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CASOS CONCRETOS DE DIREITO ADMINSTRATIVO I

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CASOS CONCRETOS DE DIREITO ADMINSTRATIVO I
 
AULA 1
 1-
 
É correto afirmar que o Direito Administrativo é fruto de construções jurisprudenciais? Discorra a respeito, identificando na Constituição de 1988 osartigos que refletem o pensamento dos principais articuladores da RevoluçãoFrancesa de 1789.
R:
Sim,
 
A revolução francesa
 
de 1789 adotou a tripartição do estado emexecutivo, legislativo e judiciário, como consequência nasce os tribunais judiciais e administrativos, como ramo de direito autônomo. No art. 37 estáelencado alguns princípios norteadores do direito administrativo que refletemo pensamento da revolução francesa, quais sejam: legalidade, impessoalidade,moralidade, publicidade e eficiência.
Gabarito do Professor:
 Sim, pois os princípios atendem as diversasnecessidades de cada instituto administrativo. A revolução francesa foi ummarco para atender os diversos meios e validar a necessidade pública
AULA 2
 1-
 
O prefeito do município “P", conhecido como João do “P", determinou que,
em todas as placas de inauguração das novas vias municipais pavimentadas
em seu mandato na localidade denominada “E”, fosse colocada a seguintehomenagem: À minha querida e amada comunidade “E”, um presente especiale exclusivo do João do “P", o único que sempre agiu em f 
avor de nosso povo!?O Ministério Público estadual intimou o Prefeito a fim de esclarecer a questão. Na qualidade de procurador do município, você é consultado pelo Prefeito,que insiste em manter a situação. Indique o princípio da AdministraçãoPública que foi violado e por que motivo.
R:
 Princípio da impessoalidade, por este afirmar que a administração públicatem que tratar a todos os administrados sem distinção. Ou seja, não admitefavoritismos, nem perseguições políticas, ideológicas ou eleitorais, atendendoestado e a coletividade de forma imparcial.
Gabarito do Professor:
 Diante do caso em tela a violação que se fazconstante é referente ao princípio da impessoalidade. Princípio esse queconsagra a administração não atenderá prerrogativa de nenhum governo e simatenderá o estado e a coletividade de forma imparcial. 
AULA 3
 1-
 
José está inscrito em concurso público para o cargo de assistenteadministrativo da Administração Pública direta do Estado de Roraima. Após arealização das provas, ele foi aprovado para a fase final do certame, que previa, além da apresentação de documentos, exames médicos e psicológicos.A lista dos candidatos aprovados e o prazo para a apresentação dosdocumentos pessoais e para a realização dos exames médicos e psicológicosforam publicados no Diário Oficial do Poder Executivo d o Estado de Roraimaapós 1 (um) ano da realização das provas; assim como foram veiculadosatravés do site da Internet da Administração Pública direta do Estado, tal como previsto no respectivo edital do concurso.Entretanto, José reside em município localizado no interior do Estado deRoraima, onde não circula o Diário Oficial e que, por questões geográficas,não é provido de Internet. Por tais razões, José perde os prazos para ocumprimento da apresentação de documentos e dos exames médicos e psicológicos e só toma conhecimento da situação quando resolve entrar emcontato telefônico com a secretaria do concurso. Insatisfeito, José procura umadvogado para ingressar com um Mandado de Segurança contra a ausência deintimação específica e pessoal quando de sua aprovação e dos prazos pertinentes à fase final do concurso. Na qualidade de advogado de José,indique os argumentos jurídicos a serem utilizados nessa ação judicial.
R:
 No caso em tela ao ocorrer a intimação por meio de edital a intimação aocandidato José deixou de ser pessoal e subjetiva, como deveria ser. Quanto aodecurso de tempo a CF consagra os princípios da razoabilidade, proporcionalidade e o da publicidade. O entendimento de algumas jurisprudências é de que o candidato não necessita de acompanhar a leitura dodiário oficial, no referido interdito, pois se faz abraçado com a CF o direito e odevido dever constitucional de atender a medida de lei. Enquanto umacorrente minoritária entende que se faz necessário o devido acompanhamentode toda a via procedimental do certame, devendo acompanhar publicações,tanto via edital como via internet.
Gabarito do Professor:
 No tocante a ausência da norma do edital prevendo aintimação pessoal e subjetiva ao candidato José, a referida administração pública tem o dever de intimar o candidato, para atender de forma pessoal o procedimento do concurso. Quanto ao referido decurso de tempo se consagra pela constituição federal o princípio da razoabilidade, proporcionalidade e oda publicidade. Todavia, o entendimento de algumas jurisprudências é de queo candidato não necessita de acompanhar a leitura do diário oficial, no referidointerdito, pois se faz abraçado com a CF o direito e o devido deverconstitucional de atender a medida de lei.Enquanto uma corrente minoritária entende que se faz necessário o devidoacompanhamento de toda a via procedimental do certame, devendoacompanhar publicações, tanto via edital como via internet
 AULA 4
 1-
 
