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DIREITO PENAL IV resumo prova

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DIREITO PENAL IV
Estupro: artigo 213 C.P. = constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso diverso. Tutela-se a liberdade sexual.
Sujeito ativo: pessoa que pratica a conduta descrita pelo tipo penal. Animais e coisas não podem ser sujeitos ativos de crime, nem autores de ações, pois lhes falta o elemento vontade.
Sujeito passivo: é o titular do bem jurídico protegido pelo tipo penal incriminador, que foi violado.
Objeto material: a pessoa que sofre o constrangimento.
Momento consumativo: basta a introdução, ainda que incompleta na vagina ou a prática de qualquer ato libidinoso, independentemente de ejaculação ou satisfação efetiva do prazer sexual, em outro prisma.
OBS: A ação penal é pública condicionada à representação. (Pensa assim: a dignidade é minha, sou maior e vejo se fui violada ou não, se quero ou não representar contra o estuprador...vai que você gostou kkkkk, só para descontrair galera)
Violação Sexual Mediante Fraude: artigo 215 C.P. = ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima. Protege-se a liberdade sexual.
Sujeito ativo: pode ser qualquer pessoa que venha a praticar o delito.
Sujeito passivo: é aquele que tem seu direito violado.
Objeto material: pessoa que sofre o constrangimento.
OBS: Momento consumativo semelhando ao estupro e a ação penal também (mas nesse caso podemos pensar diferente: tipo assim vai que o cara que praticou o ato também é bonitinho, a dignidade é sua mesmo, deixa passar, você acaba gostando aí a justiça não precisa agir, porque depende da sua vontade).
Estupro de Vulnerável: artigo 217-A = ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos. §1º Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. Tutela-se a liberdade sexual.
Sujeito ativo: pode ser qualquer pessoa.
Sujeito passivo: pessoa vulnerável, vejamos: menores de 14 anos, deficiente mental (sem discernimento para a prática do ato) e pessoas que por quaisquer outras causas não tenham condições de oferecer resistência, bem como os menores de 18 anos, em situação de prostituição.
Objeto material: é a pessoa vulnerável.
Momento consumativo idêntico ao de estupro.
OBS: A ação penal, nesse caso, é pública incondicionada, não dependendo de representação do vulnerável. (Pense assim: putz um filho da puta estuprou minha irmã, sobrinha ou qualquer pessoa próxima vulnerável, esse cara tem mesmo é que se fuder, vamos lá denunciá-lo para que ele responda criminalmente. Não adianta o menor ou o deficiente dizer que não, quem é ele para tomar alguma atitude, não pode nem assinar por ele, quanto mais tomar alguma decisão).
Mediação para Servir a Lascívia de outrem: artigo 227 C.P. = induzir alguém a satisfazer a lascívia de outrem.
Conceito: é a prestação de apoio, assistência e incentivo à vida voluptuosa (obtenção de diversão ou prazer sensual) de outra pessoa, dela tirando proveito. Os agentes do lenocínio são peculiarmente chamados de rufião (ou cafetão) e proxeneta. Tutela-se a moralidade sexual, incluindo ainda, a liberdade sexual na figura qualificado.
Sujeito ativo: qualquer pessoa.
Sujeito passivo: qualquer pessoa, que deve colocar com a ação do agente, embora não seja punida. Secundariamente é a sociedade, pois o objeto jurídico, em tese, interessa a toda comunidade.
Objeto material: é aquele que foi induzido.
Momento consumativo: quando houver a satisfação da lascívia. Admite-se a tentativa.
Favorecimento da Prostituição ou Outra Forma de Exploração Sexual: artigo 228 C.P. = induzir ou atrair alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual, facilitá-la, impedir ou dificultar que alguém a abandone. Tutela-se a moralidade sexual pública.
Sujeito ativo: qualquer pessoa.
Sujeito passivo: qualquer pessoa, exceto aquela já prostituída, por total atipicidade material. Secundariamente, é a sociedade, pois o objeto jurídico, em tese, interessa a toda a comunidade.
Objeto material: pessoa que se prostitui ou é explorada em razão da conduta do agente.
Momento consumativo: quando houver a efetiva prática da prostituição ou outra forma de exploração sexual, nas formas induzir e atrair. Com o ato de impedimento, facilitação ou dificultação, configuradores de obstáculos ao abandono da prostituição ou outra forma de exploração sexual. Para o doutrinador Guilherme de Souza Nucci não se admite a tentativa, em contrapartida é o nosso doutrinador Fernando Capez.
Como o homem pode ser estuprado? Constrangendo-o, mediante violência ou grave ameaça a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso diverso da conjunção carnal.
