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Treinamento Funcional e Treinamento Funcional Resistido AN

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TREINAMENTO FUNCIONAL
Prof. Silvio Pecoraro – Cref 033196-G/SP
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Conteúdo Programático
 A evolução do Fitness e Treinamento Funcional
 Aspectos neurofisiológicos do treinamento funcional
 Bases do Treinamento Integral – CORE
 Bases Biomecânicas do Treinamento Funcional
 Fadiga e controle neuromuscular
 Formas de abordagem
 Construção do Programa de Treinamento Funcional
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Cursos e Especializações
 Musculação: Aspectos anatômicos, fisiológicos, cinesiológicos e biomecânicos - Academia Físico & Forma – Batatais/SP – 1997.
 The Biomechanics of Strenght Training Specialty Certification – The Cooper Institute for Aerobics Research – Dallas, Texas/USA – 1998.
 The Physical Fitness Specialist Course - The Cooper Institute for Aerobics Research – Dallas, Texas/USA – 1998.
 Curso de Extensão Universitária – Atividade Física e Saúde – Faculdades Claretianas de Batatais – Batatais/SP – 2000.
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Projeto e Implantação de Treinamento Funcional Resistido
 Unidade SP Market/SP (Cia Express)
 Unidade Ribeirão Preto/SP (Cia Express)
 Unidade Manaus/AM (Cia Athlética) 
 Unidade Anália Franco/SP (Cia Athlética)
 Unidade Curitiba (Cia Athlética)
	
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Cursos Ministrados
 Extensão Universitária pela FMU – Treinamento Funcional
 Professor das disciplinas Musculação em Academias e Medidas e Avaliações – Universidade Ibirapuera (UNIB)
 Treinamento Funcional Resistido – Fitness Mais
 Treinamento Funcional – Atma Studio – São Paulo – SP 
 Treinamento Funcional – Fit Pro – Up Date – Porto Alegre – RS
 Treinamento Funcional – Fit Pro – FAST – São Paulo – SP
	
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FORMA 
X
FUNÇÃO
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DEFINIÇÃO
		A capacidade funcional do corpo humano é a habilidade em realizar as atividades normais da vida diária com eficiência e o treinamento funcional visa melhorar esta capacidade através da atividade física. 	Devido ao princípio da especificidade, o treinamento funcional deve estimular o corpo humano de maneira a adaptá-lo para as atividades normais da vida cotidiana. Por isso, um aspecto de vital importância neste tipo de treinamento deve ser muito bem explorado: a utilização de exercícios que estimulem a propriocepção. 
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Aspectos neurofisiológicos do treinamento funcional
Propriocepção pode ser definida como variação especializada da modalidade sensorial do tato que compreende a sensação do movimento (sinestesia) e da posição articular. Entre as principais funções dos proprioceptores estão a regulação do equilíbrio, a orientação do corpo e a prevenção de lesões.
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Aspectos neurofisiológicos do treinamento funcional
Corpúsculos de Rufini
Corpúsculos de Pacini
Órgãos Tendinosos de Golgi
Fusos Neuromusculares
Receptores táteis
Sistema Vestibular
Sistema Visual
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Objetivos = Adaptações 
= Transferência 
Melhoria da consciência postural durante os exercícios 
Melhoria da coordenação neuromuscular 
Aumento da força muscular por adaptações neurais
Aumento da eficiência dos movimentos
Aumento da segurança dos exercícios 
Melhoria do equilíbrio
Melhoria da postura geral
Aumento da sensação cinestésica 
Melhoria das estruturas afetadas por lesão no processo de reabilitação
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	INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA
	X
	ESPECIFICIDADE DO TREINAMENTO
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Avaliação das Atividades da Vida Diária
	A avaliação das atividades funcionais da vida diária deve fazer parte dos instrumentos de avaliação para que a INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA seja preservada na prescrição dos exercícios do treinamento funcional e treinamento funcional resistido.
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Desequilíbrios Musculares
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 Coluna 
 Quadril
 Ombro
 Joelho
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Desequilíbrios Musculares
Stronger bíceps femoris
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Bíceps femural
Semitendinoso e Semimembranoso
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Desequilíbrios musculares
	Causas
Stress postural
Padrão de sobrecarga
Movimentos repetitivos
Falta de habilidades técnicas
Falta de condicionamento dos músculos do CORE
Falta de controle neuromuscular
Processo de envelhecimento
Imobilização
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Desequilíbrios musculares
	Efeitos
Inibição recíproca: decréscimo de movimento (ROM) do músculo agonista = decréscimo de impulso neural (ROM) do músculo antagonista
Dominância sinergistica: músculos sinergistas, estabilizadores, ou neutralizadores entram em ação para compensar o músculo agonista que está inibido.
Disfunção artrocinética: disfunção biomecânica em duas articulações de parceria = resultando em movimento de junção anormal.
Eficiência de controle neuromuscular X Decréscimo de controle neuromuscular: capacidade dos músculos agonistas, antagonistas, estabilizadores, e neutralizadores de uma sinergistica = produzir, reduzir, e dinamicamente estabilizar toda a corrente cinética nos 3 planos de movimento (Sagital, Frontal, Transverso).
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Avaliação Integrada
Conhecimento das limitações do cliente
Desequilíbrios musculares 
	Músculos fortes x músculos fracos
Desenvolvimento de programas individualizados
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Estabilizadores
X 
Mobilizadores 
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Estabilizadores: estabilizam uma articulação e aproximam superfícies articulares
Mobilizadores: responsáveis por movimentos articulares e produção de torque
Diferentes reações = distribuição dos 2 tipos de fibras nos músculos e disposição destas fibras nas articulações.
fortalecimento dos estabilizadores concomitante alongamento de seus antagônicos mobilizadores = ineficiente pq rigidez de um músculo pode, por inervação recíproca, inibir o músculo antagônico = pseudoparese (fraqueza de um músculo causada pelo aumento do tônus de seu antagônico).
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Estabilizadores (que tendem a enfraquecer e alongar):
	Estabilizadores primários
Multífidos
Transverso abdominal
Oblíquo interno
Serrátil anterior
Trapézio inferior
	
