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trabalho 5º semestre

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
ciÊNCIAS CONTÁBEIS
núBIA FERREIRA DE ANDRADE
gestão INDUSTRIAL
Cerejeiras – RO
2014
Núbia Ferreira de Andrade
GESTÃO INDUSTRIAL
Trabalho apresentado no 5º semestre do curso de Ciências Contábeis, da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.
Matérias: Contabilidade GERENCIAL
Contabilidade Industrial
Sistemas de Informação
Cerejeiras – RO
2014
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO	
 DESENVOLVIMENTO	
Diferença entre a apuração do “custo” das vendas de uma indústria quando comparada a uma empresa do comércio varejista.
2- Métodos de custeio. Diferenças entre custeio variável e custeio por absorção;
3- Preço de venda e a geração do lucro
4- Unidades equivalentes de produção: esclareça com exemplos. 
5-Custeio ABC: possibilidade de utilização para fins fiscais. 
6-Ponto de equilíbrio. 
7-A importância de um sistema de informação integrado na empresa. 
8-A aplicabilidade da Contabilidade Gerencial dentro da organização empresarial.
CONCLUSÃO	
REFERÊNCIAS	
INTRODUÇÃO
O presente estudo tem por objetivo apresentar a importância da gestão industrial para a geração de informações para apoio a tomada de decisão, possibilitando medir o desempenho de sua indústria quanto a sua capacidade produtiva, com base em informações históricas. Através deste recurso é possível conhecer qual a capacidade produtiva atual da indústria, bem como a comparação dos dados reais de produção com as metas estabelecidas.
Diferença entre a apuração do “custo” das vendas de uma indústria quando comparada a uma empresa do comércio varejista. 
A apuração do custos de mercadorias vendidas esta diretamente relacionada aos estoques das empresas, pois representa a baixa efetuada nas contas dos estoques por vendas realizadas no período. 
As empresas industriais caracterizam-se pelo fato de atenderem às necessidades da clientela oferecendo a estes produtos diferentes dos que compram. As empresas industriais modificam os bens adquiridos, transformando-lhes a estrutura ou a composição, às vezes agregando-lhes outros materiais, às vezes agindo sobre eles de tal modo que passam ter nova aplicação ou nova utilidade. A administração de uma empresa, para ser profícua, exige uma organização interna capaz de desenvolver com precisão as funções. E para montagem dessa estrutura de apoio é necessário que se considere, em primeiro lugar, que nas empresas industriais ocorrem duas modalidades distintas de operações:
Operações que se prendem à industria propriamente dita, isto é, referentes à transformação da matéria prima no produto ou nos produtos visados.
Operações comerciais, referentes ao movimento de compras e vendas e ao controle financeiro e econômico dessas operações. 
As operações comerciais ou industriais são agrupadas pelas afinidades que apresentam, constituindo cada grupo o objeto de uma seção ou de um departamento da empresa. Essa distribuição atende à delimitação das áreas de atividade (técnica, comercial e contábil) e permite um efetivo controle gera.
Fabricação - abrangendo todos os setores que se integram na linha de transformação dos materiais em produtos elaborados; 
 Comercialização - abarcando a estocagem dos produtos elaborados e a colocação destes junto ao mercado consumidor. Se nos detivermos na análise do custo de produção de um bolo, constataremos logo uma série de elementos que foram utilizados na sua fabricação, como a farinha, a manteiga, o açúcar, o sal, o fermento, os ovos, o leite e mais outros que completam a receita. Um pouco mais de atenção na análise leva-nos ao esforço do confeiteiro e de seus auxiliares, aplicado à coleta e mistura dos ingredientes ao controle da fermentação e do cozimento, ao combustível utilizado.
 De modo geral, esses elementos são solicitados na proporção da quantidade de bolo que se deseja produzir; são os componentes variáveis do custo do bolo. Continuando a análise, constata-se que, para produzir o bolo, foram utilizadas fôrmas, local próprio, aparelhos especiais, elementos esses de duração mais ou menos longa, que talvez já tenham sido usados em produções anteriores e que continuarão servindo as futuras, mas que se desgastam paulatinamente e vão, aos poucos, perdendo o seu valor, ou melhor, que se depreciam à medida que são usados ou à medida que envelhecem: o local utilizado requer conservação, limpeza e, não raro, pagamento de aluguel. De modo geral são gastos que ocorrem do mesmo modo, fabrique-se um ou mil bolos e, por esse motivo, denominam-se custos fixos.
