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O NEGRO E A EDUCAÇÃO NO BRASIL Chimanovsky, Ingrid Linhares; Este texto faz parte da pesquisa de monografia do curso de Pedagogia da PUC Minas, campus Poços de Caldas, a ser desenvolvida durante este ano de 2007. Busca entender como aconteceu o processo de escolarização das crianças negras após a abolição do trabalho escravo no país, dando ênfase no período que compreende a Primeira República (1889-1930) e tendo como foco principal o sul de Minas Gerais, priorizando a cidade de Poços de Caldas. Segundo Resende e Chaves (2006), Poços de Caldas possui, segundo o censo 2000 realizado pelo IBGE, uma população aproximada de 136 mil habitantes. Localiza- se a 460 km da capital mineira, Belo Horizonte, e a 280 da capital paulista, São Paulo. Essa proximidade com o Estado de São Paulo, mais do que com o centro econômico mineiro, marca a população poçoscaldense com uma importante influência paulista em vários sentidos, inclusive na maneira de falar e em questões cotidianas, como, por exemplo, times de futebol e programas de televisão. A escolha do tema partiu do interesse de buscar saber mais sobre como viviam, como eram tratados os nossos antepassados, principalmente após um dos maiores acontecimentos para os brasileiros, a abolição do trabalho escravo no Brasil, que trouxe grandes mudanças não só para os escravos como para toda a sociedade. Segundo Demartine (apud HILSDORF, 2003, p-77) ...do início do século XX, em São Paulo, ocorreu um esforço para a criação de escolas no interior de um projeto de conscientização das populações negras, mas as primeiras entidades organizaram-se como sociedades recreativas e o movimento Poe escolas vai se firmar entre elas apenas nos fins da década de 20.(HILSDORF, 2003, p-77) Segundo Chizzotti (2006), a pesquisa faz com que o investigador busque observar e refletir sobre os problemas que o homem enfrentou no passado e que enfrenta agora, no presente, a fim de buscar instrumentos adequados que corroboram para uma intervenção positiva e melhorando assim a vida dos seres humanos. Analisa-se o que aconteceu depois de assinada a Lei Áurea em 1888, questionando se foi possível virar a página escravista e partindo para a construção de uma nação democrática e justa. Pinsky (1998) questiona a idéia de igualdade entre povos que aqui viviam depois da abolição, citando que existe uma estranha convivência entre o preconceito e a idealização da igualdade racial. 2 Para a pesquisa, torna-se necessário um breve estudo sobre como ocorreu o processo de escravização e libertação dos negros no contexto histórico brasileiro. Tentar recuperar a história escravista de Minas Gerais significa não apenas a busca do conhecimento de fatos já ocorridos, mas uma forma de participação ativa no presente. Segundo Pinsky (1998), a descoberta do Brasil pelos portugueses colaborou para a escravidão no país, pois, desde 1444, Portugal já obtinha como trabalhador o escravo negro, trazido para preencher o papel da força de trabalho de produção para o mercado, a grande lavoura. Muitas vezes, segundo Pinsky (1998), nem se imagina como seria a vida do negro em seu país de origem, pois impera a ideologia do negro já sendo “naturalmente” escravo, ao contrário do índio, que era visto em estado de liberdade. O negro, ao chegar no Brasil, já havia passado pela experiência da captura, escravização, transporte em condições precárias em navios negreiros que atravessavam o oceano, onde muitos morriam e processualmente havia o desenraizamento, deslocado do meio onde vivia e de sua organização social. Após muitos anos de escravidão no Brasil, surgem pessoas que questionam a sociedade baseada na exploração humana, como Perdigão Malheiros, que foi uma figura de grande destaque no processo da Lei do Ventre Livre, propondo uma maneira e gradualmente acabar com a escravidão. Fonseca (2000) analisa a Lei do Ventre Livre como sendo um ponto de partida para o processo de abolição da escravatura no Brasil que, em 1871, definiu a liberdade das crianças nascidas de mães escravas. Era uma forma de, sem abalos para a agricultura e para a ordem social criada em torno do trabalho escravo, acabar com a escravidão de forma gradual e lenta. Nesse sentido, nada mais lento do que estabelecer a liberdade das novas gerações que nasceriam no cativeiro e manter a escravidão de seus pais. Perdigão Malheiros é citado por Fonseca (2000) como um dos grandes responsáveis pela aprovação da lei do Ventre Livre. Em 1867, publicou por meio da imprensa do governo do Império, o terceiro volume da obra “A escravidão no Brasil”. Ele apresentava uma análise da escravidão e da necessidade de sua superação, como também defendeu um projeto que propunha pôr fim ao trabalho escravo. Considerando que os escravos deveriam ser preparados para viverem livres, defendia a liberdade das crianças nascidas de escravas e a adoção de estratégias educacionais que as preparassem para a vida fora do cativeiro. Estas discussões de Malheiros, segundo Fonseca (2000), anteciparam o que veio a acontecer em 1870, pela apresentação do projeto de lei que abolia a 3 escravidão do ventre da mulher cativa, e dividiu a opinião dos parlamentares, que não se relacionava à necessidade de educação, pois praticamente todos concordavam que isto seria de importância para os negros escravizados e seus descendentes. O problema maior era quanto à “quem” caberia educar ou cuidar das crianças nascidas das escravas que continuariam sob a tutela de seus senhores. Porém a pressão dos senhores de escravos levou os parlamentares a aceitarem a modificação na proposta apresentada: de acordo com a Lei nº 2040, aprovada em 28 de Setembro de 1871, toda criança nascida de uma escrava passava a ser considerada livre, mas deveria ficar sob a tutela do dono de sua mãe até a idade de oito anos. Após essa idade, o senhor teria o direito de entregar a criança ao governo e receber uma indenização (seiscentos mil réis) ou contar com os trabalhos da criança até que esta completasse a idade de vinte e um anos. Caso optasse pela indenização, o menor deveria ser entregue ao Estado que deveria encaminhá-lo a associações responsáveis por sua criação, até que atingisse a idade adulta. Gonçalves (2000) e Fonseca (2000) relatam que após a Lei do Ventre Livre em 1871, exigia-se que os senhores de escravos tomassem conta das crianças até os oito anos. Após essa idade previa-se que elas fossem encaminhadas a instituições estatais criadas para cuidar e educar essas crianças, mas muitas permaneciam nas senzalas e lá não recebiam nenhum tipo de educação. Muitas das instituições criadas pelo Estado não chegaram a receber nenhuma criança negra. A educação, relata Fonseca (2000), só ficaria garantida às crianças que fossem entregues ao governo. Poucas crianças foram confiadas ao Estado, portanto, a maioria continuava nas senzalas recebendo o mesmo tipo de tratamento dirigido aos escravos até completarem vinte e um anos, o que revela o fato de, apesar de nascerem livres, essas crianças eram devolvidas à escravidão. Scarano (2006) relata que as crianças escravas não eram bem vindas em Minas Gerais, e algumas foram levadas para as terras mineiras apenas acompanhando algumas levas de cativos, pois o escravo bem valioso e apreciado era do sexo masculino com idade entre quinze e vinte quatro anos, que teria força suficiente para o trabalho estafante nas minas. Naquela época, século XVIII, considerava-se que o dono de escravos poderia se dar por satisfeito se seu cativo conseguisse ter sete anos de vida útil nas terras de mineração. Segundo Scarano (2006), após a escravidão, o passado escravista marca profundamente as experiências da população negra no que se refere à educação. Num passado não muito distante, as crianças estavam afastadas das instituições educacionaisporque se viam obrigadas a trabalhar para auxiliar a manutenção da 4 família, e porque também eram vistas de forma preconceituosa pela sociedade, sendo claramente vítimas da exclusão e do abandono. Pimenta (2003) enfatiza que, ao assinar a Lei Áurea, a Princesa Isabel libertou os escravos do cativeiro, mas não estabeleceu uma legislação que considerasse, entre outros aspectos, o direito à educação, tornando-os “presas fáceis” do analfabetismo. Como aborda Pimenta (2003), é imprescindível que entendamos que a diversidade das etnias no Brasil é uma característica que deve ser respeitada e que as pessoas de diferentes contextos culturais, de alguma maneira, se relacionavam. Scarano (2006) relata que dessas relações entre negros, brancos e índios, nasciam crianças que eram chamadas de “cabra”, “mestiço”, “mulato” e “pardo”, e o que se colocava nos documentos era “gente de cor” e que constituíam, assim, um grupo, além de numérico, culturalmente significativo, reunindo visões e culturas bastante diversificadas. Fonseca (2002) estabelece uma relação entre escravidão e educação, com o objetivo de problematizar o processo de formação dos trabalhadores escravos partindo da idéia de educação, tentando demonstrar que é possível integrar a dimensão educacional dos modelos explicativos relativos à sociedade escravista. Suas argumentações percorrem duas dimensões específicas: primeiro, realiza uma crítica a alguns estudos referentes à escravidão; segundo, analisa um conceito de educação que possa mostrar uma inteligibilidade ao processo de formação dos trabalhadores escravos. Criando assim, novas formas de entendimento da escravidão. Tenta iniciar uma aproximação entre escravidão e educação, que são a base do processo de construção da sociedade brasileira. Enfatizando que as práticas educativas voltadas para a formação dos trabalhadores escravos não se assemelhavam à escolarização. Fonseca (2002) esclarece que, quando aborda a educação dos escravos, fala das crianças nascidas como escravas e que foram socializadas a partir dessa condição. Essas crianças deveriam ser socializadas a partir da sua própria condição de servas. Elas não conheceram a liberdade, e como qualquer criança, nasciam em um mundo