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ESTÁCIO EDUCACIONAL CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS ROZIVANIA GEDNA DE FREITAS OLIVEIRA MATRÍCULA 201607266733 ATIVIDADE ESTRUTURA ANALISE ECONÔMICA E FINANCEIRA PARA TOMADA DE DECISÃO: PROFESSOR PEDRO JOSÉ LACCHIA SANTO ANDRÉ - SP 2018 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA Titulo ANÁLISE DE BALANÇO: Análise Econômica e Financeira para Tomada de Decisão. Objetivo Compreender os principais índices de análise de balanço e aplica-los para a consecução de um parecer. Competências / Habilidades Capacidade de análise crítica dos indicadores · Habilidade de pesquisar em diversas fontes, com a utilização da internet como ferramenta. · Capacidade de redigir textos em linguagem técnica. · Compreensão da interdisciplinaridade do da análise de balanço com as ciências econômicas, contábeis. · Visão atualizada de contextualização econômica e financeira e do mercado. Desenvolvimento A atividade estruturada da disciplina Análise Financeira será realizada em 4 (quatro) etapas, abaixo elencadas. Os arquivos produzidos em cada etapa deverão ser armazenados para reaproveitamento na etapa final. 1ª Etapa O estudante deverá elaborar uma resenha crítica, entre os principais indicadores de análise de balanço dividindo-os em: Indicadores econômicos financeiros: índices de rentabilidade; endividamento e liquidez. Índices de Rentabilidade: Os índices de rentabilidade medem o retorno (lucro) de uma empesa com relação aos investimentos realizados. Quanto maior este retorno, melhor para a empresa termos de geração de valor. Retorno Sobre o Ativo (ROA) Indica a eficiência no gerenciamento dos ativos, através do retorno obtido após as operações da empresa. ROA = lucro líquido = Lucro líquido atual Ativo total médio Ativo atual + ativo anterior) 2 Retorno Sobre Investimento (ROI) Indica retorno para investimento feitos em médio e longo prazo e consequentemente, a capacidade gerencial da alta administração corroborando com o aprendizado de que se deve priorizar as dívidas de longos prazos. ROI = lucro operacional = lucro operacional atual Ativo operacional médio (ativo op. atual + ativo op. anterior) 2 Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) O retorno obtido pelos sócios através de seus financiamentos, ou seja, através do seu patrimônio. ROE= lucro líquido = lucro líquido atual Patrimônio líquido médio (PL atual +PL anterior) 2 Índices de Endividamento: Na estrutura de capitais disponíveis da empresa é preciso que se conheça a proporcionalidade entre recursos próprios e de terceiros, a dependência da empresa no curto prazo e como se compõe sua exigibilidade. Exemplos: Participação do capital de terceiros, este índice mostra o grau de dependência financeira da empresa, ou seja, o quanto do ativo financiado por dividas(Obrigações). PCT= Exigível Total Ativo Total Exigível total = passivo circulante + passivo não circulante Grau de endividamento: Comparação entre a dependência de capital de terceiros com relação ao capital próprio. GE = Exigível total Patrimônio líquido Comparação do endividamento: Analise o montante de dividas de curto prazo com relação ao endividamento total. CE = Passivo Circulante Exigível Total Índice de Liquidez: As empresas contam com recursos de terceiros para seus investimentos e para obter esses montantes seus credores precisam confiar em sua capacidade de pagamento analisando os índices de liquidez. Liquidez Corrente: Medir a capacidade da empresa em saldar seus compromissos de curto prazo, quanto maior melhor. ILC = Ativo Circulante Passivo Circulante Liquidez Seca: Também relacionado a curto prazo, mas descontando a incerteza de realizações dos estoques. ILS = Ativo Circulante – Estoques Passivo Circulante Liquidez Imediata: Avalia a disponibilidade, ou seja, recursos imediatos a disposição da empresa. ILI = Disponibilidades Passivo circulante Liquidez Geral: Relacionada disponibilidades e obrigações de curto e longo prazo. ILG = Ativo Circulante + Realizável a Longo prazo Passivo Circulante + Passivo Não Circulante Indicadores de Prazos