O custo industrial é formado pela soma do custo primário com os gastos gerais de fabricação/produção;
O custo comercial é formado pela soma do custo industrial com as despesas gerais referentes à comercialização do produto
METODOS DE CUSTEIO: DIFERENÇA ENTRE CUSTEIO VARIAVEL E CUSTEIO POR ABSORÇÃO
Métodos de custeio são formas de apuração dos valores de custos dos bens, mercadorias ou serviços das entidades publicas ou privadas . 
				Segundo Bruni e fama: “os sistemas de custeio refere-se as formas como os custos são registrados e transferido internamente dentro da entidade. Identificam os custos de estoques de produção em andamento e de produtos acabados.”
	Cada método de custeio tem sua peculiaridade e em função disto tem suas vantagens e desvantagens.
Método de custeio variável(ou direto), é utilizado pelas organizações para obtenção dos custos dos produtos ou serviços que objetiva a completa identificação dos gastos efetivados na produção.
				Para Wernke; Esse método assume que somente os gastos variáveis de produção e de comercialização do produto ou serviço (como matérias-primas utilizadas, Serviços de terceiros aplicados ao produto, tributos sobre vendas,comissões de venda, etc.) devem ser considerados no custeamento da produção. Todos os demais gastos, que não são facilmente associáveis a determinado produto ou serviço, devem ser transferidos á demonstração do resultado (DRE) como despesas do período, sem serem apropriados aos produtos ou serviços prestados.
				Para Bornia; no custeio variável “apenas os custos variáveis são
“Relacionados aos produtos, sendo os custos fixos considerados como custos do Período”. Afirma que o custeio variável “está relacionado com a utilização de custos Para o apoio a decisões de curto prazo, onde os custos variáveis tornam-se relevantes e os “custos fixos não”.
Assim, pode-se dizer que o custeio variável é utilizado para a tomada de decisão, por parte da gerência da organização, com objetivos de curto prazo. Ou seja, seus resultados identificam uma posição da empresa em um curto espaço de tempo.
Sá (1990, p. 108) afirma que o custeio variável “é o método de custeio de estoque em que todos os custos de fabricação variáveis são considerados custos inventariáveis. Todos os custos de fabricação fixos são excluídos dos custos inventariáveis: eles são custos do período em que ocorreram”.
Com essas concepções pode-se entender que o custeio variável age como uma poderosa ferramenta gerencial enquanto detém as informações mais relevantes para a organização em matéria de efetivo custo de fabricação.
Como o Custeio Variável não é aceito para fins fiscais, pois fere os princípios contábeis, para as organizações é usado como ferramenta de gestão no auxílio na tomada de decisão. O Método de Custeio Variável apresenta aspectos que mostram
vantagens e desvantagens para sua aplicabilidade dentro das organizações, e estes devem ser bem analisados pelos gestores à fim de tomada de decisão.
	Vantagens :
Facilidade de obtenção da margem de contribuição por tipo de produto elaborado. Maximização da margem de contribuição em valores totais mediante a visualização dos produtos com maior margem de contribuição unitária.
É uma ferramenta adequada para a tomada de decisão, pois só considera como custo do produto os elementos variáveis.
O custeamento variável é totalmente integrado com o custo padrãoe o orçamento flexível, possibilitando o correto controle de custos.
O custeamento variável proporciona maior clareza no planejamento do lucro e na tomada de decisão. Oferece condições para os gerentes avaliarem o seu próprio desempenho de forma mais significativa, uma vez que eles só podem ser responsabilizados pelos custos variáveis (controláveis) e não por aqueles contratados pela alta direção, como os custos fixos.
Desvantagens:
Dificuldade de segregação efetiva dos custos fixos e variáveis, como nos custos mistos. Isto é necessário, para maior exatidão dos elementos decisórios.
O custeio variável fere os princípios contábeis e por isso não é aceito para fins fiscais ou para uso de terceiros, especialmente nas empresas de capital aberto.
Diferença de Custeio por Absorção e Custeio Variável:
Custeio Variável: 
	No Custeio Direto/Variável simplesmente se ignora o procedimento de rateio dos gastos fixos. Os gastos fixos são considerados despesas do período, não são incluídas no custo do produto
No custeio por absorção se efetua o rateio dos gastos aos produtos ou serviços.
