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Capítulo 23 - Ordem Econômica e

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Capítulo 23 - Ordem Econômica e Financeira:
23.1 - Princípios gerais da atividade econômica
958. (CESPE/AGU/2009) O Estado exercerá, como agente normativo e regulador da atividade econômica, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor
privado.
Errado. Segundo o art. 174 da Constituição, o Estado atuará como agente normativo e regulador da atividade econômica, e exercerá, na forma da lei, as funções de:
􀂃 Fiscalização;
􀂃 Incentivo; e
􀂃 Planejamento, sendo este:
o Determinante para o setor público; e o Indicativo para o setor privado.
Assim, vemos que a questão inverteu os termos, já que ele é determinante para o setor público e apenas indicativo para o setor privado.
959. (CESPE/MEC/2009) A prestação de serviços públicos incumbe ao poder público, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, sempre mediante licitação.
Correto. É a quase literalidade do art. 175 da Constituição: 
Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
960. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) As empresas públicas e as sociedades de economia mista podem gozar de privilégios fiscais não extensíveis às empresas do setor privado.
Errado Elas não podem ser favorecidas em relação às demais empresas privadas, pois isso iria contrariar a livre concorrência.
É o que dispõe a Constituição em seu art. 173 § 2º: as empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.
961. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) A CF estabelece como princípio da ordem econômica o tratamento favorecido para as empresas de pequeno e médio porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no país.
Errado. Não podemos incluir as empresas de médio porte para fins de tratamento favorecido, este só se aplica às empresas de pequeno porte, e somente as que forem constituídas sob as leis brasileiras e tenham a sede de sua administração no país (CF, art. 170, IX).
962. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Constituem monopólio da União a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o processamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e
seus derivados, incluindo os radioisótopos para pesquisa.
Errado. Não podemos incluir os radioisótopos para a pesquisa neste monopólio, devido a uma expressa disposição constitucional do art. 177,V da Constituição, o qual versa que é monopólio da União a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e
minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme disposto no art. 21 XXIII.
963. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) São princípios gerais da atividade econômica, entre outros, a função social da propriedade, a defesa do consumidor e o tratamento favorecido para as empresas de pequeno e médio porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede e administração no país.
Errado. Não podemos incluir as empresas de médio porte para fins de tratamento favorecido, este só se aplica às empresas de pequeno porte, e somente as que forem constituídas sob as leis brasileiras e tenham a sede de sua administração no país (CF, art. 170, IX).
964. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) Segundo orientação do STF, embora haja distinção entre atividade e propriedade, não se permite que o domínio do resultado da lavra das jazidas de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos possa ser atribuído pela União a terceiros, sob pena de ofensa à reserva de monopólio.
Errado. Monopólio se refere somente a atividades. A própria Constituição garante em seu art. 176: é garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra. E o §1º ainda vai além, garantindo a participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra. Assim, segundo o STF, a distinção entre
atividade e propriedade permite que o domínio do resultado da lavra das jazidas seja atribuído a terceiro pela União, sem que seja configurada qualquer afronta à reserva de monopólio, que se refere somente às atividades.
965. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) De acordo com a CF, a economia brasileira é descentralizada e de mercado. 
Nesse sentido, o Estado somente pode intervir no domínio econômico como agente regulador e em caráter excepcional.
Errado. Segundo o art. 174 da Constituição, o Estado atuará (normalmente) como agente normativo e regulador da atividade econômica. E poderá ainda (excepcionalmente) explorar diretamente a atividade econômica, desde que esta seja necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei (CF, art. 173).
966. (CESPE/Juiz Substituto - TJ-AC/2007) É um princípio da ordem econômica o tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no país.
Correto. É um princípio que pode ser encontrado no art. 170, IX da Constituição Federal.
967. (CESPE/Advogado - Petrobrás/2007) A distinção entre atividade e propriedade permite que o domínio do resultado da lavra das jazidas de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos possa ser atribuído a terceiros pela União, sem nenhuma ofensa à reserva de monopólio.
Correto. Monopólio se refere somente a atividades. A Constituição garante em seu art. 176: é garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra. E o §1º ainda vai além, garantindo a participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra.
968. (CESPE/Advogado - Petrobrás/2007) A propriedade do produto da lavra das jazidas minerais atribuídas ao concessionário pelo preceito da CF é inerente ao modo de produção capitalista. A propriedade sobre o produto da exploração é plena, desde que exista concessão de lavra regularmente outorgada.
Correto. Estas são palavras do STF reproduzidas quase integralmente pelo CESPE. O Supremo diz que, no sistema capitalista que vivemos, seria inviável a exploração dos recursos se não fosse garantida a propriedade dos produto da lavra às empresas concessionárias, desde que esta concessão esteja regularmente outorgada.
