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Direito Administrativo II: Anotações de Aula 1º Bimestre - UNICURITIBA, prof: José Anacleto Abduch

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DIREITO ADMINISTRATIVO
José Anacleto
22/02
1. INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ORDEM ECONÔMICA 
 Atividade econômica é toda atividade organizada de produção e circulação de bens e serviços, as quais se inserem nas chamadas relações econômicas. Por exemplo: exercer advocacia, vender pizza, são atividades econômicas.
 1.1. O QUE É ORDEM ECONÔMICA? 
 Pode se dizer que Ordem Econômica tem duas acepções: 
 1.1.1 Ordem econômica no sentido jurídico 
Significa o “sistema normativo que regula as relações econômicas”. “Quais normas o Estado pode editar, validamente? Este é um prisma Constitucional, para disciplinar ou regular as relações econômicas, deve-se analisar também os limites da intervenção e domínio do Estado. 
 1.1.2 Ordem econômica no sentido material 
 Na acepção material, significam arranjos econômicos concretos, ou seja, o exercício efetivo de atividade econômica, como por exemplo: vender, comprar, transportar. 
“Quais as atividades econômicas o Estado pode exercer diretamente na economia, ou indiretamente, regulando, controlando ou policiando? “. Ex: Lei 13.303/2016 diz que a atividade econômica direta do Estado, só pode acontecer através de empresa pública e sociedade de economia mista. Veja-se: 
 Art. 2º A exploração de atividade econômica pelo Estado será exercida por meio de empresa pública, de sociedade de economia mista e de suas subsidiárias.
1.2. O QUE É UM SISTEMA ECONÔMICO? 
 1.2.1 Capitalismo: Nele a economia gira em torno do mercado, conhecida lei da oferta e da procura. É um sistema em que as relações econômicas são fundadas em dois grandes valores centrais: 
 a) Propriedade privada.
b) Liberdade de iniciativa que se traduz na liberdade de empreender, liberdade de estabelecer um comércio. E a segunda liberdade é a Liberdade de concorrência, liberdade de disputa justa e correta. 
 1.2.2 Socialismo: Modelo fortemente fundado na autoridade do Estado. No socialismo há uma forte restrição à propriedade privada e uma tendência muito forte para a apropriação coletiva de bens e da própria produção. 
 1.3. A CONSTITUIÇÃO DE 1988 
 Fundado como um misto dos dois sistemas, exemplificando, podemos ver no Art. 170 da CF.
Art. 170. A Ordem Econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: I - Soberania nacional; II - Propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - Livre concorrência; V - Defesa do consumidor; VI - Defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; VII - redução das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX - Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. 
23/02
1.4. CONTEXTO HISTÓRICO DA CONDUTA DO ESTADO NA ORDEM ECONÔMICA 
 História da civilização ocidental: Passamos a ter de fato um Estado nação, com o Estado absoluto, que concentrou os poderes do Estado nas mãos de uma pessoa só, os recursos que eram produzidos através da cobrança de tributos e eram gastos com despesas da realeza. Antes do absolutismo tínhamos o feudalismo.
 Excluídos dessa nobreza, tínhamos a burguesia formada por comerciantes e agricultores que tinham atividades econômicas para obter o seu sustento- revolução francesa.
O modelo absoluto que era um modelo centralizador opressor de liberdades individuais, passa a ser substituído por um modelo de liberdade. Esse novo regime aplicava as ideias iluministas (o estado deveria intervir pouco nas atividades econômicas - modelo Liberal). A medida que as coletividades vão ficando mais complexas, as demandas coletivas também, passaram a existir situações de fato, pelas quais se identificavam necessidades coletivas que não eram atendidas pela iniciativa privada. Por conta disto, surge o Estado de Direito.
 Na sequência, das grandes guerras mundiais, se consolida a chamada ideia do Estado social. 
No Brasil
 A nossa Constituição Federal tem uma determinação na parte da Ordem Econômica, Artigo 170 na perspectiva da conduta do Estado na Ordem Econômica. 
 EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 04 DE JUNHO DE 1998 6 Art. 170. A Ordem Econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: 
 
02/03
1.5. DA JUSTIÇA SOCIAL 
O que o Estado pode e não pode fazer? A atividade do Estado no domínio econômico, de acordo com a nova lei das estatais, só pode ser feita por intermédio de empresas públicas e sociedade de economia mista. Quando o Estado produz normas, quando o Estado produz atividade econômica, é preciso seguir o roteiro da constituição. Esse roteiro passa pelos fundamentos da Ordem Econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na liberdade de iniciativa, tem por finalidade a existência digna. Esse panorama todo deve-se dar, nos ditames da justiça social. Justiça social de acordo com alguns autores é representado por três grandes noções: 
 a) Há justiça social, quando o sistema jurídico econômico normativo, for um sistema que objetive a melhor repartição dos bens ou distribuição de renda; 
b) Haverá justiça social, quando sistema jurídico normativo tiver como objetivo a redução das desigualdades sociais.
c) Terceiro, o sistema normativo de acordo com a justiça social, quando todo o sistema for direcionado para ascensão das classes menos favorecidas. Se tivermos essas três noções presentes, estamos diante de uma conduta legítima do Estado para haver justiça social. 
 1.6. PRINCÍPIOS DA ORDEM ECONÔMICA 
 I. Da Soberania Nacional 
 A constituição, diz que não pode haver atuação do Estado na Ordem Econômica, se essa atuação violar a soberania nacional. Soberania nacional é a aptidão para autogestão, gerir sem sofrer influência externa de outros estados. 
 II. Da Propriedade Privada 
 Toda a atuação do Estado, o que o Estado pode fazer, pode não fazer, no que diz respeito a exercer atividade econômica. Só pode haver se respeitar o princípio da propriedade privada, individualidade de bens, produção, resultado da produção. 
