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Resumo P2 Farmacobotânica

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Resumo da P2 - Farmacobotânica
1) Cite três processos utilizados para o controle de qualidade e por que é preciso fazer o 
controle de qualidade.
São feitos os ensaios de identificação ou de autenticidade (caracterização organoléptica e 
macroscópica, identificação microscópica de tecidos vegetais, reações histoquímicas, etc), ensaios 
de avaliação de pureza e ensaios de identificação e quantificação de marcadores.
O controle de qualidade é importante para verificar contaminantes ou impurezas de origem 
mineral, de outros vegetais, fungos, insetos. Também é importante para identificar de forma correta 
a espécie botânica, se os princípios ativos encontram-se presentes, etc.
2) Comente as etapas do processo do plantio até a droga vegetal.
Primeiro as há o cultivo das espécies de interesse e depois a colheita. Nesse momento já 
tem-se a planta medicinal. Depois a planta medicinal é seca e fragmentada. Esses processos 
acontecem com o produtor rural (o produtor pode ou não fragmentar a planta medicinal). Agora é 
considerada uma droga vegetal. Essa droga vegetal passa pelo controle de qualidade para posterior 
produção de derivados da droga vegetal e fitoterápicos, extratos, óleos essenciais, etc. A partir da 
droga vegetal (ou da fragmentação) são as indústrias farmoquímicas, farmacêuticas ou farmácias 
que realizam essas etapas.
3) O que são inclusões celulares? Cite os tipos e qual sua importância para o controle de 
qualidade de matérias-primas.
Inclusões celulares são produtos resultantes do metabolismo celular que são visíveis ao 
microscópio no interior de células vegetais. São divididas em dois tipos: inclusões orgânicas 
(grãos de amido, grãos de aleurona, esferocristais de inulina e gotículas de óleo) e inclusões 
inorgânicas (cristais de oxalato de cálcio e carbonato de cálcio). São importantes para auxiliar na 
identificação de fármacos e na pesquisa de falsificação, uma vez que são muito utilizados como 
excipientes na indústria farmacêutica (como exemplo, os amidos).
4) Onde são encontrados os óleos essenciais nas células e como eles são identificados nas 
lâminas?
Os óleos essenciais são encontrados em todos os órgãos vegetais. Podem estar presentes nas 
folhas, nas flores, na madeira, nos frutos e rizomas. Após sua biossíntese, são armazenados em 
células e locais especiais, tais como cavidades e canais secretores, tricomas e glândulas. Encontram-
se amplamente em dicotiledôneas e gramíneas (monocotiledôneas).
A principal forma de análise de óleos essenciais nas lâminas é utilizar o reagente Sudam III, 
para evitar que o OE evapore. Sudam III solubiliza substâncias lipofílicas, tornando a estrutura 
amarelo-alaranjada ou vermelho-alaranjada.
5) O lugol é usado para identificar o quê? A coloração muda?
O lugol (KI + I2) é usado para identificar amido de diferentes plantas. Quando há amido 
presente, a coloração fica azul/roxa intensa.
6) Cloral, etanol e ácido sulfúrico são usados como teste histoquímico para quê?
Essa mistura de substâncias serve para identificar cristais de oxalato de cálcio. Os cristais de
oxalato de cálcio podem se dividir em ráfides, drusas, areias cristalinas, monocristais e cristais 
estiloides.
7) Solução aquosa ácida é usada para quê? O que acontece?
Serve para identificar cristais de carbonato de cálcio, cristais menos frequentes nas plantas. 
Ocorrem em células de parênquima fundamental ou epiderme. Ocorre formação de bolhas.
8) A solução de cloreto férrico serve para quê? Como saber se é positivo?
Cloreto férrico é um reagente usado para identificação de compostos fenólicos em plantas. 
As hidroxilas fenólicas formam um complexo com o Fe(III). Quando é positivo, os fenóis ficam 
corados de verde intenso, púrpura, azul ou negro.
9) A solução de vanilina clorídrica serve para quê? Como saber se é positivo?
Serve para identificar hidroxilas fenólicas de taninos. Esse reagente forma um produto de 
condensação resultante da reação do grupo aldeídico da vanilina. Quando é positivo, os taninos são 
marcados em vermelho/rosa. Pode dar falso negativo.
10) Para que serve o Reagente de Dragendorff? Como saber se é positivo?
Esse reagente serve para identificar alcaloides. É formato essencialmente por Bi(NO3)3 + 
ácido acético + KI + água. Quando positivo, apresenta coloração castanho-avermelhada. Os 
alcaloides e outras aminas formam sais complexos insolúveis com metais e dá falso positivo.
11) O que fazem e o que são as estruturas secretores internas? E as externas?
Estruturas secretoras são células que produzem e armazenam substâncias em seu interior. As
internas armazenam essas substâncias em cavidades ou em canais. Por exemplo: armazenam óleos 