O Prefeito de uma Cidade do interior do Estado do Rio de Janeiro editoudecreto promovendo uma ampla reformulação administrativa, na qual foram previstas a criação, a extinção e a fusão de órgãos da administração direta e deautarquias municipais. Alegou o governo municipal que, além de atender aointeresse público, a reformulação administrativa inseria-se na competência doPoder Executivo para, no exercício do poder regulamentar, dispor sobre aestruturação, as atribuições e o funcionamento da administração local. Emface dessa situação, responda, de forma fundamentada, se é consideradalegítima a iniciativa do chefe do Poder Executivo municipal de, mediantedecreto, promover as mudanças pretendidas.
R:
 O direito administrativo é informado pelo princípio da legalidade, no qual aadministração só pode agir se houver previsão legal determinando ouautorizando sua atuação. Esse princípio tinha poucos casos previstos na CF.um deles é o que permite ao chefe do executivo, por meio de decreto,disponha sobre organização e funcionamento da administração (art. 84, IV,a/CF). Essa faculdade, todavia, encontra duas limitações: a) não pode implicarem aumento de despesas e b) não pode importar em criação ou extinção deórgãos públicos. Nesse sentido, os atos do governador de criação e extinção de órgãos daadministração direta são absolutamente inconstitucionais. O mesmo se podedizer quanto à criação extinção e fusão de autarquias estaduais, pois taisentidades são criadas por lei específica (art. 37, XIX/CF).
Gabarito do Professor:
 Conforme a questão em estudo, o decreto irá atenderde forma parcial a, conforme as medidas de cunho interno e regulamentadoras já consagradas por lei. Dessa forma o chefe do executivo, por meio de decreto,não poderá atender a toda forma procedimental como criar e extinguir órgãos públicos mediante decreto. Pois a criação de cargo é exclusiva do chefe doexecutivo, conforme
art. 61, §1º, II, “a”, “b” e “c” e quanto a administração
direta a sua determinação se faz por meio de lei específica, conforme art. 37,XIX/CF.De acordo com o art. 48, XI/CF se faz pacificado a criação e a extinção da
forma da lei e como complemento de forma constitucional o art. 84, IV, “a”.
 
AULA 5
 1-
 
O Governador do Estado X, após a aprovação da Assembleia Legislativa,nomeou o renomado cardiologista João das Neves, ex-presidente do ConselhoFederal de Medicina e seu amigo de longa data, para uma das diretorias daAgência Reguladora de Transportes Públicos Concedidos de seu Estado.Ocorre que, alguns meses depois da nomeação, João das Neves e o Governador tiveram um grave desentendimento acerca da conveniência eoportunidade da edição de determinada norma expedida pela agência.Alegando a total perda de confiança no dirigente João das Neves e, após o avalda Assembleia Legislativa, o governador exonerou-o do referido cargo.Considerando a narrativa fática acima, responda aos itens a seguir,empregando os argumentosjurídicos apropriados e apresentando afundamentação legal pertinente ao caso.A) À luz do Poder Discricionário e do regime jurídico aplicável às AgênciasReguladoras, foi juridicamente correta a nomeação de João das Neves paraocupar o referido cargo?
Gabarito do Professor:
 Quanto a nomeação do dirigente da agênciareguladora, deverá ser atendido a via procedimental, conforme a estrutura dalei. A escolha do dirigente fica discricionariedade, essa obrigatoriedade se fazconstante na forma da lei 9986/00, em seu art. 5º consagra o regime jurídico para atender os critérios previstos para a escolha do dirigente. O que se fazimportante que a oportunidade e conveniência do chefe do executivo está sobos cuidados da referida lei. Dessa forma, a nomeação de João não atendeu deforma correta a medida procedimental da lei, pois toda e qualquer estrutura decritério indicativo deverá atender a lei e na estrutura de critério indicativo
deverá atender a lei e na estrutura constitucional respeitar o art. 52, III, “f”/CF.
B) Foi correta a decisão do governador em exonerar João das Neves, com avalda Assembleia Legislativa, em razão da quebra de confiança?
Gabarito do Professor:
 Nas agências reguladoras a estabilidade dosdirigentes se faz de forma expressa no art. 9º da lei 9986/00. Trata-se deestabilidade diferenciada caracterizada pelo exercício de mandato, conforme o período determinado. Dessa forma, joão não poderia ter sido exonerado pelogovernador, a lei é transparente no referido quesito no art. 9º.
AULA 6
 1-
 