 III. Da Função Social da Propriedade 
 É garantido que cada um tenha liberdade para ter propriedade privada, desde que se de uma finalidade a essa propriedade. Artigo 182 da Constituição Federal, diz que qualquer pessoa que tiver um imóvel urbano, deve cumprir a função social, dar destino social a aquele bem. Não cumpre a função social, o proprietário que não respeita as relações de trabalho não preserva e conserva o meio ambiente e os recursos naturais, não produz o bem-estar dos funcionários. Assim, o Estado deve agir nos limites da função social da propriedade. 
 IV. Da Livre Concorrência 
 É estruturado pelo regime de mercado. As relações entre fornecedores e consumidores deve ser realizado através de uma disputa. Livre concorrência significa disputa, leal honesta e justa por uma fatia de mercado. A lógica da oferta e da procura/ Qualidade e preço. Para controlar isso o Estado possui a Lei 12.52/99 (violações a Ordem Econômica) e o CADE (missão de zelar pela livre concorrência no mercado).
V. Defesa do Consumidor
Vulnerabilidade centrada na falta ou impossibilidade de conhecimento pleno dos riscos envolvidos no consumo do produto ou de serviço. Justifica atuação interventiva do Estado. Da hipossuficiência.
Fundamentos para justificar a proteção do consumidor em relação a vulnerabilidade:
1. Contratos de imposição
2. Técnicas de marketing
3. Consumo de produtos e serviços sobre os quais não temos pleno conhecimento dos resultados da utilização.
Princípios que se relacionam:
· Precaução – se o uso de uma determinada tecnologia, metodologia de produção, componente de produto, tiver comprovação científica do risco que produz a saúde, esse uso deve ser evitado/proibido. Ex: amianto.
· Prevenção– ainda que não exista prova científica do risco da utilização de produtos/serviços, o Estado/empresas deve produzir medidas acautelatórias, eventualmente proibindo a utilização. Ex: soja transgênica.
Atuações do Estado frente a esse problema:
· Responsabilidade objetiva - (criação legislativa) em relação a danos ao consumidor. Exceção ao princípio da culpabilidade, retira a necessidade de provar o dolo e culpa, e estabelece inclusive a responsabilidade solidária de todos que participaram da cadeia produtiva.
· Cláusulas abusivas – Estado produz ações que objetivam proteger o consumidor contra cláusulas abusivas, que são manifestadas de uma posição de maior conhecimento/hierarquia na relação jurídica. Forma mais intensa de intervenção. Ex: ANVISA, ANS, quando intervém nos contratos de saúde. Quando o Estado dirige os contratos, editando normas por intermédio de ações investidas nas suas funções: regulatória, normativa e poder de polícia.
VI. Defesa do Meio-Ambiente 
Quanto mais princípios no regime jurídico, maior a margem de incerteza, maior a possibilidade de insegurança jurídica uma vez que os princípios não são claros e objetivos como as regras: “é proibido fumar” aqui não resta dúvida x “é vedada a conduta imoral”, porém aqui sim, o que seria imoral?
Princípio lido em conjunto com a regra constitucional do art. 225: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”
O que o Estado pode fazer com base nesse princípio? Qual a relevância desse princípio nas relações contemporâneas? 
a. Exercício do poder de polícia – controle das atividades econômicas focando o controle nos impactos ambientais, positivos e negativos. 
b. Atividade de produção de normas – ações regulatórias e normativas do Estado produzindo uma intervenção na propriedade privada e na produção. Regular a liberdade de iniciativa, e o direito de propriedade que impactam de maneira decisiva o meio-ambiente. Ex.: reserva legal, área de beira de rio.
c. Atividade contratual do Estado – intervenção forte no plano das contratações públicas (sendo estas os contratos que o Estado celebra pra contratar obras/serviços, comprar veículos/materiais/uniformes). O contrato público é instrumental para que o Estado possa exercer suas atividades, as contratações chegam a 10-15% do PIB, referencial sob o ponto de vista do fomento, poder de inserir nas suas licitações requisitos de sustentabilidade ambiental – o que é? Preocupação com os impactos ambientais, sociais e econômicos.
· Princípio da Transversalidade ou Ubiquidade: todas as políticas públicas só serão legítimas se no seu planejamento, forem levados em conta os impactos ambientais dessa ação (gestão ambiental).
O Estado pode exigir que o fornecedor/produtor/construtor adote práticas de sustentabilidade quanto a execução do contrato.
VII. Redução das Desigualdades Sociais e Regionais
É fundamental que o país cresça de maneira homogênea. Já vimos essa desigualdade grande encadear outros problemas mais sérios, pois como as regiões sul-sudeste eram mais bem sucedidas economicamente, recebeu um grande número de migrantes das outras regiões, o que acabou trazendo problemas de superpopulação, crescimento desregulado, etc. 
Existem órgãos públicos para aferir e garantir a melhoria homogênea, como a Superintendência de desenvolvimento zona a zona. Além de que foram criados mecanismos (ações do Estado voltadas a redução das Desigualdades Regionais através de órgãos/organizações) para possibilitar a igualdade, como a Zona Franca de Manaus, zonas de comércio econômico que tem vantagens econômicas/tributárias, criação de polos industriais/polos agrícolas, estímulo para que a empresa se estabeleça em determinado estado/lugar (levou inclusive a guerra fiscal entre os estados, eles não podem mais fornecer indiscrinadamente benefícios fiscais para atrair indústrias e comércios). 
Da mesma maneira, o Estado busca a redução da desigualdade social por intermédio de políticas públicas, chamadas Ações Afirmativas do Estado, como o regime de cotas nas universidades, o regime de concessão de benefícios em razão de condição social (bolsa-família, bolsa-escola).
VIII. Busca do Pleno Emprego
Significa aumentar os índices de empregabilidade do país, como se faz isso? Melhorando a economia, dando condições para que as empresas aumentem o seu grau de empregabilidade, através de:
1. Planejamento impositivo ao Estado (planejar ações que possam produzir aumento de produção, aumento de emprego) e tem caráter orientativo para a iniciativa privada.
2. Fomento – estimular a geração de emprego (estímulo tributário para empresas que geram empregos, ex. paga menos imposto de renda).
3. Poder de polícia do Estado – evitando por ações estatais demissões em massa, restrição da livre iniciativa evitando que duas empresas se fundam (porque poderia haver grandes demissões).