que lhes era completamente estranho, e a educação era o instrumento que permitia um reconhecimento do mundo tal como se encontrava organizado. De forma semelhante a qualquer criança, nascida em qualquer tempo e lugar, a que nascia como escrava chegava a uma sociedade que lhe era absolutamente estranha, desconhecia sua organização, suas regras e não tinha conhecimento da sua condição de um ser humano reduzido juridicamente à condição de objeto e que poderia ser utilizada como instrumento de trabalho por alguém que ela deveria chamar de senhor. Deveria ser preparada para tomar parte das injustas relações sociais que 5 caracterizavam o mundo escravista. Fonseca (2002) acredita que essa preparação ocorreria através de procedimentos que podem ser entendidos como educacionais. E que o processo responsável pela incorporação das crianças escravas à sociedade, quando não é desconsiderado, geralmente é mal compreendido, resultando em abordagens que tendem a tratar a questão do processo de formação de escravos. Fonseca (2002) cita estudo feito por José Roberto Góes e Manolo Florentino, que relatam que por volta dos doze anos o adestramento que tornava as crianças negras em adultas estava se concluindo e, nesta idade, os meninos e as meninas começavam a trazer a profissão por sobrenome, por exemplo: “Chico Roça”, “João Pastor”, “Ana Mucama”, afirmando que o processo de aprendizagem estava reduzido a um adestramento, ao condicionamento de habilidades manuais. Fonseca (2002) discorda, acreditando que era impossível que alguém viesse a se tornar “Chico Roça” por mero “adestramento”, essas habilidades incorporadas ao próprio nome das crianças não podiam ser aprendidas exclusivamente por condicionamento, embora o trabalho fosse o aspecto central do aprendizado, não era a única coisa que tinham que dominar para desempenharem a função social imposta pelo mundo escravista. Ou seja, tornar-se “João Pastor” compreende um processo educativo. Analisando a educação mais recente, do século XXI, pode-se perceber que as oportunidades e as condições desiguais de acesso à escola sofrida pela população negra ainda ocorre, e segundo Silva (1995) tem despertado o interesse de pesquisadores. Problemas como o ingresso e permanência da população negra no sistema escolar são questões que grupos de Movimento Negro se empenham em buscar soluções, intervindo na formação, tanto básica como continuada de professores. Essa preocupação com a educação e participação da população de origem africana no Brasil não é recente. Em 1940, a maior parte da população negra não tinha acesso à escola e essa situação, passados mais de cem anos de abolição, não melhorou muito. Analisando dados do censo de 1980 e 1992, verificou-se que ainda é muito grande o número de negros e pardos fora da escola, em todos os níveis de ensino, (SILVA, 1995). Pesquisadores, segundo Silva (1995), têm-se dedicado a questões ligadas à educação e à população negra, produzindo ensaios e pesquisas que buscam ilustrar a influência deste povo na sociedade brasileira, com intuito de buscar esclarecer questões que possam contribuir para o fim da discriminação racial. Cita o autor Florestan Fernandes que entre outros pesquisaram sobre a influência da cor da pele na vida do brasileiro afro-descendente e que em 1978, discorreu sobre a ascensão social do negro, do mulato e sobre as manifestações de preconceito de cor que 6 interferem nos mecanismos de integração do negro à vida social normal. Entre outros exemplos, cita palavras de um informante branco que menciona ter tido colegas que humilhavam os professores negros por acreditarem que um “preto não pode ocupar um lugar importante”, isso devido ao preconceito já impregnado na família e na sociedade brasileira. Silva (1995) argumenta ser de extrema importância buscar maneiras que possibilitem oportunidades e condições de acesso à educação negra em pé de igualdade com a população não negra. São fortes e incontestáveis os entrelaçamentos entre reivindicações do Movimento Negro e parte, ainda insuficiente, da pesquisa em educação que tem sido produzida no Brasil, salientando que a divulgação dos conhecimentos produzidos sobre população negra e educação são restritas. Buscar-se-á, através da pesquisa, uma análise das propostas curriculares das instituições responsáveis pela educação das crianças em suas diferentes raças e etnias no início do século XX. Serão analisadas como eram vistas as diferenças culturais apresentadas, pois o contexto em que a criança negra estava inserida mostrava-se diferente de onde a criança branca estava acostumada a viver. Esta pesquisa é bibliográfica, estando baseada na literatura especializada que aborda o processo de abolição do trabalho escravo e a escolarização das crianças negras durante a Primeira República. Optou-se pela abordagem qualitativa por acreditar que ela proporcionará melhores condições de atingir as intenções do estudo. Segundo Ludke e André (1986), a pesquisa qualitativa supõe o contato direto de dados e o pesquisador, com