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Medicina Preventiva

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Medicina Preventiva 
Sistema Único de Saúde
Definição: Novo modelo de atenção, integrando atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde. 
Histórico:
CAPS (20) IAPS (30) INPS (67) INAMPS
Problemas Acesso restrito à saúde; Ênfase na cura; Medicina ditatorial; Ministério da saúde enfraquecido.
Tentativas de resolver os problemas: Plano CONASP VII CNS/86 (“Saúde, direito de todos, dever do Estado) SUDS (87) SUS (88)
Princípios Éticos/Doutrinários: VOGAIS
Universalização É garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a TODO e qualquer cidadão brasileiro.
Integralidade O homem é um ser integral e deverá ser atendido com esta visão integral por um sistema de saúde também integral, voltado a promover, proteger e recuperar sua saúde. A ênfase passa a ser a PREVENÇÃO + CURA + REABILITAÇÃO.
Equidade Situações diferentes merecem abordagens diferentes. Tratamento desigual aos desiguais.
Princípios Organizacionais/Operacionais: CONSOANTES
Descentralização Redistribuição das responsabilidades em cada esfera de governo (Município, Estado, União) com maior responsabilidade aos MUNICIPIOS (conhece melhor os seus próprios problemas).
Regionalização Serviços dispostos numa área geográfica delimitada e com a definição da população a ser atendida = MUNICIPALIZAÇÃO.
Hierarquização Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescentes (BÁSICA, MÉDIA E ALTA complexidade)
Participação social A população participará do processo de formulação de politicas de saúde e do controle de sua execução, em todos os níveis, desde o federal até o local, através dos CONSELHOS e CONFERÊNCIAS de saúde. 
Resolubilidade O serviço tem que estar capacitado para enfrentar e RESOLVER os problemas até o seu nível de competência.
Complementariedade do setor privado Quando o setor publico não for suficiente é necessária a contratação de serviços privados.
Lei 8080/90 – Lei Orgânica da Saúde:
Determina os princípios, objetivos e atribuições do SUS.
Direção Nacional Define / Normatiza
Direção Estadual Coordena / Controla
Direção Municipal Executa
*A direção nacional poderá executar nos casos de vigilância de portos, aeroportos e fronteiras e em situações inusitadas (epidemias como a do H1N1)!!!
Lei 8142 (DOIS) /90 – Lei Complementar:
Determina a PARTICIPAÇÃO SOCIAL e as transferências intergovernamentais de recursos financeiros (GASTOS) na área da saúde. 
Cria os CONSELHOS e as CONFERÊNCIAS de Saúde.
		Conselhos de Saúde:
50% dos membros são usuários. Os outros 50% são representantes do governo, prestadores de serviços e profissionais de saúde.
Se reúnem 1 vez por mês.
Controlam a EXECUÇÃO e os GASTOS da saúde.
Possui poder Deliberativo e Permanente!!!
		Conferências de Saúde:
50% dos membros são usuários.
Se reúnem de 4 em 4 anos.
É convocada pela Executiva ou pelos Conselhos.
Cria Diretrizes da politica de Saúde.
NOB 91 – ‘’Lei SEM NOÇÃO’’
Centraliza a gestão na esfera federal. Serviu para dar um tempo para a adequação municipal à implantação do SUS.
NOB 93 – Organiza o processo de descentralização (“PARTITE”)
Bipartite (Estadual) Secretaria Estadual de Saude (SES) + COSEMS 
Tripartie (Nacional) MS + NA’s (CONASS + CONASEMS)
NOB 96 – Promove e Consolida a Municipalização = GESTÃO PLENA
Principal estratégia do Município Criar o PSF e o PACS
Os municípios devem negociar recursos entre si.
Cria o Piso da Atenção Básica (PAB)
Parte Fixa R$ 20,00 – 25,00/habitante/ano
Parte Variável Programa de agentes comunitários de saúde e saúde da família; Assistência farmacêutica básica; Programa de combate às carências nutricionais; Vigilância Sanitária e Epidemiológica/Ambiental;
NOAS 2002 – Cria o PAB ampliado
Pacto da Saúde – 2006: PRIORIDADES
	Pacto pela VIDA:
Saúde do idoso; 
Câncer de Colo e de Mama; 
Mortalidade infantil em materna; 
Doenças emergentes e endemias; 
Promoção à saúde; Atenção Básica á Saúde (PSF);
	Pacto em Defesa do SUS
	Pacto de Gestão do SUS
Pacto pela VIDA – 2008 (Acrescenta):
Saúde do trabalhador; 
Saúde mental; 
Assistência ás pessoas com deficiência; 
Assistência ás pessoas em situações de risco ou violência; 
Saúde do homem; 
Saúde bucal (2011)
Atenção Básica – Programa Saúde da Família
Deve ser a porta de entrada do SUS!!!
Equipes multiprofissionais:
Médico: 20 – 40 horas semanais
Enfermeiro: 40 horas semanais
Técnico de enfermagem
Agente Comunitário (mínimo de 6 e máximo de 12)
1 agente para no máximo 750 pessoas
Opcional: Cirurgião Dentista, Auxiliar/Técnico de enfermagem
Cada equipe de PSF deve ser responsável por no máximo 3 - 4.000 pessoas
As equipes atuam com ações de: promoção da saúde, prevenção, recuperação e reabilitação. Agem sobre uma área determinada (TERRITORIALIZAÇÃO) e com uma população especifica cadastrada (ADSCRIÇÃO DE CLIENTELA).
Utiliza tecnologia de ALTA COMPLEXIDADE (muito conhecimento médico) e BAIXA DENSIDADE (equipamentos reduzidos com máxima resolubilidade).
São características da atenção básica:
Primeiro Contato Porta de entrada para o SUS
Longitudinalidade Continuidade do cuidado
Integralidade
Coordenação Organização do cuidado
Centralização na família, valorização da cultura local e orientação na comunidade.
PROESF Projeto de Expansão e Consolidação da Saúde da Família. Contribuiu para a implantação e consolidação da estratégia do PSF em populações acima de 100 mil habitantes.
NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família. NÃO É PORTA DE ENTRADA!!!
Devem receber pacientes referenciados de outras unidades de atenção básica para complementar tratamentos, duvidas diagnósticas, ou seja, dar apoio.
Os profissionais que irão compor cada NASF será definidos pelos gestores municipais, seguindo os critérios epidemiológicos e das necessidades locais das equipes de PSF. 
Medidas de Saúde Coletiva
Epidemiologia:
Descreve a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde na população.
Proporciona dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das doenças, bem como para estabelecer prioridades. No entanto, NÃO executa, nem formas politicas publicas. Serve apenas para auxiliar.
Identifica fatores etiológicos na gênese das doenças.
Para isso, ela utiliza os indicadores de saúde.
Indicadores de saúde:
Absolutos: Traduz uma realidade pontual e não permite comparações. São úteis para a administração de recursos.
Relativos: Surge da relação entre dois eventos. Permite comparações e avalia prioridades.
Coeficientes de morbimortalidade Medem o risco de uma pessoa morrer ou adoecer em um determinado local e ano. O numerador e o denominador são sempre unidades numéricas DIFERENTES, sempre teremos a data e o local estipulado, e as respostas serão comparativas com uma potencia de 10, NUNCA em porcentagem. Podem ser de Prevalência, Incidência, Letalidade, Morbidade, Mortalidade.
Índices O numerador e o denominador são SEMPRE as mesmas unidades numéricas. Sempre teremos a data e o lugar estipulados. As respostas sempre serão em porcentagem. Os mais usados são os de Mortalidade.
1 – Coeficiente de Morbidade:
	Mede o risco de uma pessoa ADOECER.
	Fórmula = Nº de casos de uma doença / População exposta
Coeficiente de Prevalência:
Significa a frequência absoluta de casos, ou seja, o total de casos existentes de um agravo.
Fórmula = Nº de casos conhecidos (novos e antigos) de uma doença
População exposta da área no mesmo período
Aumenta quando: numero maior de casos novos diagnosticados, imigração de doentes, diminuição da mortalidade por doenças crônicas. Ninguém morre, ninguém cura.
Diminui quando: aumento do numero de óbitos da doença em estudo, aumento do percentual de pacientes curados, emigração de doentes.
Coeficiente de Incidência:
Avalia somente os casos novos, traduzindo uma ideia de intensidade, de RISCO. Permite avaliar o aumento ou diminuição de determinada doença.
Fórmula = Nº de casos NOVOS de uma doença
			 População exposta	 
*Prevalência = IncidênciaX Duração da doença
2 – Coeficiente de Letalidade:
Determina a capacidade da doença de provocar a morte em indivíduos acometidos por ela, ou seja, mede a GRAVIDADE da doença.
Fórmula = Nº de óbitos pela doença X
		 Nº de pacientes com a doença X
3 – Coeficiente de Mortalidade:
Mede o risco de QUALQUER INDIVÍDUO da população morrer.
Pode ser medido de forma geral, ou pode ser especifico (peso, idade, sexo, causa).
O Coeficiente de mortalidade geral, por si só, não oferece muitos dados de qualidade e condições de vida. 
Fórmula = Nº total de óbitos 
 População da mesma área e período
O Coeficiente de Mortalidade por Causa mostra o risco de qualquer pessoa morrer devido a determinada causa. Encontra limitações em agravos que são subnotificados ou devido a elevada proporção de óbitos devido à péssima assistência médica prestada.
Fórmula = Nº de óbitos por determinada causa 
População exposta
O Coeficiente de Mortalidade Materna mede as mortes em mulheres devido a complicações da gravidez, parto, puerpério e abortos. Considera as mortes ocorridas até 42 dias após a resolução da gravidez. Está associado à precária atenção à saúde desse grupo, que engloba desde o planejamento familiar e pré-natal, até a assistência ao parto e puerpério.
Fórmula = Nº de óbitos por causa materna 
Nº de NASCIDOS VIVOS
*A maior causa de óbito materno no Brasil é a Doença Hipertensiva da Gravidez, seguida das hemorragias e infecções.
O Coeficiente de Mortalidade Infantil mede o risco de nascidos vivos morrerem antes de 1 ano de idade, não importando a causa. É um indicador de saúde sensível que reflete as condições de desenvolvimento socioeconômico e infraestrutura ambiental.
Fórmula = Óbitos em menores que 1 ano de idade X 1000
NASCIDOS VIVOS
*A taxa de mortalidade infantil no Brasil está em queda constante desde 1990.
O Coeficiente de Natimortalidade mede o numero de NASCIDOS MORTOS. Permite analisar melhor a assistência pré-natal, as condições de saúde e nutrição da mãe e fatores fetais (anomalias).
Fórmula = Nº de Nascidos Mortos
 Nº de nascidos VIVOS + MORTOS
O Coeficiente de Mortalidade na INFÂNCIA mede o numero de óbitos em crianças menores que 5 anos de idade.
Fórmula = Nº de óbitos em menores de 5 anos 
 Nº nascidos VIVOS
**Principais causas de morte:
Abaixo de 1 ano: 
Afecções do período perinatal
Malformações congênitas e anomalias cromossômicas
Doenças do aparelho respiratório
No período neonatal (até 28 dias de vida):
Afecções originadas no período perinatal
Malformações congênitas e anomalias cromossômicas
Fórmula = óbitos até 28 dias / nascidos vivos X 1000
No período Pós-neonatal (entre 28 dias e 1 ano):
Malformações congênitas e anomalias cromossômicas
Doenças do aparelho respiratório
Doenças infecciosas e parasitárias
Fórmula = óbitos entre 28 dias e 1 ano / nascidos vivos X 1000
	