969. (CESPE/Advogado - Petrobrás/2007) A CF não permite que a União transfira ao seu contratado os riscos resultantes da atividade de exploração de jazidas de petróleo e de gás natural.
Errado. Mais uma vez, palavras do STF. O Supremo garante que é perfeitamente constitucional a transferência dos riscos da atividade ao contratado, da mesmo forma que este também fará juz ao resultado da exploração.
Errado. Mais uma vez, palavras do STF. O Supremo garante que é perfeitamente constitucional a transferência dos riscos da atividade ao contratado, da mesmo forma que este também fará juz ao resultado da exploração.
23.2 - Política Urbana
970. (CESPE/ TCE-AC/2009) Considere a seguinte situação hipotética. Antônio, que não tem imóvel próprio, ocupou, em determinada cidade, como sua moradia, por 12 anos ininterruptos e sem qualquer tipo de turbação estatal, área de 200 m2 que era de propriedade do município. Instado a se retirar do local, procurou advogado para alegar judicialmente o usucapião sobre o imóvel. Nessa situação, está correta a solicitação de Antônio porque não houve oposição do poder público local.
Errado. Bens públicos não podem ser adquiridos por usucapião.
É o que dispõe o art. 191 parágrafo único da Constituição.
971. (CESPE/ TCE-AC/2009) Lei ordinária é instrumento adequado para estabelecer regramento processual de contraditório especial, de rito sumário, para o processo judicial de desapropriação.
Errado. Segundo o art. 184 § 3º da Constituição, cabe à lei complementar estabelecer procedimento contraditório especial, de rito sumário, para o processo judicial de desapropriação.
23.3 - PolíticaAgrária
972. (CESPE/TCE-AC/2009) A União pode desapropriar a fazenda de alguém por interesse social para fins de reforma agrária, mas deverá antes dar-lhe prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária inclusive sobre as benfeitorias úteis e necessárias, como forma de evitar o enriquecimento ilícito do Estado em detrimento do particular. 
Errado. Em se tratando das benfeitorias úteis e necessárias, estas devem ser indenizadas em dinheiro, e não com títulos da dívida agrária. É o que dispõe o art. 184 § 1º da Constituição.
973. (CESPE/ TCE-AC/2009) Caso um indivíduo possua uma fazenda de 500 hectares na qual, em 2008, tenha sido descoberta plantação de maconha em 7 hectares de sua propriedade, a administração poderá expropriar toda a fazenda para destiná-la ao assentamento de colonos, sem indenizar seu proprietário.
Anulada. Gabarito preliminar foi correto, mas anulou-se o item pelo uso da palavra "poderá", enquanto o correto deveria ser "deverá". A expropriação de glebas com cultivo ilegal de plantas psicotrópicas é feito sem direito a qualquer indenização ao proprietário, e segundo a jurisprudência do STF, toda a área
deverá ser expropriada e não apenas a parte onde havia o cultivo.
974. (CESPE/ TCE-AC/2009) Embora um laudo indique que a fazenda de um indivíduo é produtiva, a União pode desapropriá-la para fins de reforma agrária se a indenização for prévia e em dinheiro.
Errado. Segundo o art. 185, II da Constituição, a propriedade produtiva é insuscetível de desapropriação para fins de reforma agrária.
975. (CESPE/Procurador-AGU/2010) Segundo entendimento do STF, a distinção entre atividade e propriedade permite que o domínio do resultado da lavra das jazidas de petróleo, de gás natural e de
outros hidrocarbonetos fluidos seja atribuído a terceiro pela União, sem que tal conduta configure afronta à reserva de monopólio.
Errado. Monopólio se refere somente a atividades. A própria Constituição garante em seu art. 176: é garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra. E o §1º ainda vai além, garantindo a participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra. Assim, segundo o STF, a distinção entre atividade e propriedade permite que o domínio do resultado da lavra das jazidas seja atribuído a terceiro pela União, sem que seja configurada qualquer afronta à reserva de monopólio, que se refere somente às atividades.
976. (CESPE/Advogado-BRB/2010) Considere que a União desaproprie por interesse social, para fins de reforma agrária, determinado imóvel rural localizado no estado do Mato Grosso, que não esteja cumprindo sua função social. Nessa situação, todas as benfeitorias do imóvel deverão ser indenizadas mediante títulos da dívida agrária.
Errado. Em se tratando das benfeitorias úteis e necessárias, estas devem ser indenizadas em dinheiro, e não com títulos da dívida agrária. É o que dispõe o art. 184 § 1º da Constituição.

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