental importância, pois dessa forma torna-se possível fazer o acionamento em várias aplicações que exigem ampla faixa de variação de velocidade com ótima regulação e precisão de velocidade. Outra característica destes motores é que possuem em sua maioria ventilação independente e classe de isolamento melhorada, para que permitam a sua operação em velocidades reduzidas sem problemas de sobreaquecimento e redução de sua vida útil. Partes Constituintes Estator Carcaça: é a estrutura que suporta todas as demais partes. Também tem por função conduzir o fluxo magnético de um polo ao outro. Polos de Excitação Principal: constitui um núcleo magnético formado por um conjunto de chapas laminadas. Têm por função produzir o fluxo magnético. As suas extremidades são mais largas e constituem as sapatas polares. Enrolamento Principal de Campo: o enrolamento principal de campo é bobinado sobre o polo de excitação principal. É alimentada em corrente contínua e estabelece assim um campo magnético contínuo no tempo. Enrolamento Auxiliar de Campo: igualmente alojado sobre o polo principal. À semelhança do enrolamento de compensação, tem por função compensar a reação de armadura, reforçando o campo principal. Partes Constituintes Estator Polos de Comutação: são alojados na região entre os polos e constituídos por um conjunto de chapas laminadas justapostas. Enrolamentos de Comutação: são percorridos pela corrente de armadura, sendo ligados em série com este. Têm por função facilitar a comutação e evitar o aparecimento de centelhamento no comutador. Enrolamento de Compensação: são alojados em ranhuras na superfície dos polos de excitação (sapatas polares). Têm por finalidade eliminar os efeitos do campo de armadura e melhorar a comutação. É mais comum em máquinas de alta potência, devido ao custo adicional de fabricação e dos materiais. Partes Constituintes Estator Conjunto Porta Escovas e Escovas: o porta escovas é a estrutura mecânica que aloja as escovas. É montado de tal forma que possa ser girado para um perfeito ajuste da comutação da máquina. As escovas são constituídas de material condutor e deslizam sobre o comutador quando este gira. Elas são pressionadas por molas contra a superfície do comutador. As escovas também conectam o circuito externo da máquina com o enrolamento da armadura. Partes Constituintes Rotor Núcleo Magnético: é constituído de um pacote de chapas de aço magnético laminadas, com ranhuras axiais para alojar o enrolamento da armadura. Enrolamento da Armadura: é composto de um grande número de espiras sem série ligadas ao comutador. O giro da armadura faz com que seja induzida uma tensão neste enrolamento. Comutador: é constituído de lâminas de cobre isoladas umas das outras por meio de lâmina de mica (material isolante). Tem por função transformar a tensão alternada induzida numa tensão contínua. Eixo: é o elemento que transmite a potência mecânica desenvolvida pelo motor a uma carga a ele acoplada. Partes Constituintes Rotor e Estator ROTOR ESTATOR Partes Constituintes Barras do Comutador e Escovas Princípio de Funcionamento - Motor 1) Alimenta-se o enrolamento do rotor com corrente contínua. A corrente elétrica, ao percorrer os enrolamentos do rotor, cria neste um fluxo magnético, à semelhança de um ímã. 2) Uma corrente elétrica contínua percorre os enrolamentos do estator, também gerando um fluxo magnético à semelhança de um ímã. 3) A fim de alinhar o campo do rotor com o do estator, surge um binário de forças que produz um torque no eixo, fazendo o mesmo girar. 