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Estabilizadores (que tendem a enfraquecer e alongar):
Estabilizadores secundários 
Glúteo máximo
Quadríceps (exceto o reto femural)
Iliopsoas *
Trapézio superior *
Quadrado lombar *
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Mobilizadores (que tendem a enrijecer e encurtar):
Iliopsoas *
Isquiotibiais 
Reto femural
Tensor da fáscia lata
Adutores do quadril
Piriforme
Oblíquo externo
Quadrado lombar *
Extensores da coluna
Trapézio superior
Rombóides
Peitorais maior e menor
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Vejamos isso!
Músculos da parede abdominal anterior são antagônicos dos flexores do quadril na inclinação da pelve (retroversão ou anteversão) e dos extensores da coluna com relação aos movimentos da coluna e pelve.
Extensores da coluna são antagônicos dos abdominais para os movimentos da pelve e coluna e tb antagônicos dos extensores do quadril para os movimentos da pelve. Os extensores do quadril são antagônicos dos extensores da coluna e dos flexores do quadril para movimentos da pelve.
Os flexores do quadril são antagônicos dos abdominais e dos extensores do quadril para os movimentos da pelve.
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Disfunções musculares
Síndrome dos membros inferiores: lordose lombar excessiva/inclinação anterior da pelve.
Síndrome dos membros superiores: rotação interna dos ombros = abdução das escápulas = cifose torácica.
Síndrome da pronação: pronação excessiva dos pés, flexão dos joelhos e rotação interna do quadril.
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Bases do treinamento integral: CORE
	
