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Como promover os requisitos da competência social slide 6
Promoção de cada um dos requisitos de Competência Social (CS) 
Variabilidade de HS; • Automonitoria e Análise de Contingências; • Conhecimento do Ambiente Social; • Valores de Convivência; • Autoconhecimento.
Promoção de cada um dos requisitos de Competência Social (CS) 
Variabilidade de HS
• Uso de vivências individuais ou em grupo para a aprendizagem de variabilidade cptal; • Cliente entra em contato da tarefa interpessoal sob a mediação do terapeuta. É solicitado a descrever: Antecedente Cpto Consequências
• “ Como ampliar a sensibilidade às contingências?” - Através da exposição direta do cliente às condições e efeitos do seu desempenho diretamente na sessão ou relatado nas tarefas de casa. O que favorece:
Automonitoria e Análise de Contingências
• A fim de estabelecer a aprendizagem da automonitoria, o terapeuta pode interromper um desempenho na vivência e pedir para o participante do grupo GV:
- Descrever o seu cpto até o momento; - Descrever o contexto e os cptos dos interlocutores; - Avaliar se seus cptos alteraram ou não o curso da interação no sentido pretendido; - Expor alternativas para dar continuidade à interação e as prováveis consequências de cada uma; - Relatar o que decidiu que fará em seguida.
• As mesmas análises podem ser solicitadas aos componentes do grupo GO em outro momento ou ao final da sessão: - Espera-se que os componentes desse grupo estejam atentos e observando o cpto do grupo GV àAprendizado por modelação;
• As análises podem também ser solicitadas antes da vivência começar para ambos os componentes de cada grupo.
1- Participante que tinha por padrão falar de doenças sempre que encontrava alguma oportunidade, o que a tornava pouco interessante para o seu interlocutor. A- Discutir estratégias que as pessoas utilizam para obter atenção, o que inclui cptos de queixas sobre doenças: à O grupo confirmou que seria uma forma de obter atenção por pouco tempo, mas produz cpto de evitação dos demais membros; 
B- Uso de Role-playing, em que um dos membros falaria sobre doença, enquanto a participante mudaria o assunto da conversa, assim que possível: à Com alguma dificuldade a participante conseguiu mudar de assunto, atitude essa que recebeu a aprovação dos colegas;
 C- TIC: listar diferentes temas para conversar e mudar de assunto quando alguém falasse sobre doenças ou remédios: à Prática bem-sucedida. Mudança de tema de conversa
2- Dias & Del Prette (2015): Uso de recursos lúdicos, os quais ilustrem interações: - Criança solicitada a identificar quais ilustrações representavam sua forma usual de se comportar e a prever consequências para diferentes cptos sociais; - Treino em situações estruturadas de demandas para a prática de automonitoria;
• Adotar novo cpto implica em: - Autocontrole da impulsividade para responder da maneira habitual; - Dispor de alternativas variadas e observar os efeitos;
 Quebra da estereotipia”: objeto da atenção do terapeuta.
Conhecimento do Ambiente Social
• Programas de THS em formato grupal à Microcosmo do ambiente social: 
- trazem as regras e normas de seus ambientes, o que seria essencial para a avaliação, a aquisição, e generalização de suas HS. 
- Através das vivências análogas e simbólicas, análises e feedbacks.
- Terapeuta potencializa essas condições: 
A- Efetuar ou solicitar análises de contingências; 
B- Solicitar previsão de efeitos prováveis no ambiente natural: “Olga, se você fizer dessa forma na conversa com a mãe, como acha que ela irá reagir? E vocês do grupo, o que acham?”
 C- Solicitar a identificação de demandas para os cptos de GV: “Em quais situações da vida de Olga, ela poderia agir dessa maneira?”
 D- Exercitar a autoavaliação do participante do GV sobre o seu desempenho; 
E- Prover consequências (elogios e feedback positivo) às aquisições dos participantes.
(Os efeitos prováveis de determinadas alternativas no ambiente natural do cliente são testados no contexto da sessão através de atividade instrucionais pelo terapeuta)
Os participantes são avaliados ou são solicitados a avaliar o desempenho do colega em treinamento 
Amplia o conhecimento de todos sobre os valores e as normas do ambiente
Esses exercícios + as TIC
Condições propícias para melhorar o conhecimento do cliente sobre padrões de cptos esperados, tolerados ou reprovados pelo ambiente social e a sub-cultura do grupo. 
• As TIC constituem condição importante na ampliação dos conhecimentos relacionados às atividades instrucionais, as quais envolvem demandas de habilidades:
- Assertivas; - Empáticas; - Afetivo-sexuais; - Reivindicação de reajuste de salário; - Colaboração em campanhas de solidariedade; - Contato com autoridade; - Entre outras...
Conhecimento do Ambiente Social Conhecimento do Ambiente Social
• Desenvolvidos e aprendidos desde a mais tenra idade: - Atuação fundamental de responsáveis e educadores. • Valores de convivência incompatíveis com a CS à Uso de programas de THS, para promoção desses valores. Recomenda-se: - Uso de vivências: do indivíduo para o grupo e o contexto social: “Quais as implicações das interações sociais responsáveis?” - Atividades de análise e de reflexão: exercícios instrucionais com textos escritos, exposição dialogada, leituras. Objetivos de acordo com a Dimensão Ética da CS: A- Ampliar a competência dos participantes para analisar, estimar ou prever consequências de diferentes opções de desempenhos; B- Inferir sobre condições favoráveis e desfavoráveis à convivência saudável no ambiente. Valores de convivência
• “Como o terapeuta pode maximizar essa possibilidade no contexto vivencial?” - Salientando a relação entre desempenho do participante e as contingências imediatas da vivência (antecedente e Consequência):
- Mediando análises e feedbacks do GO sobre a relação entre o desempenho do participante e as contingências da vivência; - Solicitando relato do participante sobre os seus cptos encobertos durante a vivência.
