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relatorio RODRIGO escravidão

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16
 CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
LINCENCIATURA EM HISTÓRIA
RODRIGO AUGUSTO VASCONCELOS NEVES, RU: 1776478, TURMA: 2017/02
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO HÍBRIDO – EXTENSÃO 
BRAGANÇA – PA
2021
RODRIGO AUGUSTO VASCONCELOS NEVES, RU: 1776478, TURMA: 2017/02
ESTÁGIO SUPERVISIONADO HÍBRIDO – EXTENSÃO 
Relatório de ESTÁGIO SUPERVISIONADO HÍBRIDO da disciplina de estágio supervisionado Ensino Fundamental apresentado ao curso de Licenciatura em História do centro Universitário Internacional UNINTER.
BRAGANÇA – PA
2021
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO ..............................................................................................03
 2 – O PROJETO DE EXTENSÃO ......................................................................05
 2.1 – ESTADO DA ARTE....................................................................................06
 2.2 – CAMPO EXTERNO REMÓTO – ANÁLISE IMAGÉTICA...........................08
 2.3 – MATERIAL DE CRIAÇÃO E REFLEXÃO...................................................11
 2.4 – PRÁXIS E RELATÓRIO DE EVIDÊNCIAS.................................................12 
 2.4.1- PRÁXIS ....................................................................................................14
 2.4.2 – RELATÓRIO DE EVIDÊNCIAS...............................................................15
 3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................18
 3.1 – REFERÊNCIAS..........................................................................................19
1 – INTRODUÇÃO
Ao se abordar sobre a escravidão busca-se apresentar o quão é relevante compreender o que aconteceu durante esse período, pois esse movimento na história do país ocorreu durante muitos anos, e esse regime de trabalho era muito rígido, pois as pessoas eram submetidas a executar diversas tarefas, sem receber nenhum tipo de remuneração, sendo que as mesmas eram tratadas como mercadorias, em que os proprietários eram considerados os “donos dos escravos”, então não se tinha quaisquer tipos de liberdade, assim, no presente estudo iremos abordar essa temática, pois é de suma importância para a compreensão desse momento histórico no Brasil, utilizando várias obras literárias que embasaram o presente estudo para a promoção da educação escolar. 
O presente trabalho objetiva-se conhecer o processo da história da escravidão no Brasil, através da apresentação de um documentário que apresenta diversos relatos sobre esse momento da história brasileira, que possam está contribuindo para a compreensão sobre o que ocorria durante este período, e esclarecer todas as dúvidas dos discentes, proporcionando um leque de informações que são de extrema importância para a formação dos alunos.
A metodologia desenvolvida nesse estudo, foi realizada por revisão bibliográfica, baseada na literatura especializada através da consulta de artigos científicos, os autores demonstram a relevância em analisar diversas obras do conhecimento, em prol do conhecimento da história brasileira, assim é imprescindível a mediação das informações prestadas para uma melhor compreensão, e repasse dos conhecimentos, para um possível debate da referida temática. 
Assim, através das pesquisas bibliográficas observou-se que a escravidão iniciou-se no século XVI, sendo que as primeiras pessoas que foram vítimas desse acontecimento foram os povos indígenas, em seguida foram os negros do continente africano, sendo estes capturados e trazidos para o Brasil para serem escravizados.
Nessa perspectiva, no ano de 1535 chegaram em Salvador- BA, os primeiros navios com as pessoas negras escravizadas, que eram levadas a força para serem submetidos aos serviços de escravidão, vale ressaltar que justamente esse ano foi a maior incidência de escravidão no país com transporte de navios negreiros. 
Nesse sentido, durante esse período os escravizados vivenciaram momentos considerados muito difíceis e conturbados, pois eram obrigados a realizarem distintos trabalhos pesados, sem quaisquer tipos de descanso, ou mínimo de dignidade humana, sendo estes homens, mulheres, incluindo as crianças africanas, esse processo durou aproximadamente 353 anos, que teve se termino após a Lei Áurea, sendo assinada pela princesa Isabel, que tinha a finalidade de abolir a escravidão no Brasil. 