Custeio por Absorção:
Custeio por Absorção; O sistema de custeio por absorção é aquele sistema que apura o valor dos custos dos bens ou serviços, tomando como base todos os custos da produção, quer sejam fixos ou variáveis, diretos ou indiretos. 
			Conforme Wernke; O Custeio por absorção designa o conjunto de procedimentos realizados. Para atribuir todos os custos fabris querem fixos ou variáveis, diretos ou indiretos, aos produtos fabricados em um período. Com isso, os produtos “absorvem” todos os gastos classificáveis como custos; matérias primas, salários e encargos sociais, depreciação das máquinas, aluguel do prédio industrial, etc., independente de sua natureza, se custos fixos ou não, custos diretos ou não.
			Para Martins (2003, p. 37) o Custeio por Absorção “é o método derivado da aplicação dos Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos”. Continua ao afirmar que “consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos”. Esse método de custeio não é um princípio contábil em sua essência, e sim uma metodologia decorrente dos mesmos, que nasceu com a própria Contabilidade de Custos.
Vantagens e desvantagens do Custeio por Absorção
	
	Vantagens; Atende a legislação fiscal e deve ser usado quando a empresa busca o uso do sistema integrado á contabilidade;
- Permite a apuração do custo por centro de custos [...]. Com isso é possível avaliar o desempenho de cada departamento da organização; Ao absorver todos os custos de produção, permite a apuração do custo total de cada produto.
	Desvantagens; Necessita de rateio para distribuir os custos entre os departamentos e /ou produtos; Os critérios de rateio podem distorcer o resultado, penalizando alguns produtos e beneficiando outros; Este método é falho como instrumento gerencial
de tomada de decisão, devido necessitar de critério para rateio dos custos.
PREÇO DE VENDA E GERAÇÃO DE LUCRO
Com a competitividade existente em uma economia globalizada, cada vez mais as empresas necessitam de ferramentas que sejam eficazes para poderem realizar com maior precisão seus preços de venda. Para isso é necessário escolher o método que irá aplicar na empresa. Sabe-se que o preço de venda ideal é aquele que cobre todos os seus custos e ainda traz o retorno desejado para a entidade. A estratégia adotada pelas empresas é um fator relevante para a formação dos preços, pois, implicará no desempenho de sua atividade e conquista do mercado competidor. Um método que se apresenta e o mais comum para formação do preço de venda é o Mark-up:
	O termo Mark-up, refere-se à taxa de marcação que é aplicada ao preço
de custo dos produtos para calcular o preço de venda. O Mark-up pode ser utilizado para cálculo do preço de venda em qualquer tipo de empresa, porém para se alcançar o preço final deverá ser definida a taxa aplicada, o percentual desejado para suprir todos os custos e ainda gerar o lucro esperado, e assim poder continuar com suas atividades. Para obtenção do Mark-up é necessário que sejam observadas as fases de sua elaboração, sendo que os percentuais incidentes sobre o preço de venda poderá variar de acordo com os critérios adotados pela organização.Formação de preço de venda Mark-up 
Fórmulas: 
	PV= 		 Custo Unitário
			100-(%imp. +%desp.+%ml)
				 100
Formação de preço de venda Mark-up com IPI.
	
PV= 				 Custo Unitário		+%(IPI)
			100-(%imp. +%desp.+%ml)
				 100
Formação do Preço de Venda de uma Empresa Industrial
A formação do preço de venda para uma indústria, a partir do momento em que se tem o custo do produto, ou seja, o custo da produção segue a mesma metodologia do cálculo do preço de venda para uma empresa comercial. Para se chegar ao custo de produção de uma unidade de produto, deve-ser agregar todos os custos diretos e indiretos para sua fabricação.
Custos diretos: Mão de obra direta, Matéria-Prima, Material de embalagem, Material secundário (se for à produção de um único produto), Energia elétrica e depreciação (ambas, se for à produção de um único produto).
Custos indiretos: Mão-De-Obra indireta (supervisores, almoxarifados, etc.) Depreciação e manutenção de máquinas, Aluguel da fábrica, Energia elétrica, Material secundário.
