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UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

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ESCADAS
CUIABÁ
2014
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
DESENHO ARQUITETONICO I
TRABALHO DE PESQUISA SOBRE ESCADAS
ALUNAS: 
DOSCENTES: 
CUIABÁ
2014
ÍNDICE: 
Introdução ..................................................................................................
Conceituação e Histórico .........................................................................
Normas e legislações ................................................................................
Estudo de caso ..........................................................................................
Considerações finais ................................................................................
Bibliografia .................................................................................................
Anexo 1 .....................................................................................................
Anexo 2 .....................................................................................................
INTRODUÇÃO: 
O trabalho a seguir delineado tem o escopo de evidenciar os conhecimentos adquiridos a respeito das escadas, elementos estes de construções nem sempre colados em primeiro plano nos projetos, entretanto de fundamental importância para a que os usuários se locomovam dentre dois ambientes. 
 
 
CONCEITUAÇÃO E HISTÓRICO:
Elementos de essencial importância para a funcionalidade de um projeto, geralmente elo entre dois ou mais ambientes, as escadas vão além de partes das edificações, constituindo-se espaços de circulação dos usuários. 
A ideia de escada, ou ainda, o conceito de ligação entre espaços separados por alturas diferentes, foi gerado nas primeiras eras dos seres humanos no planeta Terra, assim como a roda e outros objetos, já que, não dotado de garras, ou de um sistema de articulações mais resistente como dos demais animais para escalar árvores, montes, e outros acidentes geográficos, e com a finalidade de perpetuar sua espécie, recorreu à sua rudimentar inteligência para elaborar em equipamento que o auxiliasse a subsistir a qualquer ameaça em potencial. 
Com o passar dos tempos a ideia de escada, tal como a de roda, a de casa, a de abrigo, a de família, a de espécie foi se aprimorando conforme a inteligência das antigas populações foi sendo século a século, milênio a milênio lapidada, até que de mero mobiliário para auxiliar da manutenção da espécie passou a ser símbolo de engrandecimento, ou ainda, ícone de santificação. 
Aquele ou aquela que tivesse uma vida de acordo com os ditames da igreja católica seria digno de subir às escadas até o céu. É de relevância anotar aqui que o homem, desde os primórdios e das mais variadas partes do planeta, sempre guardou uma relação de misticismo com o céu, haja vista não ter o conhecimento necessário para explicar cientificamente o que seria o firmamento. 
E assim, com a evolução da espécie humana, com os muitos acontecimentos que influenciaram o modo de vida do ser humano, as escadas, atualmente, representam em sua grande maioria, como já aludido acima, elemento de circulação de espaços, elo entre dois ambientes distintos, e muitas vezes, faz inclusive o papel de divisória em determinado lugar. 
Logo pode-se dizer que a funcionalidade da escada pode mais do que permitir a ida e vinda de pessoas, sendo elemento de decoração, entretanto, sempre aliada a ideia de interligar duas diferentes alturas. 
Para tanto, da mesma forma que a evolução da espécie humana melhor elaborou o conceito de escada, foram criadas as normas que determinam seu conceito e regulam a sua edificação, sendo que no Brasil estas são ditadas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Para ilustrar, a colação do item 3.26 da NBR 9077: 
“3.26 Escada não enclausurada ou escada comum (NE) 
Escada que, embora possa fazer parte de uma rota de saída, se comunica diretamente com os demais ambientes, como corredores, halls e outros, em cada pavimento, não possuindo portas corta-fogo.”
Ainda, no bojo da citada norma, algumas generalidades, item 4.7.1, foram pré-estabelecidas, e sem exceção, toda escada deve: 
“a) quando enclausuradas, ser constituídas de material incombustível;
b) quando não enclausurada, além da incombustibilidade, oferecer elementos estruturais resistência ao fogo de, no mínimo 2h; 
c) ter os pisos dos degraus dos patamares revestidos com materiais resistentes à propagação superficial da chama, isto é, com índice “A” da NBR 9442; 
d) ser dotados de guardas em seus lados abertos, conforme 4.8; 
e) ser dotadas de corrimãos, conforme 4.8; 
f) atender a todos os pavimentos acima e abaixo da descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso desta não podendo ter comunicação direta com outro lanço na mesma prumada (ver figura 3);”
A seguir, as minúcias da pesquisa realizada na escada o campi UNIC Beira Rio. 
NORMAS E LEGISLAÇÕES:
Como já abordado alhures, no Brasil as normas técnicas que determinam princípios à construção das escadas são regidas pela ABNT, entretanto, para que fossem elaboradas tais, partiu-se de alguns princípios genéricos, haja vista tratar-se mobiliário que será utilizado por vários indivíduos, que certamente causarão e sofrerão diferentes impactos. 