 Assim, de acordo com o que foi compreendido sobre a escravidão no país, pode-se observar que esse processo que ocorreu foi muito intenso, violento e desumano, devido os Portugueses precisar de mãos de obras para executarem seus serviços pesados, porém não queriam atribuir nenhum tipo de remuneração, por isso obrigavam e forçavam estes indígenas e africanos a estes serviços, e ocorria também um mercado de venda desses escravizados, que funcionava como um comércio de vendas. Vale ressaltar que, as condições que os negros africanos eram transportados para o brasil eram precárias, muitos morriam, e os que conseguiam sobreviver eram vendidos para os comerciantes portugueses. 
Os escravizados desenvolviam distintas funções, como nos engenhos de cana-de-açúcar, na lavoura, na pesca, entre vários outros, e as jornadas de trabalhos eram variadas entre 13 a 18 horas diárias, as mulheres escravas geralmente trabalhavam nas casas dos senhores portugueses, e desenvolviam diversas funções como, arrumadeira, cozinheiras, arrumadeiras, amas de leite, entre outros. Assim passou-se vários anos pessoas sendo escravizadas e sem nenhum tipo de direito.
Desse modo, de acordo com este trabalho, foi possibilitado o acesso a uma vasta gama de informações essenciais para o processo de compreensão dos discentes sobre a escravidão no Brasil, em conhecer como realmente ocorreu a escravidão no país, que foi um marco bem desumano com os povos indígenas e africanos, e que causou muito sentimentos ruins nos povos escravizados. Assim, a presente pesquisa pretende contribuir de forma positiva para a história brasileira, estimulando novas pesquisas científicas que abordem conteúdos acerca do referido tema, que é fundamental para a formação social e escolar dos alunos para a promoção da educação no país.
2- PROJETO DE EXTENÇÃO
O desenvolvimento do projeto de extensão foi baseado no documentário em que os discentes participaram ativamente, e poderiam está interagindo frequentemente em casos de questionamentos ou mesmo para opinar sobre determinada situação da temática proposta. Além do fornecimento dos esclarecimentos das dúvidas que por ventura poderiam surgir, os alunos obtinham todo suporte caso queram se aprofundar mais na temática.
 Assim, esse processo foi muito importante, pois nesse período pandêmico que se vivencia-se as aulas através de plataformas digitais cresceram exponencialmente, e as aulas online tornaram-se essenciais para o processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, as aulas desenvolvidas sobre a temática eram postadas no Youtube, e os alunos participavam curtindo e comentando, e havia um grupo de whatsapp, para melhor interação com os mesmos. 
Assim, o presente estudo apresenta um documentário que relata o que ocorreu nesse período, que busca viabilizar o fornecimento de mais informações para melhor compreensão acerca da temática, que essencial para o conhecimento dos discentes que estão presenciando seu processo de formação educacional, pois esse acontecimento histórico marcou a vida dos povos indígenas e africanos, por isso torna-se necessário este presente estudo.
Nesse sentido, em um primeiro momento será apresentado a fundamentação teórica da temática abordada, em seguida iremos expor as atividades que foram desenvolvidas ao longo do projeto de extensão, indicando o quanto é relevante disseminação das informações prestadas por este estudo no âmbito social e educacional da respectiva temática.
E no segundo momento, observa-se que será salientado a análise imagética, em que foi inserido a ficha relacionada ao documentário escolhida para explicação da “escravidãono Brasil”, a qual está vinculada a temática do projeto de extensão. Segue-se ainda para os itens material: criação, reflexão, práxis e relatório de evidências onde será apresentado um material para a intervenção social do projeto, e da temática abordada.