Para o controle da mão-de-obra, é necessário verificar o total de horas que os operários ou empregados trabalham no produto, utilizando apontamentos, controles, etc. A matéria-prima e o material secundário são controlados através de requisições de materiais. A depreciação das máquinas pode ser estimada dividindo-se o tempo de vida útil da máquina pelo seu valor, e dividindo-se em frações de tempo até chegar o tempo de utilização para fabricação do produto .Apuração do Lucro Líquido da Mercadoria/Produto em função do preço estabelecido pelo mercado Há situações em que o mercado determina o preço que a empresa deverá adotar, ou seja, a empresa deverá administrar muito bem os seus custos para adaptar a essa situação,
Formação do Preço de Venda de um Empresa Comercial.
Para se calcular o preço de venda de uma mercadoria, precisamos saber:
 O valor do custo dessa mercadoria.O regime tributário da empresa, para cálculo das alíquotas de impostos. Pagamento de comissões sobre a venda. A participação dos custos fixos (despesas operacionais) em relação às vendas. A margem de lucro líquido esperada
valor do custo da mercadoria: O custo da mercadoria corresponde ao valor constante na nota fiscal de compra (valor da mercadoria mais IPI menos desconto concedido na nota fiscal) mais frete (se houver) menos ICMS incidente sobre o preço de aquisição e sobre o frete (se a empresa encontra-se no regime de tributação do ICMS.
O regime tributário da empresa, para cálculo das alíquotas de impostos.Este item é importante, pois sabendo-se quais os impostos a serem pagos sobre as vendas ter-se-á condições de calcular essas percentagens e agregá-las ao valor do preço de venda. A questão da tributação encontra-se em item separado, com a explicitação dos impostos federal, estadual e municipal Pagamento de comissões sobre as vendas
O percentual de comissões sobre vendas, se houver, deve ser conhecido,para ser agregado ao cálculo do preço de venda. 
Participação dos custos fixos (despesas fixas) em relação às vendas. Os custos fixos devem ser estimados para que participem no preço de venda. Uma maneira bem razoável de trabalhar é separar todos os custos fixos (despesas fixas), calcular sua media mensal e estabelecer sua relação percentual em relação às vendas totais da empresa.
A margem de lucro líquido esperada
Este é o lucro esperado pelo empresário, após pagos todos os custos (da
mercadoria, impostos, comissões e despesas fixas), cuja percentagem é
conveniente estabelecer-se, para que a empresa saiba o que realmente está
ganhando ou perdendo.
Unidadesequivalentes de produção: esclareça com exemplos. 
 	É definido por Martins (2003, p. 156, apud NOGUEIRA, 2009, p. 98) como:  Equivalentes de Produção são considerados como toda transformação de unidades em processamento em equivalentes unidades prontas, ou seja, a dificuldade é quanto uma unidade em processamento equivale em relação uma unidade totalmente acabada. A questão é determinar o custo unitário por produto e determinar os custos inseridos naquele custo unitário por produto.
	Em um ciclo produtivo poderão existir unidades de produto parcialmente acabadas e unidades completamente acabadas. Por outro lado, os custos de produção de um determinado período de tempo dizem respeito a toda a produção do período, independentemente de ela estar ou não completamente acabada. De modo a estabelecer uma relação entre os custos do período e as unidades produzidas, ou seja, de modo a podermos determinar o custo unitário da produção, recorremos ao conceito de unidades equivalentes.
 unidades equivalentes são um conceito introduzido pelos contabilistas para ultrapassar os problemas da valorização da produção em curso.
 De fato, para um dado período contábil, e para uma organização de produção em massa que não tenha existências iniciais nem finais de produção em curso, assume-se que qualquer unidade produzida incorpora os mesmos custos em materiais e custos de transformação.
Através do método das unidades equivalentes iremos proceder de modo a valorizar a produção acabada e a produção em curso.