Autoconhecimento
Antecedente Cpto Consequência Demanda da vivência Desempenho do participante Aprendizado pós vivência
• Sobre os relatos de desempenho à eles são mais confiáveis no contexto vivencial. - Por serem solicitados logo após o desempenho; - Reduz a dependência da memorização e possibilita verificar a consistência entre observadores e o que eles mais valorizam; - Assim o facilitador pode “calibrar” a correspondência entre o cpto de relatar e os cptos aos quais o relato refere-se. • Portanto a tríplice relação de contingência à constitui em uma etapa importante para a automonitoria e o autoconhecimento: - Relato de cptos e respectivas contingências que antecedem e seguem os cptos sociais.
A Teoria Social Cognitiva na perspectiva da agência Slide 7a
AGÊNCIA HUMANA (HUMAN AGENCY) 
• São as capacidades exibidas por seres humanos de nos auto-organizarmos, sermos proativos, reflexivos, autorregulados ao invés de simplesmente reagirmos a forças ambientais ou sermos conduzidos por impulsos internos ocultos e secretos (BANDURA 1986;2001).
• O conceito de AGÊNCIA HUMANA é o conceito central na teoria social cognitiva (TSC) de Albert Bandura;
Características principais da agência humana
• A intencionalidade, que são as “[...] intenções que incluem planos e estratégias de ação para realizá-las” (p. 15).
• A segunda é a antecipação, que não é apenas planejar o futuro, como também traçar objetivos e prever resultados prováveis que guiarão e motivarão esforços.
Pensamento antecipatório
• “Pelo exercício do pensamento antecipatório, as pessoas se motivam e guiam suas ações em antecipação aos eventos futuros.” (BANDURA, 2008, p. 75).
• Ex: Vou dormir e descansar bastante neste final de semana, pois terei que trabalhar muito na próxima semana e não posso estar cansado.
Autossistema e controle
• Segundo Bandura (1986) cada indivíduo possui um autossistema que permite exercer uma avaliação sobre o controle exercido sobre seus pensamentos, sentimentos, motivações e ações;
• EX: Quando na TV estãosendo veiculadas notícias sobre catástrofes, onde pessoas ficaram gravemente feridas ou perderam a vida, procuro não ligar a TV ocupando meu tempo com outras atividades.
• O “agenciamento humano” (ação da agência) é resultante de uma interação de fatores semelhantes à tríade cognitiva que relaciona fatores e aspectos sociais (ambientais), pessoais e comportamentais;
Funcionamento humano & Sistemas socioestruturais • Bandura (2008) 
afirma: “o funcionamento humano está enraizado em sistemas socioestruturais”. A vida humana esta ligada a vários aspectos sendo impossível portanto a separação da agência humana das estruturas sociais.Teorias sobre a agência humana
• As teorias acerca da agência humana são quase que exclusivamente acerca do exercício da agência individual;
• A TSC entretanto estabelece três diferentes tipos de agência: - a agência individual; - a agência delegada; - a agência coletiva.
AGÊNCIA INDIVIDUAL
• Consiste em: - realizar tarefas; - estabelecendo metas e traçando objetivos, pelos quais; - criará estratégias; - que levarão a um resultado; - sendo este processo realizado individualmente, sem que necessariamente se precise de outros.
AGÊNCIA DELEGADA
• Refere-se a situações, onde não se tem controle direto sobre condições sociais e práticas institucionais que afetam diretamente suas vidas cotidianas “[...];
• Pessoas buscam o seu bem estar, segurança e resultados desejados por intermédio da agência delegada”, procurando apoio em outras com acesso a informações e ao conhecimento, com influência e poder a fim de ter apoio para atingir os resultados desejados;
• Ex: Delegamos a políticos poder, para nos representar.
AGÊNCIA COLETIVA
• As pessoas, em um grupo, não são autônomas e dependem umas das outras para atingir os resultados desejados;
• É baseada na crença compartilhada das pessoas em suas capacidades conjuntas de produzir mudança em suas vidas por meio do esforço coletivo.
• “As pessoas trabalham juntas, com base em crenças compartilhadas sobre aspirações comuns, para melhorar as suas vidas” (p. 100).
Agência humana e determinismo recíproco 
• Sendo agência humana, o fator que leva as pessoas a fazerem as coisas acontecerem, tornase impensável que aconteça isolada das interferências do sistema social;
• Assim Bandura (2008) enfatiza a existência de um determinismo recíproco, no qual os fatores pessoais, comportamentais e os ambientais formam uma relação de constantes trocas, no qual ocorrem adaptações e mudanças.
Autogerenciamento /autodirecionamento
• Bandura defende a ideia de que seres humanos podem se tornar auto-direcionados (ou autogerenciados), podendo afetar suas próprias motivações e ações pela auto-influência (defende a autonomia humana, criticando as teorias que excluem a possibilidade de auto-direcionamento);
• O agenciamento individual permite que ao se mostrarem pró-ativamente engajados nos seus próprios desenvolvimentos possam fazer com que certos resultados aconteçam pelas suas ações.
Auto-crenças
• Exercem forte papel influenciador para que os indivíduos sejam seus próprios agentes e gerenciadores pró-ativos;
• Tais agentes, engajados em seus cursos de vida e desenvolvimento, executam transformações permitindo que ocorram eventos a partir de suas próprias ações;
• Para Bandura, as auto-crenças permitem que eles exercitem controle e avaliação sobre seus pensamentos, sentimentos, e ações, uma vez que aquilo que as pessoas pensam, acreditam e sentem afeta como elas se comportam.
Intencionalidade
• Uma característica importante da agência humana está na intencionalidade da ação, sendo necessário distinguir entre: - o produto pessoal da ação voltada a expectativa almejada; - os efeitos (consequências) que desencadeiam aquela ação;
• O agency (modo de agir) refere-se aos atos produzidos intencionalmente, destacando características individuais como autonomia, volição, responsabilidade, autodirecionamento.