	
	Definição
Complexo: lombar x pelve x quadril
Unidade de funcionamento integral
Corrente cinética:
Produção e redução de forças
Estabilização dinâmica do complexo lombar contra forças externas
Presença necessária durante atividades dinâmicas
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	Objetivos 
Estabilização da coluna vertebral (complexo postural)
Estabilidade
intrínseca do complexo lombar = eficiência neuromuscular da corrente cinética
Eficiência neuromuscular = habilidade dos agonistas, antagonistas, estabilizadores e neutralizadores = produção e redução de forças e estabilização dinâmica da corrente nos 3 planos
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Estabilização da coluna vertebral
 Extremidades musculares fortes + CORE fraco = movimentos ineficientes
 CORE eficiente/treinado = proteção da coluna vertebral contra forças externas ocorridas durante atividade física = funcionamento balanceado da corrente cinética.
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Sub-sistemas Musculares
 Sub-sistema do oblíquo posterior
(grande dorsal, faixa toracolombar, glúteo máximo)
 Sub-sistema do oblíquo anterior
(oblíquo interno, complexo dos adutores, oblíquo externo, rotadores laterais do quadril)
 Sub-sistema lateral
(glúteo médio, tensor da fáscia lata, complexo dos adutores, quadrado lombar, oblíquos)
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Movimentos da coluna vertebral
Embora os movimentos entre as vértebras individuais sejam pequenos, sua soma proporciona uma grande amplitude para a coluna vertebral na:
 Flexão
 Extensão (hiperextensão) 
 Flexão lateral
 Rotação 
 Circundução
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Movimentos da pelve
Os movimentos da pelve são realizados pela movimentação de duas articulações – entre a pelve e a coluna vertebral (articulação sacroilíaca) e entre a pelve e o fêmur (articulação do quadril entre a cabeça do fêmur e a fossa do acetábulo) 
 Postura anatômica = (E.I.A.S.) = alinhada com sínfise púbica no plano frontal.
 E.I.A.S = desloca-se anteriormente = anteversão ou inclinação anterior da pelve = coluna e fêmur se articulam com a pelve = hiperextensão lombar e flexão do quadril.
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Movimentos da pelve
 E.I.A.S. = desloca-se posteriormente = retroversão ou inclinação posterior da pelve = coluna e fêmur se articulam com a pelve = coluna lombar flexão e o quadril, uma extensão.
 E.I.A.S. = mais alta de um lado do que do outro = inclinação lateral da pelve = flexão lateral da coluna lombar = abdução de uma articulação do quadril e adução da outra.
É importante notar como a postura da pelve afeta a postura da coluna e vice-versa. Desta maneira fica mais fácil visualizar as diversas posturas destas articulações, os riscos de lesões e as correções que devem ser realizadas.
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Movimentos da pelve
A pelve realiza ainda o movimento de rotação que também é acompanhado de movimentos das articulações do quadril e da coluna lombar. Na rotação da pelve para a esquerda, com os pés fixos no chão, por ex., acontece uma rotação para a esquerda na coluna lombar, uma rotação interna do quadril esquerdo e uma rotação externa do quadril direito.
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Restauração do mecanismo de inclinação da pelve
Restauração = readquirir o equilíbrio de força e/ou flexibilidade entre os músculos que a cruzam.
Ex. pessoa sentada por períodos longos...... 
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Restabelecimento da estabilização muscular do tronco
Estilo de vida = redução da variedade de movimentos que realiza regularmente = estimulação proprioceptiva com restabelecimento de força e/ou flexibilidade do tronco = empurrar.
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Influência dos músculos bi-articulares do quadril e joelho nos exercícios abdominais
 3 músculos bi-articulares que cruzam a articulação do joelho como a do quadril = afetar a pelve negativamente nos exercícios abdominais.
 reto femural
 sartório
 tensor da fáscia lata 
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 Reto femural
Origem: espinha ilíaca ântero-inferior.
Inserção: tuberosidade da tíbia
Ação: estende o joelho, flexiona o quadril e anteversão
Relação anterior com o eixo frontal para a pelve, quadril e joelho.
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 Sartório
Origem: espinha ilíaca ântero-superior.
Inserção: borda medial da tuberosidade da tíbia.
Ação: flexiona, abduz e roda medialmente a articulação do quadril, flexiona e assiste a rotação medial da articulação do joelho.
Relação anterior com o eixo frontal para a pelve, quadril e joelho.
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Tensor da Fáscia Lata
Origem: espinha ilíaca ântero-superior e lábio externo da crista iliaca.
Inserção: tracto ilio-tibial.
Ação: flexiona, abduz e roda medialmente a articulação do quadril, tenciona a fáscia lata e pode assistir na extensão do joelho.
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Músculos abdominais superficiais
 Reto abdominal
Origem: sínfise e cristas púbicas
Inserção: cartilagens costais da 5ª, 6ª e 7ª costelas e processo xifóide do esterno
Ação: flexiona a coluna vertebral, flexiona lateralmente a coluna e deprime as costelas na expiração forçada, realiza retroversão da pelve, atua como suporte anterior das vísceras abdominais contra as forças gravitacionais, aumenta a pressão intra-abdominal durante esforços realizados pelos membros para aumentar, indiretamente, a estabilidade da coluna.
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Músculos abdominais superficiais
Fraqueza: diminuição da capacidade de flexão da coluna e de retroversão da pelve, flexão da coluna cervical, é quase impossível, na posição ereta permite a anteversão da pelve e uma postura lordótica. 
Obs. O entendimento da maneira com que os músculos oblíquos transmitem forças para suas inserções na bainha do reto abdominal pode explicar por que este músculo é poligástrico, em vez de ser uma simples faixa contínua de músculo desde a sua origem na pelve até sua inserção na caixa torácica. Como a capacidade de produção de força do reto abdominal aumenta progressivamente devido à contribuição de força dos músculos oblíquos, a habilidade de inervar seções separadas deste músculo otimiza a transmissão de forças , o equilíbrio de momentos sobre a coluna lombar e a eficiência do movimento.
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Músculos abdominais superficiais
 Oblíquo externo – Fibras anteriores
Origem: superfícies externas da 5ª a 8ª costelas, interdigitando com os músculos serrátil anterior e grande dorsal.
Inserção: na espinha ilíaca ântero-superior e tubérculo púbico e no lábio externo da metade anterior da crista ilíaca. 
Ação: através de contração bilateral, flexiona a coluna lombar e realiza anteversão da pelve.
Através de contração unilateral, em conjunto com as fibras laterais do oblíquo interno do mesmo lado, flexiona lateralmente a coluna vertebral.