essenciais, óleos fixos, resinas, óleo resinas, taninos, etc. Há células secretoras (células 
parenquimáticas diferenciadas) e cavidades e canais secretores (espaços limitados por número 
variável de células secretoras).
Estruturas secretoras externas são formadas por tricomas glandulares, que são anexas da 
epiderme. Há um pedúnculo e cabeça secretora.
12) Diferencie cavidade secretora de canais secretores em cortes.
Cavidades secretoras possuem formato arredondado nos cortes transversais e cortes 
longitudinais. 
Canais secretores possem formato arredondado em cortes transversais e formato alongado 
em cortes longitudinais.
13) Qual a morfologia externa da folha?
Uma folha completa apresenta limbo, pecíolo e bainha, podendo ainda apresentar na base do
pecíolo um par de apêndices chamados estípulas. Em folhas compostas, o limbo é dividido em 
folíolos.
14) Quais são os principais tecidos da folha?
Epiderme: células dispostas compactamente. Pode apresentar cutícula e tricomas.
Mesófilo: tecido parenquimático. É fotossintetizante, com cloroplastos e grande número de espaços
intercelulares. Muitas vezes está diferenciado em parênquima paliçádico (arranjo em palito) e
parênquima lacunoso (células irregulares com grandes espaços; permite a troca gasosa).
15) Cite a origem da biossíntese de metabólitos secundários:
a) Óleos essenciais: os terpenos são produzidos a partir de piruvato e/ou acetil-CoA → mevalonato.
Os fenilpropanoides são produzidos a partir de ácido chiquímico.
b) Compostos fenólicos: glicose → ácido chiquímico → ácido gálico → taninos hidrolisáveis
glicose → ácido chiquímico → ácido cinâmico → ligninas, lignanas.
Glicose → piruvato → acetil-CoA + ácido chiquímico → antraquinonas, flavonoides, taninos 
condensados.
c) Alcaloides: glicose → ácido chiquímico → triptofano → alcaloides indólicos
Glicose → piruvato → acetil-CoA → ciclo do ácido cítrico → alcaloides pirrolidínicos, tropânicos,
etc.
Lâminas estudadas
OBS: Apenas a figueira não possui parênquima fundamental e colênquima. Apenas o alecrim não
possui parênquima clorofiliano.
Apenas capim limão e caruru não possuem parênquima paliçádico e parênquima lacunoso.
1) Mikania laevigata (guaco): Epiderme, floema, xilema, feixe vascular, e estômato. 
Parênquima paliçádico, parênquima lacunoso, parênquima fundamental, colênquima, parênquima 
clorofiliano.
2) Cordia verbenaceae (erva-baleeira): Epiderme, floema, xilema, feixe vascular, e estômato.
Parênquima paliçádico, parênquima lacunoso, parênquima fundamental, colênquima, parênquima 
clorofiliano. Pêlo radicular, areia cristalina, tricoma glandular.
3) Rosmarinus officinalis (alecrim): Epiderme, floema, xilema, feixe vascular, e estômato.
Parênquima paliçádico, parênquima lacunoso, parênquima fundamental, colênquima. Tricoma 
tector, tricoma glandular.
4) Cymbopogon citratus (capim-limão): Epiderme, floema, xilema, feixe vascular, e estômato.
parênquima fundamental, colênquima, parênquima clorofiliano. Cutícula.
5) Kalanchoe sp e Coffea arabica: estômatos – visão paradérmica. Nessa visão não apresentam 
epiderme, floema, xilema, feixe vascular.
7) Costela-de-adão (Monstera deliciosa): epiderme,floema, xilema, feixe vascular, e estômato. 
Parênquima paliçádico, parênquima lacunoso, parênquima fundamental, colênquima, parênquima 
clorofiliano. Cutícula, idioblasto cristalífero, estrutura secretora interna, ráfides, drusas, 
esclerênquima (fibras).
8) Laranjeira (Citrus sinensis): Epiderme, floema, xilema, feixe vascular, e estômato.
Parênquima paliçádico, parênquima lacunoso, parênquima fundamental, colênquima, parênquima 
clorofiliano. Monocristal, esclerênquima (fibras), cutícula, estrutura secretora interna, idioblasto 
cristalífero.
9) Caruru (caule) (Amaranthus): epiderme, floema, xilema, feixe vascular. Parênquima 
fundamental, colênquima, parênquima clorofiliano. Esclerênquima (fibras), areia cristalina, 
cutícula, idioblasto cristalífero.
10) Figueira (Ficus): Epiderme, floema, xilema, feixe vascular, e estômato. Parênquima paliçádico,
parênquima lacunoso, parênquima clorofiliano. Idioblasto cristalífero, drusas, cistólio, cutícula.
11) Jambolão (compostos fenólicos e/ou alcaloides): tricoma tector e tricoma glandular. Taninos –
teste com reagente de vanilina clorídrica. Areia cristalina, drusa, estômato, resultado positivo.
12) Aroeira (compostos fenólicos e/ou alcaloides)
13) Boldo (Plectranthus barbatus) – (pontos vermelhos e amarelos): tricoma tector, tricoma 
glandular, óleos, ácidos graxos e óleos de outros lipídeos.
14) Funcho (Foeniculum vulgare) – estrutura secretora/canal secretor; Identificação de 
compostos fenólicos.
 
15) Guaçatonga (Casearia sylvestris): compostos fenólicos – teste com cloreto férrico; 
Estômato, drusas, resultado positivo.
16) Fumo: positivo para alcaloides.
16) Confrei: positivo para alcaloides.

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