médios de recebimento de vendas, prazo médio de pagamento de fornecedor e prazo médio de renovação de estoque. Prazo médio de recebimento de vendas a empresa poderá avaliar se esse prazo de recebimento está de acordo com a média mais viável para o fluxo de caixa financeiro desejado, conforme o pagamento dos clientes com essa formula abaixo vamos saber qual o prazo de recebimento de 1 ano. PMR = Duplicatas a Receber x 360 Receita de vendas Prazo Médio de Pagamento de Fornecedores: O índice do prazo médio de pagamento tem como objetivo medir e identificar a idade média das duplicatas a pagar, ou em quantos dias a empresa paga suas duplicatas. Este índice está diretamente relacionado com a negociação que é feita entre a empresa e seu fornecedor e com as condições de crédito obtido pela empresa. PMP = Fornecedor x 360 Compras Prazo médio de Renovação de Estoque: Quantos dias em media a empresa leva para vender seu estoque, quanto maior for este índice maior será o prazo que os produtos permanecerem estocados, aumentando a necessidade de investimentos em estoque. PMRE = Estoque médio x 360 Custos de vendas 2º Etapa Criticas a Analise de Balanço: O objetivo da analise de balanço é oferecer um diagnostico sobre a real situação econômica financeira da organização, utilizando relatórios gerados pela contabilidade e outras informações necessárias a análise. O produto da analise de balanço é apresentado em forma de um relatório eu inclui uma análise da estrutura, composição do patrimônio e um conjunto de índice e indicadores que são cuidadosamente estudados e pelos quais é formada a conclusão do analista. As informações da analise de balanço estão voltadas para dentro e fora da empresa e não se limitam apenas a cálculos de meros indicadores de desempenho. Para que a analise possa espelhar a realidade de uma empresa, é necessário que o profissional de contabilidade tenha certeza dos números retratados nas demonstrações contábeis e quem efetivamente espelham real situação liquida e patrimonial da entidade. No levantamento dos balanços e das demais demonstrações contábeis, que no Brasil são intituladas de demonstrações financeiras. São necessários vários procedimentos que estão detalhados nas NBC – Normais Brasileiras de Contabilidade, na lei das sociedades por ações, no regulamento do imposto de renda e em normas do espedidas pelo banco central do Brasil e pela Comissão de valores mobiliários. Então, para que o contabilista possa fazer uma perfeita analise do balanço, ele necessita saber se foram observados todos os procedimentos recomendados pelas normais em vigentes, sendo um destes requisitos a realização de auditoria financeira, fiscal, tributária e operacional. A analise de balanço é uma das principais ferramentas para auxiliar a tomada de decisão e pode ser divida em: Analise Contábil: tem por objetivo a análise de relatórios e demonstrações com a finalidade de fornecer informações numéricas preferencialmente de dois ou mais períodos de modo que os administradores e acionistas, possam conhecer a situação da empresa e com isso tomem suas decisões. A análise contábil subdivide-se em: Analise de estrutura Analise de evolução Analise por quocientes Analise por diferenças absolutas. Analise Financeira: É a tradicionalmente efetuada através de indicadores para analise global e a curto, médio e longo prazo da velocidade do giro dos recursos. Analise da Alavancagem Financeira: É utilizada para medir o grau de utilizada para medir o grau de utilização do capital de terceiros e seus efeitos boa formação da taxa de retorno do capital próprio. Analise Econômica:É utilizada para mensurar a lucratividade, a rentabilidade do capital próprio, o lucro líquido por ação e o retorno de investimentos operacionais. Portanto, a verdadeira analise das Demonstrações Contábeis deve abranger: 3º Etapa Circulante e Exigível a Longo Prazo: Utilizando-se os princípios e demais regras constantes das Normas Brasileiras de Contabilidade, da Lei das S/A, do Regulamento do Imposto de Renda; A analise das receitas e despesas, principalmente no que se referente a apuração de fraudes