4) Ao girar, o eixo gira o anel comutador, que inverte a corrente no rotor, mudando o sentido do campo magnético. obs: Nas bobinas da armadura em movimento de um motor C.C. aparece uma força eletromotriz induzida que se opõe à tensão aplicada. Esta f.c.e.m. limita a corrente na armadura. Princípio de Funcionamento de um Motor de Corrente Contínua Princípio de Funcionamento - Motor Sob a ação da força, a espira irá se movimentar até a posição X-Y onde a força resultante é nula, não dando continuidade ao movimento. Torna-se então necessária a inversão da corrente na espira para que tenhamos um movimento contínuo, através do comutador. Para se obter um conjugado constante durante todo um giro da armadura do motor, utilizamos várias espiras defasadas no espaço, montadas sobre um tambor e conectadas ao comutador de armadura. Princípio de Funcionamento de um Motor de Corrente Contínua Animação O esquema acima representa um motor elementar. O princípio de funcionamentodessa máquina está calcado na repulsão dos polos da armadura pelos do ímã permanente. A respeito dessa máquina, afirma-se que: (A) O motor somente pode iniciar o movimento de for alimentado por uma fonte CA. (B) O motor, quando alimentado por uma fonte CA, inicia o movimento em uma velocidade proporcional à frequência da fonte. (C) Os polos da armadura, juntamente com o ímã, provocam a repulsão magnética somente na partida do motor. (D) Os polos da armadura em um conjunto com o comutador validam a possibilidade de o motor ser alimentado por uma fonte CC. (E) Se o enrolamento for alimentado por uma fonte CC, a máquina iniciará movimento em qualquer situação. Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Engenharia Elétrica Petrobrás - CESGRANRIO - 2010 Princípio de Funcionamento - Gerador Princípio de Funcionamento - Gerador Princípio de Funcionamento - Gerador Princípio de Funcionamento - Gerador Princípio de Funcionamento - Gerador Formulário Geral Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Engenharia Elétrica Petrobrás - CESGRANRIO - 2010 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Engenharia Elétrica Petrobrás - CESGRANRIO - 2012 O torque induzido em um motor de corrente contínua, com excitação de campo independente, operando em regime permanente, é de 300 Nm. A velocidade de rotação do eixo do motor é igual a 1000 rpm. Sabendo- se que a tensão interna gerada é de 250 V, então, para essa condição, o valor, em ampéres, da corrente de armadura da máquina é: (A) 31,4 (B) 62,8 (C) 94,2 (D) 125,6 (E) 157,0 Se o enrolamento de campo tem seus terminais ligados a uma fonte separada do circuito da armadura, o motor é dito de excitação independente. Nesse modo de funcionamento há controle independente da corrente de campo e de armadura, exigindo porém duas fontes de alimentação. Excitação Independente O motor série tem seu campo ligado em série com a armadura e com a carga, sendo que toda a corrente de armadura passa pela bobina de campo. O motor série gira lentamente com cargas pesadas e muito rapidamente com cargas leves. Se a carga for retirada completamente, a velocidade aumentará perigosamente, podendo até despedaçar o motor. Os motores série nunca devem funcionar sem carga, e raramente são utilizados com transmissão por correias, em que a carga pode ser removida. Os motores série são de velocidade variável e nunca devem ser usados quando é necessária velocidade constante. Excitação Série Campo S S’ Armadura A A’ Campo S S’ Armadura A A’ O motor série apresenta torque de partida elevado, por este motivo, não deve ser posto em movimento sem carga. O motor série pode trabalhar em regimes de sobrecarga, sendo o aumento do consumo de corrente relativamente moderado. Os serviços especiais que necessitam de um alto torque de partida e da alta aceleração, tais como guindastes, ônibus e trens elétricos, são exemplos de aplicações do motor cc – série. Excitação Série Excitação em Derivação (Shunt) Campo F F’ Armadura A A’ Em um motor “shunt”, o campo é ligado diretamente aos terminais da linha e é, portanto, independente das variações de carga e da corrente da armadura. O torque desenvolvido varia com a corrente na armadura. Quando a carga do motor aumenta, sua velocidade diminui. Qualquer variação da carga acarreta uma variação na velocidade. Porém, a variação da velocidade em um motor “shunt”, desde a condição sem carga à condição de plena carga é apenas de 10%. Por esta razão, os motores deste tipo são considerados motores de velocidade constante. A corrente de partida é baixa e o torque de partida também é baixo. Geralmente são usados quando se deseja velocidade constante com carga variável, e quando