Exemplo:
Fabricação da barra de chocolate
Custos de Produção de uma empresa no período:
* Matéria Prima – R$ 1.000,00
* Mão de obra Direta – R$ 1.500,00
* Custos Indiretos de Fabricação – R$ 1.100,00
* Estoque inicial – 0 
* Produção iniciada – 1.000 unidades
* As unidades em processo estão num estágio de fabricação correspondente a 70% em média
Determinação das unidades equivalentes de produção
* 300 unidades x 0,70 = 210 unidades equivalentes
* 700 unidades acabadas + 210 unidades equivalentes = 910 unidades de produção
* Custo unitário = Custo de Produção/Produção Equivalente = R$ 3.600,00/910 unidades = R$ 3,95
Custo da Produção transferida para o departamento seguinte:
* 700 unidades x R$ 3,95 = R$ 2.450,00
Valor das unidades em processo (Estoque em Processo):
* 210 unidades equivalentes x R$ 3,95 = R$ 896,50
Custo unitário das unidades em processo:
* R$ 896,50/300 unidades = R$ 2,98
PRODUÇÃO EQUIVALENTE Quando da produção contínua, é comum no final do período existir produtos que estão no processo de produção e que ainda não foram concluídos; neste caso, são denominados Produtos em Elaboração. Esses produtos antes de ficarem totalmente prontos ainda receberão custos que serão alocados no período seguinte.
 No levantamento dos Custos é preciso determinar qual o estágio de produção em que se encontram os produtos para que se faça a distribuição dos Custos entre as unidades que estão em processo de produção e as unidades que foram concluídas. Usando o critério da Produção Equivalente é possível determinar quanto equivalem em unidades acabadas os custos alocados nas unidades que ainda estão em processo de produção. 
 Exemplo: produto x; A Indústria Carrara em 1/6/X8 inicia a produção de 2.000 unidades do produto X. Em 30/6/X8 a empresa concluiu a produção de 1.600 unidades, restando, portanto, 400 unidades que estão no processo de produção. As 400 unidades que estão em processo de produção, segundo levantamento efetuado pela Engenharia de Produção, correspondem a 80% acabadas. 
Custos levantados no mês 6:
 Matéria-Prima 20.000,00 Mão-de-Obra Direta 16.000,00 Custos Ind. de Fabricação 12.000,00 TOTAL 48.000,00 
Como existem unidades que ainda não foram concluídas, será necessário determinar as unidades equivalentes de produção, para podermos calcular o Custo de Produção por unidade. Unidades equivalentes: 
Iniciadas 2.000 unid. (-) concluídas 1.600 unid. = Em produção 400 unid 
400 unid. x 80% (índice de acabamento) = 320 unidades equivalentes. * * 1.600 unidades prontas + 320 unidades equivalentes = 1.920 produção equivalente Custo unitário = CUSTO DO PERÍODO = 48.000,00 = R$ 25,00/unid. PROD. EQUIV. EM UNID 1.920
 Custo de produtos acabados: 1.600 X 25,00 = R$ 40.000,00
 Custo de produtos em elaboração: 320 X 25,00 = R$ 8.000,00
 Custo unitário das unidades em processo: 8.000,00 = R$ 20,00 400 unid.
Custeio ABC: possibilidade de utilização para fins fiscais 
Este método de custeio caracteriza-se pela identificação dos custos e
separação dos mesmos por atividades, com a finalidade de minimizar as distorções causadas durante os rateios. O Activity-based Costing (ABC), conhecido por Custeio Baseado em Atividades, segundo Wernke,
		o ABC carateriza-se pela tentativa de identificação dos gastos das diversas
atividades desempenhadas por uma empresa, independentemente de que sejam executadas dentro ou fora dos limites físicos de um setor, departamento ou até mesmo da própria organização. Após identificar essas atividades, busca-se conhecer o montante de recursos consumidos por estas no período (geralmente de um mês), com relação aos salários, ao material de expediente, à energia elétrica, ao aluguel, à depreciação do equipamento fabril, etc.
O Método de Custeio Baseado em Atividades considera todas as
atividades para chegar ao custo do produto. Martins (2003, p. 295) afirma sobre o ABC que “[...] o uso do ABC é extraordinário em termos de identificar o custo das atividades e dos processos e de permitir uma visão muito mais adequada para análise da relação custo/benefício de cada uma dessas atividades e desses processos”.
Neste sentido, nota-se que o método ABC é muito utilizado pelas
empresas, pois ele traz com maior precisão a informação dos rateios e alocação dos custos, os quais são necessários para a tomada de decisão dentro das organizações.
“Assim, não é o produto ou serviço que consome recursos, mas os
recursos são consumidos pelas atividades, e estas, por sua vez, são consumidas pelo produto ou serviço”.
Ponto de Equilíbrio
O termo Ponto de Equilíbrio refere-se a igualdade entre a receita gerada pela empresa e os custos gerados para fabricação dos produtos ou serviços, sem que haja lucro e nem prejuízo.