IX. Tratamento Favorecido para Empresas de Pequeno Porte
Art. 179 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei.
Lei complementar 123 estende para agricultar familiar e para as cooperativas.
ME até R360.000,00
EPP R360.000,00 até R4.800.000,00
MEI R81.000,00
Por que elas são importantes? Representam em torno de 90% das empresas do país, sendo responsáveis por algo em torno de 80% das relações trabalhistas formais. Sem elas é provável que aumente o trust, cartéis, monopólios artificiais, logo protegê-las é muito importante para a economia. E chegou-se a conclusão de que numa economia de mercado solta, sem benefício, a chance de sobrevida dessas empresas é muito pequena, porque sem intervenção, elas irão competir em igualdade de condições com grandes empresas e isso é impossível. Por conta disso, entendeu-se que precisaria de um conjunto de tratamentos melhorados (fator legítimo de discriminação – preservar as pequenas empresas, para elas não quebrarem e levarem junto empregos; potencialidade de inovação tecnológica; potencialidade de desenvolvimento local e regional).
Tratamento Diferenciado:
a. Aspectos Favorecidos: 
· Trabalhistas/Previdenciários – facilitar INSS, relações de trabalho, gerir folha de pgto, contratar e demitir empregados, acesso aos Juizados Especiais; 
· Tributários – mais simples o recolhimento, pagam menos impostos, tem facilidade formal; 
· Acesso ao mercado – através de financiamentos, linhas de créditos favorecidas, inclusive preferência/vantagens nas contratações públicas (tinham acesso a apenas 10%).
b. Benefícios quanto às contratações públicas pelo Estado:
i. Direito de provar regularidade fiscal e trabalhista só para fins de contratação, ou seja, são favorecidas porque não precisam provar a regularidade antes da contratação, só se ganharem a licitação (na habilitação);
Requisitos de habilitação, condição que tem pessoa física ou jurídica, porque cumpre os requisitos que a lei estabelece, de ter a sua proposta analisada:
a. idoneidade, sendo esta jurídica (provar que existe, tem estatuto) e de regularidade, que pode ser fiscal ou trabalhista, isto é, provar que está em dia com as suas obrigações tributárias e trabalhistas;
b. capacidade técnica, de fornecimento, financeira, etc.
ii. Direito de preferência em caso de empate ficto na licitação. 
Licitação é processo administrativo, no qual as empresas disputam a possibilidade de serem contratadas pelo Estado; serão consideradas empatadas propostas que estejam situadas no patamar de até 10% do primeiro preço, se este já não foi apresentado por uma ME, aí ela pode cobrir esse preço com um melhor. *Através da disputa haja uma equalização dos preços dos serviços.
c. Aspectos Simplificados: 
· AtéR$ 80.000,00 – de exclusiva participação para pequenas empresas; 
· Quota reservada de até 25% do objeto no caso de aquisições – mas aqui não há limite de valor, ou seja, não tem problema que seja contrato de um milhão de reais, isso não impede a quota reservada; por exemplo: a Justiça pretende adquirir mil computadores, desses mil o Tribunal pode estabelecer que até 250 serão adquiridos de ME, EPP ou MEI (dessa disputa só participam empresas pequenas). 
· Subcontratação compulsória – relação política na qual o contratado se transforma em subcontratante e contrata outra pessoa, o subcontratado, para executar parte do contrato. Ex – contratante com 1000 m², porém decide que o subcontratado vai fazer uma parte disso.
- Pode prever que será dado prioridade pra ME local, prioridade de 10%. Por exemplo: computador a 1100, a ME oferece 1090, Curitiba pode então pagar a mais, mas contratar a ME local com a premissa de que isso aumenta a arrecadação/empregos da cidade.
- As empresas tem que ter capacidade econômica, para suportarem a demora do Estado em pagar.
ATIVIDADE ECONÔMICA DO ESTADO
a. DIRETA (prestando materialmente/exercendo a atividade econômica)
a. Em sentido estrito – devem ser exercidos por empresas preferencialmente, de acordo com a livre iniciativa/concorrência. Tem implícito o princípio da subsidiariedade: é atividade econômica da iniciativa privada, então a atuação direta do Estado na economia só está autorizada por imperativo da segurança nacional ou por interesse social relevante.
Artigo 173 Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
Instrumentos para que o Estado possa exercer essa atividade econômica em regime de competição: Sociedade de Economia e Empresa Pública 
(natureza jurídica de Direito privado, com regime jurídico igual), e só mediante princípio da Subsidiariedade.
b. Em sentido amplo (prestando Serviços públicos) – atividades econômicas do Estado de oferecimento/prestação de utilidades ou bens para a sociedade/usuários, que podem ser delegadas, por permissão ou concessão, para o setor privado 
(deve ter permissão do Estado, não é livre pra iniciativa privada).
Artigo 175 Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos
b. LIVRO DO EROS GRAU – a atividade do Estado pode ser:
a. Direta por Absorção: O Estado chama para si o exercício de uma atividade econômica, de maneira exclusiva - Monopólio.
i. Natural (razão da natureza das coisas, não é economicamente viável que haja mais de um explorando essa atividade). Ex: tecnologia, insuficiência de recursos materiais/insumos.
ii. Artificial (razão legítima – previsão de atividade que só pode ser exercida em regime de Monopólio). Ex: artigo 177, petróleo, insumos nucleares... Monopólio por ilicitude da atitude dos empresários (vender mais barato para quebrar concorrente) é ilegal.
b. Direta por Participação: participando da atividade econômica, por meio de serviços públicos.
c. Indireta por Indução: 
i. Atividade de fomento (vantagens tributárias, estímulos/desestímulos para instalação em determinada área, estímulos/desestímulos de produção de certo produto); 
ii. Planejamento que é determinante para o Poder Público e indicativo para o setor Privado.
Artigo 174 Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.