Os municípios “X”, “Y” e “Z”, necessitando estabelecer uma efetiva
fiscalização sanitária d as atividades desenvolvidas por particulares em umafeira de produtos agrícolas realizada na interseção territorial dos referidosentes, resolvem celebrar um consórcio público, com a criação de umaassociação pública. A referida associação, de modo a atuar com eficiência noseu mister, resolve delegar à Empresa ABCD a instalação e operação desistema de câmeras e monitoramento da entrada e saída dos produtos.Diante da situação acima apresentada, responda aos itens a seguir.A) Pode a associação pública aplicar multas e demais sanções pelo
descumprimento das normas sanitárias estabelecidas pelos referidos entes “X”,“Y” e “Z”?
Gabarito do Professor:
 Sim, é possível associação pública conforme o art. 1º,§1º da lei 11 107/05 c/c art. 41/CC, atender a prerrogativa suscitada. A mesmaé detentora de personalidade jurídica de direito público e dessa forma estáabraçada da autonomia do poder de polícia, sendo assim, a via procedimentalé correta.
 
B) É possível que a referida associação pública realize a delegação prevista para a empresa ABCD?
Gabarito do Professor:
 Sim, conforme a lei é possível a delegação dos
referidos atos constantes de polícia, conforme o art. 41, IV, “c” da lei
11.107/06, dessa forma podemos estabilizar tanto a autorização como adelegação, pois a referida lei concentra deveres normativos dos serviços deconsórcios públicos.
  AULA 7
 1-
Caio, Tício e Mévio são servidores públicos federais exemplares, concursadosdo Ministério dos Transportes há quase dez anos. Certo dia, eles pediram atrês colegas de repartição que cobrissem suas ausências, uma vez que sairiammais cedo do expediente para assistir a uma apresentação de balé. No diaseguinte, eles foram severamente repreendidos pelo superior imediato, o chefeda seção em que trabalhavam. Nada obstante, nenhuma consequência adveio aCaio e Tício, ao passo que Mévio, que não mantinha boa relação com seuchefe, foi demitido do serviço público, por meio de ato administrativo queapresentou, como fundamentos, reiterada ausência injustificada do servidor,incapacidade para o regular exercício de suas funções e o episódio da ida ao balé. Seis meses após a decisão punitiva, Mévio o procura para, comoadvogado, ingressar com medida judicial capaz de demonstrar que, emverdade, nunca faltou ao serviço e que o ato de demissão foi injusto. Seucliente lhe informou, ainda, que testemunhas podem comprovar que o seuchefe o perseguia há tempos, que a obtenção da folha de frequênciademonstrará que nunca faltou ao serviço e que sua avaliação funcional semprefoi excelente. Como advogado, considerando o uso de todas as provasmencionadas pelo cliente, indique a peça processual adequada para amparar a pretensão de seu cliente e os fundamentos adequados.
R: a peça que melhor ira prender o ato em discussão para consolidar oprincípio da legalidade é o procedimento comum com pedido de liminar,devendo ser manifestado pelo judiciário a analise do ato administrativo.Para atender o controle dos princípios constitucionais.
 