o ambiente e a situação que esta sendo investigada, portanto, possibilitando uma análise das relações de conhecimento construídas ao longo da história da educação brasileira entre as diferentes etnias. Chizzotti (2006) aborda que, a pesquisa qualitativa, tem como finalidade intervir em uma situação insatisfatória, mudar condições que possam ser transformadas e o pesquisador assume, voluntariamente uma posição reativa. Esses novos aspectos descobertos no processo da pesquisa têm como um dos principais objetivos orientarem ações que modifiquemas condições e circunstâncias indesejadas. Neste sentido pode-se notar que a educação direcionada aos negros e pobres brasileiros não estão sendo satisfatórias em muitos segmentos. E, segundo Ludke e André (1986), a pesquisa bibliográfica busca a análise desenvolvida a partir de materiais já existentes, compostos principalmente de livros e artigos científicos, que nos possibilitam uma abrangência de conhecimentos na área pesquisada. É também uma pesquisa documental, que busca, segundo Ludke e André (1986), informações em todo tipo de material escrito que possa fornecer dados sobre o comportamento humano. Os documentos constituem uma fonte da qual podem ser retiradas evidências que 7 fundamentem afirmações do pesquisador. Por último esta pesquisa classifica-se também por histórica, pois, segundo Richardson (1999), a pesquisa histórica ocupa-se do passado do homem, para que possamos entender melhor o nosso presente. A compreensão dos fenômenos sociais dos nossos dias e a relação entre países pobres e ricos, a situação econômica brasileira dependem do conhecimento que se tenha do passado, assim, os acontecimentos atuais só têm significado com relação ao contexto dos fatos passados dos quais surgiram. A pesquisa histórica, segundo Richardson (1999), apresenta dois objetivos básicos: o fato de tentar produzir um registro fiel do passado, coletando informações e descrevendo o problema em um momento dado, descrevendo o desenvolvimento de um acontecimento através do tempo e contribuir para a solução de problemas atuais através do exame dos acontecimentos passados. Espera-se contribuir para que esta pesquisa em educação produza resultados que possam provocar uma reflexão efetiva sobre o processo educacional das crianças negras. Os documentos usados na pesquisa serão: livros, fotografias, revistas, documentos oficiais e pessoais, memorandos, cartas, discursos, diários pessoais, pareceres, leis, regulamentos e normas. Em especial, serão analisados documentos encontrados em arquivos pessoais. Como referencial teórico estão sendo utilizados os estudos de autores como Marcus Vinícius Fonseca (2000), Luiz Alberto de Oliveira Gonçalves (2000), Petronilha Beatriz Gonçalves (2000), Aluísio Pimenta (2003), Jayme Pinsky (1998) e Julita Scarano (2006), entre outros. Buscar-se-á nos arquivos das cidades do sul de Minas Gerais, o arquivo de dados da cidade de Poços de Caldas, os documentos que possam colaborar para uma melhor compreensão de como ocorreu o processo de escolarização das crianças negras durante a Primeira República. Referências: CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2006. 164p. ISBN 8524904445 FONSECA, Marcus Vinícius. A educação dos negros: uma nova face do processo de abolição do trabalho escravo no Brasil. Educação em revista. Belo Horizonte, MG: UFMG, Faculdade de Educação, número especial, set/2000. ISSN 0102-4698 8 FONSECA, Marcus Vinícius. Educação e escravidão: um desafio para a análise historiográfica. Revista Brasileira de História da Educação. Campinas, SP: Autores Associados,2002-. semestral. ISSN 1519-5902 GONÇALVES, Luiz Alberto Oliveira; SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e. O jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus contextos. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. 118p. ISBN 8586583197 GONÇALVES, Luiz Alberto Oliveira. Negros e educação no Brasil. In: LOPES, Eliane MartA Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes de; VEIGA, Cynthia Greive. 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. 606p. ISBN 8586583618 HILSDORF, Maria Lúcia Spedo. História da educação brasileira: leituras. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. ISBN 8522102996 LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. 99p.ISBN 8512303700 PIMENTA, Aluísio. A Inclusão do negro: uma questão de consciência. 2.ed. Brasília: Instituto Teotônio Vilela, 2003. 50p. PINSKY, Jaime. A escravidão no Brasil. 16.ed. São Paulo: Contexto, 1998. 78p. RESENDE, Fernanda Mendes; CHAVES, Ana Maria Brochado de Mendonça. Poços de Caldas: memória, sociedade e educação (1893). In: Congresso Luso – Brasileiro de História da Educação, 6, 2006, Uberlândia, MG. Anais... Uberlândia, MG: UFU, abril de 2006. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 334p. ISBN 8522421110 SCARANO, Julita; Criança esquecida das Minas Gerais. In: DEL PRIORE, Mary. História das crianças no Brasil. 5. ed. 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