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PREVENTIVA RESUMO MEDCURSO 2021 P O R B I A N C A G . B . S A N T O S medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su SUMÁRIO SEMANA 5: OS INDICADORES DE SAÚDE .............................................................................. 2 SEMANA 6: TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS ............................................................... 5 SEMANA 7: TESTES DIAGNÓSTICOS ..................................................................................... 9 SEMANA 14: VIGILÂNCIA EM SAÚDE E SAÚDE DO TRABALHADOR ......................................... 11 SEMANA 31: EVOLUÇÃO HISTÓRICA, DIRETRIZES, PROPOSTAS E FINANCIAMENTO ............... 15 medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 2 MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Semana 5: Os indicadores de Saúde INTRODUÇÃO O que são os indicadores de saúde? São medidas que contêm informações relevantes sobre como anda o sistema de saúde. São divididos em: Valores Absolutos: apenas traduzem uma realidade restrita e pontual, não permitindo comparações temporais, geográficas e avaliações sobre a importância de um determinado fato ou evento. Valores Relativos: São indicadores de saúde construídos estatisticamente a partir da relação entre dois fatos ou eventos. o Coeficiente/Risco/Taxa – Numerador DIFERENTE do denominador. o Índice/Proporção – Numerador IGUAL ao denominador. COEFICIENTES MORBIDADE Risco da população ADOECER. Prevalência: Doença CRÔNICA. Aumenta- incidência, imigração e droga que melhora a doença. Diminui- morte, cura e emigração. P= Ix D(duração) Índice/Coeficiente de ataque: Doença AGUDA. É o melhor para avaliar o risco de adoecer por um determinado agravo. ATENCAO NA POPULAÇÃO ESTUDADA! MORTALIDADE Risco da população MORRER COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL/BRUTA Não avalia bem qualidade de vida. Não serve para comparar regiões diferentes – Para comparar, padroniza o coeficiente, por idade, por exemplo. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 3 COEFICIENTE DE MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Exemplo: Coeficiente de Mortalidade Materna Este coeficiente vai reunir as mortes em mulheres devido às complicações de gravidez, parto, puerpério (até 42d pós parto) e abortos (causas maternas). Mortes Obstétricas o Diretas: Intercorrências da gravidez EVITÁVEIS! o Indiretas: Doença previa exacerbada pela gravidez. NÃO evitáveis. o Morte Materna Tardia: Morte de uma mulher por causas obstétricas diretas ou indiretas mais de 42 dias, mas menos de um ano após o término da gravidez. Causas externas NÃO ENTRAM! Causas Obstétricas mais comuns: 1. hipertensão 2. hemorragia 3. Infecção NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA! POR IDADE Infantil EXCELENTE INDICADOR DO NÍVEL DE VIDA. NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA. Perinatal Como melhora: Assistência ao parto e ao RN. Natimorto Como melhora: Obstetra. Neonatal (precoce e tardia) <7 dias: Neonatal precoce Avalia assistência ao parto. >7 a 27 dias: Neonatal tardio Avalia o pediatra. Pós neonatal (infantil tardia) Avalia o MEIO AMBIENTE. Mais da metade morre na primeira semana. Causa mais comum: Afeções perinatais (principalmente prematuridade). medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 4 LETALIDADE Risco do DOENTE MORRER. Avalia a GRAVIDADE da doença. ÍNDICES MORTALIDADE PROPORCIONAL/ÍNDICE DE MORTALIDADE MORTALIDADE PROPORCIAL POR IDADE ÍNDICE DE SWAROOP-UEMURA (ISU)/ RAZÃO DE MORTALIDADE PROPORCIONAL EXCELENTE INDICADOR DO NÍVEL DE VIDA Quanto mais alto melhor! CURVA DE NELSON