1 – Índice de Mortalidade por Idade:
Mede o percentual de óbitos por faixa etária em relação ao numero total de óbitos.
	Fórmula = Nº total de óbitos por faixa etária
			 Nº total de óbitos
Nos últimos 10 anos houve um significado deslocamento da mortalidade proporcional para as faixas etárias mais altas, como resultado da redução na mortalidade infantil e do aumento da expectativa de vida.
	Índice de Swaroop-Uemura (Razão de mortalidade proporcional):
Mede a proporção de óbitos em pessoas com 50 anos ou mais em relação ao numero total de óbitos.
Primeiro nível ISU superior a 75%
Melhor nível (países desenvolvidos) A maioria dos óbitos está sendo registrado nas pessoas mais velhas.
Segundo nível ISU entre 50 – 74%
Terceiro nível ISU entre 25 – 49%
Quarto nível ISU abaixo de 25%
	Curva de Nelson Moraes:
Foram selecionados 5 grupos etários, calculado os valores de mortalidade proporcional por idade e traçou-se uma curva.
Grupos selecionados:
Menos de 1 ano
Entre 1 e 4 anos
Entre 5 e 19 anos
Entre 20 e 49 anos
Mais de 50 anos
Tipos de curvas encontradas:
Tipo 1 ou N invertido Nível de saúde muito baixo
Predomínio de morte em adultos jovens
Tipo 2 ou J invertido Nível de saúde baixo
Predomínio de mortes na faixa infantil
Tipo 3 ou em U Nível de saúde regular
Óbitos infantis menor que no tipo 2, com predomínio maior de morte na faixa etária maior que 50 anos.
Tipo 4 ou em J Nível de saúde elevado
Predomínio de óbitos em pessoas com mais de 50 anos.
Perfil Demográfico:
Existe mais mulher do que homem no Brasil
Está ocorrendo o envelhecimento populacional, com diminuição na taxa de fecundidade, natalidade e de crescimento populacional.
A maior parte da população brasileira encontra-se na faixa etária de 20 – 29 anos.
O grau de urbanização brasileiro está acima de 80%.
Perfil de Mortalidade:
Queda constante da mortalidade infantil desde 1990.
Aumento da mortalidade por causas crônicas degenerativas.
Crescimento dos óbitos por causas externas, sobretudo em homens jovens.
Doenças do aparelho circulatório representam o principal grupo de causas de óbito no Brasil, seguida das neoplasias e das causas externas.
A principal causa de óbito no período neonatal e pós-neonatal são as afecções do período perinatal.
A doença cerebrovascular é a principal causa de óbito no Brasil, seguida pela doença isquêmica do coração.
A principal causa de morte em homens e mulheres são as doenças do aparelho circulatório, sendo a doença isquêmica do coração em homens e a doença cérebro vascular em mulheres.
O câncer de pulmão é a principal neoplasia causadora de óbito nos homens, seguida pelo câncer de próstata e de estomago.
O câncer de mama é a principal neoplasia causadora de óbito em mulheres, seguida pelo câncer de pulmão e de colo de útero.
A neoplasia maligna mais incidente no mundo e no Brasil é o câncer de pele não-melanoma.
Perfil de Morbidade:
A principal neoplasia maligna no homem é o câncer de próstata, enquanto que na mulher é o câncer de mama.
A principal causa de internação no SUS são ligadas a gravidez, parto e puerpério.
A principal causa de internação por causas externas são as quedas.
Estudos Epidemiológicos
Estudos Descritivos: investigam a frequência e distribuição de um agravo à saúde na população segundo as características da própria população, tais como sexo, idade, raça, estado civil... São exemplos desses estudos: relato de casos, serie de casos, estudos transversais, estudos ecológicos.
Estudos Analíticos: são os estudos que testam hipóteses, investigam a associam entre fatores de risco e um agravo à saúde. Permitem calcular medidas de associação como risco relativo, odds ratio.. São exemplos: caso-controle, coorte, ensaios clínicos.
Posição dos indivíduos sob investigação:
	Individuado Pesquisa individuo por individuo
	Agregado Pesquisa toda a população de uma vez
Posição dos investigadores:
	Observacional Não existe nenhuma manipulação do fator em estudo.
Intervenção (experimental) Existe a manipulação por parte dos pesquisadores, seja com a introdução de um medicamento, uma nova vacina, etc...
Dimensão temporal do estudo:
	Longitudinal (serial) Há o acompanhamento
		Prospectivos Do fator de risco ao agravo
		Retrospectivos Do agravo aos fatores de risco
	Transversal (seccional) Situação pontual
Classificação Geral
	