AULA 8
1-
A Lei n. XX, de março de 2004, instituiu, para os servidores da autarquiafederal ABCD, o adicional de conhecimento e qualificação, um acréscimoremuneratório a ser pago ao servidor que, comprovadamente, realizar curso deaperfeiçoamento profissional. Com esse incentivo, diversos servidores passaram a se inscrever em cursos e seminários e a ter deferido o pagamentodo referido adicional, mediante apresentação dos respectivos certificados.Sobre a hipótese, responda aos itens a seguir.A) A Administração efetuou, desde janeiro de 2006, enquadramentoequivocado dos diplomas e certificados apresentados por seus servidores, pagando-lhes, por essa razão, um valor superior ao que lhes seria efetivamentedevido. Poderá a Administração, em 2015, rever aqueles atos, reduzindo ovalor do adicional pago aos servidores?
R: Diante do caso apresentado a administração pública não possui odireito de desempenhar e muito menos anular os atos praticados, e quemanifestam direitos constitucionais ao servidor, uma vez que aresponsabilidade é da administração e não houve qualquer ilegalidadedos servidores no ato praticado. Como também já se faz atribuído peladecadência a contar da percepção do primeiro pagamento
 B) Francisco da Silva, servidor da autarquia, vem percebendo, há seis anos oreferido adicional, com base em um curso que, deliberadamente, não concluiu(fato que passou despercebido pela comissão de avaliação responsável, levadaa erro por uma declaração falsa assinada pelo servidor). A Administração, percebendo o erro, poderá cobrar do servidor a devolução de todas as parcelas pagas de forma errada?
R: A administração poderá agir em face do servidor público, uma vez queo mesmo se amparou de um ato ilícito e assim trazendo a lesão ao erário etambém comportando a má fé de sua prática
AULA 9
 1-
 
A lei federal nº 1.234 estabeleceu novas diretrizes para o ensino médio no país, determinando a inclusão de Direito Constitucional como disciplinaobrigatória. Para regulamentar a aplicação da lei, o Presidente da Repúblicaeditou o Decreto nº 101 que, a fim de atender à nova exigência legal, impõe àsescolas públicas e particulares, a instituição de aulas de Direito Constitucional,de Direito Administrativo e de Noções de Defesa do Consumidor, no mínimo,de uma hora semanal por disciplina, com professores diferentes para cadauma. Com base na hipótese apresentada, responda, fundamentadamente, aositens a seguir.A) Considerando o poder regulamentar, conferido à Administração Pública, dee ditar atos normativos gerais para complementar os comandos legislativos e permitir sua aplicação, é válido o Decreto nº 101, expedido pelo Chefe doPoder Executivo?
R: O poder regulamentar está abraçado por todo o procedimentoconferido a administração pública e é detentor de caráter complementara lei. A finalidade do poder regulamentar é manifestar a atividade da leipara suprir os seus atos, a nossa CF conforme o art. 84, IV demonstra aexatidão da manifestação constitucional. Dessa forma a estrutura sópoderá atender a via procedimental da lei em todos os seus atos.
B) O ato expedido pelo Chefe do Poder Executivo está sujeito a controle peloPoder Legislativo?
R: O ato deverá ser apreciado pela casa legislativa com tal competênciapara atender ao processo legislativo conforme previsão do art. 49, V/ CF.
AULA 10
 1-
 
João, comerciante experimentado, fundado na livre iniciativa, resolvepedir à
administração do município “Y”
 que lhe outorgue o competente ato parainstalação de uma banca de jornal na calçada de uma rua. Considerando asituação narrada, indaga-se:A) Pode o M
unicípio “Y”
 se negar a outorgar o ato, alegando que consideradesnecessária a referida instalação? Fundamente.
R:
Sim, pois o poder executivo está atuando em sua discricionariedade não háque se falar em medida vinculado. 
B) Pode o município “Y”após a outorga, rever o ato e o revogar? Neste casoé devida indenização a João? Fundamente.
R: Poderá ser revogado a qualquer instante sem direito a nenhumaindenização
C) Caso o ato de outorga previsse prazo para a duração da utilização doespaço público, seria devida indenização se o Poder Público resolvessecancelar o ato de outorga antes do prazo? Fundamente.
R: No momento que se faz constante o contrato entre as partes deverárespeitar a periodicidade pactuada caso haja descumprimento do referidocontrato acarretando lesão para parte caberá indenização.
AULA 11 1-
 