Para Padoveze (2009, p. 379), encontra-se o ponto de equilíbrio quando:
[...]o total da margem de contribuição da quantidade vendida/produzida se iguala aos custos e despesas fixas. Assim, o ponto de equilíbrio calcula os parâmetros que mostram a capacidade mínima em que a empresa deve operar para não ter prejuízo, mesmo que ao custo de um lucro zero. O ponto de equilíbrio é também denominado de ponto de ruptura (Break Even Point).
	Diz Ortolan et al (2009, p. 4) que o ponto de equilíbrio provém de “receitas geradas pelas vendas que se equiparam com a soma dos custos e despesas, portanto o lucro é nulo”. 
Um outro conceito que se tem aponta o ponto de equilíbrio como: [...] o momento em que não ocorre lucro nem prejuízo para a empresa, ou seja, o volume que a empresa precisa produzir ou vender para que consiga pagar todos os custos e despesas fixas, além dos custos e despesas variáveis em que necessariamente ela tem de incorrer para fabricar/vender o produto.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PONTO DE EQUILÍBRIO
Receita
Lucro
Custo Total
Custos Variável
prejuizo
Custo Fixos
						Quantidade 
Conforme o quadro do autor, percebe-se que no momento do Ponto de
Equilíbrio é que as receitas e despesas se anulam, e acima do ponto encontra-se o lucro. Portanto, o ponto de equilíbrio determina a quantidade que a empresa necessita vender para cobrir seus custos.
	Formula de Ponto de Equilíbrio;
		CUSTOS FIXOS 
PE= 						x 100
		Margem de Contribuição
O Ponto de Equilíbrio permite as organizações obterem melhores
informações que contemplam vários aspectos. Para analisar o desempenho das empresas, os gestores podem utilizar,as três modalidades.
Ponto de Equilíbrio Contábil: O Ponto de Equilíbrio Contábil permite a empresaobter informações seguras sobre o quanto necessita vender para que tenha um equilíbrio entre seus custos e receitas. 
Crepaldi (2002, p. 229) menciona que, o ponto de equilíbrio contábil é obtido quando há volume (monetário ou físico) suficiente para cobrir todos os custos e despesas fixas, ou seja, o ponto em que não há lucro ou prejuízo contábil. É o ponto de igualdade entre a Receita Total e o Custo Total.
	Formulas;
			Despesas e Custos Fixos
PEC valor= 
			Margem de Contribuição %
PEC$= PECq x Preço
Ponto de Equilíbrio Financeiro: O Ponto de Equilíbrio Financeiro acontece no momento em que a organização efetuar as vendas necessárias para cobrir as obrigações com pagamento dos custos e despesas variáveis; também são incluídas saldos das dívidas ocorridas no período. Este tipo de análise leva para efeito de cálculo somente os custos e despesas que são desembolsáveis, portanto, a depreciação não faz parte destes itens para a obtenção do ponto de equilíbrio financeiro.
Segundo Wernke (2005, p. 122), "a diferença básica em relação às
fórmulas do ponto de equilíbrio já comentadas é que neste tipo exclui-se do
montante de custos fixos totais o valor relativo à depreciação, tendo em vista que ela não representa um pagamento".
	Formulas;
		Custos Fixos + Dívidas do Período-G.N.D
PEFq=
		Margem de Contribuição Unitária
PEFq= PEFq x Preço
Desta forma, compreende-se que esta ferramenta de análise contribui
para a organização encontrar seu ponto de equilíbrio financeiro, onde as receitas totais se igualam aos custos totais fixos.
Ponto de Equilíbrio Econômico: O Ponto de Equilíbrio Econômico proporciona às organizações encontrar a existência de lucro referente a suas vendas preestabelecidas por suas metas, comparando com o desejado por ela no período.
Assim ressalta Crepaldi (2002, p. 229): "o ponto de equilíbrio econômico
ocorre quando existe lucro na empresa e esta, busca comparar e demonstrar o lucro da empresa em relação à taxa de atratividade que o mercado financeiro oferece ao capital investido".
	Formulas;
		Custos Fixos + Lucro Desejado
PEEq= 
		Margem de Contribuição Unitário
PEEq= PEEq x Preço
Desta forma, através deste instrumento de análise as organizações
podem avaliar sua rentabilidade, considerando uma taxa de retorno, encontrando assim a quantidade que deverá vender para alcançar o lucro desejado.