MORAES Tipo I: Curva em “N”. Tipo II: Curva em “L” ou “J” invertido. Tipo III: Curva em “U” ou “V”. Tipo IV: Curva em “J” Brasil está mais p/essa curva! MNEMÔNICO: NÃO LEMBRO UM JEITO MORTALIDADE PROPORCIONAL POR CAUSA 1. Circulatório (CIR) 2. Neoplasias (CA) 3. Respiratório (RESP) 4. Causas Externas (CEX) 5. Outros EM RELAÇÃO A GÊNERO Homens: CIR-CA-CEX Mulheres: CIR-CA-RESP-END-CEX INFANTIL 1º: Afecções Perinatais 2º: Malformação 3º: Respiratório. De 1 a 40 anos, principalmente: CAUSAS EXTERNAS. E O BRASIL TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA ↓Fecundidade e mortalidade geral, ↑Esperanca de vida, ↑Índice de Envelhecimento [idosos/jovens (≤15a)] Gráfico: Estreitamento da base e alargamento do ápice (Maçã). TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ↓DIP (transmissíveis) e ↑Crônico- degenerativas/externas Brasil ainda tem uma TRIPLA CARGA de doenças Infecciosa, crônica e externas. 1º NÍVEL • 75 - Desenvolvidos 2º NÍVEL • 50-74 3º NÍVEL • 25-49 4º NÍVEL • <25 - Subdesenvolvidos Fecundidade= n de nascidos vivos/ mulheres em idade fértil medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 5 ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS Semana 6: Tipos de Estudos Epidemiológicos INTRODUÇÃO CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUDOS 1. Objetivos do Estudo Descritivo: Relatos de casos. Analítico: Investigam a associação entre fatores de risco de um agravo à saúde – variáveis independentes – e o agravo à saúde – variável dependente. Exemplos: caso-controle, coorte e ensaios clínicos. 2. Investigados População: Agregado Indivíduos: Individuado 3. Investigador Observacional Intervenção (Experimentação) / Ensaio 4. Tempo Transversal/ Instantâneo/ Seccional/ Prevalência (doença e fator de risco AO MESMO TEMPO): Olha para os participantes UMA ÚNICA vez. Longitudinal: Olha mais de uma vez para os participantes. o Prospectivos (ou concorrentes): quando o acompanhamento parte da situação de risco para a análise do desfecho (agravo). o Retrospectivos (ou históricos ou não concorrentes): quando a doença já ocorreu e o acompanhamento irá analisar o histórico do indivíduo para a avaliação dos fatores de risco. Investigado Investigador Ref. Temporal Nome Agregado Observacional Transversal Ecológico Longitudinal Série Temporal Intervenção Longitudinal Ensaios Comunitários/Populacional. Ex: Vacinação Individuado Observacional Transversal Inquérito Longitudinal Coorte (Prospectivo) Caso-Controle (Retrospectivo) Intervenção Longitudinal Ensaio Clínico medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 6 ESTUDOS Estudo Características e Aplicações Problemas Vantagens Desvantagens Ecológico Agregado Observacional Transversal Falácia Ecológica/Viés Ecológico: Pode INDUZIR AO ERRO. Gera SUSPEITAS, mas NÃO CONFIRMA. Facilidade de execução; Baixo custo relativo; Baixo poder analítico; Coorte Individuado Observacional Longitudinal Prospectivo Perdas de seguimento (follow up) ou abandono (drop out). Excelente para FATORES DE RISCO raros. Pode analisar VÁRIAS doenças ao mesmo tempo. DEFINE risco e CONFIRMA suspeitas. CARO; RUIM para doenças raras. Caso Controle Individuado Observacional Longitudinal Retrospectivo Vieses de seleção dos casos e dos controles (os 2 grupos devem ser o MAIS HOMOGÊNEO possível. Vieses de medicação de variáveis. Fácil de executar; Curta duração; Baixo custo; Permite a análise de vários fatores. ACOMPANHAMENTO DE DOENÇAS RARAS (com os indivíduos acometidos!) ESTIMA o RISCO (não define). Vulnerável a erros! RUIM para fator de risco raro. Ensaio Clínico *Estudos Experimentais em humanos* Pode ser: - Experimento em condições não controladas - Experimento em Condições naturais (Ensaio Acidental), como a explosão da bomba de Hiroshima. - Experimento em Condições Controladas (ensaio Clínico Randomizado) Individual Intervenção: Interferir no fator p/ prevenir a doença. Longitudinal “Igual o coorte, mas com intervenção!” Não adesão/abandono às intervenções Drop out Crossover É o melhor. Evita o erro de aferição (na hora de obter a informação)= MASCARADO (“cego”). - Aberto - Simples-Cego - Duplo/Triplo-Cego Problema social, ético Complexo, caro, longo, vulnerável a perdas. POUCO EFICAZ para doenças raras. Sobre o Ensaio Clínico (melhor) ⇨ Deve ser CONTROLADO, pois evita o erro de intervenção. ⇨ Evitar o erro de seleção/confusão, então RANDOMIZAR! Randomiza para garantir que os 2 grupos sejam mais homogêneos possíveis. Efeitos Não específicos do Ensaio Clínico ⇨ Efeito de Hawthorne: Mudança comportamental dos participantes. ⇨ Efeito Placebo: plicação de uma intervenção semelhante, mas que não tem um mecanismo de ação específico conhecido. Hoje em dia, considera-se o ensaio clínico randomizado duplo- cego como o método padrão de avaliação das intervenções terapêuticas. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 7 ANALISE DOS ESTUDOS MEDIDAS DE OCORRÊNCIA/ FREQUÊNCIA: MEDIR A DOENÇA. Prevalência: Transversal Incidência: Coorte e Ensaio Clínico NÃO existe medida de ocorrência para caso-controle! ASSOCIAÇÃO: FATOR X DOENÇA Fator Doença Total SIM NÃO SIM a b a+b NÃO c d c+d Total a+c b+d a+b+c+d CASO CONTROLE A maneira que o Caso-Controle usa para associar o fator a doença é o Odds Ratio (OR)/ Razão das chances (estimativa do risco)/Razão dos produtos cruzados. COORTE Razão das incidências/Risco Relativo Coorte ou Ensaio Clínico. ENSAIO CLÍNICO: Mesma fórmula do coorte: RR. Redução do RR (RRR) = 1- RR Redução Absoluta do Risco (RAR) = Maior incidência – Menor incidência Número Necessário ao Tratamento (NNT – Quantos pacientes precisam ser tratados com essa droga para reduzir o adoecimento) = . Quanto menor o NNT, mais potente o medicamento! OR = X. Ou seja, quem está exposto a tal fator, tem “X” vezes mais chance de desenvolver tal doença do que as pessoas que não estão expostas. Quem estava exposto ao fator teve um risco “X” vezes maior de ter tal doença, do que a pessoa que não estava exposta ao fator de risco. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 8 Estudo Frequência Associação Transversal Prevalência Razão de Prevalência Caso-Controle ----------------- Odd Ratio Coorte Incidência Risco Relativo Ensaio Incidência RR/ RRR RAR/ NNT TREINAMENTO 1 Grupo Efeito Total Ressaca Disposição Birinase 125 375 500 Placebo 250 250 500 ESTATÍSTICA: POSSO CONFIAR NA ASSOCIAÇÃO? ERRO SISTEMÁTICO (VIÉS) SE NÃO TIVER, O ESTUDO É VÁLIDO/ACURADO! Seleção dos pacientes Aferição (informação) Confundimento ERRO ALEATÓRIO (ACASO) REPETIR 100X O ESTUDO! P<0,005 (5%) O erro nunca deve ser maior que 5 vezes em 100. Intervalo de confiança (IC)= 95% Estudo preciso e confiável/Significativo. Tem que ser SEMPRE do mesmo caráter, sempre de risco ou sempre de proteção. RR VERSUS IC RR= 10/ IC 95% (6,7-13,3) Significa que, embora o RR tenha sido de 5 (MEU ESTUDO!), ao repetir 100x, em 95x o RR esteve entre 6,7 e 13,3 – RR verdadeiro! O RR vai servir APENAS, para dizer se é fator de risco (>1) ou fator de proteção (<1). Dessa forma, o intervalo de confiança devera SEMPRE seguir no mesmo caráter. O estudo que tem mais precisão, é aquele que tem um intervalo de confiança MAIS ESTREITO. Quanto MAIS gente no trabalho, MENOR o intervalo de confiança vai variar São estudos MAIS CONFIÁVEIS, aqueles que trabalham com mais gente. RR/OR/RP Interpretação =1 Sem associação >1 Fator de Risco <1 Fator de Proteção 1. RR = IE/IC= 0,25/0,5=0,5. 