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Músculos abdominais superficiais
 Oblíquo externo – Fibras laterais
Origem: superfície externa da 9ª costela, interdigitando com o músculo serrátil anterior, e superfícies externas da 11ª e 12ª costelas, interdigitando com o grande dorsal.
Inserção: em uma aponeurose larga, plana, terminando na linha alba, uma rafe tendinosa que se estende a partir do processo xifóide. 
Ação: através de contração bilateral, flexiona a coluna vertebral, suporta e comprime as vísceras, deprime a caixa torácica e auxilia na respiração.
Através de contração unilateral, realiza rotação da coluna em conjunto com as fibras anteriores do oblíquo interno do lado oposto.
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Músculos abdominais profundos
 Oblíquo interno – fibras anteriores inferiores
Origem: dois terços laterais do ligamento inquinal e curta inserção na crista ilíaca próxima à espinha ilíaca ântero-superior.
Inserção: na parte lateral da linha pectínea e na linha alba, por meio de uma aponeurose. 
Ação: comprime e suporta as vísceras abdominais inferiores, juntamente com o tranverso abdominal, realiza retroversão da pelve. 
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Músculos abdominais profundos
 Oblíquo interno – fibras anteriores superiores
Origem: terço anterior da linha intermédia da crista ilíaca
Inserção: linha alba
Ação: através de contração bilateral, esta porção do oblíquo interno flexiona a coluna, suporta e comprime as vísceras abdominais, deprime a caixa torácica e auxilia na respiração.
Através de contração unilateral, realiza rotação da coluna juntamente com as fibras anteriores do oblíquo externo do lado oposto.
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Músculos abdominais profundos
 Oblíquo interno – fibras laterais
Origem: terço anterior da linha intermédia da crista ilíaca e fáscia toracolambar.
Inserção: bordas inferiores
das costelas 10, 11 e 12 e linha alba
Ação: através de contração bilateral, esta porção do oblíquo interno flexiona a coluna e deprime a caixa torácica.
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Músculos abdominais profundos
		Oblíquo interno 
 fibras anteriores inferiores
 fibras anteriores superiores
 fibras laterais
	Transverso abdominal
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Músculos abdominais profundos
Através de contração unilateral, flexionam lateralmente a coluna, juntamente com as fibras laterais do oblíquo externo do mesmo lado, rotação da coluna em conjunto com as fibras anteriores do oblíquo externo do lado oposto.
Fraqueza: redução da eficiência respiratória e da sustentação das vísceras abdominais, além de diminuir a capacidade de flexão lateral da coluna e de retroversão da pelve. 
Considerações gerais: com inserção na fáscia toracolombar, sua contração aumenta a estabilidade da coluna vertebral.
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Músculos abdominais profundos
 Transverso abdominal
Origem: superfícies internas das cartilagens das seis costelas inferiores interdigitando com o diafragma; fáscia toracolombar; porção anterior do lábio interno da crista ilíaca e terço lateral do ligamento inguinal.
Inserção: linha alba, crista púbica e pécten do púbis.
Ação: achata a parede abdominal e comprime as vísceras, a porção superior ajuda a diminuir o ângulo infraesternal das costelas, como na expiração, aumenta a estabilidade da coluna lombar através da fáscia toracolombar, possui relação com o eixo longitudinal da coluna e sua contração unilateral pode realizar a rotação axial desta articulação, 
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Músculos abdominais profundos
Cont. 
é o primeiro músculo a ser ativado para estabilizar a coluna vertebral durante movimentos em qualquer direção, tanto dos membros superiores como inferiores, também é o principal músculo responsável em elevar a pressão intra-abdominal para estabilizar a coluna vertebral durante o movimento de extensão.
Fraqueza: possibilita a protusão da parede abdominal, podendo aumentar indiretamente a lordose lombar, a eliminação de fezes e urina ficam prejudicadas; a capacidade da coluna lombar em suportar sobrecarga diminui.
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Músculos abdominais profundos
Transverso Abdominal 
Considerações gerais: é o mais profundo dos músculos abdominais. Pacientes com dores crônicas na região lombar exibem uma deficiência de controle motor (alteração no tempo de reação muscular e apoio antecipatório) neste músculo. Devido ao efeito mecânico da contração do transverso, ele pode controlar o conteúdo abdominal e contribuir para a respiração, aumentando a intensidade da taxa expiratória de ar, diminuindo o volume expiratório final do pulmão e sustentando o comprimento do diafragma. A contração do diafragma e músculos da parede pélvica é essencial para prevenir o deslocamento do conteúdo abdominal e a tensão na fáscia toracolombar. 
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Músculos abdominais profundos
Cont.
Em movimentos do braço, por exemplo, o aparecimento da atividade do músculo transverso abdominal precede o aparecimento da atividade do músculo deltóide, em aproximadamente 30 milisegundos. 
Este músculo também ajuda a estabilizar a linha alba e, por isso, ajuda a aumentar a eficiência de flexão da coluna pelos outros músculos abdominais.
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Fáscia toracolombar: estrutura e mecanismo
A fáscia toracolombar (FTL) executa várias importantes funções na estabilização da coluna vertebral e da articulação sacroilíaca e possui 3 camadas:
Camada superficial: deriva da fáscia cobrindo o músculo quadrado lombar e se fixa nos processos transversos das vértebras, é contínua com o grande dorsal e glúteo máximo e em alguns indivíduos, algumas fibras em partes do oblíquo externo e trapézio inferior.
Camada intermediária: por baixo do quadrado lombar, se fixa nos processos transversos e nos ligamentos intertransversais, e lateralmente se estende, para cobrir o músculo transverso abdominal.
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Fáscia toracolombar: estrutura e mecanismo
3) Camada profunda: recobre os extensores da coluna, se fixa nos processos espinhosos das vértebras da região toracolombar.
O transverso abdominal, através de sua fixação na rafe lateral (formada pelos tecidos conectivos do grande dorsal, oblíquo interno e transverso abdominal), traciona a FTL. Embora as camadas superficial e profunda da FTL estejam inseridas na rafe lateral, a camada profunda possui uma angulação direcionada para baixo. Por este motivo, quando o transverso abdominal se contrai e traciona a rafe lateral, a força resultante tende a aproximar as vértebras, aumentando a estabilidade da coluna vertebral.
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Benefícios 
 Estabilização da coluna vertebral (controle postural)
 Estabilização intrínseca do complexo lombar = eficiência neuromuscular da corrente cinética