Tráfico Internacional de Pessoa para fim de Exploração Sexual: artigo 231 C.P.= promover ou facilitar a entrada, no território nacional, de alguém que nele venha a exercer a prostituição ou outra forma de exploração sexual, ou a saída de alguém que vá exercê-la no estrangeiro. Tutela-se a moralidade sexual e a liberdade sexual.
Sujeito ativo: qualquer pessoa.
Sujeito passivo: qualquer pessoa, desde que efetivamente prostitua-se ou seja explorada sexualmente. Secundariamente a coletividade.
Objeto material: pessoa prostituída ou a se prostituir, explorada sexualmente ou a ser explorada.
Momento consumativo: segundo Guilherme de Souza Nucci é quando houver a efetiva comprovação da prostituição ou exploração sexual alheia. Outros doutrinadores como Paulo José da Costa Junior afirma que basta a entrada ou saída da pessoa do território nacional, não se exigindo o efetivo exercício da prostituição. Sendo controverso também a admissão da tentativa.
Tráfico Interno de Pessoa para Fim de Exploração Sexual: artigo 231-A C.P. = promover ou facilitar o deslocamento de alguém dentro do território nacional para o exercício da prostituição ou outra forma de exploração sexual. Tutela-se a moralidade sexual e a liberdade sexual.
Sujeito ativo: qualquer pessoa.
Sujeito passivo: qualquer pessoa, admitindo-se ainda, secundariamente a coletividade.
Objeto material: pessoa prostituída (explorada) ou que venha a se prostituir (ser explorada).
Momento consumativo: quando houver o deslocamento no território nacional, existindo a finalidade de promover a prostituição ou exploração sexual da vítima. A tentativa é admissível.
Bigamia: artigo 235 C.P. = contrair com alguém, sendo casado, novo casamento.
Conceito: sujeito que se casa mais de uma vez. Tutela-se a preservação do casamento monogâmico.
Sujeito ativo: somente pessoa casada que venha a casar com outra pessoa, esta última não precisa ser casada.
Sujeito passivo: em primeiro lugar o Estado, que tem o interesse maior na preservação da base da sociedade, que é a entidade familiar monogâmica. Segundo lugar o cônjuge do primeiro casamento e por último o segundo cônjuge se não souber que casou com pessoa já casada.
Objeto material: é o casamento.
Momento consumativo: quando o segundo casamento é celebrado. A tentativa é admissível.
Adultério: em decorrência do advento da Lei 11.106/05, em seu artigo 5º, foi revogado o artigo 240 do C.P. que tratava do crime de adultério, deixando tal conduta de ser considerada crime. Sendo assim, hoje em dia, o que já era tido em desuso, foi descriminalizado, ocorrendo o “abolitio criminis”. Tão logo, resta ao cônjuge traído amparo com uma ação de indenização pelo dano moral que lhe fora causado. Tutelava-se a organização jurídica da família e do casamento.
Em que caso um pai poderia deixar de pagar uma pensão judicialmente fixada? Havendo estado de necessidade, é natural que possa o pai deixar de alimentar o filho, pois não teria cabimento punir aquele que não tem condições de sustentar nem a si mesmo.
Crime culposo: quando nãose tem o elemento vontade, ou seja, intenção no cometimento do delito, tendo ocorrido por imprudência, negligência ou imperícia.
Crime doloso: se tem o elemento vontade, intenção de cometer o delito, consciência daquilo que veio a praticar.
Incêndio: artigo 250 C.P. = causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem. Tutela-se a incolumidade pública.
Sujeito ativo: qualquer pessoa.
Sujeito passivo: é a sociedade. Trata-se, pois, de crime vago. É certo que pessoas determinadas podem sofrer diretamente o perigo, embora não seja indispensável identifica-las para que o agente possa ser punido.
Objeto material: substância ou objeto incendiado.
Momento consumativo: quando ocorre a conduta de provocar incêndio, independentemente de resultado naturalístico. A tentativa é admissível na forma dolosa.
OBS: Quando se alega incêndio culposo (§2º), demanda-se, neste caso, a comprovação de ter agido o incendiário com imprudência, negligência ou imperícia, infringindo o dever de cuidado objetivo, bem como tendo previsibilidade do resultado. A pena será menor.
Explosão: artigo 251 C.P.= expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos. Tutela-se a incolumidade pública.
Sujeito ativo: qualquer pessoa.
Sujeito passivo: a sociedade.
Objeto Material: o engenho de dinamite ou substância análoga.
Momento consumativo: quando ocorre a explosão, independentemente de resultado naturalístico. Admite-se tentativa na figura dolosa.
OBS: Quando se trata de explosão culposa, havendo imprudência, negligência ou imperícia, com resultado previsível ao agente, pune-se de forma culposa, embora o tipo penal só tenha levado em conta a explosão, e não o arremesso ou colocação.

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