2. RRR= 1-0,5= 0,5 = 50%. 3. RAR = 50%-25%= 25%. “25 casos a menos de ressaca em cada 100 pessoas”. 4. NNT = 1/RAR = 1/0,25 = 4. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 9 EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA Semana 7: Testes diagnósticos INTRODUÇÃO Teste Doença Total SIM NÃO Positivo a (VP) b (FP) a+b Negativo c (FN) d (VN) c+d Total a+c b+d a+b+c+d 1. Em quais situações o teste acertou: a (Verdadeiro positivo) e d (verdadeiro negativo). 2. Em quais situações o teste errou: b (Falso positivo) e c (falso negativo) PROPRIEDADES DOS TESTES DIAGNÓSTICOS ACURÁCIA Proporção de acertos do teste. SENSIBILIDADE (OLHA COLUNA 1) Capacidade do meu teste identificar os doentes Detectar “VP” nos DOENTES. Na prática, será solicitado um teste muito sensível quando eu quero evitar o falso NEGATIVO. Ex: doadores de sangue; doença letal/grave; doença tratável. Se der o teste der NEGATIVO, eu EXCLUO a doença. Sendo assim, o teste deve ser usado para TRIAGEM/RASTREIO. ESPECIFICIDADE (COLUNA 2) Capacidade do meu teste identificar os NÃO doentes Detectar “VN” nos NÃO doentes. Vamos solicitar um teste muito específico quando queremos evitar o falso POSITIVO. Ex: situações em que o positivo gera traumatismos (psicológico; iatrogênico); doença difícil de tratar/incurável. Se o teste der POSITIVO, eu FECHO o diagnóstico. Sendo assim, o teste deve ser usado para CONFIRMAÇÃO. VALORES PREDITIVOS VALOR PREDITIVO POSITIVO (OLHA LINHA 1) Proporção de indivíduos verdadeiramente positivos (doentes), entre aqueles com diagnóstico positivo realizado pelo teste. VALOR PREDITIVO NEGATIVO (OLHAR LINHA 2) Proporção de indivíduos verdadeiramente negativos (não doentes), entre aqueles com diagnóstico negativo realizado pelo teste. ⇨ Os valores preditivos são também chamados de probabilidade pós-teste, ou seja, a probabilidade de se ter ou não a doença, após o resultado de teste. ⇨ Probabilidade pós-teste positiva (ter a doença confirmada pelo teste) é o valor preditivo positivo; ⇨ Probabilidade pós-teste negativa (ter a doença afastada pelo teste) é o valor preditivo negativo; ⇨ Probabilidade pré-teste (ter a doença antes da realização do teste): é a própria prevalência da doença na população. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 10 ENTENDENDO OS VALORES PREDITIVOS O teste em questão tem sensibilidade e especificidade de 90%. As cidades A e B possuem 10000 habitantes e a doença tem uma prevalência de 80% e 8%, respectivamente. Cidade A o Prevalência de 80% da doença, ou seja, dos 10000, 8000 TEM DOENÇA. o O teste tem sensibilidade de 90%, ou seja, dos 8000, o teste FLAGROU 7200 DOENTES. OU: Uma sensibilidade de 90% significa dizer que haverá 10% de FALSO NEGATIVO. o O teste tem especificidade de 90%, ou seja, dos 2000, o teste detectou que 1800 NÃO estão doentes. OU: Uma especificidadede 90% significa dizer que haverá 10% de FALSO POSITIVO. Teste Doença Total SIM NÃO Positivo 7200 200 7400 Negativo 800 1800 2600 Total 8000 20000 10000 Valor preditivo positivo: 7200/7400=97%. Valor preditivo negativo: 1800/2600=69% Cidade B Teste Doença Total SIM NÃO Positivo 720 920 1640 Negativo 80 8280 8360 Total 800 9200 10000 Valor preditivo positivo: 720/1640= 43% Valor preditivo negativo: 8280/8360=99% ATENÇÃO!! Sensibilidade e especificidade são características do teste – NÃO VARIAM com a prevalência! O valor preditivo VARIA com a PREVALÊNCIA! Quanto MAIOR a prevalência, MAIOR VP positivo (probabilidade pós-teste) e menor o VP negativo e vice versa. Para quem solicita o teste? Para quem tem DÚVIDA CLÍNICA! Mais sensível: Maior VPN e menor VPP (específico é o contrário). ↑Sensível (↓falso-) ↑VPN ↓VPP ↑Específico (↓falso+) ↑VPP ↓VPN medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 11 VIGILÂNCIA DA SAÚDE Semana 14: Vigilância em Saúde e Saúde do trabalhador Dividida em: Epidemiológica: Controlar doenças... Sanitária: Bens, produtos e serviçoes: medicamento, alimento, cosmético... Ambiental: Ambiente (físico, psicológico e social) – água, resíduo, vetores... Trabalhador: Trabalho. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Coletar dados para ações de prevenção e controle NOTIFICAÇÃO. NOTIFICAÇÃO Comunicar um agravo à autoridade de saúde Quem? QUALQUER CIDADÃO!! Quando? Na SUSPEITA... Como? Normal (semanal) ou Imediata (24h) O que? o Agravos nacionais/ internacionais o Agravos Estaduais e Municipais o Agravos desconhecidos/ Surtos DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Internacionais Calendário Vacinal Síndromes Febris Endêmicas Terrorismos Bichos “Loucos” “Si...” ⤷ Varíola ⤷ Influenza ⤷ Pólio/ Paralisia flácida aguda ⤷ SARS (coronavírus) ⤷ Tuberculose ⤷ Hepatites Virais ⤷ Difteria, Tétano, Coqueluche, Hemófilo “invasivo” ⤷ Rotavírus* (Diarreia Aguda/SHU) ⤷ Doença Pneumocócica “invasiva”* ⤷ Síndrome Gripal* ⤷ Doença Meningocócica/ Outras meningites ⤷ Febre Amarela ⤷ Sarampo/ Rubéola CAXUMBA NÃO!! ⤷ Varicela (grave/óbito) ⤷ Evento adverso GRAVE pós-vacinal. ⤷ Dengue/ Chinkungunya/ Zika ⤷ Malária ⤷ Leptospirose ⤷ Hantavirose ⤷ Febre Tifoide ⤷ Febre Maculosa/ Riquetisioses ⤷ Febre do Nilo Ocidental/ Arboviroses ⤷ Febre Hemorrágica E- Reemergente (Febre purpúrica Brasileira, Arenovírus, Lassa, Ebola, Marburg). ⤷ Esquistossomose ⤷ Neoplasias ⤷ Doença de Chagas (Aguda/Crônica) ⤷ Eventos de Risco à saúde pública ⤷ Malformação Congênita ⤷ Infantil e Materno (óbito) ⤷ Calazar e Tegumentar ⤷ Acidente de Trabalho - Biológico - Grave: Morte, mutilação, criança... -Doenças relacionadas ao trabalho* ⤷ HANSENÍASE ⤷ Botulismo ⤷ Antraz Pneumônico V⤷ iolência ⤷ Tularemia ⤷ Doença de Creutzfeldt- Jacob (“vaca louca”) ⤷ Peçonhentos (cobra, aranha...) ⤷ Raiva/ Acidente com animal ⤷ Peste (“pulga louca”) ⤷ Toxoplasmose (congênita/ges tante) ⤷ Sífilis ⤷ SIDA/HIV ⤷ Síndrome do Corrimento Masculino* ⤷ Síndrome neurológica pós “febre” *. ⤷ “Sinistra” CÓLERA. Exógenos ⤷ Agrotóxicos ⤷ Metais Pesados ⤷ Gases Tóxicos *Notificação apenas em Unidades de saúde sentinelas! medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 12 NOTIFICAÇÃO IMEDIATA Internacionais: VIPS Cólera, Peste, Febre Internacionais antigas: Amarela. Vacinas: exceto BK e Hepatites Virais. Síndromes Febris TODAS, atenção: Dengue, Chicungunya, Zika, se Óbito. Zika, se Gestante. Malária EXTRA amazônica Terrorismo: BAVT, Violência SS (Sexual, Suicídio) e violência interpessoal contra MULHER. Mata “todos”: Raiva/ Acidente por animal transmissor Acidentes: de Trabalho GRAVE/ Animais peçonhentos Doença de chagas aguda Evento de risco à Saúde Pública. O PROCESSO EPIDÊMICO EPIDEMIA X ENDEMIA Não depende do número de casos; Depende do padrão ESPERADO (últimos 10 anos) Diagrama de Controle: Média de casos. E a incidência máxima e mínima? 1,96 desvio padrão! = CURVA ENDÂMICA. o Variação da incidência Dentro: Endemia Acima: Epidemia ultrapassa o limite superior endêmico (limiar epidêmico). Abaixo: Decréscimo Endêmico Egressão Epidêmica = Duração da epidemia Aumento dos casos: Fase de progressão Regressão: Fase que volta para os níveis endêmicos CONCEITOS Endemia: DENTRO do padrão esperado... Frequência CONSTANTE, com variações cíclicas ou sazonais. Epidemia: ACIMA do padrão esperado... Frequência crescente, ultrapassa o limiar epidêmico. Dividida em: o Geográfica Surto (RESTRITA): Casos com relação entre si OU área geográfica pequena. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 13 Pandemia (AMPLA): Atinge vários países/ mais de um continente. o Velocidade: É o tempo que a epidemia leva até atingir a incidência MÁXIMA (progressão) NÃO DEPENDE DA DURAÇÃO. RÁPIDA= Explosiva/ Maciça: Apresenta uma fonte COMUM de transmissão. Ex: Ar (legionela), Água (cólera), alimento (“maionese”). LENTA = Progressiva/Propagada: Transmissão pessoa- pessoa/ Vetor. Ex: Respiratória/Sexual (gripe, coronavírus, BK.../DST), mosquito (dengue, febre amarela...). SAÚDE DO TRABALHADOR VISAT RENAST CEREST: Centro especializado na saúde do trabalhador. Não atende urgência/emergência ou exames admissionais ou demissionais. ACIDENTES DE TRABALHO Lesão, doença ou morte/ redução temporária ou permanente. Trabalho formal ou informal. Acidente típico ou de trajeto! Adequar o trabalho ao trabalhador. Notificação Compulsória + Comunicação do Acidente de Trabalho (CAT SÓ PARA O TRABALHADOR FORMAL!). CAT: 1º dia útil após o acidente (Acidente fatal = notificação IMEDIATA); qualquer médico pode preencher a parte médica. Doenças degenerativas, endêmicas* e que não incapacitem NÃO serão consideradas acidentes. CLASSIFICAÇÃO DE SCHILLING I O trabalho é A CAUSA. Ex: Pneumoconioses, benzenismo... II O trabalho é um FATOR DE RISCO Ex: HAS, CA, DAC, doenças o aparelho locomotor. III O trabalho é um AGRAVANTE Ex: asma, dermatite de contato... medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 14 PNEUMOCONIOSES Deposição de partículas no parênquima FIBROSE. São elas Silicose (Quartzo): < de 10 microgramas, > 7,5%. Jateamento, pedreira, mineração... Asbestose (anfibólios): Asbesto ou amianto. Caixa d’agua, telha, cimento... Clínica: Assintomática... Progressiva FIBROSE: Nodular (silicose) ou difusa (asbestose). Diagnóstico: História ocupacional + RX de tórax. Tratamento: Não existe deve-se PREVENIR!!! Silicóticos são predispostos a TUBERCULOSE. Asbesto MESOTELIOMA/ CA de pulmão PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO (PAIR/ PAINPSE) Lenta, irreversível (Lesão NEUROSENSORIAL-Corti), bilateral, não- progressiva SEM ruídos. Perda das frequências: 3,4 e 6 KHz Padrão em gota. Piora por diabetes/ Medicamentos Ototóxicos. IDEAL: Proteção. LER/DORT Movimentos repetidos, monótonos, ritmo intenso; Pressão por produção Vibração e frio intensifica IDEAL: pausa de 10 min a cada hora... AGROTÓXICOS - INSETICIDAS Organoclorados: DDT... Praticamente não se usa mais; Ação no SNC... Acumula no meio ambiente. Organofosforados/ Carbamatos: Malathion... Inibem a acetilcolinesterase Síndrome Colinérgica. OF: Inibição irreversível. Tratamento/Antagonista: ATROPINA. Piretroides (o mais usado, atualmente): Permetrina... Dedetização... Irritação, alergia, neuropatia. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 15 SUS Semana 31: Evolução histórica, diretrizes, propostas e Financiamento INTRODUÇÃO HISTÓRIA VOLTANDO AO PASSADO 1889-1930 Só tinha saúde quem tinha dinheiro. Quem não tinha $, contava com instituições filantrópicas (Santa Casa). O que matava mais? Doenças infecciosas e parasitárias: Febre Amarela, peste e varíola. Osvaldo Cruz trouxe a ideia das CAMPANHAS SANITÁRIAS: Vacinação obrigatória p/ varíola foi uma delas. A polícia (violência) cuidava desses quesitos de saúde. o Liga contra a vacina obrigatória: REVOLTA DA VACINA (1904). 1923-1933 Lei Eloy Chaves: Criação das CAPs (Caixas de Aposentadoria e Pensão). o Criada pela principal classe trabalhadora da época (ferroviários). o “Berço da previdência social”. o Pagamento BIpartite: Trabalhadores e empregadores colocavam nesse fundo e depois dos 50 anos de idade ou 30 anos de contribuição, poderia resgatar o fundo. o NÃO tinha participação do Estado ainda. 