Teoria Social Cognitiva e Auto-eficácia slide 7b
Como o professor pode ajudar? a) Pessoais: Melhora dos estados emocionais àcorreção de autocrenças e hábitos negativos de pensamentos ; b) Cptais: melhora das habilidades acadêmicas e práticas autorregulatórias; c) Ambientais: alteração das estruturas da escola e da sala de aula.
• Caso clínico: J., 12 anos, sexo feminino; - Queixa: desatenção, hiperatividade e agressividade; - comprometimento no processamento auditivo central (PAC) e padrões de pensamentos disfuncionais (histórico de reforçamento punitivo para cptos pró-sociais). - Objetivos: reestruturação cognitiva/emocional e treino de habilidades sociais com a adolescente, orientação para a família e a escola.
• Para a Escola: sempre sugerimos/recomendamos ações alternativas àquelas “praticadas” pela escola: Fatores pessoais e cptais: - Estabeleçam regras claras e consistentes. Deixem claro o que é esperado de J. Esse procedimento traz mais segurança à J., uma vez que ela saberá o que lhe aguarda naquele momento. Por isso, é importante darem retorno constante e imediato a ela. Ao saber como ela está se saindo, J. é capaz de desenvolver a auto-observação. - Evitem enfatizar o fracasso. Sugiro que se envolvam mais com J. para que ela se sinta motivada e se responsabilize por seus atos e tarefas. Esse procedimento ajudará a reduzir o sentimento de inferioridade (auto-estima baixa) apresentado por J., por consequência atenuará sua necessidade de “chamar a atenção de modo indevido”. - Verbalizem frases curtas. Repitam várias vezes se for preciso. Se uma explicação for interrompida por algum motivo, retomem-na desde o início; Fatores ambientais: - é importante que J. se sente em uma das carteiras da frente próximo à mesa do professor, e juntamente com colegas mais “silenciosos”, para diminuir os estímulos que possam ocasionar distrações. - mantenham contato com os pais regularmente, e não somente quando houver alguma intercorrência. Incentive-os a fazer o mesmo.
• Importante: - Exame da mente consciente à busca do sentido dos próprios processos psicológicos; - Processamento e interpretação dos fatores cognitivos.
• Indivíduos como agentes & Agência coletiva: 
Pressões evolutivas alteram o desenvolvimento humano; -Indivíduos criam inovações ambientais: pressões seletivas sobre sistemas biológicos; -Certo controle sobre pensamentos, sentimentos e ações; -Produtos e produtores de seu ambiente e sistema social; -As pessoas trabalham juntas à crenças compartilhadas (capacidades e aspirações comuns); -Ambiente e Sistema social à influência sobre o self (aspirações, autopercepções, padrões pessoais, estados emocionais, atitudes e outras influências autorregulatórias).
Capacidades Humanas Básicas
a) Capacidade de simbolização: Significado do ambiente, construir roteiros de ação, resolver cognitivamente os problemas; b) Planejamento de estratégias alternativas (antecipação): linhas de ação antecipadamente e orientar projeto para o futuro (previsão das consequências); c) Aprendizado com experiências vicárias: observar o cpto de outras pessoas sem passar pelo processo de tentativa e erro; d) Autorregulação e autorreflexão: mudanças auto-dirigidas em seu cpto. Novos padrões de pensamentos/sentimentosà “aspecto distintivamente humano”: reflexão sobre o sentido das experiências, exploração das próprias cognições e crenças pessoais, e auto-avaliação.
Crenças de Auto-eficácia
• Auto-julgamentos sobre suas próprias capacidades a) Crença sobre competência pessoal à motivação humana, bem-estar e realização pessoal. b) Acreditar, agir e perseverar frente às dificuldades; c) Vulnerabilidade ao estresse e à depressão; d) Escolhas e decisões: - importância de sucessos e de fracassos; - Conhecimentos e habilidades; - Interpretação dos resultados de suas realizações; “O quanto receber uma classificação pode afetar um determinado estudante?” - Objetivamente verdadeiro.
• Conhecer/entender as crenças melhora nossa capacidade de previsão: a) Compreendemos a capacidade de realizar; b) Explicação de cptos não relacionados com suas capacidades reais e por qualmotivo seu cpto pode diferir mesmo que tenha conhecimentos e habilidades semelhantes; - Crises de pessoas talentosas X indivíduos confiantes, mas com repertório modesto de habilidades. - Crenças de auto-eficácia X Realidade. c) De que maneira os conhecimentos e as habilidades são adquiridas? d) Indivíduos confiantes à previsão de resultados bemsucedidos: Confiança em suas habilidades sociais, ou em suas habilidades acadêmicas à benefícios pessoais e profissionais.
• Mas... Às vezes julgamentos de eficácia e de resultados são inconsistentes. - Eficácia também envolver refletir sobre efeitos indesejáveis. - Prós e contras de suas escolhas. 
• Na escola à eficácia baseia-se em crenças coletivas: - sobre a capacidade de seus estudantes de aprender; - de seus professores de ensinar e de melhorarem as vidas de seus alunos; - e de seus administradores e conselhos de criar ambientes que levem a essas tarefas.
Como são criadas as crenças de auto-eficácia
• Pela experiência de domínio: interpretação do resultado do cpto anterior (auto-avaliação); - Indivíduos com baixa auto-eficácia: seus sucessos? Mudança de crença. • Pela experiência vicária; - Mais utilizada quando há insegurança e/ou inexperiência com a de domínio; - Mas indivíduos experientes e auto-eficazes podem utilizá-la: percepção e crença de semelhanças em alguns atributos e desempenho do modelo como diagnóstico de sua própria capacidade. Ex.: percepção de eficácia física.