 
2.1 ESTADO DA ARTE 
A escravidão no Brasil, sendo os presentes autores que embasam a pesquisa, iniciou-se na década de 1530, período em que os portugueses deram início ao processo de escravização dos povos indígenas, no entanto os portugueses tiveram algumas complicações com essas mãos de obras, devido os índios serem “rebeldes e preguiçosos” e por conflitos com os jesuítas, pois queriam catequizar esses povos indígenas e não concordavam com o processo de escravidão dos índios, por isso não obtiveram muito êxito ao escravizar os índios (DORNELLES, 2018).
Nesse sentido, como não conseguiram escravizar o povo indígena, estes portugueses decidiram a utilizar as mãos de obras africanas, daí começou o processo dos navios negreiros para o brasil, com condições desumanas e sem nenhum tipo de acomodação, ou higiene, durante essas viagens da África para o Brasil, muitos destes africanos não resistiam as precárias condições e morriam, e eram jogadas no mar, sem nenhum remorso. Aos que conseguiam resistir a essa horrível viagem, passavam por uma seleção para que fossem vendidos, com preços variados, ou trocados por outras mercadorias. Para exercerem o trabalho escravo, principalmente nas lavouras de cana de açúcar (SIQUEIRA, 2010)
Assim, de acordo com os autores mencionados, é muito importar salientar que a escravidão no Brasil, passou por algumas mudanças, pois a princípio o foco era escravizar os indígenas, porém como não deu certo, devido a vários fatores, os portugueses começarem a trazer os negros da África, para executarem seus trabalhos, e vale frisar que os mesmos foram tratados como animais, e foram submetidos a horas de trabalhos, sem qualquer tipo de descanso, observa-se então o quão é relevante compreender esse marco histórico no Brasil. 
Além disso, as condições dos escravos eram mais precárias ao chegarem no Brasil, pois os mesmos se alimentavam muito mal, vestiam trapos velhos, eram obrigados a realizarem vários serviços em excesso, não possuíam nenhum direito ou se quer liberdade, e muitos eram trazidos da África para “trabalhar na lavoura, na mineração e no trabalho doméstico, os escravos eram alojados em galpões úmidos e sem condições de higiene, chamados senzala”. E muitos viviam acorrentados para não fugirem, e constantemente eram castigados fisicamente caso descumprissem alguma ordem (MARQUES, 2019). 
Sendo assim, as humilhações e as violências desses escravizados eram constantes, e vivenciavam situações complicadas e precárias, pois não podiam recorrer a ninguém. E muitas vezes a mulheres que eram escravas passavam por explorações sexuais, e de trabalhos domésticos, esse povo não poderiam manifestar nenhum tipo de cultura religiosa, pois eram proibidos, e era obrigatório seguirem a religião católica, imposta pelos seus donos, ocasionando sofrimentos a milhares de pessoas (MALHEIROS, 1867).
Assim, em concordância com o que o autor apresentou diante da pesquisa realizada, sabe-se que a escravidão no país causou uma triste realidade para o processo histórico, um deles foi o número de escravizados durante esse período, e o quanto os mesmos sofreram durante anos, a mercê desses portugueses. No entanto, esse momento da história deve-se sempre ser lembrada, pois faz parte da identidade e da cultura do país, devido esse acontecimento tempos a miscigenação da sociedade brasileira, o que nós deve dar muito orgulho e instigar cada vez mais pesquisas como esta, para promoção do conhecimento histórico. 
Segundo Oliveira; Oliveira (2019) os escravizados sofreram por anos, porém no dia 13 de maio de 1888, foi assinado um documento, no qual tratava-se da abolição da escravatura, sendo considera um dos acontecimentos mais marcantes da história do Brasil, em que determinava o fim da escravidão de negros no Brasil, sendo está chamada de Lei Aurea, aprovada pela princesa Isabel, sendo um resultado de um processo popular que lutava pelo fim da escravidão, pela resistência dos escravos durante anos de escravidão. Além disso, os novos padrões civilizados ajudaram para que acontecesse essa libertação das pessoas submetidas a escravidão no país (MACHADO; DIENSTMANN, 2015). 