Planejamento é determinante para o Poder Público e indicativo para o setor Privado. Os 3 planejamentos econômicos mais importantes:
· Plano Plurianual
· Lei de Diretrizes Orçamentárias
· Lei do Orçamento Anual
d. Indireta por Direção: 
i. Controle de preços – segundo o prof, esse controle gera redução de qualidade ou desaparecimento da produção da espécie que teve o preço controlado;
ii. Controle de abastecimento – pro prof, através desse, pode haver um controle de preço também. Ex: café; Banco central faz com o dólar.
iii. Repressão ao abuso de poder econômico através do poder de polícia do Estado, por exemplo, através do CADE.
iv. Função regulatória, exercida pelas agências reguladoras (autarquias), embora estatal tenha em relação ao Estado independência e autonomia. Ex: ANATEL, ANAC, ANEEL, ANS, ANVISA.
v. Fiscalização, atividade pela qual o Estado exerce o poder de polícia sobre as atividades da economia.
c. INDIRETA – o Estado não exerce atividade econômica, mas influencia nesta.
a. Controle de preços
b. Controle de abastecimento
c. Repressão ao abuso de poder de polícia
d. Função regulatória, por intermédio das Agências.
e. Fiscalização
16/03
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA
· Propriedade privada é um dos princípios constitutivos da Ordem Econômica (170, II). 
· Prerrogativas de Domínio do Proprietário Usar, Dispor, Fruir. Submete-se a função social.
· Os atos de intervenção do Estado são atos que AFETAM as Prerrogativas de Domínio, desde a forma mais branda até a mais severa – que é a extinção da propriedade. 
· Justificativa Supremacia do Interesse Público, Geral.
Método Intervencional (medem o grau de afetação de uma determinada atividade do Estado nas prerrogativas de domínio):
1) Limitações Administrativas (forma mais branda) – é ato administrativo e/ou normativo do exercício do poder de polícia do Estado/administrativo.
· São normas de caráter geral e abstrato que impõe certas condições para a utilização da propriedade. Por exemplo: medidas sanitárias (restaurante); medidas que condicionam defesa do meio-ambiente (área de reserva legal, preservação permanente); limitações de ordem urbanística (construir ou não construir, recuos, alinhamento de ruas). 
· Característica – Não atingem determinado imóvel, determinado proprietário ou determinada propriedade, são de caráter geral, atingem a área. Por isso, em regra, não dá direito à indenização, pois essa ordena demonstração de prejuízo, mas como a limitação é geral, e atingem grupos indeterminados, não há prejuízo específico (em geral, não existe o dano indenizável; a não ser que haja legítima expectativa ou traga prejuízo demonstrado, exemplo de terreno que foi limitado a construção a dois pavimentos, mas foi vendido para ser construído um prédio perde dinheiro devido a limitação, e pode ser que tenha direito a indenização).
· Objetivo – adequar a propriedade (Estado influi no uso) ao interesse público.
· Exemplo: beira da praia não pode haver construções acima de 3 pavimentos.
2) Requisições administrativas – são condutas públicas que requisitam o uso transitório de bens imóveis ou imóveis.
· Razão – caso de iminente perigo público. Art. 5º XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.
· Exemplo: requisição do seu automóvel para uma operação militar.
· Polêmica na doutrina requisição de bens móveis fungíveis. Exemplo – em razão da febre amarela, Estado requisita medicamento pra tratamento da febre amarela. Essa medicação será consumida, e o dono da farmácia terá direito a indenização. Mas então, já que houve a extinção da propriedade, não seria um caso de requisição e sim de desapropriação. Não se confundem:
· A desapropriação é um processo que TERMINA com a extinção da titularidade de domínio, no final de um processo há uma decisão administrativa ou judicial pela extinção da titularidade do domínio. Causa é UTILIDADE pública, necessidade pública ou interesse social. Indenização PRÉVIA.
· Já na requisição, a tomada de posse e a transferência da titularidade do domínio, que se dá com a tradição, acontecem no INÍCIO do ato. É fundada no iminente PERIGO público. Indenização POSTERIOR. Portanto, é claramente caso de requisição administrativa.
· Haveráindenização sempre que provado o prejuízo (é posterior). O dano indenizável tem duas espécies: danos emergentes e lucros cessantes.
3) Ocupações Temporárias – é outorga para que o Estado dirija de maneira transitória/temporária um determinado bem, imóvel ou móvel de particular objetivando a satisfação de uma necessidade pública.
· Previsão – Lei Geral de Licitações 80/2003, previsão expressa no art. 54 > em contrato de obra, caso o contrato não termine aquela, o Estado pode assumir e ocupar temporariamente os bens e serviços, inclusive maquinário e pessoal, para dar cumprimento ao contrato, quando estiver em jogo serviço público especial (fornecimento de água tratada, rodovias, segurança pública).
· Razão – fundamento é necessidade de atividade pública, que nada tenha a ver com situação de iminente perigo público.
· Exemplo – Blumenau tinha necessidade de maior atendimento hospitalar; Prefeito decretou ocupação temporária de 6 meses, designou gestor para assumir a direção do hospital, e governou o hospital durante 6 meses como se fosse hospital público.
· Ocupação temporária de terreno ao lado de terreno com realização de Obra pública.
· Haverá indenização sempre que provado o prejuízo.
· Existe ocupação onerosa ou gratuita. Na onerosa, por exemplo, o Estado paga um aluguel para compensar a ocupação. Normalmente gratuita.
· Ato administrativo para ser válido – deve ser exarado por autoridade competente, objeto lícito; motivação; forma prevista na lei; finalidade para o qual a lei criou.
4) Servidão administrativa – é ônus real de uso imposto pela Administração à propriedade particular para assegurar a realização e conservação de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, (determina o uso compartilhado) 
· Similar na origem a Servidão civil, direito real sobre coisa alheia – imóvel em relação a outro imóvel; servidão de passagem.
· Pressupõe duas coisas: coisa dominante (SERVIÇO PÚBLICO) e uma coisa chamada cedente (IMÓVEL). Qual será o cedente? O que possuir maior eficácia/condições de atender a necessidade, utilidade, e este vai suportar a instituição dessa servidão, desse ônus em relação a quem recebe o direito. Qual a oposição? Em princípio, nenhuma.