documentais com o intuito de manipulação de resultados. A verificação e a apuração de ações administrativas ou judiciais tanto ativas como passivas de cunho trabalhista, previdenciário, fiscal e tributário. A avaliação de riscos e de capital mínimo, no caso das instituições do SFN, segundo a resolução CMN 2099 (Acordo da Brasileia), incluindo limites de endividamento, de risco e capital mínimo e de imobilização e de determinados tipos de operações. No universo de analistas de balanço também existem profissionais que tem competência técnica e legal e que querem fazer a coisa tecnicamente perfeita e de forma absolutamente seria. O grande problema é que os profissionais de contabilidade enfrentam enormes dificuldades para conseguir desempenhar essa função de analista de balanço, que os leigos não conseguem medir por absoluta falta de competência técnica e legal. Entre as dificuldades, estão principalmente: A falta de clareza das demonstrações contábeis e a falta de informações mais precisas nas notas explicativas e em outras peças auxiliares dos balanços: A falta de vontade dos representantes de algumas entidades de prestar as informações necessárias para que o profissional especializado possa efetuar a perfeita analise: A falta de auditoria operacional, patrimonial, financeira, fiscal e tributária das demonstrações contábeis das entidades de capital fechado. A falta de credibilidade nos pareceres emitidos por alguns auditores “independentes.” É importante salientar que o analista de balanço corre o risco de oferecer parecer ou apresentar índices que poucos subsídios darão aos usuários de suas informações e que estas podem ser imprecisas ou enganosas. Assim acontecendo, o analista de balanços poderá ser responsável pelas informações prestadas, se o investidor ou credor sofrer prejuízos. Observe também que empresas de auditoria, apesar de toda sua experiencia, também já foram ludibriadas e sofreram sanções. Por esse motivo, pelo menos umas das norte-americanas famosas foi obrigada a fechar suas portas. As agencias classificadoras de risco, conhecidas como agencias de rating também estão sujeitas a processos judiciais caso eventuais informações imprecisas venham a causar prejuízos a pessoas ou entidades que se utilizem de suas informações profissionais. 3º Etapas Comentar sobre o Obitda e fazer uma matriz de pontos fortes e franco do indicador. EBITDA: É um tipo de medida financeira, que visa identificar o montante de lucro que uma empresa obteve em determinado período de tempo, não levando em conta alguns tipos de despesas segundo Assaf. Neto (2012), o Ebitda equivale ao conceito de fluxo de caixa operacional da empresa, apurado antes do calculo do imposto de renda, e é um indicador do potencial de geração de caixa proveniente de ativos operacionais. Apesar de o Ebitida ser uma medida financeira muito conhecida e amplamente utilizada. Matarazzo (2010) apresenta algumas criticas relacionadas a sua utilização como único instrumento para a avalição da capacidade da empresa gerar caixa e cobrir o seu serviço da dívida: O Ebitda: É mensurado antes do imposto de renda, enquanto que o caixa disponível para pagar dividendos ou recompra de ações, depois do imposto de renda, poderia ser excluído das despesas desembolsáveis apenas o IR diferido. O Ebitda: não considera as receitas e despesas não operacionais, tais como ganhos ou perdas na alienação de bens do ativo fixo. O Ebitda: Não mensura a necessidade de reinvestimentos em bens do ativo permanente. O Ebitda ignora as vantagens d capital de giro. A grande vantagem de as empresas calcularem e apresentarem o valor do seu Ebitda, consiste no fato de ele ser considerado um índice (globalizado), ou seja, é conhecido e utilizado mundialmente por diversas empresas, dos mais variados portes e segmentos de atividade. Dessa forma, tem-se um índice com um método de calculo padronizado, facilitando a comparação da situação financeira de empresas de países diferentes. De forma simplificada, segundo Assaf Neto (2012), podemos calcular o Ebitda de uma empresa somando o valor do seu lucro operacional antes do IR com o