 Eficiência neuromuscular = habilidade dos músculos agonistas, antagonistas, estabilizadores e neutralizadores em agirem sinergisticamente na produção e redução de força como também na estabilização dinâmica da Corrente Cinética nos 3 planos de movimentos: Sagital, Frontal e Transverso.
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Estabilização da Coluna Vertebral
3 sistemas contribuem para a Estabilização da Coluna Vertebral
 Sub-sistema de controle Neuromuscular
 Sub-sistema Passivo da Coluna Vertebral
 Sub-sistema Ativo da Coluna Vertebral
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Grupos musculares
Estabilizadores: Local x Global
 Local 
 insterespinhais
 multífidos (estendem o tronco = unilateralmente flexão lateral da coluna e rotação para o lado oposto da contração.
 transverso do abdômen
 oblíquo interno (fibras inseridas na fáscia toraco-lombar)
 diafragma
 músculos da pelve
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Grupos musculares
Estabilizadores: Local x Global
 Global
 quadrado lombar (fibras laterais)
 reto abdominal
 oblíquo interno e oblíquo externo
 eretores da coluna vertebral
 adutores (pectíneo, adutor curto, adutor longo, grácil e adutor magno) = adução, flexão e rotação lateral do quadril = encurtados = rotação medial de joelhos = desestruturar o posicionamento pélvico = encurtamento pectíneo, adutor curto e adutor longo = quadril em flexão e adução.
 quadríceps
 isquiotibiais e glúteo máximo
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Adutores do quadril
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Mecanismos de Ação dos Músculos do CORE: Estabilização
Estabilização toraco-lombar
 Transverso do abdômen / oblíquo interno = aderidos na camada central da fáscia toraco-lombar
 Ao se contraírem, esses músculos produzem uma tração / tensão na fáscia toraco-lombar
 Estabilidade inter-segmental do complexo lombar
 Diminuição de forças rotatórias na junção lombar / sacro
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Mecanismos de Ação dos Músculos do CORE: Estabilização
Pressão intra-abdominal 
 Músculos: reto abdominal, oblíquo interno, oblíquo externo, transverso abdominal
 Inspiração x expiração
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Mecanismos de Ação dos Músculos do CORE: Estabilização
	Mecanismo de Ação Hidráulica
 Flexão da coluna vertebral (45˚) = atividade dos Eretores diminuem (acúmulo de energia potencial)
 Durante a extensão do quadril e tronco, energia potencial transformada e energia cinética = assistência aos músculos eretores durante a extensão da coluna vertebral.
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Bases Biomecânicas 
do
 Treinamento Funcional
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Cinemática
Descrição do Movimento
Esqueleto humano = sistema de componentes ou alavancas
Osso = força e movimento
Variações para movimentos
a) Tipo de movimento
b) Local do movimento
c) Magnitude do movimento
d) Direção do movimento
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Tipos de movimento
Movimento rotatório (angular) = movimento de um objeto ou segmento em volta de um eixo fixo (ou relativamente fixo) que percorre uma trajetória curvilínea.
Movimento translatório (linear) = movimento de um objeto ou segmento em uma linha reta, sem rotação articular (descompressão ou compressão). 
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Localização do movimento
Cinemática de um movimento inclui os
segmentos e articulações movidas, o lugar, ou
plano desse movimento.
Planos
de movimento do corpo humano
Transverso
Sagital
Frontal
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Localização do movimento
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Os movimentos
Flexão
Extensão
Hiperextensão
	São realizados no plano sagital e possuem um eixo frontal.
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Os movimentos
Flexão lateral
Adução
Abdução 
	São realizadas no plano frontal sobre o eixo sagital.
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Os movimentos
Rotação medial
Rotação lateral
	São realizadas no plano transverso sobre o eixo longitudinal.
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Cinética = Análise de forças
Força = ação exercida por um objeto sobre
outro (só no movimento humano).
A gravidade é uma força que constantemente
afeta todos os objetos, é a primeira força
externa a ser considerada no corpo humano.
Forças internas são forças que agem no corpo
provenientes de fontes internas do corpo
humano.
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Músculos 
Ligamentos
Ossos
Neutralizam as forças externas que danificam
a integridade da estrutura articular do corpo
humano.
Outras formas de força:
- pressão atmosférica e fricção
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Vetores de força
Um vetor é tradicionalmente representado por
um traço que:
1) Tem uma base no objeto na qual a força
está agindo (ponto de aplicação).
2) Tem um corpo e uma seta na direção da
força sendo exercida (linha de ação).
3) Tem um comprimento que representa a
quantidade de força sendo aplicada
(magnitude).
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Os músculos (que realizam um mesmo movimento) produzem 
torques diferentes em ângulos diferentes
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Linhas de ações dos músculos com suas forças resultantes 
Translatórias e Rotatórias
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Linhas de ações dos músculos com suas forças resultantes 
Translatórias e Rotatórias
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Linhas de ações dos músculos com suas forças resultantes 
Translatórias e Rotatórias
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Linhas de ações dos músculos com suas forças resultantes 
Translatórias e Rotatórias
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Resolução de forças vetoriais aplicadas 
pelos 3 flexores do cotovelo
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Força da gravidade
É a atração que a massa da Terra exerce sobre
outros objetos e, na superfície terrestre tem
uma magnitude média de 9,8 m/s ². A força da
gravidade dá peso aos objetos de acordo com
a fórmula a seguir:
	Peso = Massa x aceleração da gravidade 
					ou
				 P = m x g
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	A gravidade age em todos os pontos de um
objeto ou segmento de um objeto. Seu ponto
de aplicação é dado como centro de gravidade
do objeto ou segmento.
	A linha de ação e direção da força da
gravidade, agindo no objeto, está sempre na
vertical em direção ao centro da Terra,
independentemente da orientação do objeto no
espaço.
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Centro de gravidade no corpo humano
	Quando todos os segmentos do corpo estão
combinados e o corpo é dado como um único
sólido objeto na posição anatômica, o centro
de gravidade fica aproximadamente anterior à
segunda vértebra sacral. A posição precisa do
CG para uma pessoa depende de suas
proporções e tem magnitude igual ao peso da
mesma.
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	cont.
	