Assim, com a abolição dos escravos, muitos deles foram libertados através dessa Lei Áurea, esse movimento tornou-se mais intensificado, pois nessa década muitos Jornalistas, advogados, políticos e profissionais liberais atuantes nos grandes centros urbanos passaram a fazer campanha pelo fim da escravidão, o que deu força para que de fato sanciona-se a esta referida Lei. Assim, os negros saíram da situação desumana em que se encontravam e foram libertados e obtiveram direitos como as outras pessoas comuns, o que melhorou muito a vida dessas pessoas da sociedade brasileira.
Algumas medidas foram realocadas em relação aos negros, como a constituição brasileira de 1988 finalmente reconheceu o direito de negros remanescentes de quilombos o direito à propriedade, pois até então não se tinham direito nenhum, o racismo passou a ser considerado crime inafiançável. Foram criadas políticas públicas visando a “melhoria das condições sociais dos negros, todas as estatísticas apontam para a persistência da desigualdade entre negros e brancos em aspectos como renda familiar, educação, saúde, vítimas de violência, mortalidade, entre outros” (DOMINGUES, 2011).
Nesse sentido, de acordo com o embasamento teórico a escravidão no Brasil foi um momento atípico, em que muitas pessoas que foram escravizadas sofreram demais com os maus tratos e excesso de serviços braçais, e que a abolição da escravatura possibilitou um mínimo de condições de saúde, higiene, e liberdade, e que ficou marcado, devido ao processo de luta contra esse processo de escravidão que durou anos, mas que chegou ao fim no ano de 1888, assim deve-se ser transmitido essas informações que são partes da identidade do país tornando-se necessário seu estudo. 
2.2 CAMPO EXTERNO REMOTO – ANÁLISE IMÁGETICA 
Texto sobre o Documentário, Análise imagética
O documentário Ecos da escravidão aborda sobre as questões da escravidão que ocorreu no Brasil, relatando fatos históricos através da perspectiva de historiadores que embasam esse acontecimento na história do país.
Contexto:
O documentário Ecos da escravidão tem como finalidade principal apresentar como ocorreu esse processo de escravidão no Brasil, e como esses escravos foram tratados durantes anos de escravidão. 
O contexto que se passa o documentário é urbano, situado em Salvador- Bahia em 2015 e as falas do documentário são do (historiador) Marcos Carvalho, (historiador) João José Reis, (instrutora e pesquisadora de memórias pretos novos) Merced Guimarães, (historiador) Bruno Véras, (Historiador) Eduardo França Paiva, (Arqueólogo) Hamilton Jair Fernandes, (historiadora) Sidnéia Santos, (Associação dos amigos do reinado) Kedson Geraldo, (Pároco Nossa Senhora do Rosário) Padre Rogério Messias, (Casa Borba Gato) Carla Berenice Starling, (Historiadora) Hebe Mattos, (Economista) Marcelo Paixão, (Líder do quilombo São José da Serra) Antônio do Nascimento, (Quilombo são José da Serra) Manoel Seabra, (Historiadora) Ana Flávia Magalhães, (Historiadora) Isabel Reis, (Guia engenho Massagana) Raiana Mendonça, (Historiadora) Aída Anacleto, (Fundação Joaquim Nabuco) Cibele Barbosa, (Coordenadora da Ong Criola) Lúcia Xavier, (Escritora) Conceição Evaristo, (Pedagogo) Adilson Pereira dos Santos e (Pedagoga e ativista) Anazir Maria de Oliveira.
Roteiro:
A introdução do documentário inicia-se em Salvador - Bahia em 2015, em que é introduzida pelos Historiadores Marcos Carvalho e João José Reis, entre vários outros historiadores que relatam como foi o período da escravidão, até o momento em que foram libertados pela Lei Áurea, e conta com a fala de vários outros comentaristas sobre a temática em questão. 