O Município M, em sérias dificuldades financeiras, pretende alienar algunsdos bens integrantes do seu patrimônio. Em recente avaliação, foi identificadoque o Centro Administrativo do Município, que concentra todas as secretariasda Administração Municipal em uma área valorizada da cidade, seria o imóvel com maior potencial financeiro para venda. Com base no caso apresentado,responda aos itens a seguir.A) É necessária licitação para a alienação do Centro Administrativo, caso se pretenda fazê -lo para o Estado X, que tem interesse no imóvel?
R:
 Podemos citar o art. 17, I da lei 8666/93, onde caracteriza a dispensa alicitação para atender a venda do referido imóvelB) Caso o Município pretenda alugar um novo edifício, em uma área menosvalorizada, é necessária prévia licitação?
R: Se faz necessário para atender tal prorrogativa procedimental, umavez que poderá haver a dispensa que tem a finalidade da administraçãopública em seu mérito administrativo conforme assim determina oreferido art. 17, II.
AULA 12
 1-
 
O Estado X está realizando obras de duplicação de uma estrada. Para tanto, foinecessária a interdição de uma das faixas da pista, deixando apenas uma faixalivre para o trânsito de veículos. Apesar das placas sinalizando a interdição edos letreiros luminosos instalados, Fulano de Tal, dirigindo em velocidadesuperior à permitida, distraiu-se em uma curva e colidiu com algumasmáquinas instaladas na faixa interditada, causando danos ao seu veículo. A partir do caso proposto, responda, fundamentadamente, aos itens a seguir.A) Em nosso ordenamento, é admissível a responsabilidade civil do Estado por ato lícito?
R: A responsabilidade do Estado será atuante devido ao princípio daisonomia e também para acolher os demais princípios, principalmente oda legalidade, em razão da supremacia do interesse público sobre oprivado.
 B) Considerando o caso acima descrito, está configurada a responsabilidadeobjetiva do Estado X?
R: A responsabilidade Civil do Estado deverá ser apreciada uma vez q oestado não foi o detentor de tal ilicitude, ou seja, deve ser observado alicitude ou ilicitude diante do nexo de causalidade para comprovar aresponsabilidade objetiva do Estado.
 
 
registro de preços, sendo todos os ministérios órgãos participantes. Em
07.02.2011, o Ministério “X” pretendeu realizar contratação de serviço de
manutenção dos seus computadores no âmbito deste registro de preços, prevendo duração contratual de 1 (um) ano. Nesta situação, indicando ofundamento legal, responda aos itens a seguir.A) É válida a elaboração de uma ata prevendo preço para a prestação deserviços e que permita futuras contratações sem novas licitações?
R:
 Sim, trata-se do sistema de registro de preços, previsto no Art. 11, da Lei nº10.520/00. B) Um deputado integrante da oposição, constatando que os preços constantesda ata são 20% superiores aos praticados pelas três maiores empresas do setor, poderá impugnar a ata?
R: Sim, qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço constantedo quadro geral em razão de sua incompatibilidade com o preço vigenteno mercado (Art. 15, § 6º, da Lei n. 8.666/93).
C) O Ministério “X” pode realizar a contratação pelo prazo desejado?
 
R: Sim. Embora a ata de registro de preços tenha validade máxima de umano
 – 
 seis meses, no caso concreto, por previsão do edital
 – 
, o contratotem prazos autônomos em relação à ata. Deve ser celebrado dentro davalidade, mas a partir daí, sua duração é regida pelas disposições do Art.57 da Lei de Licitações.AULA 14
 1-
 
A Secretaria de Saúde do Município de Muriaé-MG realizou procedimentolicitatório na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, para aquisiçãode insumos. Ao final do julgamento das propostas, observou-se que amicroempresa Alfa havia apresentado preço 8% (oito por cento) superior emrelação à proposta mais bem classificada, apresentada pela empresa Gama.Diante desse cenário, a Pasta da Saúde concedeu à microempresa Alfa aoportunidade de oferecer proposta de preço inferior àquela trazida pelaempresa Gama. Valendo-se disso, assim o fez a microempresa Alfa, sendo emfavor desta adjudicado o objeto do certame.Inconformada, a empresa Gama interpôs recurso, alegando, em síntese, aviolação do princípio da isonomia, previsto no Art. 37, XXI, da Constituiçãoda República e no Art. 3º, da Lei n° 8.666/1993. Na qualidade de AssessorJurídico da Secretaria de Saúde do Município de Muriaé-MG, utilizando-se defundamentação e argumentos jurídicos, responda aos itens a seguir.A) É juridicamente correto oferecer tal benefício para a microempresa Alfa?
 