· Exemplo – servidão de passagem; servidões elétricas; faixa de domínio ao lado de rodovias (não edificadas); servidões áreas (aeroportos e área próxima).
· Faixa de pouso e decolagem – não pode haver construção acima de dois pavimentos, é limitação administrativa, porque atinge de maneira geral.
· Como se constitui – acordo entre as partes ou por decisão judicial; prof pensa que não se constitui somente por previsão legal.
· Extinção da servidão – Desnecessidade do imóvel serviente para a prestação dos serviços.
· Haverá indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário (explicação sobre Dto de indenização> sempre haverá quando houver prejuízo). Envolve seus dois elementos constitutivos, dano emergente e lucros cessantes. 
22/03
5) Tombamento – é um processo administrativo pelo qual o Estado produz proteção de determinados valores e tem previsão constitucional. 
· É uma espécie característica de intervenção do Estado na propriedade privada, prevista no artigo 216.
Art. 216 Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I - as formas de expressão (imateriais podem ser tombados);
II - os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
§ 1º O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.
§ 2º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem. 
§ 3º A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais.
§ 4º Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei.
§ 5º Ficam tombados todos os documentos e os sítios detentores de reminiscências históricas dos antigos quilombos.
§ 6 º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento de programas e projetos culturais, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: 
I - despesas com pessoal e encargos sociais;
II - serviço da dívida;
III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados. 
Tanto bens imateriais (frevo, acarajé) quanto materiais (Centro histórico de Parati; Shopping Curitiba), podem ser objeto de tombamentos. Mas, como se tomba uma forma de expressão? Cria-se para a comunidade geral o dever de preservação da memória, por exemplo, do acarajé.
· A competência do tombamento é competência comum. Sendo competência, o conjunto de atribuições que a lei determina para alguém, pessoa física ou jurídica; menor e mais indivisível unidade de competência – cargo público. 
· Competência concorrente: competência para legislar. Compete à União editar normas gerais sobre o assunto. (Licitação).
· Competência comum: competência para administrar. Ex: Cuidar do patrimônio público, cuidar dos prédios públicos, tombamento. 
· Prova do cabimento: verificar se há a presença dos requisitos legais e constitucionais que levam ao tombamento. 
1. Prova de que se enquadra no artigo 216
2. O proprietário do bem objeto do tombamento é notificado, para exercer as garantias constitucionais (contraditório e ampla defesa).
3. Antecipação dos efeitos do Tombamento (com a notificação), que começam a incidir desde a data da notificação para evitar que o proprietário produza ações que possam eventualmente destruir o patrimônio:
	Efeitos jurídicos ligados a obrigações de FAZER (manter, consertar, conservar, restaurar) E NÃO FAZER (não pintar, não demolir, não danificar, não consertar) sem que os órgãos competentes autorizem, só pode consertar/pintar com autorização além do que não deve ser feito sob nenhuma hipótese como demolir ou danificar, além de obrigações de SUPORTAR ou DEIXAR FAZER (vistorias, ingresso no imóvel - Justo título sob o ponto de vista de imissão na posse, tomada de posse (não de caráter definitivo) como ingresso na posse. É preciso justo títuo para ingressar na seara de direitos de outras pessoas. A lei determina que o EStado tem a prerrogativa de entrar nos imóveis para vistoria, ou seja, isso é um JUSTO TÍTULO para ingressar nos terrenos.
4. A desconstituição da situação de fato é o argumento central para o desfazimento do Tombamento, somente se houver argumento técnico comprovado que não ocorreu a situação do fato que colocava o bem em uma das categorias do art. 216. Mas se não houver desconstituição não cabe nenhum outro argumento (perda econômica, transtornos) em homenagem ao Princípio da Supremacia Pública.
· Regra geral: recebe indenização.
· Obrigação principal de manutenção é do proprietário. Porém, se ele não tiver condições, pode ser tese exigir que o Poder Público o faça.
· O tombamento pode ser desfeito? Sim, desde que tenha prova que não ocorreu o fato que fez o bem ser tombado.
· Violação de patrimônio tombado – tipo doloso, 6 meses a 2 anos. E se você destrói o patrimônio? O Poder Judiciário pode determinar que o Estado construa e cobre a conta daquele que produziu o dano, até o exaurimento do patrimônio da Instituição (se for Igreja/Empresa, pode até gerar a despersonalização da PJ) – Estado precisade outorga pra construir ou pode determinar multa judicial para a Igreja construir.
· Para alguns o prazo prescricional é o dos Direitos Reais, do CC, e para outros é o prazo de 5 anos da lei 9784/99, para as ações do Estado para buscar direitos. *Representação criminal, obrigação de fazer (construção em um ano), multa diária pra iniciar a construção, e multa caso não construa até o final do prazo, além do prazo prescricional.
· Em relação aos imóveis vizinhos ao imóvel tombado tombamento constitui uma Servidão Administrativa; e quanto ao imóvel pode constituir Limitações Administrativas. Por exemplo, não pode ser construído edifício maior de 10 andares, por conta do risco que esse pode propor ao bem tombado. 
· Autoridade – depende do que está regulamentado, também pode ser tombado por Lei (caso do Acarajé). Não necessariamente o tombamento vai ser formalizado por um Decreto do Chefe do Poder Executivo.
22/03
6) Desapropriação: é o processo pelo qual o Estado, compulsoriamente retira de alguém certo bem, por razões de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, adquirindo-o, para si ou para outrem, originariamente mediante indenização prévia, justa e em dinheiro, salvo nos casos em que a CF autoriza indenização em títulos da dívida pública (Gasparini).
Processo > a desapropriação se vincula por um processo, administrativo ou judicial. 
· A desapropriação é intervenção da propriedade privada. É uma forma de aquisição originária (ex: usucapião). Cria a titularidade do patrimônio.
A. Ordinária tem por objeto quaisquer bens, tendo os entes federados legitimidade para desapropriar (União/Estado/Município/DF). 
· Fundamento: necessidade pública (necessita para atender a situação excepcional) ou utilidade pública (situação rotineira).