Neste sentido, Neufer, em sua obra “A arte de projetar”, elucida que a escada deve ter uma largura que seja suficiente ao transito dos seus vários usuários, e que deve-se ainda observar, para determinar suas dimensões, o tempo que se leva para esvaziar os seus degraus. 
Outro aspecto que deve ser observado é a dimensão do passo de um ser humano médio, em um plano horizontal é algo que se aproxima de 64 cm. Ao se inclinar o plano a dimensão desta passada diminuirá, e é aí que se recorre aos cálculos, para saber qual a inclinação adequada para determinado tipo de espaço, e também foi onde fundam-se as normas que regulam a edificação destes mobiliários. 
Quanto às normas, pode-se dizer que não há uma especifica que se regule a matéria, mas sim há algumas como as que tratam de acessibilidade, como a NBR 9050, a já mencionada NBR 9077, que fixa condições exigíveis que as construções de um modo geral devem possuir, entre outras. 
Enfim, pode-se dizer que mesmo que haja a uniformização das normas e regras para se edificar uma escada, deve se levar em conta que há em cada projeto peculiaridades, seja em razão dos diferentes tipos de material que se pode usar, ou ainda em virtude do público que irá usar este mobiliário, a área em que deve estar contida, entre muitas outras, o que torna indispensável adotar um exemplo para seguir adiante no desenvolvimento deste estudo sobre as escadas. 
A ESCOLHA DO MOBILIÁRIO E METODOLOGIA
Com a finalidade de não distar da esfera de aprendizado em que se desenrola este trabalho, e ainda atendo a proposta elaborada pelo corpo docente da disciplina de Desenho Arquitetônico, da FAU-UNIC, foi elegida para o estudo a primeira escada que interliga o segundo e o terceiro andar do Bloco D. 
Trata-se de uma construção edificada em concreto, com acabamento em granilite, cerâmica compondo os guarda-corpos e corrimão de ferro, consoante verifica-se nas fotos constantes do anexo A. 
Composta por onze andares, estruturada em concreto, a escada em destaque tem um fluxo intenso de usuários no período matutino e noturno, sendo menor durante a tarde em virtude dos horários de aula. Num período de doze meses durante os meses de março a dezembro o movimento também é maior, em virtude das aulas. 
Para realizar a pesquisa foi feita a medição da escada, a contagem de quantos degraus ela possui, e ainda levou-se em consideração também o seu entorno, uma vez que este influenciou a construção do guarda-corpo. 
A seguir, passar-se-á a análise de cada peça específica da escada. 
A ESCADA DO SEGUNDO ANDARBLOCO D DA UNIC BEIRA-RIO
Para que haja uma melhor compreensão da pesquisa realizada dividir-se-á por subitens cada peça componente da escada. 
– DEGRAUS
Como já dito acima a escada escolhida para realizar a pesquisa em tela está entre os mobiliários do bloco D, interligando a primeira etapa do bloco, segundo ao terceiro andar, foi construída sobre armação de concreto, e revestida com cerâmica e granilite em seus onze andares. 
Inicialmente foi obtida a altura do primeiro degrau, ou ainda o espelho, que com 0,18 m dá início a uma sequencia então uniforme de mais dez degraus que tem 0,16 m de altura. Já quanto a largura dos onze degraus, todos sem exceção tem 0,29 m, com pequenas variações milimétricas, que não ultrapassam 00,5 m. 
 Com supedâneo na NBR 9077, a altura dos degraus não deve ultrapassar de 0,18m nem devem ser inferior a 0,16 m, havendo tão somente uma tolerância de 0,005 m, inferindo-se assim que a escada em questão, no que tange aos seus degraus não atende a norma nacional vigente. 
Já quanto a largura dos degraus a NBR 9077 estabelece que deve ser calculada com base na fórmula de Blondel, 63 cm < (2h+b) < 64cm, onde h é a altura do espelho, b se refere a medida procurada e os valores de 63 e 64cm são constantes que se referem à uma dimensão aproximada do passo humano. Frente estas informações, denota-se que a escada em análise não obedece à norma da ABNT, pois há diferença encontrada no espelho do primeiro degrau em relação aos demais é de 0,02m. Tendo-se assim duas medidas distintas na mesma escada, torna-se quase impossível a realização do cálculo para dimensionar o número de degraus necessários. 
Neste sentido é que busca-se a lição de Neufer mais uma vez, que aduz que os espelhos e cobertores para formarem uma escada confortável deve ter 17X29cm, e sempre devem ser exatamente iguais todos os degraus. 
