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Atividade 2 Maquiavel

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Atividade 2- Maquiavel
Qual a diferença entre o príncipe proposto pelo autor e um tirano que governa a seu próprio interesse?
R: Maquiavel entende que o bom governante, quando forçado pela necessidade, deve saber usar a violência, mas somente visando o bem coletivo, ele diz ainda que o soberano pode se encontrar em condições de ter que aplicar métodos cruéis e desumanos, estando diante de males extremos, enquanto que o tirano age puramente por capricho ou interesse próprio, que este quer se impor por meio da força, da violência e da audácia.
Maquiavel coloca que o príncipe opera em alguns momentos necessários com violência e não se deixa cegar pelo poder e age em busca da glória e do reconhecimento dos outros homens.
Não tem como vermos diferença entre o príncipe proposto pelo autor e um tirano, pois ao que se vê o príncipe apenas age de maneira enganosa e ardilosa, com intuito de conseguir o quer, e como o próprio Maquiavel diz, ele também usará de violência quando necessário, sendo assim é um tirano do mesmo modo, apenas utiliza a força de maneira sábia para atingir seus objetivos. 
O príncipe é o mesmo modelo de rei da Idade Média?
R: O príncipe de Maquiavel não é o mesmo modelo de rei da Idade Média, é possível perceber no contexto da obra que esta trás na verdade questionamentos ao poder absoluto dos reis. Na idade média o poder era visto e concebido como presente divino. 
Maquiavel em O Príncipe menciona que o homem para conseguir bens na terra deve lutar para conquistar. Além disso, ele destaca que a moral não é um fator limitativo para a prática política. Seu pensamento é de que se deve conseguir a estabilidade da sociedade e do governo a todo o custo.
No Discurso, Maquiavel fala sobre a moral do homem comum e a necessidade de controlar seus impulsos através do Direito. Como isso se enquadra na Florença a qual ele está escrevendo?
R: Na historia de Florença Maquiavel fala sobre o processo de corrupção da república florentina e lamenta a gradativa corrosão das ordenações e a degradação dos costumes civis, o mesmo expõe sobre a crise contínua da qual se originou inúmeras mortes, exílios e destruições de famílias.
Diante dos acontecimentos em Florença, se percebe que aqueles que se encontravam no poder deixaram-se levar pela ganância, suas paixões e interesses pessoais algo que não pode acontecer. 
É nessa seara que cabe o que Maquiavel trás em no Discurso, quando ele fala sobre a necessidade de controlar seus impulsos através do Direito, a cidade neste cenário necessitava dessa intervenção, para que pudesse se instaurar a passividade, visto que o Direito atua de modo a buscar regrar a conduta social, visando à ordem e o bem comum.

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