· Indenização: sempre justa, prévia, e em dinheiro.
B. Extraordinária tendo como objeto bens imóveis, estão autorizados a desapropriar a União (para fins de reforma agrária) e os Municípios (para fins urbanísticos).
· Fundamento: interesse social; é fundada também na função social ou no descumprimento dela.
· Indenização: art. 182, parágrafo 4º III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
23/03
C. Indireta situação de fato produzida inicialmente por um ato ilícito do Estado (esbulho possessório), em que toma posse, utiliza propriedade alheia, sem as formalidades prévias, sem devido processo legal, sem indenização, e o proprietário deve se socorrer ao Judiciário, para que este determine uma indenização pelo apossamento ilícito – não é reinvindicação, nem reintegração de posse, o ato já foi feito na propriedade, é irreversível a titularidade possessória ou de domínio.
· Ação de Indenização pelo prejuízo causado pelo esbulho possessório, a quem tem direito. Porém, e se a pessoa tem posse, mas não é proprietário? Se for posse ilícita – violência, inexistência de justo título – não tem direito a indenização; se for posse lícita, talvez tenha direito. Porém, é sempre preciso verificar quem é o proprietário (matrícula do imóvel), sob pena do Estado pagar indenização indevidamente, e posteriormente ter que pagar novamente (quem deu causa, pode ter que pagar do seu próprio bolso, inclusive responder processo por Improbidade Administrativa). 
· Quem tem direito a ser indenizado (requisitos para ser credor):
· Titularidade de propriedade – o posseiro também pode ser indenizado, mas tem que seguir um roteiro e o Juiz determina.
D. Direta cumpre todos os requisitos formais, posse só é dada ao Estado depois da existência de um Justo título, a transferência da propriedade só acontece depois dos requisitos legais (como pagamento da indenização).
Posse lícita – mansa, pacífica, de boa-fé e com justo título. 
6.1 PROCESSO DA DESAPROPRIAÇÃO
6.1.1 Competência (conjunto de atribuições que a lei determina a alguém) de quem produziu o ato.
· Para legislar exclusiva da União
· Para declarar (manifestação do Estado por ato administrativo, que será na maioria das vezes, decreto do Chefe do PE, determinando que certo imóvel tem necessidade/utilidade pública ou interesse social/municipal) a existência do fundamento para desapropriar necessidade, utilidade pública ou interesse social. Quem pode declarar? Nas desapropriações ordinárias, todos os entes federados; por interesse social, União e Municípios (reforma agrária e urbanísticos). 
· Para executar (promover o processo da desapropriação) vai culminar na transferência da propriedade e indenização. Competência mais capilarizada, uma vez que tem mais titulares – entes federados, e qualquer pessoa que receba essa competência da Lei, contrato ou convênio que estabeleça essa competência (Sociedade de Economia Mista, Empresa pública, autarquias, concessionários de Serviços públicos). Ex: Petrobras, Caixa econômica, Ecovia. 
6.2 Fases da Desapropriação
6.2.1 DECLARATÓRIA – ato administrativo (manifestação unilateral de vontade do Estado que concretiza maneira de ação do Estado, no exercício da função administrativa, que pode ter como forma decreto/portaria/resolução/memorando) que vai declarar utilidade, necessidade ou interesse social em desapropriar. 
Elementos:
i. Competência: só pode editar o ato quem está investido no poder para isso. Esse ato será, como regra geral, um Decreto do Chefe do Poder Executivo, salvo exceções previstas em lei;
ii. Objeto: lícito;
iii. Finalidade: a desapropriação deve atender a finalidade do ato (não deve ser ato para prejudicar ou beneficiar ninguém);
iv. Motivação: expressão das razões de fato e de direito pelas quais está acontecendo a desapropriação (se não é devidamente motivo, não é válido);
v. Forma: é Decreto de Desapropriação (ou pode se referir também por Ato/Decreto expropriatório, mas é bem diferente da Expropriação que consta no 243), não pode ser portaria. 
Efeitos do Ato Expropriatório:
1. Submeter o bem ao Regime da Desapropriação;
2. Direito de Penetrar no Imóvel (dá justo título);
3. Fixar o Estado do bem (se já teve notificação, o proprietário já está sujeitos aos efeitos, e tem Obrigação de Fazer/Não fazer/Suportar; são indenizáveis o que já estava construído e não o que foi construído depois).
Termo Inicial: 5 anos para a promoção da desapropriação. O decreto expropriatório é publicado dia 29/03 de 2018, em 29/03 de 2023 expira o prazo para a promoção da desapropriação (até então é só um ato, documento). E se ainda permanecer o interesse de construir? O Estado deve esperar por um ano, quando então poderá reeditar o Decreto de Desapropriação.
Art. 243 As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 81, de 2014)
Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo especial com destinação específica, na forma da lei.
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6.2.2 EXECUTÓRIA
1) Integralmente administrativa ou amigável:
i. Identificação de uma necessidade
ii. Estudos e avaliação técnica do que vai melhor suprir a necessidade.
iii. Decreto Expropriatório
iv. Anuência do proprietário (ao valor da indenização)
v. Lavra Escritura Pública de Desapropriação
vi. Transcrição no Registro de Imóveis.
vii. Proprietário recebe indenização imediata em dinheiro.
Duas formas de adquirir bens:
a. Instrumento de direito público – desapropriação; não há licitação, e por isso é mais rápido.
b. Instrumento de direito privado – compra, dação em pagamento, permuta; todocontrato deve ser precedido de licitação.
· Na compra e venda pode ser que não tenha licitação, se por exemplo , só houver um objeto que preencha as características específicas para compra.
A escolha do bem é discricionária, vinculada a aspectos técnicos.
É possível a tredestinação, ou seja, dar uma destinação diferente daquela prevista pelo ato de desapropriação? Depois que entra na esfera do patrimônio erário, sim, desde que continue no Interesse público. 