	Em outras posições do corpo humano o CG
altera. A quantidade de mudança no CG
depende do grau de desproporção em que o
segmento se desloca.
	
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Relação entre estabilidade e centro de gravidade
Para a manutenção do equilíbrio do corpo humano a linha de gravidade deve estar, sempre, em cima da base de suporte (nos pés).
Quando o corpo se movimenta e o centro se move para fora da base de suporte = perda de equilíbrio.
Dado que a (LG) deve cair sobre a base para estabilidade, dois fatores afetam a estabilidade do corpo:
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Clique para editar o estilo do subtítulo mestre
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O tamanho da base de suporte de um objeto (AL)
 	relação base de suporte
	estabilidade
	equilíbrio 
	amplitude (planos e eixos)
A proximidade do CG da base de suporte
 	maior estabilidade
	maiores amplitudes (João Bobo)
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Relocalização do centro de gravidade
A localização do CG do objeto não depende somente da disposição do segmento no espaço, mas também da distribuição de sua massa.
Toda vez que é adicionada uma massa externa ao nosso corpo, o novo CG, devido à massa adicionada, se deslocará em direção ao peso adicional.
O deslocamento será proporcional ao peso adicionado.
Ex. Gestante, abdução unilateral do ombro.
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Alterações nas Bases de Suporte Intermediárias
 Quantidade de partes do corpo em contato com a base de suporte intermediária
 Nível de estabilidade exigido pela base de suporte intermediária
 Tamanho da área de contato da base de suporte intermediária com o solo
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Torque
Estabilidade Dinâmica 
Estabilidade Estática
Controle Motor
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Braço de momento de força (BM)
	É a distância entre o eixo de uma articulação e o ponto de aplicação de força muscular (inserção do músculo).
	O BM é sempre a menor distância entre a linha de ação da força muscular e o eixo articular. É achado pela mensuração do comprimento de uma linha traçada perpendicularmente ao vetor de força e intersectando o eixo da articulação.
	