Agregado
	Observacional
	Transversal
	Ecológico
	
	
	Longitudinal
	Serie Temporal
	
	Intervenção
	Longitudinal
	Ensaio Comunitário
	
	Observacional
	Transversal
	Inquérito
	Individuado
	
	Longitudinal
	Coorte (prospectivo)
	
	
	
	Caso-controle (retrospectivo)
	
	Intervenção
	Longitudinal
	Ensaio clínico
1 - Estudos Ecológicos:
AGREGADO + OBSERVACIONAL + TRANSVERSAL
“Vê a fumaça mas não vê o fogo”
Doença e Fator de risco AO MESMO TEMPO
Aborda uma área geográfica bem delimitada (bairro, cidade)
Vantagens: Fácil execução, Rápido, Barato, Gera suspeitas
Desvantagens: Não confirma as suspeitas (baixo poder analítico)Pode induzir ao erro (falácia ecológica)
Determina apenas a PREVALÊNCIA.
2 - Coorte:
INDIVIDUADO + OBSERVACIONAL + LONGITUDINAL PROSPECTIVO
“Vou estar observando”
Fator de risco ANTES da doença
Grupos
Fator de risco presente 
Doentes
Não doentes
Fator de risco ausente
Doentes
Não doentes
Vantagens: definem riscos, confirmam suspeitas. Melhor método para se estudar a INCIDÊNCIA e a HISTORIA NATURAL DAS DOENÇAS. Pode analisar varias doenças ao mesmo tempo. O FATOR DE RISCO pode ser RARO. Bom para definir riscos.
Desvantagens: Caros, longos, vulneráveis a perdas, inapropriado para doenças raras ou de longos períodos de incubação, são difíceis de serem reproduzidos.
*Coorte histórica: a seleção do grupo de estudo ocorreu no passado, antes do inicio da pesquisa. Ainda parte do fator de risco para a doença!!
3 - Caso-controle:
INDIVIDUADO + OBSERVACIONAL + LONGITUDINAL RETROSPECTIVO
Doença ANTES do fator de risco
Grupos:
Doentes (Casos)
Fator de risco presente
Fator de risco ausente
Não-doentes (Controles)
Fator de risco presente
Fator de risco ausente
Vantagens: Rápidos, baratos, bom para doenças raras ou com longos períodos de incubação, fáceis de serem reproduzidos, permite analisar vários fatores de risco ao mesmo tempo. ESTIMA o risco.
Desvantagens: Vulnerável a erros; os fatores de risco não podem ser raros.
4 - Ensaio Clínico:
INDIVIDUADO + INTERVENCIONAL + LONGITUDINAL PROSPECTIVO
INTERFERE no fator, PREVENINDO a doença.
Grupos:
Substância 
Efeito presente
Efeito ausente
Controle (Placebo)
Efeito presente
Efeito ausente
Estudo controlado (evita o erro de intervenção), randomizado (seleção aleatória – evita o erro de seleção), com pareamento, estratificação e mascaramento (simples, duplo, triplo-cego / evita o erro de aferição)
Efeito Hawthorne Mudança do comportamento devido ao fato de estar sendo observado. “Escovar melhor os dentes antes de ir ao dentista”.
Efeito placebo Efeito causado devido à aplicação de uma intervenção semelhante à droga terapêutica.
Validade Interna Indica se os resultados de uma pesquisa são verdadeiros para o grupo de indivíduos que foi analisado no estudo. Situação IDEAL. EFICÁCIA.
Validade Externa Avalia se os resultados encontrados no estudo se aplicam a outros grupos de indivíduos que não participaram do estudo. Situação REAL. EFETIVIDADE.
Vantagens: consegue controlar os fatores de confusão, é o melhor para testar medicamentos, comprova uma relação causal.
Desvantagens: problemas sociais, éticos e legais; são complexos, caros, demorados e pouco eficazes para doenças raras.
Análise
Frequência:
	Incidência Casos novos / População exposta Estudos de coorte
	Prevalência Todos os casos / População exposta Estudo transversal
Estatística:
Erro ao acaso (aleatório): é o erro presente em todos os estudos e observações.
É medido com o valor “p” e os intervalos de confiança.
Se tivermos um valor “p” menos que 0,05 (5/100) podemos dizer que o estudo foi significativamente significante.
Se tivermos um intervalo de confiança com pouca variação, podemos dizer que o estudo foi mais preciso.
Dentro de um intervalo de confiança, estudos que tenham o RR ora < 1, ora = 1 e ora > 1, são estudos que não se pode confiar.
Erros sistemáticos (Vieses e vícios):
De seleção Quando grupos de comparação são diferentes (pcte graves ao lado de pctes saudáveis)
De aferição Quando as variáveis são medidas de formas diferentes entre os grupos (utilizar uma balança descalibrada em um dos grupos)
De confundimento Quando uma terceira variável está associada à exposição e independente da exposição, e é um fator de risco para a doença (quem toma café infarta mais... na verdade quem toma café, tende a fumar mais, e o tabagismo é um fator de risco para o IAM.)
	
*Quando não cometemos um erro aleatório, dizemos que o estudo é CONFIÁVEL, PRECISO!
*Quando não cometemos um erro sistemático, dizemos que o estudo é VÁLIDO, tem ACURÁCIA!
	
Erros:
Tipo I ou Alfa Falsos-positivos
Tipo II ou Beta Falso negativos
Tipos de Estudo e Medidas de associação
Estudo de Coorte:
	Fator de risco
	Doença
	Sem doença
	Total
	Sim
	A
	B
	A+B
	Não
	C
	D
	C+D
	Total
	A+C
	B+D
	A+B+C+D = N
Incidência da doença nos indivíduos expostos 
Ie = Incidência dos expostos = A/A+B
Incidência da doença nos indivíduos não-expostos 
Ine = Incidência dos não-expostos = C/C+D
Quem foi exposto tem quantas vezes mais risco de adquirir a doença em relação a quem não foi exposto?
RR = Risco Relativo = Ie/Ine = X
O grupos exposto tem um risco X vezes maior de ter a doença que o grupo não-exposto.
Dos indivíduos expostos, quantos deles tiveram a doença somente por terem sido expostos?
RAF ou RA = Risco Atribuível ao Fator ou Risco Absoluto = Ie – Ine = X
O fator de risco foi responsável por X% dos casos da doença nas pessoas expostas a ele.
Se as pessoas deixassem de ter o fator de risco, teríamos uma redução de quantos porcentos da doença?
RAP% = Risco Atribuível Populacional = (Ipop – Ine) / Ipop = X
O fator de risco sozinho foi responsável por X% dos casos da doença. Logo, se retiramos esse fator de risco, teremos uma redução de X% da chance dessa doença na população.
	