2) Judicial 
i. Processo Administrativo inaugural (porém sem concordância do proprietário);
ii. Ação de Desapropriação Direta
iii. Imissão provisória na posse com depósito do valor da indenização, apurado pela avaliação do Estado, e alegação de urgência. Decreto 3365/41
iv. Citação Defesa 
Argumentos sobre a escolha não são defesa, visto que a escolha é discricionária. Quais tipos de defesa então? Pode alegar nulidade processual (fez portaria, não houve avaliação); Valor da indenização muito baixo.
6.2.3 INSTRUTÓRIA
Prova pericial, que preverá o valor da indenização. Do valor da indenização deverá constar:
i. Valor do bem e das benfeitorias (regra de Direito Civil, necessárias são sempre indenizadas; todas construídas antes ou voluptárias/útil depois com autorização).
ii. Danos emergentes e lucros cessantes.
iii. Juros compensatórios sob o montante – compensar o proprietário pela perda antecipada da posse (6% ao ano).
iv. Juros moratórios – compensa o atraso na obrigação (6% ao ano). Artigo 100 CF. A partir de 1 de janeiro do exercício subsequente aquele qual o precatório requisitório deveria ter sido pago.
v. Custas processuais
vi. Honorários de sucumbência (honorários contratados não é ressarcido!)
Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.
§ 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente
Sentença transitada em julgado é o marco inicial para o início do processo de precatório requisitório.
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E. Por zona possibilidade de desapropriar uma zona superior a necessária para a obra pública, para se aproveitar da valorização que a obra proporcionará.
6.3 Reversão 
· Ato pelo qual se processa a devolução do bem, se este não atingiu a finalidade para que foi desapropriado. Entende-se que se já adentrou ao patrimônio público, é bem dominical, continua sendo bem público. Tendo o antigo dono Direito de Preferência no caso do Estado vir a alienar o bem.
SERVIÇOS PÚBLICOS
“Atividade de oferecimento de comodidade ou utilidade material, posta à disposição da coletividade em geral, mas fruível singularmente pelos administrados, que o Estado assume como pertinente a seus deveres e presta, por si, ou por quem lhe faça às vezes sob regime de Direito Público”.
Nem toda atividade do Estado é serviço público. Assim, este envolve atividades que o Estado considera pertinentes ao seus deveres, e ocorre quando de necessidade coletiva ou atividades individuais homogêneas (água tratada, transporte coletivo, serviço telefônico, serviço aeroportuário). Constitui atividade econômica, que envolvem produção de bens, circulação de bens, e se destinam a atender comunidades/utilidades para prover desde conforto até necessidades físicas, e existenciais. 
a. Elementos:
· Material > prestação (limpeza das ruas)
· Formal > se submete a regime jurídico administrativo
b. Princípios do Regime Jdco Público (toda atividade econômica que for serviço público se submete a este regime):
· Dever de Prestação – só o Estado pode prestar serviço público;
· Atualidade – prestada de acordo com inovações tecnológicas atuais, padrões razoáveis de inovação, em métodos atuais;
· Continuidade – não pode ser interrompido. Os serviços públicos não podem sofrer paralização, interrupção ou suspensão. Seria admissível, por exemplo, greve daqueles que prestam serviços públicos? Serviços públicos essenciais não podem sofrer paralização- entendimento do professor;
· Modicidade das tarifas – custeio dos serviços:
i. Sistema tributário (todos da coletividade pagam, por exemplo, coleta de lixo).
ii. Sistema tarifário (pagam apenas aqueles que usam, por exemplo, rodovia, energia elétrica).
Pode haver também a junção desses dois sistemas para prestar o serviço- é típico das parcerias público-privada patrocinada.
A lógica é o estado identifica uma necessita de prestação de alguma coisa e transforma isso sem serviço público, como forma de melhorar essa prestação.
12/04
c. Titularidade:
· Titularidade do Serviço Público – é aquela designada pela Lei/CF. Critério jurídico de atribuição de serviço público (opera no plano jdco). 
Artigo 21 Compete a União.. 
· Titularidade da Prestação do Serviço Público – é a titularidade para a realização material de serviço (executar). Exemplo: coleta de lixo (ambos titulares é a mesma pessoa, o Município, que realiza o serviço público por intermédio de contratação de empresa privada, porém sem transferir a titularidade); fornecimento de água tratada, no Paraná titularidade do Serviço é do município, e a da prestação é da Sanepar. Como se transfere a prestação dos serviços públicos? Concessão (via contratual), permissão, autorização. 
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II - os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviço adequado.
--- Classificação do Celso Antônio ---
· Distribuição dos serviços Públicos na Constituição Federal:
1. Serviços de prestação exclusiva da União (artigo 21 CF) – serviço postal e correio nacional são atividades econômicas (você paga pela encomenda de prestação exclusiva da União), mas por que exclusiva da União? Quando o legislador permite que não seja prestação exclusiva, deixa expresso transferência por meio da concessão, permissão ou autorização.
2. Serviços que o Estado tem que prestar (art. 21) e tem que conceder (para qe esse setor estratégico não fique só na mão dos estados, e nem só na mão dos particulares) – Serviços de Radiodifusão de Sons e Imagens.
3. Serviços que é obrigatório ao Estado prestar, sem exclusividade, sendo livre a prestação pela iniciativa privada (art. 196 e 199; 209) – Saúde, Educação, Previdência Social. Não é concessionária, é atividade privada da empresa, normal.
4. Serviços que o Estado deve prestar, diretamente ou pode transferir para a iniciativa privada, pelo regime da concessão, permissão ou autorização.
· Quais serviços são esses? 
Artigo 21, XII Explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:)
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos;
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;· Serviços públicos podem ser ao mesmo tempo:
· Essenciais: não podem sofrer paralização, nem em caso de greve. Ex: fornecimento de água tratada; limpeza pública.
· Não essenciais: podem sofrer paralização
· No que diz respeito à titularidade:
· Podem ser federais; Estaduais; Municipais.
· No que diz respeito à Fruição:
· Singulares: fornecimento de água tratada, fornecimento de energia elétrica (o consumo, e o logo o pagamento é individual).
· Universais: é impossível medir a quantidade que você utilizou (luz pública; serviços nas praças).