• Como resultado de persuasões sociais: - Exposições a julgamentos verbais que os outros fazem; - Diferente de elogios ou louvores vazios; - Persuasões efetivas positivas X negativas (mais fácil !!!). • Estados somáticos e emocionais: - ansiedade, estresse, excitação e estados de humor; - Pensamentos negativos à reações afetivas negativas à mais estresse e agitação; - tentar promover o bem-estar emocional e reduzir estados emocionais negativos. • Acontecimentos: - Como direcionam a atenção? - Julgamentos? - Regras e autorregras 
Como as crenças de auto-eficácia influenciam o funcionamento humano
 • Tarefas difíceis como desafios a serem dominados, em vez de ameaças a serem evitadas; • Forte compromisso com os objetivos à aumento e manutenção de seus esforços frente ao fracasso; • Resiliência a situação adversa: recuperação rápida após fracassos ou retrocessos; - atribuição: esforços/ conhecimentos insuficientes, mas habilidades que podem ser adquiridas. • Sentimento de serenidade: redução dos níveis de estresse e de ansiedade. - Percepção da tarefa como ela realmente é. - “alcanço aquilo que consigo alcançar” - Esforço + persistência + perseverança + auto-eficácia
• Superestimar ou subestimar suas capacidades à erros de auto-avaliação da eficácia; - Reavaliar suas próprias capacidades e continuar a se envolver em tarefas de acordo com a sua competência. - Avaliação periódica à tempo e experiências múltiplas. • Conhecimento da natureza da tarefa a ser desempenhada. • Percepção dos obstáculos obscuros e ambiguidade no desempenho. - Quanto devo me esforçar? Por quanto tempo? - Julgamento baseado nas próprias experiência X julgamento social: Como está sendo meu desempenho? • Impedimentos: desincentivo e limitações ao desempenho. - Não fazer “o que sabem que sabem”.
Avaliando as crenças de auto-eficácia 
• As medidas devem ser específicas: - Área de atividade; nível de exigência da área; em que contexto. 
• Crenças de eficácia variam em nível, força e generalidade. - ex.: avaliar a confiança dos alunos em apresentar um ensaio expositivo; 
• Precisão: garante melhor previsão e melhores explicações para resultados cptais - cuidado! Qual o sentido de sua utilidade prática? Qual o objetivo? 
• Depende da questão de interesse e da natureza das variáveis usadas para comparar as crenças. - Importância da fundamentação teórica e do empirismo sólido.
Resultados de pesquisas sobre crenças de auto-eficácia 
• Psicologia: condições clínicas à fobias, depressão, habilidades sociais, assertividade e tabagismo; constructos educacionais (realizações acadêmicas, atribuições de sucesso e fracasso, objetivos, comparações sociais, memória, resolução de problemas, etc.).
 • Resultados: Correlação entre auto-eficácia e ... - desempenho (Staijkovic & Luthans, 1998). - realizações acadêmicas (Multon et al., 1991). - escolhas de cursos e carreiras (Hackett, 1995).
 • Auto-eficácia seria um precursor do autoconceito (self): - indivíduos querem ser percebidos como capazes e definem o autovalor em termos dessa capacidade. - “São capazes aqueles que pensam que são capazes”
O exercício da agência humana pela eficácia coletiva slide 8 a 
3 formas de agência: pessoal, delegada e coletiva;
 • Capacidade agente: influência sobre o rumo dos acontecimentos e como moldar a vida; - Mas nem sempre as pessoas têm controle direto sobre as condições sociais e práticas institucionais em suas vidas; - 
Delegada à Ajuda de pessoas que tenham conhecimento/influência ajam em seu favor para alcançar os resultados almejados; - 
Coletiva à Importância das realizações do grupo: produto de dinâmica interativa, coordenada e sinérgica das crenças compartilhadas, habilidades e conhecimentos. 
• Eficácia coletiva influencia: - Tipos de futuros; - Como usam seus recursos e esforços; - Resistência e vulnerabilidade ao desânimo.
Mensurando a eficácia coletiva
1) Avaliação dos membros individuais sobre suas capacidades pessoais para cumprir as funções específicas que são executadas no grupo; 2) Avaliação sobre a capacidade de o grupo agir como um todo. 3) Avaliação de comum acordo: pressões e variabilidade de crenças. • Natureza interdependente: o julgamento de eficácia individual incorpora a dinâmica coordenada e interativa do grupo. - Importante para avaliar propriedades emergentes; - Trabalho em equipe: índice holístico (avaliação 2).
Dualismos contenciosos
• Agência/estrutura social: atuam de forma interdependente. - As estruturas sociais são criadas pela atividade humana, e as práticas socioculturais impõem limitações e fornecem recursos e oportunidades para o desenvolvimento e o funcionamento pessoais; • O self é socialmente construído, mas exercendo autoinfluência a agência humana atua de forma produtiva e proativa sobre os sistemas sociais; 
• Auto- eficácia não é sinônimo de individualismo. Promove uma orientação pró-social à cooperar e compartilhar. 
• A cultura molda a maneira como as crenças de eficácia são desenvolvidas. Grande heterogeneidade de indivíduos em diferentes sistemas culturais e variação intra-individual nas relações sociais.
O impacto da percepção de eficácia coletiva sobre o funcionamento grupal
 • Quanto maior for a percepção de eficácia coletiva: - maior será o investimento motivacional do grupo em suas atividades; - Mais forte será a resistência frente a adversidades e retrocessos; - Maiores serão suas realizações. 
• Percepção de eficácia coletiva e confiança no sistema governamental: Previsão da forma e do nível de atividade política da população. - Participantes ativos de atividades políticas convencionais; - Os apáticos: “pouca fé” para influenciar o governo por meio de iniciativas coletivas. E contrários, pois acreditam que o governo ignora os seus interesses.