Estudo de Caso-Controle:
	Fator de risco
	Doença
	Sem doença
	Total
	Sim
	A
	B
	A+B
	Não
	C
	D
	C+D
	Total
	A+C
	B+D
	A+B+C+D = N
Quem foi exposto ao fator de risco, no passado, teve quantas vezes mais chances de apresentar a doença em relação ao grupo dos não-expostos?
Odds Ratio = OR = (AxD) / (BxC) = X
As pessoas expostas ao fator de risco tiveram um risco X vezes maior de apresentar a doença que as pessoas não-expostas.
Estudo Transversal:
	Fator de risco
	Doença
	Sem doença
	Total
	Sim
	A
	B
	A+B
	Não
	C
	D
	C+D
	Total
	A+C
	B+D
	A+B+C+D = N
	 
Qual o risco de adoecer nos pacientes expostos? Avalia apenas a prevalência.
RP = Razão das prevalências = (A/A+B) / (C/C+D) = X
Existe um risco X% maior de ocorrer a doença nos indivíduos expostos.
Estudo de Ensaio Clínico:
	
	Efeito 
	
	Grupo 
	Negativo (morte) 
	Positivo (sobrevida)
	Total 
	Droga
	A
	B
	A+B
	Placebo
	C
	D
	C+D
 