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	As linhas de ações de músculos raramente aproximam-se de um ângulo de 90º, o que significaria que a inserção do músculo estaria perpendicular ao osso.
	A maioria dos músculos tem linhas de ações que são muito próximas de paralelas aos ossos em que estão inseridos.
	Quanto maior for o braço de momento (BM) para um determinado músculo maior será o torque produzido pelo músculo para a mesma magnitude de força.
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	Braço de momento de força
 
 
 F
 d
 E
	Note que a distância “d“ é a menor distância perpendicular entre a força “F“ e o eixo do movimento “E“ (articulação do cotovelo).
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Braço de Momento da Resistência
	Qualquer força aplicada a uma alavanca pode mudar seu ângulo de aplicação à medida que a alavanca se move no espaço. A mudança no ângulo de aplicação resultará num aumento ou diminuição no Braço de Momento (BM) da força da resistência.
	O braço de momento (BM) da força da resistência será o maior quando a força for aplicada a 90º em relação à alavanca.
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	cont.
	Como a gravidade sempre age verticalmente para baixo, a força da gravidade é aplicada perpendicularmente à alavanca, sempre que a alavanca está paralela ao chão.
	Quando uma alavanca do corpo está paralela ao chão, a gravidade, agindo naquele segmento, exerce seu máximo torque.
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Braço de Momento da Resistência (BMR)
 BMR
 
 P
 
 BMR
 P
 BMR
 P
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Braço de Momento de Resistência (BMR)
Enquanto o peso do objeto (P) permanece constante, a distância horizontal (BMR) entre o peso e o eixo do movimento (articulação do cotovelo) muda por todo o movimento, afetando diretamente o torque da resistência.
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Força motiva
	É a força que movimenta o sistema músculo-esquelético. Geralmente este nome é aplicado à força feita pelos músculos no esqueleto.
Força resistiva
	É a força que movimenta o sistema músculo-esquelético. Geralmente dá-se este nome à força gerada por uma resistência externa.
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Linha de ação
	A linha de ação da força é uma linha infinita que passa através do ponto de aplicação da força, orientada na direção na qual a força é exercida.
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Torque 
	Em movimentos rotatórios, a força e o ponto de aplicação da força no objeto em movimento são importantes.
Rotação
Posição do peso
Distância
do eixo
Quantidade de força exercida
 
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Cadeia Cinemática Aberta
Cadeia Cinemática Fechada
Quando a extremidade distal livre do corpo
humano se movimenta  Cadeia Cinemática
Aberta.
Ex.: 
1) O antebraço se desloca em direção ao braço
 flexão do cotovelo.
2) O braço se desloca em direção ao tronco  flexão do ombro.
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Cadeia Cinemática Aberta
Cadeia Cinemática Fechada
Os mesmos músculos contraem-se através das mesmas articulações, para produzir movimentos quando as extremidades distais estão estáticas  Cadeia Cinemática
Fechada.
Ex.: 
1) O movimento de elevação do tronco do chão 
 flexão do quadril.
2) Abdução horizontal do ombro no chão.
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Energia Elástica: Relação Força -Comprimento
	A relação Força – Comprimento diz que a força contrátil que um músculo é capaz de produzir aumenta com o comprimento do mesmo e é máxima quando o músculo está no comprimento de repouso. Ponto onde existe a maior sobreposição dos filamentos de actina e miosina.
	A maior força total (força produzida no esqueleto) existe quando o músculo está em 
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uma posição alongada. O aumento de tensão que ocorre no músculo alongado, entretanto, não é somente devida a força de contração mas também pela contribuição dos componentes elásticos nos tecidos.
Em geral, a maior tensão total pode ser produzida entre 120 – 130 % do comprimento de repouso.
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Aumento 	 máxima (músculo + elástico)
de tensão
devido ao 					 elástico
componente
elástico
 máxima (músculo)		 contrátil
 
					
 
 Tensão
			 
				
				50%		 100% 120%
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Insuficiência Ativa e Passiva dos Músculos Bi-articulares
Insuficiência Ativa – os músculos Bi-articulares não podem exercer tensão bastante para encurtarem-se suficientemente e causarem amplitude articular total em ambas articulações ao mesmo tempo.
Ex.: reto femural para realizar força e amplitude para a extensão do joelho e a flexão do quadril ao mesmo tempo.
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Quando um músculo começa a atingir uma insuficiência ativa, este precisa recrutar um maior número de unidades motoras para continuar produzindo movimento eficientemente.
Músculos mono-articulares também são acometidos.
Ex.: Deltóide na abdução do ombro.
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Insuficiência Passiva – é muito difícil para um músculo Bi-articular se alongar o bastante para permitir total amplitude de movimento articular em ambas as articulações ao mesmo tempo. 
Ex.: os isquiotibiais geralmente não conseguem deixar que a articulação do joelho estenda e a do quadril flexione completamente ao mesmo tempo. Os alongamentos favorecem a elasticidade muscular e, portanto, diminuem a probabilidade de insuficiência passiva.
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 Exemplos de exercícios e possíveis variáveis 
 
F
 Sentado
 Em pé
 De joelhos
 Na Bola Suíça
 No Core
 No Mini Tramp
 No Bosu
 No Balance Disc
 No Bloco de Yoga
 Espaguete, etc...
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Mono-articulares
Bi-articulares
Multi-articulares
Gerais
 