Modelação
Carta dos leitores que questiona as apologias de mau cpto exibidas por personagens de novelas • Observação de leigos (senso comum) & estudos científicos • Percepção de que as pessoas podem apreender cptos, valores e crenças a partir do cpto de outrem, imitando o cpto observado. - Imitação de condutas, ações, gestos e maneiras de ser dos outros. Ex.: uso e costumes no mundo da moda.
Crianças e/ou adolescentes: parecem cópias do jeito de ser e de agir de adultos de suas famílias. - Às vezes crianças pequenas que exibem cptos que ninguém se preocupou em lhes ensinar.
• Fazemos coisas que podem ser categorizados como imitação de trejeitos, atitudes e modos de ser de nossos pais, amigos, professores ou de pessoas que admiramos.
Como aprendemos a viver, conviver e a ser? Como aprendemos nossos papéis degênero, nossas crenças, nossos valores? 
• Por imitação! Imitamos por vários motivos: - Instinto natural; - Identificação com objeto de nossa imitação; - Somos recompensados de algum modo pela nossa imitação. Ao imitarmos estamos aprendendo novos cptos, novos costumes, uma nova maneira de ser.
• Albert Bandura: investigação do cpto imitativo e da aprendizagem incidental.
O papel preponderante da imitação na aprendizagem na obra de Bandura
• Esclarecer o papel da imitação no processo de aprendizagem; • Relacionar a pesquisa de orientação cptal com as formulações psicanalíticas buscando evidências empíricas que levassem a reconsiderações em ambas as posições teóricas. -
 Bandura e Huston (1961): a maior parte do repertório de socialização do indivíduo é adquirida por meio da “identificação com adultos significativos na vida da criança e decorre de um processo de aprendizagem incidental. - Relação “calorosa” com o modelo adulto: eliciaria mais imitação do modelo do que a relação fria e distante.
"Hipótese do efeito facilitador da relação “calorosa” entre o sujeito e o modelo"
 - Aumento da probabilidade de ocorrência de imitação da classe de respostas verbais exibidas pelo modelo. - No entanto, sem registro de efeito sobre imitação de respostas discriminativas, como escolhas reais dos sujeitos. - Respostas agressivas: a mera observação de modelos agressivos parece ser condição suficiente para produzir respostas imitativas. Sem considerar o tipo de relacionamento com o modelo adulto; - Uso das explicações psicanalíticas “identificação com o agressor” e “identificação defensiva” sobre o fato de a cça passar de objeto de agressão à agente, adotando os atributos do modelo agressivo para aliviar a ansiedade.
Iniciando a teorização sobre a aprendizagem social
• Imitação e identificação à sinônimos (Bandura, 1961); - “tendência de uma pessoa para emitir cptos ou atitudes similares àqueles exibidos por modelos reais ou simbólicos” (p. 215). • Em 1963: Bandura et al. demonstraram a efetividade de modelos simbólicos mediados por filme para eliciar imitação. Humanos: nível maior do que Animais não humanos. - Generalização para cças que vê filmes na TV. - Efeito eliciador e facilitador da resposta aprendida desinibindo respostas pela extinção ou contracondicionamento da ansiedade.
O papel da imitação na aprendizagem e no desenvolvimento
• Bandura e Walters (1963) “Social Learning”: ênfase no papel das variáveis sociais. - Psicologia Experimental Tradicional; - Como o cpto social é adquirido e/ou modificado? - Processos de aprendizagem: além dos cpto operante e da modelagem; - Imitação: aspecto indispensável da aprendizagem. O fornecimento de modelos acelera a aquisição de novas respostas (Bandura & McDonald, 1963b). - História de aprendizagem social: modifica a suscetibilidade à influência social decorrente da modelação e de reforço.
• A punição do modelo de aprendizagem social produz mais inibição de respostas do que respostas de fuga. - Decorre da associação de pistas externas, presença de agentes de socialização e de pistas internas.
• Processos internos para a teoria da aprendizagem social: - Eventos mediadores, em uma sequência causal geradora de cptos, cuja natureza e modificação podem ser inferidas da combinação entre certas condições (manipuláveis) de estímulos e (observáveis) de respostas.
O Papel do Modelo na Imitação
• Importante na aquisição do cpto normal e do patológico • Ocorre em todas as culturas para o ensino de cptos socialmente adequados e influencia o processo de socialização. • Exposição a um modelo. 3 efeitos: - Modelar padrões de respostas que não se encontravam no repertório do observador (aprender novas respostas); - Inibir ou desinibir respostas previamente aprendidas e que estavam “adormecidas”; - Instigar o desempenho de respostas similares às respostas de um modelo (pistas).
• Transmissão de novas respostas agressivas; • Influência sobre a conduta do observador depende parcialmente das consequências da resposta do modelo para o próprio modelo à na execução de respostas imitativas. - A aquisição de tais respostas depende de estimulação sensorial contínua; • Efeitos diferenciais na frequência de imitação. - Depende se as consequências do cpto do modelo sofreram reforço, punição ou se o mesmo é agressivo ou não, se tem poder de recompensa para o observador, se é do mesmo sexo do observador ou não. - Outros fatores: suscetibilidade à influência social, a excitação emocional
O Papel do Modelo na Imitação
• Processo de influência social depende: - Além dos efeitos de apresentação dos modelos, paternos ou não, envolve a instrução direta, a recompensa, a estimulação aversiva àvariáveis que disciplinam os padrões de reforço das condutas sociais. - Papel importante do reforço negativo na emissão do cpto, da aprendizagem observacional e do reforço positivo às respostas com valor social.
• Aquisição de uma conduta discriminativa de autocontrole - Consequência da exposição a diferentes modelos e resultados de padrões distintos de reforço. Resistência à transgressão; Regulação de autoadministração de reforços; Atraso do reforço imediato à recompensa posterior que se valoriza mais. 
• Eficácia terapêutica do uso da imitação e de modelos como recurso para modificação do cpto. - Recurso alternativo ou anterior à modelagem.