Qual a incidência de mortalidade no grupo que recebeu a droga?
Ie = A/A+B
Qual foi a incidência de mortalidade no grupo-controle?
Ic = C/C+D
Qual foi o risco de morte nos pacientes submetidos ao tratamento experimental em relação ao risco de morte no grupo-controle?
RR = Risco Relativo = Ie / Ic = X
Se X < 1 Fator protetor
Se X = 1 Indiferente (sem associação)
Se X > 1 Fator de risco
Qual foi a redução do risco de morte nos pacientes do experimento?
RRR = Redução do Risco Relativo = 1 – RR = X
Quem recebeu a droga teve uma redução de X% de morte em relação ao placebo.
Qual foi a redução absoluta do risco?
RAR = RA = RAF = Ie – Ic = X
De cada 100 pacientes tratados nos 2 grupos, o grupo que recebeu a droga teve X mortes a menos do que o placebo.
Quantos pacientes são necessários tratar coma nova droga para evitar uma morte?
NNT = Número Necessário ao Tratamento = 1 / RAR = X
É necessário tratar X pessoas para evitar uma morte.
Resumindo:
	Estudo
	Frequência
	Associação
	Coorte
	Incidência
	RR,RA, RAP, OR
	Caso-controle
	Prevalência
	OR
	Transversal
	Prevalência
	RP
	Ensaio clínico
	Incidência
	RR, RRR, RAR, NNT
Validação de Testes e Diagnósticos
	Teste
	Doença
	Sem doença
	Total
	Positivo 
	A (VP)
	B (FP)
	A+B
	Negativo 
	C (FN)
	D (VN)
	C+D
	Total
	A+C
	B+D
	A+B+C+D = N
Sensibilidade Capacidade de detectar os DOENTES.
Quando é ALTA Tem menos Falso-negativos, se o resultado der negativo eu EXCLUO a doença, são exames utilizados para TRIAGEM, doenças graves, bancos de sangue.
Especificidade Capacidade de achar os NÃO-DOENTES.
Quando é ALTA Tem menos Falso-positivos, se der resultado positivo eu FECHO o diagnóstico, são exames utilizados para CONFIRMAÇÃOdiagnóstica de uma doença, doenças intratáveis ou que possam provocar traumas psicológicos, econômicos e sociais.
Valor Preditivo Positivo É a proporção de indivíduos verdadeiramente positivos em relação aos diagnosticados positivos pelo teste. PÓS-TESTE.
Valor Preditivo Negativo É a proporção de indivíduos verdadeiramente negativos em relação aos diagnosticados negativos pelo teste. PÓS-TESTE.
Acurácia É a proporção de acertos de um teste, ou seja, é o total de verdadeiros positivos e negativos em relação a amostra estudada.
Resumindo:
	Sensibilidade
	A/A+C
	Especificidade
	D/B+D
	Valor preditivo positivo
	A/A+B
	Valor preditivo negativo
	D/C+D
	Acurácia
	A+D/N
Vigilância Epidemiológica
É o conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle de doenças ou agravos.
Tem como funções básicas a prevenção e o controle das doenças através da coleta de dados, da analise e interpretação desses dados, da recomendação de medidas de controle apropriadas, promoção das ações de controle indicadas, divulgação de informações pertinentes. 
O SNVE estabelece como prioridade o fortalecimento do sistema MUNICIPAL de vigilância epidemiológica.
São fontes de notificação: Notificações dos agravos (FONTE DE DADOS MAIS IMPORTANTE), laboratórios, sistemas nacionais de informação (SIM, SINAN, SINASC, SIA, SIH, SIAB, SI-PNI), investigação epidemiológica, imprensa e população, estudos epidemiológicos.
	*Notificação é a comunicação do surgimento de determinada doença ou agravo à saúde à autoridade sanitária. Qualquer cidadão pode notificar. Não é necessária a espera da confirmação dos casos para notifica-los, ou seja, casos suspeitos são e devem ser notificados. A notificação deve ser sigilosa.
	*Notificação negativa é o documento que avisa que não houve doença ou agravo no período. Funciona como indicador de eficiência do sistema de informações. Todas as doenças de notificação compulsória deve ser notificadas negativamente. O foco principal é a doença erradicada ou em processo de erradicação.
São critérios utilizados no processo de seleção para notificação de doenças:
Magnitude Avalia a quantidade de pessoas acometidas
Potencial de disseminação
Transcendência Avalia a gravidade, relevância social e econômica da doença
Vulnerabilidade Avalia a capacidade de prevenção e controle.
Compromissos internacionais
Regulamento sanitário internacional