valor das despesas com depreciação, que são despesas não desembolsadas efetivamente. Ebitda: Lucro operacional antes do IR + depreciação. Traçar um paralelo entre o EVA e o MVA definindo-os e comparando-os. O MVA (Market value added) compara o valor de mercado de uma empresa (de capital aberto), com o quanto ela possui de capital investido no próprio negócio. Portanto, esse índice indica o quanto uma empresa gerou para seus investidores. Se o saldo for positivo, o acionista agregou valor ao seu investimento, ou seja, a diferença entre o valor de mercado da empresa e o capital próprio maximizado, valorizando suas ações, caso contrário, suas ações foram depreciadas. O MVA é calculado da seguinte maneira: MVA= (numero de ações x preço das ações) - Patrimônio Liquido O Eva (econômica value added) avalia o retorno econômico gerado pela empresa. O índice corresponde ao saldo do lucro operacional após a dedução do custo de capital investido na empresa. Um resultado positivo demonstra eu a empresa teve um retorno econômico positivo. Caso esse retorno tenha sido negativo, o índice também será menor do que zero. A formula utilizada para calcular o EVA é: EVA= (lucro operacional 2) x (1 – alíquota do IR) – (patrimônio líquido xTJLP) A formula de calculo do EVA sofreu algumas modificações de sua forma original, visando a simplificação dos cálculos. O custo de capital próprio das empresas foi substirtuido pela Taxa de Juros ao longo prazo(TJLP), pois quando calculado por uma entidade externa a empresa, as estimativas de alguns dados fazem com que o custo de capital seja impreciso. Embora a relação entre o MVA e o EVA não seja direta, alguns estudos demonstram que em muitos casos há uma relação entre eles. Se uma empresa obtiver um EVA positivo seguidamente, ela provavelmente também terá um MVA positivo. E caso a empresa tenha um EVA negativo através dos anos, o seu MVA, com o passar do tempo, também se tornara negativo, pois seus investidores deixarão de investir em uma empresa que não está gerando valor. Dessa maneira, pode-se dizer que esses índices são um forte instrumento de analise para o futuro das empresas. Uma vez exposto os fundamentos do EVA e do MVA, caberia agora analisar a relação entre essas duas medidas de performance, que buscam aferir o desempenho econômico-financeiro da administração de uma companhia. Comecemos com uma diferença fundamental. A de que o EVA, por se basear nos demonstrativos contábeis, refrete o desempenho passado da empresa, enquanto o MVA, por refletir a visão do mercado de capitais, incorpora a expectativa de resultados futuros da companhia. Na realidade, por ter uma visão de futuro, o MVA está relacionado diretamente com os EVAS futuros esperados pelos investidores e não com os EVAS passados. 4ºEtapas Pesquisar no site da BOVESTA ROA= Lucro Líquido = 2.766.865 = 0,029 Ativo Total Médio 92.592.969 Analise: para cada R$ 1 do ativo gerou um retorno de 0,029 ROI = Lucro Operacional = 2.766.865 = 0,036 Ativo Operacional Médio 75.838.864 ROE= Lucro Líquido = 2.766.865 = 0,058 Patrimônio Líquido Médio 47.704.873) O valor investido pelos sócios gerou um retorno de 5,8% PCT= Exigível Total > Ano 1 = 43.385.331 = 0,48 / ANO 2 = 46.390.861 = 0,49 Ativo Total90.463.193 94.722.744 Para real de ativo tem-se R$ 0,48 e terceiros no ANO 1 e R$ 0,49 no ANO 2. GE= Passivo Circulante > ANO 1 = 15.392.495 = 0,33 / ANO 2 = 18.115.714 = 0,39 Patrimônio Liquido 43.385.331 46.390.861 No ano 2 teve maior comprometimento percentual das disponibilidades de curto prazo para saldar as dívidas. ILS= Ativo Circulante - Estoque = 11.907.972 – 2.122.616 = 0,54 (ano1) Passivo Circulante 18.115.714 ILI = Disponibilidades = 13.447.503= 0,87 (Ano 1) Passivo Circulante 15.392.495 ILG=Ativo Circulante Realizável a longo prazo =11.907.9724.001.246=0,37(Ano1) Passivo Circulante + Passivo não circulante 15.392.495 + 27.992.836 DFs individuais / Balanço Patrimonial Ativo DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo DFs Individuais / Patrimonial Passivo DFs individuais / Demonstração do Resultado
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