1933-1964 Era Vargas: CAPs IAPs (Instituto de Aposentadorias e Pensão). Cada classe tem um hospital. Centrado na DOENÇA. 1964-1986 Autoritarismo: IAPs INPS INAMPS (Instituto Nacional da Previdência Social) SEGURO social. Milagre econômico. Contratação de serviços médicos privados. FINAL DA DÉCADA DE 70... OS PROBLEMAS Acesso Restrito Só quem impulsionava a Rev. Industrial no Brasil. Ênfase na CURA: Modelo médico ASSISTENCIAL especializado (CARO); Ministérios DISSOLVIDOS. Já existiam, mas marginalizados por “não dar voto”. Medicina DITATORIAL. REFORMA SANITÁRIA Movimento CIVIL; Apoio político e sindical; Trazia alguns princípios: Universalidade, integralidade, descentralização e participação social. Reforma Psiquiátrica medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 16 VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE (1986) Tema principal: “A saúde como dever do Estado e direito do cidadão”. Constituição de 1988 – “Art. 196: A saúde é direito de todos e dever do Estado...”. Agora é SEGURIDADE de social (saúde está junto da previdência e da assistência social). SUS nasce! Participação popular. FINAL DA DÉCADA DE 80.. . AS SOLUÇÕES São Elas: Universalidade Integralidade Sistema Único Participação Social Como? LEIS ORGÂNICAS DE SAÚDE. SUS – LEI 8080 (09/90) PRINCÍPIOS DO SUS Éticos/Doutrinários (*VOGAIS*) UNIVERSALIDADE: Acesso a TODOS os cidadãos. INTEGRALIDADE: PREVENÇÃO, cura e reabilitação. EQUIDADE: Atenção desigual para casos desiguais. o PEGADINHA! ANTES era IGUALDADE. Organizacionais/ Operativos Descentralização: Direção única/ Município. Participação social: Conselhos e Conferências. Regionalização e Hierarquização: Níveis de Complexidade crescente; Complementaridade do setor privado. Menos conhecidos Preservação da autonomia das pessoas; Direito à informação sobre sua saúde; Integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico; Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência (RESOLUTIVIDADE) DESCENTRALIZAÇÃO Direção única em cada esfera do governo: Município (Secretaria Municipal de Saúde), Estado (Secretaria Estadual de Saúde) e União (MS) podem mandar (mesmo poder). Vai de forma ASCENDENTE do poder local até união (federal). Descentralização com MUNICIPALIZAÇÃO (quem ta mais perto da população tem mais voz). Cabe à direção: Nacional: DEFINIR... Estadual: COORDENAR... Municipal: EXECUTAR... **EXCEÇÃO: Atuação para garantir a SOBERANIA = Atuação NACIONAL (FEDERAL), somente. Fiscalização de portos, aeroportos e fronteiras. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 17 PARTICIPAÇÃO SOCIAL (LEI 8142 – 12/90) Por meio de: Conselhos: MENSAIS. o São instâncias colegiadas, PERMANENTES e deliberativos (tomam decisões). o Atuam na formulação de estratégias e no controle da execução de políticas de saúde na instância correspondente. o Fiscalização GASTOS e EXECUÇÃO da saúde. o Composição: 50% USURÁRIOS, 25% profissionais de saúde, 12,5% prestadores de serviço, 12,5% gestores (representantes do governo). Conferências: 4 em 4 anos De maneira extraordinária pode ser convocada antes pelo poder executivo ou pelo conselho de saúde. o Composição: 50% USUÁRIOS. o São CONSULTIVAS. o Avaliam a condição de saúde e criam diretrizes da política de saúde. Existe conselhos/conferências na 3 instâncias. CONASS e o CONASEMS terão representação no conselho NACIONAL de saúde. ATENÇÃO - LEI 8142 Para receberem os recursos da União destinados à saúde o Município, Estado e DF deve ter OBRIGATÓRIAMENTE: Fundo de Saúde; Conselho de Saúde, com posição