Sendo,que os elementos do Documentário são históricos e reais, baseados em pesquisas de renomados nomes para o conhecimento e educação para aqueles que ainda não conhecem esses elementos da nossa história, que são fundamentais para o processo de embasamento teórico para a história brasileira.
Apresenta uma narrativa bem resumida, e apresenta os fatos com clareza de fácil compreensão sobre o que está sendo proposto, com visões de profissionais de distintas áreas do conhecimento o que fortalece as informações prestadas pelo documentário, sendo estes relatados muito bem elaborado pela TV Brasil.
Personagem: 
Os personagens e/ou as pessoas apresentadas no documentário alguns fazem parte da área da educação, já outros conhecem como ocorreu esse acontecimento na história do pais, por serem descendentes ou líder de quilombos, ambas pessoas que participaram do documentário foram essenciais, cada um com uma perspectiva diferente, que facilita a compreensão sobre o processo da escravidão.
Os personagens do documentário são: o (historiador) Marcos Carvalho, (historiador) João José Reis, (instrutora e pesquisadora de memórias pretos novos) Merced Guimarães, (historiador) Bruno Véras, (Historiador) Eduardo França Paiva, (Arqueólogo) Hamilton Jair Fernandes, (historiadora) Sidnéia Santos, (Associação dos amigos do reinado) Kedson Geraldo, (Pároco Nossa Senhora do Rosário) Padre Rogério Messias, (Casa Borba Gato) Carla Berenice Starling, (Historiadora) Hebe Mattos, (Economista) Marcelo Paixão, (Líder do quilombo São José da Serra) Antônio do Nascimento, (Quilombo são José da Serra) Manoel Seabra, (Historiadora) Ana Flávia Magalhães, (Historiadora) Isabel Reis, (Guia engenho Massagana) Raiana Mendonça, (Historiadora) Aída Anacleto, (Fundação Joaquim Nabuco) Cibele Barbosa, (Coordenadora da Ong Criola) Lúcia Xavier, (Escritora) Conceição Evaristo, (Pedagogo) Adilson Pereira dos Santos e (Pedagoga e ativista) Anazir Maria de Oliveira.
Relações com sua formação acadêmica-pedagógica: 
O presente documentário foi essencial para compressão da temática e contribuiu de forma positiva para o meu processo de formação, assim entende-se que este assunto deve ser mais apresentado para os alunos, pois o mesmo é necessário para conhecer a identidade do Brasil. 
Assim, nós possibilita a sermos profissionais mais munidos de informações, e consequentemente levaremos tais informações para os discentes, assim realizando a disseminação do conhecimentos e promovendo o processo de ensino e aprendizagem ao nosso redor. 
FICHA TÉCNICA DO DOCUMENTÁRIO/FILME
	Documentário: Caminhos da Reportagem | Ecos da Escravidão
	Título Original: Caminhos da Reportagem | Ecos da Escravidão
	Ano: 2015
	País: Brasil
	Idioma: Português
	Duração: 54h31min
	Gênero: Documentário
	Cor: Colorido 
	Idade recomendada: 12 anos
	Palavras-chave: 
Escravidão 
	Direção: Carlos Molinari 
	Produção:  TV Brasil
	Elenco Principal: 
Marcos Carvalho);
João José Reis;
Eduardo França Paiva.
	Informações de Produção[footnoteRef:1]: Locais de Filmagens [1: ] 
Salvador;
Minas gerais;
Rio de Janeiro.
	Restrições: Proibido para menores de 12 anos.
	Sinopse: 
 O especial produzido pela TV Brasil apresenta diversos pontos de vistas de distintos historiadores de um momento difícil sobre o processo de escravidão da história brasileira.
	Conteúdos Explícitos[footnoteRef:2]: Mortes; Violência; Excesso de trabalho. [2: ] 
	Conteúdos Implícitos[footnoteRef:3]: Tráfico humano. [3: 										] 
	Interdisciplinaridade com outras áreas: Geografia; Pedagogia e literatura.