R: A resposta deve ser positiva. O Art. 44, § 1º, da Lei Complementar nº123/2006 presume como empate as hipóteses em que as propostasapresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte foremiguais ou 10% (dez por cento) superiores a melhor proposta. É o
denominado “empate ficto ou presumido”.
 
B) Houve violação ao princípio da isonomia?
R:
 
A resposta deve ser negativa. O examinando deve abordar o princípioda isonomia, previsto de forma genérica no Art. 5º da Constituição daRepública, sob seu aspecto material, no qual se pressupõe tratamentodesigual entre aqueles que não se enquadram na mesma situação fático- jurídica. No caso em questão, a própria Constituição estabelece anecessidade de tratamento diferenciado às microempresas e às empresas
de pequeno porte (Art. 146, III, “d”, Art. 170, IX, e Art. 179, todos da
CRFB/88).
AULA 15
 No curso de obra pública de ampliação da malha rodoviária, adequadamentelicitada pela Administração Pública, verifica-se situação superveniente eexcepcional, na qual se constata necessidade de realização de desvio de percurso, que representa aumento quantitativo da obra. Diante do casoexposto, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentaçãolegal pertinente, responda aos itens a seguir.A) É possível que a Administração Pública exija o cumprimento do contrato pelo particular com a elaboração de termo aditivo, mesmo contra a suavontade?
R:
 
O candidato deve responder que o particular é obrigado a aceitar aalteração contratual promovida unilateralmente pela Administração nolimite de 25%, uma vez que não se trata de reforma de edifício ouequipamento (em que a alteração permitida é de até 50%). Trata-se daprerrogativa da mutabilidade dos contratos administrativos, legalmentedisciplinada no artigo 65, da Lei nº 8.666/93, que representa uma daspossibilidades de alteração unilateral do contrato pelo Poder Público.
B) Em havendo concordância entre o particular, vencedor da licitação, e aAdministraçã o Pública, há limite para o aumento quantitativo do objeto docontrato?
R: Sim, há limite. Em se tratando de alteração consensual, somente não seaplicam os limites previstos no artigo 65, § 1º, da Lei nº 8.666/93 no casode supressões, conforme o § 2°, II, da referida Lei. O Contratante ficaobrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25%dovalor inicial atualizado do contrato e, no caso particular de reforma deedifícios ou de equipamentos, até o limite de 50%., somente se taissupressões forem acordo celebrado entre os contraentes.
AULA 16
 1-
 
O Estado ABCD contratou a sociedade empresária X para os serviços delimpeza e manutenção predial do Centro Administrativo Integrado, sede doGoverno e de todas as Secretarias do Estado. Pelo contrato, a empresa fornecenão apenas a mão de obra, mas também todo o material necessário, como, porexemplo, os produtos químicos de limpeza. O Estado deixou, nos últimos 4(quatro) meses, de efetuar o pagamento, o que, inclusive, levou a empresa ainadimplir parte de suas obrigações comerciais. Com base no casoapresentado, responda aos itens a seguir.A) A empresa é obrigada a manter a prestação dos serviços enquanto aAdministração restar inadimplente?
R: A resposta é negativa. Nos termos do Art. 78, XV, da Lei nº 8.666/1993,
“
o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelasdestes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado odireito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que
 
 seja normalizada a situação
ˮ
. Desse modo, pode a empresa suspender ocumprimento de suas obrigações até que a Administração regularize ospagamentos.
B) Caso, em razão da situação acima descrita, a empresa tenha deixado deefetuar o pagamento aos seus fornecedores pelos produtos químicosadquiridos para a limpeza do Centro Administrativo, poderão essesfornecedores responsabilizar o Estado ABCD, subsidiariamente, pelas dívidasda empresa contratada?
R: A resposta é negativa. Nos termos do Art. 71, § 1º, da Lei nº
8.666/1993, “
 A inadimplência do contratado, com referência aos encargos
 
trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a
 
responsabilidade por seu pagamento
ˮ
. Portanto, os fornecedores da
 
sociedade empresária X não poderão responsabilizar o Estado pelodescumprimento das obrigações comerciais.

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