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Métodos de progressão 
 De maneira geral a progressão dos exercícios deve ser a seguinte:
 de menor para maior velocidade
 de menor para maior intensidade 
 de atividades controladas para não controladas (equilíbrio)
 de movimentos conscientes para inconscientes
 alteração da base de suporte
 alteração do braço de momento
 uso de lateralidade
 uso de coordenação motora
 diferentes sobrecargas para os membros
 aumento da amplitude de movimento
 variação da velocidade de movimento
 aumento da resistência
 obstrução da visão
 uso de movimentos em cadeia cinemática aberta e fechada 
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Variações na progressão
	
 Alteração da base de suporte
 Alteração do braço de momento
 Uso de lateralidade
 Uso de coordenação motora
 Diferentes sobrecargas para os membros
 Aumento da amplitude de movimento
 Variação da velocidade do movimento
 Aumento da resistência
 Obstrução da visão
 Uso de movimentos em cadeia cinemática aberta e fechada (princípio da especificidade)
 Uso de espelho
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Princípios de adaptação neural
Sobrecarga 
	Intensidade, duração, séries, repetições, número de exercícios, ordem dos exercícios, combinações, velocidade do movimento, tipo de contração muscular, quantidade de músculos utilizados no movimento, etc...
Variação (novidade) 
	Prevenção de overtraining, (garantia de melhorias na saúde sistêmica)
Especificidade 
	Padrão de ativação neuromuscular (ex. sistema endócrino) 
 
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Aquecimento e Volta à Calma
		Importantes partes de qualquer bom programa de condicionamento físico, especialmente no treinamento funcional ou de equilíbrio. 
Aquecimento
	Aclimatação dos sistemas nervoso e músculoesqueléticos:
melhora a percepção
a performance
habilidades motoras
	
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Volta à Calma
	Retorna o corpo, de maneira segura, ao estado pré-exercício. A seguir estão descritos vários possíveis mecanismos pelos quais o aquecimento melhora a performance e as respostas neuromusculares como um resultado de:
fluxo sanguíneo
temperatura central e dos músculos
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1) Permite um aumento gradual nos requerimentos metabólicos
		A hemoglobina libera oxigênio para os músculos com mais eficiência em temperaturas mais altas = aumento da extração de oxigênio pelos músculos = resposta fisiológica q melhora a performance cardiovascular = diminui o estresse para o coração = melhora capacidades de movimentos.
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2) Previne o aparecimento prematuro de acúmulo de ácido lático e conseqüentemente fadiga
		O aquecimento progressivo evita que o corpo mude muito rápido de esforços de baixa para alta intensidade = fluxo sanguíneo aumenta progressivamente devido ao aumento gradual do esforço cardiovascular e da temperatura central e dos músculos = vasodilatação = maior disponibilidade de sangue = mais oxigênio e nutrientes nos músculos em contração e uma eficiente remoção dos resíduos do metabolismo energético.  
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É IMPORTANTE LEMBRAR !!!
	A fadiga diminui a capacidade de propriocepção e conseqüente controle neuromuscular, e a prevenção do aparecimento precoce da fadiga talvez seja o maior benefício do aquecimento, do ponto de vista neurológico.
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3) Causa um gradual aumento na temperatura dos músculos
	Reduz a probabilidade de lesões dos tecidos moles do sistema músculoesquelético = permite uma maior eficiência mecânica devido à diminuição da viscosidade do protoplasma do tecido muscular = permite que os filamentos protéicos (actina e miosina), deslizem menor resistência = músculos produzem força mais rápida e eficientemente. 
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4) Aumenta a transmissão nervosa para contração muscular e recrutamento de unidades motoras
	Melhoria das habilidades motoras quando o corpo está aquecido = porque os impulsos nervosos “viajam” mais rápido = aumenta a velocidade de contração muscular = produção de força, beneficiando atividades que requerem coordenação, pouco tempo de reação e agilidade. 
 
 
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Efeito Da Fadiga No Controle Neuromuscular
programa de exercícios  extremamente condizente condicionamento físico 
Fadiga causada pelo esforço incoerente com a capacidade do indivíduo durante uma sessão de treinamento, tem efeitos deletérios sobre:
a propriocepção articular
afeta o controle neuromuscular das articulações
o equilíbrio
contrações musculares menos eficientes
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Preparação De Músculos Intrínsecos
	A função principal dos músculos intrínsecos = mais próximos às articulações = contribuir para a estabilidade articular = é coerente prescrever (durante a fase inicial do treinamento que visa a melhoria da força muscular) exercícios específicos para o fortalecimento desses músculos = falta de força dos músculos intrínsecos = ineficientes no controle da estabilidade estática e dinâmica das articulações. 
Ex. manguito rotador e piriforme
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 Infra espinhal
Subescapular
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 Redondo menor
Supra espinhal
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 Piriforme
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Formas De Abordagem
	Há três maneiras de um indivíduo interagir com as informações que recebe = depende da maneira como ele recebe a informação:
visual
cinestésica
auditiva
ou uma combinação das três.
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MUITO OBRIGADO !!!
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Profº. Silvio Pecoraro
Cref. 033196 – G/SP
slpecoraro@yahoo.com.br

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