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Aula 4 gametogênese

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Gametogênese
Aula 04
Professora India Mara Sgnaulin
MEIOSE
 
Com a constatação de que os gametas são haplóides, imaginou-se que deveriam ser produzidos por um tipo especial de divisão celular, que mais tarde ficou conhecida como meiose. 
A meiose ocorre apenas em células germinativas;
Nelas, há síntese de DNA, seguida por dois momentos de segregação dos cromossomos e divisão celular.
MEIOSE
A meiose é um processo de divisão celular pelo qual uma célula diplóide (2N) origina quatro células haploides (N), reduzindo à metade o número de cromossomos. 
É dividida em duas etapas: 
primeira divisão meiótica (meiose I) 
segunda divisão meiótica (meiose II). 
Cada etapa é subdividida em prófase, metáfase, anáfase e telófase, I ou II. 
MEIOSE
Na Prófase I os cromossomos homólogos duplicados condensam, pareiam e ocorre crossing-over, que é a quebra física e religamento de segmentos dos cromossomos.;
Este evento é de importância para o mapeamento de genes responsáveis por desordens de origem genética;
Sua falha causa anormalidades cromossômicas, como a síndrome de Down.
MEIOSE
Na metáfase I, a membrana nuclear se desfaz, os fusos se formam e os pares de cromossomos homólogos se alinham no plano equatorial da célula;
Na anáfase I, os dois cromossomos bivalentes se separam e seus respectivos centrômeros ligados às cromátides irmãs são direcionados aos polos opostos.
GAMETOGÊNESE
Mecanismo que gera gametas;
Ocorre nas gônadas (ovários ou testículos), local onde as células germinativas proliferam por mitose;
 Machos produzem gametas masculinos conhecidos como espermatozóides; 
Fêmeas produzem gametas femininos conhecidos como oócitos (óvulos). 
ESPERMATOGÊNESE
A formação dos gametas masculinos recebe o nome de espermatogênese.  Inicia na puberdade e ocorre de modo contínuo, durante o resto da vida do indivíduo.
Este processo compreende quatro fases sucessivas: multiplicação, crescimento, maturação e diferenciação.
Na fase de multiplicação as espermatogônias (2n=46) presentes na parede dos túbulos seminíferos, sofrem mitoses sucessivas. 
Na fase de crescimento as espermatogônias aumentam seu volume, devido à síntese e acumulação de reservas necessárias para a meiose. As células resultantes designam-se espermatócitos I (2n=46).
Na maturação, cada espermatócito I passa pela meiose I, dita “reducional”, pois reduz à metade o número de cromossomos.
 A primeira divisão leva à formação de dois espermatócitos II (n=23), sendo que cada cromossomo tem duas cromátides.
 Da segunda divisão, dita “equacional”, resultam quatro espermátides (n=23), com uma só cromátide por cromossomo.
Na fase de diferenciação ou espermiogênese, as espermátides são transformadas em espermatozóides;
Aqui as espermátides perdem parte do citoplasma por fagocitose de células de Sertoli; o complexo de Golgi forma o acrossoma; o centríolo origina os microtúbulos do flagelo; as mitocôndrias dispõem-se na base do flagelo para fornecer ATP. 
OVOGÊNESE
A formação dos gametas femininos é conhecida como ovogênese. Há diferenças entre espermatogênese e ovogênese. A espermatogênese começa no adulto e se estende até o final da vida, enquanto a ovogênese começa no período embrionário.
As ovogônias (2n=46) darão origem aos gametas femininos e descendem de células germinativas primordiais após passarem por cerca de 20 mitoses. 
Cada ovogônia é uma célula central do folículo em desenvolvimento. Ao redor do terceiro mês de desenvolvimento, a ovogônia do embrião começa a se desenvolver em ovócitos primários, permanecendo a maioria na fase de prófase da meiose I. 
Os ovócitos primários (2n=46) permanecem neste estágio por anos, até fazerem parte da ovulação no ciclo menstrual.
Após a mulher ter alcançado a maturidade sexual, os folículos, a partir de estímulos hormonais, começam a amadurecer e uma média de um por mês sofre ovulação;
Um pouco antes da ovulação, o ovócito rapidamente completa a meiose I, dividindo-se de modo que uma célula torna-se o ovócito secundário (n=23), e a outra torna-se o primeiro corpúsculo polar.
Durante a ovogênese, uma célula haploide, o ovócito secundário, e três corpúsculos polares são produzidos pela meiose a partir da ovogônia.
 O ovócito secundário, então, emerge do folículo e desce pela tuba uterina, com o corpúsculo polar ligado a ela.
A meiose II inicia somente se o ovócito secundário é fecundado por um espermatozoide.
Se isto ocorre, um óvulo maduro haploide contendo citoplasma é formado, assim como outro corpúsculo polar. Estes corpúsculos normalmente se desintegram.
A fertilização normalmente ocorre na tuba uterina um dia após a ovulação;
A meiose II inicia somente se o ovócito secundário é fecundado por um espermatozoide.
Se isto ocorre, um óvulo maduro haplóide contendo citoplasma é formado, assim como outro corpúsculo polar. Estes corpúsculos normalmente se desintegram.
A fertilização normalmente ocorre na tuba uterina um dia após a ovulação. 
IMPORTÂNCIA MÉDICA DA MITOSE E MEIOSE
Tanto a mitose quanto a meiose conservam o mesmo número de cromossomos em células da espécie humana.
Quando ocorrem erros durante a divisão, podem surgir indivíduos com número anormal de cromossomos e, consequentemente, isso poderá provocar inúmeras síndromes, como a de Down, Klinefelter, Turner, Patau entre outras.
As anormalidades cromossômicas são a causa principal de morte em recém-nascidos e atraso no desenvolvimento intelectual.
Erros durante a separação dos cromossomos em células de divisões rápidas, podem levar a tumores. 
A avaliação dos cromossomos é uma ferramenta no diagnóstico e prognóstico de muitos tumores.

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