Acrescenta ainda o autor: “(...) Nas escadas com grande circulação (por exemplo, estações) são preferíveis degraus mais baixos, de 16X30 cm (...)” justamente em razão do fluxo de usuários ser maior haja vista ser local público. 
Outrossim, é necessário ressaltar que a sinalização visual que é regulada pela NBR 9050, está devidamente estabelecida nos degraus, haja vista que há faixas amarelas feitas de material mais áspero, que contrastam com o cinza predominante do granilite, tal como disposto no item 5.13. 
Também merece destaque a sinalização tátil do piso, que obedece fielmente a NBR 9050, uma vez que a cor amarela se contrapõe ao acinzentado do piso predominante, as medidas dos sinalizadores foram respeitadas, tal como o relevo não ultrapassar os 05 mm de altura, e os demais valores de distância entre os relevos, de suas circunferências, entres outros que se situam entre os máximos e mínimo descritos pela tabela 3 do item 5.14.1.1.
– GUARDAS E CORRIMÃOS: 
Em continuação da análise da escada, passa-se agora aos corrimãos e guardas que são imprescindíveis para a segurança dos usuários do mobiliário. Neste sentido a NBR 9077 prediz: 
“4.8.1.1 Toda saída de emergência - corredores, balcões, terraços, mezaninos, galerias, patamares, escadas, rampas e outros - deve ser protegida de ambos os lados por paredes ou guardas (guarda-corpos) contínuas, sempre que houver qualquer desnível maior de 19 cm, para evitar quedas”.
A medida dos guardas de escadas internas, como é o caso da que se apresenta no estudo pode ser diminuída até 0,92 m, consoante descrição do item 4.8.1.2, da mencionada NBR. Logo, como possuem aproximadamente 1,0 de altura se encontram em adequação com a regra. 
Já os corrimãos se encontram na faixa de 0,02 m abaixo do posicionamento dos guarda-corpos, entretanto segundo regra contida no item 4.8.2.1 e 4.8.2.2 da NBR 9077 deveriam esses estar a pelo menos 0,92m acima do nível de cada piso, configurando-se assim, mais um item que desacorda com os parâmetros mínimos de adequação.
Adiante, denota-se a “olho nu”, que a distância entre os corrimãos e os guardas do lado esquerdo é algo em torno dos 40 mm determinados pela NBR 9077, já do lado direito, diga-se ainda que é recém instalado, pois algumas semanas antes da realização deste trabalho não havia nenhum, a distância deste entre o guarda-corpos ultrapassa em muito o estabelecido nas regras pátrias, haja vista que este encontra-se na casa dos 0,20 m. Ainda, em tempo, até data recente da elaboração do presente trabalho, não estava ainda totalmente fixado na parede o corrimão do lado direito. 
No que importa a espessura dos corrimãos e também as suas superfícies estes estão em demasia distante das determinações da norma técnica referente, uma vez que além de não guardarem proporções idênticas em seu tamanho, já que ambos são cilíndricos – o esquerdo tem 0,15 m e o direito 0,10m de circunferência, e 48mm e 32mm de diâmetro respectivamente, quando deveriam estar com aproximadamente 38mm a 65mm desta última medida. 
Sobre a sinalização tátil recomendada pela NBR 9050, especifica sobre acessibilidade, nada foi localizado nos corrimãos que atendam ao disposto no item 5.12, assim como não há a existência de corrimãos intermediários, que devem ocorrer quando a largura da escada for superior a 2,20m. 
– LARGURA DA ESCADA: 
Neufer preleciona que a largura da escada deve atender ao fluxo de usuários que a utilizam cotidianamente. Logo, uma escada em que há intenso movimento entre três períodos, não pode ser pequena, haja vista a necessidade de não se criar entraves ao ser necessária uma saída emergencial do prédio, nem mesmo tão larga que torne-se um inconveniente à usufruição das demais dependências do prédio. Há assim a relevância de se calcular de forma equilibrada a largura da escada. 
Para tanto, a NBR 9077 traz em seu contexto uma fórmula bastante usual para o cálculo da largura não só da escada, mas de outros meios de saída de um prédio, como também estabelece no item seguinte – 4.4.2 – larguras mínimas para tais. 
A citada fórmula traz o número de unidade de passagens (N), a população que ali frequenta (P) e capacidade da unidade de passagem (C) – esta última estabelecida pela tabela 5 constante da NBR 9077. Ressalta-se que a unidade de passagem, de forma geral, foi convencionada em 55 cm, tal como o disposto na alínea a) item 4.4.2 da norma técnica em comento. 
5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

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