	Observações: Não foram encontradas informações sobre custos de produção, adaptações de livros e entre outros que possibilitam ao professor contextualizar o uso da obra.
2.3 MATERIAL: CRIAÇÃO E REFLEXÃO
Caça- palavras e Palavras Cruzadas:
Para a melhor compreensão da temática abordada, foram desenvolvidas duas atividades sobre a escravidão no Brasil, em que foram utilizados passatempos, através de um caça- palavras e também utilização de palavras cruzadas para melhor assimilação do conteúdo. Palavras usadas utilizadas no caça- palavras: África, Castigos, Escravos, Fugas, Isabel, Lei, Liberdade, Palmares, Quilombos, Senzalas e Zumbi.
 Assim, após encontrar as palavras no caça-palavras, os discentes iriam preencher o jogo didático através das palavras cruzadas, em que foram desenvolvidas 05 perguntas para serem feita a referida atividade. Como observa-se no modelo abaixo:
As questões utilizadas foram as seguintes: 
1. Como os escravos conseguiram suas respectivas liberdades?
2. Os portugueses frequentavam qual país para aprisionar os negros?
3. Como eram chamadas as pessoas que eram submetidas a serviços escravizados?
4. Os escravizados trabalhavam geralmente em qual rama para os portugueses?
5. Em 13 de maio de 1888 foi assinada a lei Áurea, pela Isabel, que era considerada na época uma?
RESPOSTAS:
1- Abolicionismo; 2- África; 3- Escravos; 4- Lavouras; 5- Princesa.
2.4 PRÁXIS E RELATÓRIO DE EVIDÊNCIAS 
O presente estudo de pesquisa, apresenta uma abordagem sobre a escravidão que ocorreu no Brasil durante anos, pois essa temática é muito importante para o processo educacional dos estudantes no país, para compreender como foi que aconteceu com as pessoas escravizadas, e até quando os mesmo foram submetidos a esses serviços braçais obrigatórios.
Assim, foi reproduzido um documentário, chamado “Ecos da Escravidão” que retrata alguns pontos de vistas e alguns fatos históricos são mencionados, sendo estas informações necessárias, para que ocorra a promoção do conhecimento, após a reprodução do mesmo, houve uma conversa com os discentes para se desenvolvido uma análise crítica sobre o que aconteceu durante o período da escravidão. 
A escravidão foi o período em que houve um processo de sofrimento para os povos africanos e indígenas, pois ambos sofrerem maus tratos, excesso de trabalho, sem nenhum descanso e durou cerca de trezentos anos, em os portugueses eram desumano e violentos com os escravos, que eram violentados diariamente por seus “donos”. 
Como afirma o autor:
A partir do século XVI o tráfico de africanos para o Brasil tornou-se um negócio altamente lucrativo para comerciantes dos dois lados do Atlântico. Primeiramente, o tráfico era realizado por comerciantes portugueses, que foram sendo substituídos por brasileiros até que, no século XVIII, estes passaram a ter o domínio sobre os negócios do tráfico. Os africanos eram capturados nas planícies africanas e levados até o litoral. Lá chegando, ficavam acondicionados em galpões durante semanas à espera de um navio negreiro. Este era também chamado de tumbeiro, dado o elevado número de mortes ocorridas durante a travessia do Atlântico. Ao chegarem ao Brasil eram submetidos a horas de serviços e situações precárias e de violências constantes, caso não obedecesse os seus respectivos donos portugueses (AMARAL, 2010). 
Desse modo, aborda-se a temática em questão através de aulas online e utilização do documentário, que foi fundamental para compreensão dos discentes, pois como ainda estamos vivenciando a pandemia da Covid-19 temo que continuar com as medidas de restrição, em que uma delas é o distanciamento social, portanto utilizamos as plataformas digitais para os fins do processo de educação, assim foi utilizado a ferramenta digital, chamada, whatsapp e o youtube para o desenvolvimento das atividades propostas no projeto de extensão nesse período pandêmico, sendo elas: o caça-palavras e as palavras cruzadas, para melhor ficção do conteúdo proposto. 