Epidemias, surtos ou agravos inusitados
Doenças de Notificação Compulsória Nacional B E S T E I R A S
“Bichos loucos” Dça de Creutzfeldt-Jacob, Peste, Animais peçonhentos
Endêmicas Dça de Chagas, Hanseníase, Esquistossomose
Síndromes Febris Dengue, Febre tifoide, Hantavirose, Leishmaniose, Leptospirose, Malária, Febre amarela.
Terrorismo Botulismo, Antraz, Toluremia, Violência
Exógenas Agrotóxicos, Metais pesados, Gases tóxicos
Internacionais Variola, Influenza, Poliomielite, SARS
Raiva Humana
Anticorpos (Vacinas) Coqueluxe, Difteria, Dça Meningocócica e Pneumocócica, Hepatites virais, Poliomielite, Rubéola, Sarampo, Varíola, Tuberculose, Febre amarela, Rotavirus. (Exceção CAXUMBA)
“Si” Sífilis, SIDA, Síndrome febril ictero-hemorrágica aguda, Sindrome do corrimento uretral masculino, Cólera, Síndrome da Toxoplasmose Congênita.
	*Estas notificações devem ser enviadas SEMANALMENTE!!
Doenças de Notificação IMEDIATA:
Internacionais Varíola, Influenza, Influenza, Poliomielite, SARS
“Mata todos” Raiva Humana
“Estudiosas” Chagas, Rubéola, Meningites
“Decora Se Der” Dengue grave, Sarampo e Difteria
Internacional Antigas Cólera, Peste e Febre Amarela
“A” mais sem noção Febre do Nilo Ocidental
Terrorismo Botulismo, Antraz...
H”A”ntavirose 
*Estas notificações devem ser enviadas IMEDIATAMENTE, dentro de 24h após o contato suspeito.
Outras situações de notificação:
Maus-tratos contra crianças e adolescentes.
Maus-tratos contra idosos
Esterilização cirúrgica
Internação psiquiátrica forçada
Doenças EMERGENTES São doenças novas, até então desconhecidas. AIDS, Hantavirose, Hepatite C, Influenza (H5N1)
Doenças REEMERGENTES São aquelas doenças já conhecidas e que estavam controladas, mas que volta a representar ameaça à saúde humana. Dengue, Febre amarela, Malária, Tuberculose, Hanseníase, Leishmaniose.
O Processo Epidêmico
Endemia: é o numero de casos esperados de um determinado agravo em uma localidade e em um determinado momento. Nos gráficos, são os valores localizados dentro da faixa de incidência.
Epidemia: é o numero de casos acima do esperado de um determinado agravo em uma localidade e em um determinado momento. (Casos novos Incidência). Nos gráficos, são os valores localizados acima do limiar superior da incidência normal.
Curva epidêmica (Etapas): Incremento inicial Egressão (primeira fase) Progressão Incidência máxima Regressão (última fase) Decréscimo endêmico
Surto: é uma epidemia de proporções reduzidas, atingindo uma pequena comunidade humana ou uma epidemia em que todos os casos estão relacionados entre si.
Pandemia: é uma epidemia de proporções mais amplas, atingindo vários países.
Epidemia explosiva ou maciça: atinge a incidência máxima em um curto período de tempo. É propagada por fonte comum (não existe hospedeiro; a transmissão se dá por agua, alimentos...).
Epidemia propagada ou progressiva: epidemia que demora a atingir incidência máxima. O mecanismo de transmissão é de pessoa-a-pessoa ou por vetor.
Variação sazonal: é a incidência máxima ou mínima das doenças ocorrendo no mesmo período de tempo, seja ano, mês, semana ou dia.
Transmissão:
Indireta: necessita de vetores ou hospedeiros intermediários.
Direta imediata: através do contato direto (beijar, tocar, morder) = DSTs
Direta mediata: necessita de um substrato vital par carrear o agente (secreções oronasais, mãos) = Sarampo, resfriado ...
Prevenção:
Primordial: EVITAR a INSTALAÇÃO do fator de risco. Ex.: medidas que evitem o estabelecimento de padrões de vida social, econômica ou cultural que estão ligados a um elevado risco de doença (fumar, obesidade...)
Primária: ELIMINAR o fator de risco, evitar a instalação da doença. Visa a diminuição da INCIDÊNCIA da doença. O indivíduo NÃO está doente ainda. Ex.: vacinação, tratamento da agua, distribuição de preservativos).
Secundária: é o RASTREAMENTO, DETECÇÃO e TRATAMENTO, visando ELIMINAR a doença, diminuindo sua PREVALÊNCIA. Ex: rastreamento para Tuberculose.
Terciária: EVITA as complicações, REABILITA e reintegra o individuo.