Evidências empíricas da eficácia do uso de modelos na transmissão de padrões de conduta
 • Verificou-se experimentalmente a eficácia do uso de modelos para implantar um sistema de reforço. • Bandura e Rosenthal (1966): condicionamento vicário em indivíduos fóbicosà relação com nível de tensão psicológica. - Indivíduos fóbicos instruídos a relaxar ao observar modelos lidando com animais que causavam fobia. • Bandura et al. (1966): extinção da resposta de medo com base em processo vicário. • Bandura et al. (1967) e Bandura e Menlove (1968): a mera exposição a objetos fóbicos não diminui o cpto de fuga, contudo, a observação de modelos em desempenhos de aproximação sem consequências inconvenientes reduz o cpto de fuga.
• O condicionamento operante seria eficaz para manter respostas já existentes. Mas não seria para desenvolver novos repertórios cptais; • O uso de modelos seria importante para a a modificação de repertórios cptais; - Para servir de estímulo discriminatório ou facilitador; - Para o desenvolvimento de novas técnicas. - Combinado com outras técnicas à sucesso terapêutico.
Evidências empíricas da eficácia do uso de modelos na transmissão de padrões de conduta
• Importante em sala de aula!!! Estudo de Bellico da Costa (1981) à Efeito do reforçamento de modelos infantis simbólicos de ambos os sexos no cpto imitativo de respostas socioafetivas; - Interação sexo X modelo: exibição de respostas negativas. Confirmação parcial dos achados de Bandura et al. (1961); - Eficáciaà modelo masculino: só para meninos; modelo feminino: em ambos os sexos. - Interação contexto X tipo de respostas imitadas: maior frequência daquelas valorizadas como negativas. • Discurso de valorização de sentimentos positivos: na prática cotidiana encontra-se uma contradição. - Registro de impaciência por parte do professor à cça aprende por meio do modelo um repertório de respostas socialmente valorizadas como negativas, o que reduz as positivas.
Explicações teóricas sobre a aprendizagem a partir de modelos
 • Sinônimos para aprendizagem decorrente da observação: imitação, aprendizagem observacional, cópia, facilitação social, contágio, identificação, aprendizagem vicariante (ou aprendizagem sem ensaio) e jogo de papéis. - Em especial à vicariante: respostas novas são adquiridas ou existentes são modificadas sem haver desempenho aberto do observador durante o período de exposição ao modelo. • Aquisição de respostas similares ou imitativas: - A exposição do observador aos estímulos do modelo elicia nele configurações e sequências de experiências sensoriais que, baseadas em associações anteriormente ocorridas, se tornam integradas e estruturadas em respostas perceptivas. -Consequências reforçadoras à maior influência
• Um estímulo antecedente pode adquirir a capacidade de eliciar representações simbólicas de eventos associados ao estímulo, mesmo quando aqueles eventos estão ausentes, isso em decorrência de estimulação contígua. - Os estímulos gerados pelo cpto simbólico podem se tornar estímulos discriminativos para a ação aberta sem, contudo, significar que o observador seja capaz de executar habilmente os cptos similares aos observados. • Aprendizagem imitativa pode ser um processo de aprendizagem associativa: - Importância do estudo da transmissão social dos padrões de resposta à grande parte do repertório de cptos é adquirida por meio da observação repetida e continuada do cpto alheio.
Evidências empíricas da eficácia do uso de modelos em contexto terapêutico
 • Eficiência entre dessensibilização X modelação: mudanças de atitude afetiva e cptal em indivíduos com fobia a serpentes. - hipótese: a extinção do instigamento do medo reduziria o cpto fóbico. - 3 formas de tratamento: Dessensibilização simbólica, modelo simbólico e modelo vivo combinado com participação guiada (ou dessensibilização de contato). - Todas produziram redução generalizada e persistente no instigamento do medo e do cpto de fuga, além de mudanças positivas e de atitudes. - Mas... A modelação com modelo vivo foi a mais eficiente para extinção completa da resposta fóbica (e redução da ansiedade em outras áreas).
Processos envolvidos na aprendizagem por meio de modelos
1) Atenção: seleciona as características do modelo à Reforçamento discriminativo: estímulos discriminativos de contingências reforçadoras; 2) Retenção ou lembrança do cpto: a influência também depende da lembrança do cpto do modelo (Padrão de resposta verbal ou por imagens àrepresentação simbólica); 3) Reprodução motora: ação expressa ou efetiva da reprodução do modelo apresentado; 4) Reforço e motivação: controla a que as pessoas se tornam atentas e quão ativamente eles codificam e praticam o que viram.
- O reforço é um facilitador, mas não uma condição necessária para a aprendizagem da resposta. - Consequências + reforço vicário + autorreforçamento.
• Principal função do estímulo modelo: transmitir informação aos observadores sobre como organizar os componentes das respostas dentro dos novos padrões de cpto; • Estímulo reforçador antecipado àAtenção à Estímulo Modelador à Processos de Codificação simbólica, Organização cognitiva, repetição à Resposta • Representações pictóricas ou simbólicas são mais eficientes do que as descrições verbais para transmitir informações, e, às vezes, é quase impossível se realizarem demonstrações físicas.
• Outra função do estímulo modelo: fortalecer ou enfraquecer inibições de respostas previamente aprendidas. - Observação da recompensa e/ou da punição como consequência à pistas sociais - Consequência antecipadas das ações à explicações verbais
• As pessoas que estabelecem padrões de desempenho respondem ao próprio cpto de modo autorrecompensador ou autopunitivo de acordo com as exigências auto-impostas.
 • Se o indivíduo “mentalmente” repete o cpto observado e se visualiza desempenhando-o à aumenta a retenção e o domínio desse cpto.