2.4.1 PRÁXIS 
A presente pesquisa aborda sobre a escravidão no Brasil, e seus problemas sociais que causaram nos escravizados durantes vários longos anos, que provocou não apenas o sofrimento nos mesmo, mas também várias mortes por questões e violências e maus tratos, por isso é importante trabalhar essa problemática histórica nas salas de aulas, para os discentes compreenderem o quão importante foi este processo histórico para a sociedade brasileira. 
Assim, faz-se necessário um plano de ação que visa abordara temática em distintos pontos de vistas, por isso é necessário a utilização do documentário para trazer mais informações sobre esse período.
Diante disso, o método de ensino utilizado viabilizou um vasto conhecimentos nos discentes e proporcionou uma discussão muito importante junto aos mesmos, e em foi feito uma análise das informações para esclarecer algumas dúvidas que viessem a surgir no decorrer das aula nas plataformas virtuais, o que foi muito gratificante observar que a metodologia utilizada foi eficaz e conseguiu alcançar os estudantes em formação. 
Vale ressaltar, que as plataformas digitais, são muito importantes para o processo de formação dos estudantes, e que podem estra viabilizando um leque de novas informações para serem discutidas e compreendidas, assim entende-se que a análise deste documentário televisivo, buscou-se apresentar aos discentes “algumas discussões historiográficas sobre um evento histórico relevante para os países envolvidos, e que o faz de uma forma problemática, em nosso entendimento”, pois sabe-se que as “produções audiovisuais cinematográficas ou não, constroem seus enredos sobre temas históricos, têm grande relevância para os estudos da cultura histórica para compreensão da sociedade” (SOUZA; BENITES, 2017).
Assim, através das informações repassadas aos alunos foram atribuídas duas atividades para melhor ficção do conteúdo proposto, sendo um caça- palavras e logo em seguida um jogo didático chamado, palavras cruzadas, para que o alunado mostre o seu potencial e o que foi compreendido durante a realização das aulas online. 
Os jogos didáticos é considerada uma metodologia fundamental para o processo de aprendizagem, pois estimulam aos discentes a desenvolverem as atividades, e possui muitas vantagens para o processo de ensino aprendizagem, devido, o ser considerado um impulso “natural do discente funcionando assim como grande motivador, ajudando no desenvolvimento de habilidades funcionais, assim os usuários ficam livres para aprender através de um ambiente exploratório”. E uma forma de aprender lúdica e que é “considerado prazeroso, devido a sua capacidade de absorver o indivíduo de forma intensa e total, criando um clima de entusiasmos em resolver a atividade baseado nos conhecimentos adquiridos previamente" (FERNANDES, 2010).
Desse modo, a escravidão no Brasil é considerada um movimento muito importante na história do país, e que foram realizadas as aulas online, e utilização de um suporte cinematográfico, que foi o documentário “Ecos da escravidão”, e houve uma interação muito intensa com os alunos, assim observa-se que foi muito gratificante o desenvolvimento deste projeto, pois verificamos que os alunos procuraram compreender todo estes acontecimentos no período da escravidão, promovendo assim a disseminação dos conhecimentos para contribuir na formação da sociedade. 
2.4.2 RELATÓRIO DE EVIDÊNCIAS 
Diante do presente projeto de extensão foram desenvolvido uma análise do documentário para podermos apresentarmos aos discentes, em que o objetivo central baseia-se na compreensão dos relatos históricos sobre a escravidão do Brasil e a abolição da escravidão, pois como sabe-se foram anos de sofrimento até conseguirem serem libertados através da Lei Áurea, assinado pela princesa Isabel. 