 
A importância de um sistema de informação integrado na empresa. 
As informações têm se tornado um dos principais diferenciais competitivos nas organizações empresariais, sendo sua utilização de vital importância para sobrevivência e manutenção na realidade de toda e qualquer empresa.  O processo de tomada de decisões exige a consulta às informações sobre o mercado, economia, comportamento, tendências, entre outros fatores determinantes para a mudança e a adaptação do produto ou serviços da empresa no mercado organizacional.  Nesse contexto de acirrada competitividade, os Sistemas de informações, que ainda não se integram como um dos processos básicos de toda empresa, deverão ser disseminados e geridos pelas organizações de forma a destinar um setor ou um funcionário altamente qualificado para organizar um Sistema de Tecnologia de Informação (STI) que inclua os seguintes aspectos, conforme
 Younis (1999, p. 16): 
- Uma abordagem sistemática para analisar e solucionar os problemas; 
- Uma infra-estrutura de tecnologia da informação orgânica e escalonável, baseada em uma estratégia sólida;  Combinar princípios corporativos de uma organização de tecnologia da informação;  Conter informações que permitam entender necessidades singulares e resolver falhas de comunicação em culturas corporativas divergentes;
- Inserir respostas a desafios pertinentes às possíveis situações vivenciadas em uma organização familiar. 
Um profissional que sirva à implantação e domínio de um eficaz Sistema de Tecnologia de Informação deve ser aquele que evita o modelo “cumpridor de ordens” e assume um papel mais ativo, usando a tecnologia como catalisadora para atingir resultados tangíveis para a empresa. 
Younis (1999, p. 17) identifica quatro papéis para os profissionais de um STI nas empresas: 
- Um fuzileiro naval, que preenche uma ausência de liderança, encarregando-se de resolver crises ou de capalizar oportunidades. 
- Um inventor, que trabalha nos bastidores para descobrir e desenvolver novas soluções para as oportunidades de negócios. 
- Um embaixador, que faz a ponte entre as organizações de tecnologia das informações e a empresa, buscando o consenso em questões críticas e causadoras de conflito. 
- Um professor, que possui conhecimentos técnicos e experiência
acima de qualquer suspeita e orienta.
Os executivos da empresa em suas dificuldades com questões tecnológicas e ideológicas. Sintetizando, é preciso que o gestor de um Sistema de Tecnologia de Informação realmente atualizado e eficaz apresente a capacidade de: aplicar uma metodologia coerente e estruturada no desenvolvimento de aplicativos e na implementação do Sistema; comunicação, gestão de relacionamentos e de identificar e atender ás necessidades dos usuários, na empresa; dominar o conhecimento não apenas de uma área ou setor, mas da linguagem empresarial (orçamentos, previsões e demonstrações financeiras, etc.), assim como ter amplos conhecimentos das atividades de sua empresa para poder responder às mudanças necessárias e decorrentes das decisões emanadas do coletivo, e não unicamente provinda à base do poder individual da Administração. 
Assim, acompanhando a atual dinâmica social em que tudo muda, em todas as áreas e com extrema velocidade, também o mundo dos negócios está em constantes transformações, deparando-se com novas situações e desafios permanentemente. A velocidade dessa evolução é significativa, exigindo constante adequação e acompanhamento por parte das organizações. E o sucesso irá depender da forma como irão trabalhar com suas pessoas (capital humano e intelectual) e suas informações internas. Daí a relevância de um eficaz Sistema de Tecnologia da Informação que favoreça a tomada de decisão na empresa.
	Um sistema integrado é um sistema que integra todos os componentes e processos de uma empresa dentro de uma estrutura completa, possibilitando à organização trabalhar com todos os objetivos unificados, ou em outras palavras, com sinergia. Com um sistema interativo e em constante comunicação, a organização transforma-se num todo, em que cada função é alinhada de acordo com um objetivo comum a todos os departamentos, que é melhorar a eficiência e o desempenho, afetando exatamente a todos esses departamentos.
	Em	 vez de existirem aquelas famosas "ilhas" formadas por subgrupos de pessoas dentro de grupos de trabalho, é possível ter um sistema verdadeiramente coordenado, um sistema que combine todos os seus elementos para um melhor resultado. Diria inclusive que um sistema integrado é uma ferramenta que atua no planejamento estratégico da empresa, tendo grande importância competitiva hoje em dia.