é possível dar partida no motor com pequena carga. É uma combinação de um motor série e um motor shunt. O campo consiste de dois conjuntos separado de bobinas. Um deles, enrolado com muitas espiras de fio fino, é ligado em paralelo com a armadura e constitui o campo shunt. O outro é o campo série, enrolado com poucas espiras de fio grosso e ligado em série com a armadura. As características do motor de excitação composta são uma combinação das características dos motores tipo série e shunt. Nestes motores, o torque de partida também é elevado, têm a velocidade razoavelmente constante e excelente rendimento com cargas pesadas. Estes motores são raramente usados. Excitação Composta (Compound) Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Engenharia Elétrica Petrobrás - CESGRANRIO - 2011 A respeito dos motores de corrente contínua, considere as afirmativas abaixo. I – O motor CC com excitação série possui um elevado conjugado em baixa rotação. II – O motor CC com excitação tipo paralelo permite o ajuste de velocidade por variação da tensão na armadura. III – O motor CC com excitação série possui uma baixa velocidade quando o motor está sem carga. Está correto APENAS o que se afirma em: (A) I. (B) II. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e III. Dois motores de corrente contínua têm potências e velocidades nominais iguais, um, com excitação em derivação e outro com excitação série. Com respeito a esses motores, analise as afirmações seguintes. I – No motor com excitação em derivação, a corrente de excitação é pequena em relação à corrente nominal. II – No motor com excitação série, a queda de tensão no enrolamento de excitação é pequena em relação à tensão nominal. III – Para ambos os motores, a queda de tensão no enrolamento de excitação é pequena. É correto o que se afirma em: (A) I, apenas (B) II, apenas (C) III apenas (D) I e II apenas (E) I, II e III. Questão de Prova Engenheiro Eletricista - Transpetro - CESGRANRIO - 2011 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Elétrica Petrobrás - CESPE - 2001 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Elétrica Petrobrás - CESPE - 2001 Questão de Prova Engenheiro Eletricista – ELETROBRAS – NCE – 2007 Questão de Prova Engenheiro Mecânico Pleno – Transpetro CESGRANRIO - 2006 Controle de Velocidade para Motor CC Variação da Resistência de Armadura O controle de rotação de um motor CC pode ser feito mediante a variação das tensões de armadura e/ou campo. Pode-se variar a rotação de um motor CC mediante a “variação da resistência de armadura” - RA. Para conseguir-se esta variação, coloca-se um reostato em série com a armadura conforme descrito na figura abaixo. Neste caso, há uma considerável perda de energia dissipada no reostato. Controle de Velocidade para Motor CC Variação da Resistência de Armadura Outra forma de se variar a resistência de armadura é através do chaveamento de resistores através de contatores, conforme figura abaixo. Este método apresenta além das perdas nos resistores, problema dos contatores em corrente contínua, que são mais caros e possuem vida útil menor. Controle de Velocidade para Motor CC Sistema Ward-Leonard Este sistema consiste em alimentar a armadura do motor CC através de um gerador de corrente contínua, conforme figura abaixo. A tensão de armadura é alterada através da variação da tensão de excitação do gerador de corrente contínua. As desvantagens deste método são o uso de três máquinas e o rendimento do sistema. Controle de Velocidade para Motor CC Variador de Tensão É formado por um transformador variador de tensão (Variac) e um retificador. A velocidade do motor CC é modificada através do ajustedo Variac, alterando-se assim a tensão de armadura. Controle de Velocidade para Motor CC Conversores Estáticos A necessidade cada vez maior de aliar-se precisão, economia e reduzido espaço físico da indústria, fez com que de desenvolvessem os conversores estáticos a semicondutores. Por este método, consegue-se a variação da velocidade do motor, através da variação da tensão de armadura. Métodos de Frenagem 1) Frenagem por contra corrente Este tipo de frenagem realiza-se de dois modos: • quando a carga obriga o motor a girar em sentido contrário ao normal; • Invertendo o sentido de rotação do motor por inversão do sentido da corrente no induzido. 