Processos envolvidos na aprendizagem por meio de modelos
A eficácia terapêutica do uso de modelação
• A observação de outros desempenhando respostas que amedrontam sem experimentar as consequências adversas pode reduzir o medo e as inibições. - Há uma informação motivadora veiculada pelo modelo de que possível se responder de modo similar sem perigo. - Você pode! - As influências do modelo criam no observador exigências auto-impostas de desempenho e autocrítica pela própria covardia. - Processo de extinção vicariante: repetida evocação nãoreforçada leva a perder sua propriedade aversiva. 
Auto-eficácia e modelação
• O senso da auto-eficácia afeta sua suscetibilidade à autoinstigação. - Não somente reduz o medo antecipado pela expectativa de sucesso final à sustenta os esforços de imitação diante das dificuldades. • Mais mudanças cptais generalizadas, maior redução de medo, mais alto nível de auto-eficácia e menos medo de ameaças à modelação participante + desempenho autodirigido. - Generalização do estímulo, aumento da autossuficiência e aquisição de habilidade generalizada para imitar em situações amedrontadoras.
A modelação e o cpto agressivo
• Fontes de estilos de cpto agressivo na sociedade moderna: - Agressão modelada e reforçada pela família, pela subcultura na qual vive o indivíduo e os modelos simbólicos fornecidos pelos meios de comunicação, especialmente a TV. - Efeitos: a) Aprendem um estilo de conduta agressivo; b) Alteram suas restrições sobre o cpto agressivo; c) Tornam-se insensíveis e habituados com a violência; d) Modelam uma imagem da realidade para as pessoas sobre a qual basearão suas ações.
• Modelação simbólica à papel na imitação e na rápida difusão de conduta agressiva. - Avaliação cognitiva: frustração e a instigação da raiva são fatores facilitadores para a agressão.
• Afrontas humilhantes e ameaças à reputação e ao status à principais determinantes da violência. - Ataques físicos e mudanças aversivas nas condições de vida. 
Estilos parentais e comportamento antissocial slide 9
Pais/cuidadores/responsáveis: agentes de socialização dos filhos - Uso de estratégias e técnicas: práticas educativas parentais; - Regras e padrões da sociedade à aquisição de cptos = independência, autonomia e responsabilidade; - suprir/reduzir cptos socialmente inadequados;
• Dois grupos de Estilos Parentais: - Depende da frequência e intensidade que o casal parental utilize as estratégias educativas.
O que pode prevenir a conduta antissocial? 
• Intensificar o contato mãe-bebê (Bowlby, 1984; Montagu, 1988); • Aumento das relações afetivas (Freud, 1950); • Reforço positivo, habilidade para resolução de problemas em grupo, supervisão e monitoria dos pais, aumento da auto-estima e regras eficazes (Patterson et al., 1992); • Reforço positivo contingente pró-social (Sidman, 1995); • Aumento da auto-estima, do desempenho escolar e regras possíveis (Feldman, 1977); • Habilidades sociais (Caballo, 1987); • Modelo positivo de pai (Nurco & Lerner, 1996); • Exigência e responsabilidade (Maccoby & Martin, 1983).
• Qual a participação da mídia? - Estereótipo de violência social através dos noticiários; - natureza agressiva do homem = desvios cptais observados.
• Pode haver outro caminho? - Estudos sobre cptos antissociais: História Filogenética e Ontogenética Identificar as causas, em qual ambiente social? Orientação de procedimentos eficazes que podem interferir nesta realidade, transformando-a para melhor.
• E nossa função?
Estilos Parentais
1) Práticas Educativas Positivas: promovem Cptos Pró-sociais.
 a) Monitoria Positiva: atenção para a localização dos filhos , para suas atividades e formas de adaptação. - Medida de avaliação do conhecimento parental: 1º cças: falar e contar aos pais espontaneamente; 2º obtenção de informação pelos pais através de solicitações; 3º regras e restrições sobre as atividades infantis e companhias da cça (controle parental). - Uso adequado de atenção e distribuição de privilégios; - Adequado estabelecimento de regras; - Distribuição contínua e segura do afeto; - Acompanhamento e supervisão das atividades escolares e de lazer.
b) Comportamento Moral à Sempre seguido de exemplo dos pais: - Efeito da transmissão de valores para a inibição do cpto antissocial; - Desenvolvimento da empatia, do senso de justiça, da responsabilidade, do trabalho, da generosidade, e do conhecimento do certo e do errado quanto ao uso de álcool e outras drogas, e do sexo seguro. - Obediência X Autonomia: Relações de respeito unilateral, de coação do mais forte ao mais fraco X Relações entre iguais, relações de cooperação
2) Práticas Educativas Negativas: promovem Cptos Antissociais. a) Negligência: - Ausência de atenção e de afeto; - Cpto parental de pobre apego no relacionamento por parte dos pais para com a cça à cpto reativo agressivo.b) Abusos físico e psicológico: - Disciplina através de práticas corporais negativas, ameaça ou chantagem de abandono e humilhação do filho; - Combinação Punição Corporal + abusos verbal = desenvolvimento da agressão, delinquência e cpto antissocial na criança. - Abuso emocional: o mais frequente. Consequências à dificuldade no desenvolvimento da autonomia e bons relacionamentos, baixa auto-estima e idealizações suicidas.
c) Disciplina Relaxada: - Relaxamento das regras estabelecidas: Os pais estabelecemnas, ameaçam e quando se confrontam com cptos opositores e agressivos dos filhos abrem mão de seu papel educativo, retirando-se do embate (Gomide, no prelo).
d) Punição Inconsistente: - pais/cuidadores/responsáveis se orientam pelo seu humor na hora de punir ou reforçar e não pelo ato praticado;
e) Monitoria Negativa: - Excesso de instruções independente do seu cumprimento; - Geração de um ambiente de convivência hostil. - Matthews et al. (1996): noção de hostilidade As atitudes e o estilo hostil de expressão de raiva são desenvolvidos cedo na vida, em parte como consequência das interações negativas entre pais e filhos.