CONTRATAÇÕES PÚBLICAS
LICITAÇÃO
“Processo administrativo por meio do qual concorre a seleção de alguém para contratar com o Estado, no exercício da função administrativa”.
Art. 37 XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
A seleção acontece mediante fixação de critérios objetivos (Exigências de capacidade técnica e financeira), garantindo a disputacidade entre potenciais interessados que cumpram os requisitos consagrados no instrumento convocatório (Edital) – mais propostas devido a publicidade, maior a chance de obter maiores propostas.
· Principio republicano, o dinheiro é de todo mundo, então, todo mundo tem direito de participar do processo para prestar serviço para o Estado
· Pessoas jurídicas de Direito Público, Pl, PJ, autarquias, fundações públicas, Sociedades de Economia Mista, todas tem dever de licitar.
· Porém, o dever de licitar atinge também qualquer pessoa que use do dinheiro público, ou seja, entidades privadas que recebem dinheiro público devem contratar por licitação (OS, OSCITE, entidades do sistema S, sebrae, sesi, senac - paraestatais). Não é igual Estado, então não licita igual ele, mas tem regulamentos próprios de licitação.
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Generalidades do Processo Licitatório: 
Competência para legislar licitações e contratos administrativos é da União (editar normas gerais, não afasta a possibilidade de normas dos Estados, Municípios, específicas). 
Art. 22 Compete privativamente à União legislar: XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III.
A União legisla normas gerais, o que faz com que os Municípios, Estados tenham leis próprias de licitação.
· Leis principais: Lei número 8.666/93 Lei Geral das licitações
Lei número 10.520/2002 – Lei do Pregão 
Lei número 13.303/2016 – Lei das Estatais.
Lei número 12.462/2012 – RDC
Princípios e Finalidades:
B. 1 – Princípio da Isonomia: garante a finalidade da contratação pública de que todo aquele potencialmente interessado em realizar contrato com o Estado, só fique de fora dessa disputa se houver uma razão jurídica consistente para isso (não realize requisito legítimo). Só pode ser afastado aquele que não cumpra requisitos objetivos e caracterize aquilo que Pontes de Miranda chama de substrato fático; finalidade prevista na Lei número 8.666/93.
“Todo e qualquer requisito de discriminação é válido e não será ilegítimo se houver uma justificativa”. Vínculo de legitimidade entre o requisito discriminatório e a atividade. Não pode inserir requisitos que discriminem sem justificativa técnica ou financeira.
B. 2 - Vantajosidade: relação estreita com a eficiência pública ou administrativa. Quanto maior a competição, maiores preços, e possibilidade de serem melhores; finalidade prevista na Lei número 8.666/93.
Eficiência privada = preço mais baixo + qualidade.
Eficiência pública = preço + qualidade + vc
Pode haver licitação com margem de preferência por um produto NACIONAL, de mesma qualidade, por um preço maior (estimulando economia própria). Até 80.000 só para ME – ideia da participação não é preço melhor, e sim a participação da pequena empresa.
A lei 13.303 traz o princípio da vantajosidade como finalidade da contratação pública, considerada o critério de rentabilidade, e o ciclo de vida de produtos e serviços. Ex: lâmpada de LED x normal.
B. 3 - Promoção do Desenvolvimento Nacional Sustentável: a licitação tem que ser instrumento para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável (sustentabilidade: preocupação com os impactos econômicos, sociais e ambientais que uma atividade produz) – combinado com o cumprimento do princípio constitucional da Ubiquidade ou Transversalidade (art. 225); ideia de que a licitação e o contrato administrativo tem uma Função Social (poder de compra como forma de regulamentação, utilizar esses grandes valores que ele contrata como instrumento de regulamentação e fomento de determinadas atividades, para melhorar a sociedade); finalidade prevista na Lei número 8.666/93.
Art. 170 VI defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação.
B. 4 - Evitar sobre preço e superfaturamento: evitar contratações lesivas a Administração pública; finalidade prevista na Lei número 13.303/16, só para as Estatais.
Na lei das Estatais a isonomia, e a promoção do Desenvolvimento Nacional aparecem como princípios, e não finalidades.
 Além de todos os Princípios que regem as Administrações públicas. 37, 70, existem dois princípios específicos da Licitação:
B. 5 - Vinculação ao Instrumento Convocatório (Edital): cada licitação deve ter sua norma própria porque tem suas especificidades, e deve ter regras diferentes. Julgamento objetivo.
B. 6 - Julgamento Objetivo: na medida da decisão e de critérios da decisão. Parte do objeto e não da pessoa (muda o julgador, mas o entendimento pelo objeto não muda).
· Preço (menor preço)
· Tamanho (Exato tamanho)
Fases do Processo Licitatório:
C. 1 - Fase Interna (planejamento):
· Identificação de uma necessidade – contrato público surge de uma necessidade de contratar terceiros, problema a ser resolvido.
· Definição do objeto da contratação – vínculo estreito entre o objeto e a necessidade (problema a ser resolvido). Aplicação do Princípio da adequação da Solução Técnica ao problema é legítimo de ser exigido – os requisitos de qualidade do objeto. Então estarão competindo quem cumprir as justificativas técnicas/econômicas para que o Estado escolha os objetos de maior qualidade com o melhor preço (razoabilidade, proporcionalidade).
É possível que a definição do objeto leve a um objeto só, ou a um fornecedor só, então não será necessário o processo de licitação.
· O objeto, em alguns casos de Obras e Serviços, deve ser detalhado em documentos específicos:
i. Projeto básico (conjunto de elementos necessários e suficientes para definição integral do objeto a obra, o serviço, a fotografia área, mapas, plantas)
ii. Termo de referência
iii. Projeto executivo
*Desde que não fique caracterizado conluio, pode várias empresas diferentes, com sócios em comum, participarem da mesma licitação (não há previsão absoluta de fraude).
C. 2 - Fase Externa – Licitação propriamente dita
C. 3 - Fase Integrativa 
C. 4 - Fase Pré-Contratual
C. 5 - Fase de Execução do Contrato

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