2) Frenagem reostática Durante a frenagem reostática, o induzido do motor é desligado da rede e conectado a uma resistência de carga, onde a máquina funciona como gerador, utilizando a energia cinética armazenada pelo grupo. Questão de Prova Engenheiro de Terminais e Dutos Petrobrás - CESGRANRIO - 2010 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Elétrica Petrobrás - CESPE - 2004 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Engenharia Elétrica Petrobrás - CESGRANRIO - 2010 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Engenharia Elétrica Petrobrás - CESGRANRIO - 2010 Questão de Prova Engenheiro de Terminais e Dutos Petrobrás - CESGRANRIO - 2008 Um motor elétrico em condições estacionárias satisfaz às seguintes equações: bw = ki - T / Ri = V0 – kw, onde w é a velocidade angular no eixo, T é o torque disponível no eixo, i é a corrente que atravessa o motor, b é um coeficiente positivo que representa as perdas mecânicas internas, k é um parâmetro positivo característico do motor, e R é a resistência elétrica interna. Nestas condições, o torque disponível no eixo é dado por: Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Engenharia Elétrica Petrobrás - CESGRANRIO - 2010 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Júnior – Engenharia Elétrica Petrobrás – CESPE - 2001 3 10 Julgue os itens que se seguem, acerca dos motores de indução. 1) Quando o motor de indução trifásico está operando em vazio, o seu escorregamento apresenta um valor aproximadamente nulo. 2) A potência mecânica desenvolvida por qualquer motor de indução trifásico alimentado por uma tensão de linha de 220 V eficazes e que absorve uma corrente de linha de A eficazes é igual a 2,2 kW. Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Júnior – Engenharia Elétrica Petrobrás – CESPE - 2001 3) O motor de indução de gaiola é assim chamado pelo fato de seu rotor ser constituído de um conjunto de barras curto-circuitadas, assemelhando-se a uma gaiola de esquilo. 4) As correntes que circulam pelo rotor de um motor de indução são induzidas eletromagneticamente pelo estator, não sendo produzidas por uma alimentação externa do rotor. 5) Motores de indução trifásicos do tipo rotor bobinado, quando projetados para operar a 50 Hz, mantêm suas especificações originais de operação mesmo quando ligados em uma rede de 60 Hz. Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Elétrica Petrobrás - CESPE - 2001 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Elétrica Petrobrás - CESPE - 2001 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Engenharia Elétrica Petrobrás - CESGRANRIO - 2012 Questão de Prova Engenheiro Eletrônico – Transpetro – CESGRANRIO – 2006 Questão de Prova Engenheiro Eletricista – Transpetro - CESGRANRIO - 2011 Para a partida de um motor trifásico foi utilizada uma chave estrela- delta. Se a corrente de partida desse motor na configuração estrela é igual a I, na configuração delta a corrente será igual a: Questão de Prova Engenheiro Eletricista – ELETROBRAS – NCE – 2005 Questão de Prova Engenheiro Eletricista – ELETROBRAS – NCE – 2002 Questão de Prova Engenheiro Eletricista – ELETROBRAS – NCE – 2002 Questão de Prova Engenheiro Eletricista – ELETROBRAS – NCE – 2002 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Engenharia Elétrica Petrobrás - CESGRANRIO - 2012 Para se determinar a resistência de armadura de um motor síncrono trifásico de 150 kVA/380 V, conectado em triângulo, aplicou-se uma tensão contínua de 10 V entre dois terminais da máquina em repouso, e a corrente medida foi de 50 A. De acordo com essas informações, o valor em ohm, da resistência de armadura por fase da máquina é de: (A) 0,02 (B) 0,05 (C) 0,10 (D) 0,30 (E) 0,50 Questão de Prova Engenheiro de Equipamentos Junior – Eng. Mecânica Petrobrás - CESGRANRIO - 2012
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