Os Sistemas Integrados de Gestão Empresarial se destacam no mercado de soluções de informática. Impulsionados pelas pressões competitivas do mundo moderno e pelo desenvolvimento das tecnologias, surgem como solução para as empresas que precisam produzir mais em menos tempo, reduzindo margem de erro e custos.
É muito importante a implantação de um sistema integrado na GESTÃO INDUSTRIAL, uma vez que o Sistema é uma ferramenta composta por módulos integrados que facilitam o atendimento nos mais variados seguimentos da Indústria, incluindo gestão de produção, qualidade, compras, vendas, estoque, faturamento, financeiro, fiscal, contábil e gerencial.
Finalizando um Sistema Integrado para a Gestão Industrial deverá fornecer informações confiáveis, rápidas e objetivas para a Indústria.
A aplicabilidade da Contabilidade Gerencial dentro da organização empresarial. 
A contabilidade gerencial é o ramo das Ciências Contábeis que se ocupa das necessidades de informação dos gestores ou, genericamente,dos usuários internos das organizações. Ela é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios, ou seja, é o processo de produzir informações financeiras e operacionais para os empregados e gerentes das organizações. Tal processo deve ser dirigido pelas necessidades de informações de indivíduos internos à organização, e deve guiar suas decisões operacionais e de investimentos. De longa data, contadores, administradores e responsáveis pela gestão de empresas se convenceram que amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.
No plano interno de operações de uma empresa, as informações contábeis devem ser obtidas e registradas de forma meticulosa e sistemática, tendo em vista as múltiplas utilizações que podem oferecer. A contabilidade gerencial, para ser utilizada como instrumento no processo de tomada de decisões necessita de integração com: a contabilidade de custos, e por sua vez, com todos os procedimentos contábeis e financeiros ligados a orçamento empresarial, a planejamento empresarial, a fornecimento de informações contábeis e financeiras para decisão entre cursos de ação alternativos recaem, sem sombra de dúvida, no campo da contabilidade gerencial que querem informações contábeis (além das de outras disciplinas) que não são facilmente encontradas nos registros da contabilidade financeira.
Na melhor das hipóteses, requerem um esforço extra de classificação, agregação e refinamento para poderem ser utilizadas em tais decisões. O contador gerencial necessita entender a origem e o escopo dos objetivos e do controle operacional de uma empresa para avaliar seu desempenho por meio destes objetivos. É necessário ultrapassar as informações contábeis para o fornecimento oportuno e pertinente de informações de apoio aos gestores nas tomadas de decisões. O processo de tomada de decisão termina com
a escolha da melhor ação a ser implementada. Para se alcançar esse ponto é necessário que se passe pelas fases de definição do problema, obtenção dos fatos, formulação de alternativas, ponderação e decisão. Em todas essas etapas a informação contábil é de grande importância.
Conclusão
A contabilidade tem proporcionado cada vez mais informações para os gestores desde seu inicio sempre destacando os pontos fundamentais de sua evolução com a contabilidade praticada na atualidade. O papel do contador em uma empresa a cada dia que passa torna-se de fundamental importância para a administração, onde verifica que hoje o profissional contábil não apenas registra os dados para fins fiscais e/ou tributários, mas sim com o objetivo de disponibilizar informações gerenciais de grande importância para a organização.
Na busca de entender melhor como prover informações relevantes para utilização em planejamentos, estratégias e tomadas de decisões, na qual poderá delinear o caminho e o sucesso da empresa junto a varias mudanças que ocorrem no mundo dos negócios.
Referências 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Preçodevenda
http://www.sebraemg.com.br/atendimento/bibliotecadigital/documento/Cartilha-Manual-ou-Livro/Como-Elaborar-o-Preco-de-Venda
NOGUEIRA, Daniel Ramos. Contabilidade de custos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009
IUDÍCIBUS, Sergio de; MARION, José Carlos. Introdução à Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999
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COSTA, José Manoel da. Contabilidade Industrial: ciências contábeis / José Manoel da Costa. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009
NOGUEIRA, Daniel Ramos. Contabilidade de Custos. São Paulo: Pearson Educativo do Brasil, 2013
CAROCIA, Marcelo. Sistemas de Informação. São Paulo: Pearson Educativo do Brasil, 2013

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