Inventário de Estilos Parentais (IEP)
• Elaborado a partir da seleção de 8 práticas educativas positivas e negativas; - Objetivo: identificar famílias a) de risco ou não, ou seja, famílias em que haja uma alta probabilidade de desenvolvimento de cptos antissociais e pelo menos um de seus membros e também famílias b) que apresentem práticas educativas voltadas para o desenvolvimento de cptos pró-sociais.
• Pode ser respondido pelos pais e/ou pelos filhos.
ENTREVISTA DE HABILIDADES SOCIAIS EDUCATIVAS PARENTAIS (HSE-P; Bolsoni-Silva et al., 2011) Legenda das abreviações das tabelas: HSE-P: Habilidades Sociais Educativas Parentais; PR.NEG.: Práticas Educativas Negativas; CONT.: Variáveis de Contexto; PROBL.: Problema de Comportamento; HS: Habilidades Sociais do (a) Filho (a). 
Ex.: Tema 1: Conversar 1) Você conversa com seu filho (a)? ●F ○A ○N – escore 2 a) Em que situações ocorrem? PROBL.: diante de externalizantes – nº de itens (2) CONT.: em diversos momentos do dia – nº de itens ( ) Outro: b) Quais são os assuntos das conversas? CONT.: temas diversos – nº de itens (1) CONT.: concepções de certo e errado – nº de itens (1) Outro: c) Quando você conversa com seu filho (a) como ele (a) se comporta? (ou o que ele (a) faz nestas horas?). HS: expressão de sentimentos e enfrentamento – nº de itens (1) HS: disponibilidade social e cooperação – nº de itens (1) PROBL.: internalizantes – nº de itens ( ) PROBL.: externalizantes – nº de itens ( ) PROBL.: resposta vaga – normal – nº de itens ( ) Outro: 
Comportamento antissocial infantil: Questões teóricas e de pesquisa. Maria Luiza Marinho
• Cpto antissocial: início na infância ou na adolescência; - DSM-IV (APA, 1995): padrão repetitivo e persistente de cpto de violação dos direitos básicos dos demais e de normas ou regras sociais importantes apropriadas à idade;
• Cpto antissocial infantil: apresentação pela cça de estímulos aversivos contingentes ao cpto de outras pessoas, em geral familiares (Patterson et al., 1992). Ex.: lamuriar-se, gritar, provocar, ameaçar, bater, desobedecer, fazer birra, coagir, e etc. - Problemas cptais e do desenvolvimento: acadêmicos (abandono da escola e dificuldade em leitura), déficit em H.S. (pobre relacionamento interpessoal) e cognitivo (habilidade em solução de problemas, atribuição de intenção hostil aos outros, ressentimento e suspeita). - Comorbidades: desatenção, hiperatividade, e depressão.
Desenvolvimento do cpto antissocial infantil
• Estudos do Oregon Social Learning Center (Patterson e cols.): Sequência da Delinquência crônica: 1) As práticas de ação ineficientes dos pais são percebidas como determinante do problema de cpto da cça (falta de reforço + ao cpto social e de punição ao cpto antissocial); 2) A conduta cptal infantil leva ao fracasso acadêmico (desobediência e falta de autocontrole) e à rejeição pelos colegas (cpto agressivo e coercitivo); 3) Aumento no risco de depressão e ao envolvimento com grupos de “rejeitados” (final da infância e início da adolescência).
Fracasso escolar e rejeição social de cças com cpto antissocial infantil
• Cpto opositor na escola + deficiência em H. S. e na regulação na emoção = mesmo cpto coercitivo de pais exibido por professores e colegas;
• Fracasso escolar e rejeição social: sobrecarga e opressão aos pais à inabilidades & conflitos;
• Pesquisas a serem realizadas: impacto do reforço escolar e do desenvolvimento de habilidades sociais.
Relação entre pares e cpto antissocial infantil
• Exposição da cça a pares com características diferentes na escola e na vizinhança à experiência social & escolhas de grupos compatíveis com seu próprio repertório; - Desenvolvimento social da cça: padrões normativos OU cptos antissocial;
• Diferente para crianças e adolescentes: - Crianças e pré-adolescentes com cpto coercitivo e agressivo: rejeitados por colegas; - Adolescentes: afiliação a grupos os quais aprovam seus cptos e esses são reforçados +.
Duas trajetórias de desenvolvimento do cpto antissocial infantil
• Dois pontos relevantes: impacto sobre o desenvolvimento infantil e prognóstico. - Diferem quanto ao nível do desvio e de habilidades sociais que cada indivíduo traz para o processo.
• Cça que começa cedo: aumento do cpto antissocial aberto e escondido, 1ª prisão antes dos 14 anos de idade e delinquência juvenil crônica. • Na adolescência: maior probabilidade de desistir do crime (recursos de habilidades sociais? Outras atividades prósociais mais reforçadoras?).
Características infantis e variáveis contextuais relacionadas a cpto antissocial infantil
• Características Infantis: “temperamento difícil”- controle aversivo = condutas opositivas e coercitivas (birra, desobediência, desatenção e irritabilidade) à pais ou educadores. - Estratégias de resolução de conflito e de reparação da interação social. - Reforço e punição de acordo com as contingências.
• Variáveis contextuais: pais antissociais ou com fraca capacidade de manejo das práticas educativas parentais. - Status socioeconômico e estressores como doença, desemprego, divórcio, violência familiar, conflitos conjugais, etc.
Intervenção • 
É um problema cptal, mas também social! • Atinge a cça e/ou adolescente, como também todos ao redor; • Preventiva: - Evitar substâncias tóxicas ou exposição a esses ambientes; - Álcool, tabaco e outras drogas; - Aprender a resolver questões interpessoais entre o casal & treino de pais (manejo familiar). • Variáveis intervenientes (faltas e abandonos) à Resultados menos produtivos ≈ desenvolvimento do cpto antissocial. - Como melhorar a adesão das famílias?

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