Assim, as aulas ministradas foram focadas nesse processo de escravidão, e mostrar as evidências e fatos históricos daquela época, sendo estas apresentadas através das plataformas digitais, que foram essenciais para obtermos essa interação com os alunos de uma forma não presencial, assim buscou-se sanar todas as informações de forma clara e objetiva, através do documentário “Ecos da escravidão”, que foram publicadas na TV Brasil. 
Dessa forma, foram realizadas algumas aulas, sendo estas ministradas de forma online, e em todas as aulas foram obtidas informações sobre os alunos, em uma discussão para se identificar qual a compreensão dos mesmos e seus respectivos pontos de vista, em relação a escravidão que ocorreu no país. Assim, desenvolvemos a disseminação dos conhecimentos e mostramos a importância em valorizar o processo histórico do Brasil, e também visa-se que o alunado sejam estimulados a buscarem outros episódios históricos que são importantes para a compreensão e também para a cultura de nosso país.
Nessa perspectiva, apresenta-se a seguir os relatos dessas aulas desenvolvidas pelas ferramentas digitais, que nós auxiliou nesse momento atípico em nossa sociedade. 
Fotos das atividades e print das telas, dos participantes durante a realização das aulas, e das atividades propostas no canal do Youtube:
1. Momento 01: Aulas ministradas e o documentário “Ecos da escravidão” exibido para as alunos:
2. Momento 02: Conversas no grupo de Whatsapp para esclarecer alguns questionamentos:
3. Momento 03: Desenvolvimento das atividades de ficção: o caça-palavras e palavras cruzadas, sobre o processo de escravidão no Brasil.
 
FICHA DE FREQUÊNCIA – PROJETO DE EXTENSÃO
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A escravidão no Brasil é uma temática que deve ser discutida com mais frequência nas salas de aulas, pois foi um período em que muitas pessoas africanas e indígenas foram submetidas a serviços escravos, assim é muito importante o processo de compreensão sobre essas vivencias históricas, que são consideradas muito importantes para a identidade do povo brasileiro, haja vista que somos formados por uma miscigenação, que teve início durante esse período de escravidão.
Assim, através dos embasamentos teóricos e o documentário exibido, foi possível verificar que distintos os serviços considerados “difíceis” eram realizados pelos escravos, assim como o processo de venda dos mesmos eram comuns, e considerado natural na época, além das violências que os homens e mulheres sofriam, se não realizassem as obrigações dos seus respectivos “donos portugueses”. 
No entanto, foi averiguado que esse momento mudou durante a assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel, em 1888, embora passados muitos sofrimentos e mortes, muitos dos que viviam em processo de escravidão conseguiram finalmente se libertar e obter direitos.
 Assim com este estudo foi possível compreender o real significado da história brasileira, que apesar dos momentos difíceis, houve os momentos que devem ser comemorados até os dias atuais. 
Nessa perspectiva, através do presente trabalho espera-se que estimulem para que sejam desenvolvidos várias outras pesquisas cientificas que possam estar abordando a temática, para promoção do conhecimento da sociedade, e viabilizando aos leitores mais informações sobre esse período histórico, pois como já foi mencionado é essencial para compreensão da história do Brasil. E através do mesmo, seja veiculado um olhar crítico sobre o tema para desenvolvimento de futuras discussão e embasamentos teóricos.
Portanto, a presente pesquisa proporciona um leque de informações atualizadas que são fundamentais para o processo de formação dos discentes no âmbito escolar sobre a escravidão no Brasil, assim apresenta-se um documentário com vários relatos de profissionais que entendem perfeitamente do assunto, e apresenta atividades didáticas para trabalhar a temática em sala de aula em prol do desenvolvimento da educação no Brasil.
REFERÊNCIAS
AMARAL, Sharyse Piroupo do. História do Negro no Brasil. 2010. Disponível em: https://ceao.ufba.br/sites/ceao.ufba.br/files/livro2_historiadonegro-simples04.08.10.pdf>. Acesso em: 01 jul. 2021.
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