Quaternária: prevenção da iatrogenia e a prevenção da prevenção inapropriada (evitar pedir exames desnecessários).
Saúde do Trabalhador
PCMSO NR-7. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Visa à implantação da prevenção da saúde do trabalhador por parte de todos os epregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, objetivando a prevenção, o rastreamento e o diagnostico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho.
CIPA NR-5. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Visa à prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho. É composta de representantes do empregador e dos empregados. Os mandatos da CIPA tem duração de um ano. É proibida a demissão dos membros da CIPA sem justa causa até um ano após o final de seu mandato. As reuniões são mensais. Cada estabelecimento deve ter sua CIPA.
SESMT NR-4. Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. Tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças que envolvam as questões de engenharia do trabalho.
Acidente de trabalho É aquele que ocorre durante o trabalho, podendo levar á lesão (temporária ou permanente), doença ou morte do trabalhador. Os acidentes ocorridos no trajeto entre a residência e o trabalho (vice-versa) também serão considerados como acidente de trabalho. Todo acidente de trabalhodeve ser notificado.
CAT Comunicação de Acidente de Trabalho. É a forma de comunicar ao INSS os acidentes de trabalho. Pode ser preenchida pelo empregador, sindicato, médico assistente, segurado ou seus dependentes, e autoridade pública. Deve ser enviada independente de haver afastamento ou não.
SAT Seguro contra Acidente de Trabalho:
Estabilidade de um ano no emprego após acidente de trabalho.
Se ficar até 15 dias afastado, o empregador continuará pagando o seu salario.
Se ficar mais de 15 dias afastado, para de receber o salario da empresa e começa a receber o AUXILIO DOENÇA da Previdência Social (91% do salario).
Quando o segurado não recupera a capacidade para o trabalho, o auxilio-doença é transformado em aposentadoria por invalidez.
Auxilio acidente indeniza o segurado quando o acidente resultar em sequela definitiva.
Benefícios previdenciários:
Aposentadoria por idade: 65 anos para homens e 60 anos para mulheres.
Aposentadoria por invalidez: trabalhador que for considerado incapaz total e definitivamente para o trabalho e não tiver condições de ser reabilitado para o exercício da atividade que lhe garanta seu sustento. Receberá 100% do seu salario.
Aposentadoria por tempo de contribuição: 35 anos de contribuição para homens e 30 anos para mulheres.
Salário-Maternidade: São 120 dias, com inicio 28 dias antes do parto + dia do parto + 91 dias após o parto.
Em casos de adoção:
120 dias Crianças de até um ano de idade
60 dias Crianças de 1 até 4 anos de idade
30 dias Crianças de 4 até 8 anos de idade
Declaração de Óbito
É um ato MÉDICO.
Não pode ser cobrada pela sua emissão de forma alguma.
Quando emitir:
Em todos os óbitos (natural ou violento)
Quando a criança nascer viva ou morrer logo após o nascimento
No óbito fetal, se a gestação teve duração maior que 20 semanas, ou o feto pesou mais que 500g.
Quem deve preencher:
Causa natural:
Com assistência médica Médico assistente (ou substituto, plantonista)
Sem assistência médica SVO (serviço de verificação de óbitos)
Causa externa: IML – Médico legista
Como preencher:
	Parte I:
Causa que provocou a morte – Causa terminal
e c) Estados mórbidos que produziram a causa registrada na linha a – Causas antecedentes ou consequenciais.
d) Causa básica
Exemplos (a b, c d):
Peritonite (terminal) Perfuração intestinal Febre tifoide (básica)
Broncopneumonia (terminal) Sarampo (básica)
TCE (terminal) Disparo de arma de fogo (básica)
Infecção intrauterina (terminal) RPMO (básica) 
*No óbito fetal não preencher com a expressão NATIMORTO.
**Evitar anotar diagnósticos imprecisos como parada cardíaca, parada respiratória ou parada cardiorrespiratória. Outro erro é colocar Falência Múltipla de órgãos.

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