paritária; Plano de Saúde; Relatórios de gestação que permitam o controle; Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS). REGIONALIZAÇÃO - DECRETO 7508 Região de Saúde: Organização de municípios LIMÍTROFES (devem estar em contato com o outro, geograficamente falando) do mesmo Estado ou não, para formarem espaços geográficos. Precisa, necessariamente, ter: Atenção primária; Urgência e Emergência; Atenção psicossocial; Atenção Ambulatorial especializada e hospitalar; Vigilância em saúde. Para formar a região, é necessário de: Contrato Organizativo da Ação Pública de Saúde (COAP). Mapa de Saúde (Geografia de recursos humanos e ações de saúde). Portas de Entrada o Atenção Primária; o Urgência e Emergência; o Atenção psicossocial; medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 18 o Serviços Especiais de Acesso Aberto. COMPLEMENTARIDADE Convênio do SUS com setor privado, com preferência a entidades privadas Filantrópicas e sem fins lucrativos. PACTO PELA SAÚDE 2006 Pilares: Pacto em Defesa do SUS: Defende/REFORÇA o SUS como Política de Estado. Pacto de Gestão do SUS: ORGANIZA - Estabelece as responsabilidades de cada ente federado. Pacto pela Vida: Estabelece PRIORIDADES. o Saúde do Idoso; o CA colo uterino e Mama o Mortalidade Infantil e Materna o Doenças Emergentes e Endêmcias: “HANDEMIKA”. Hanseníase; Dengue; Malária; Influenza; Tuberculose (KA). Hepatites Aids o Promoção da Saúde o Atenção Básica à Saúde o Saúde do trabalhador o Saúde mental o Saúde do homem o Fortalecimento da resposta do sistema às pessoas com deficiência o Atenção integral às pessoas em situação ou risco de violência o Saúde Bucal; FINANCIAMENTO DO SUS Definido pela Emenda Constitucional Nº29, de 2000 – Aprovada pela Lei 141/2012. Municípios: 15%; Estados: 12%. União: Referente ao Ano anterior ajustado as variações do PIB. Caso ele tenha caído, o repasse continua O MESMO, nunca menos! CAIU!! Emenda Atual: Nº 95/2016 (Emenda de teto de gastos): União contribui com o referente ao Ano anterior ajustado as variações do IPCA (índice da inflação calculado pelo IBGE). BLOCOS $$$ DA UNIÃO Manutenção: MANTER oferta de saúde. Estruturação: Estrutura FÍSICA. NÃO pode ser usado p/ unidades que SÓ fazem a parte administrativa. FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA Como era? PAB (Piso de Atenção Básica). Agora: PREVINE BRASIL– Pilares (“CPI do Previne Brasil”): Capitação Ponderada: Ganho por cabeça QUE USA aquela unidade. Precisa saber da quantidade de usuários, vulnerabilidade e perfil demográfico. Pagamento por Desempenho: 7 indicadores (Avaliados a cada QUATRO meses). o Mulheres/gestantes: 4 6 consultas PN; medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 19 Sífilis e HIV; Dentista p/ gestantes; Papanicolau. o HAS/DM: 2 Percentual de pessoas hipertensas com a PA aferida a cada semestre. Percentual de diabéticos com a solicitação da HbA1c. o Vacina: 1 Avaliar a cobertura vacinal p/ VIP (Polio) e Pentavalente. Incentivo por ações Estratégicas: 17 – Como Consultório de rua, saúde na hora, carteira de serviços da APS... SAÚDE NA HORA Expansão do horário de funcionamento da AB. Modalidades ≥ 60 h/sem: ≥3 eSF ≥ 60 h/sem COM SB: ≥ 3 eSF E ≥2 eSF. ≥ 75 h/sem COM SB: ≥ 6 eSF E 3 eSB. ≥ 60 h/sem SIMPLIFICADO: ≥ 2 eSF. **PANDEMIA: Pode ter 60h e só com 1 eSF (EXCEPCIONAL). ** 60 h/sem: 12h/ dia útil OU 11h/ dia útil + 5h no FDS; ** 75h/ sem: 15h/ dia útil OU 14 h/dia útil + 5h no FDS. Carga Horária nas unidades COM saúde na hora: Med/Em/Dent = 20-40 h e pode pertencer a mais de uma equipe. **Pela PNAB: TODOS os profissionais de saúde com 40h/semanais e só podem estar em uma única equipe. MAIS MÉDICOS X MÉDICOS PELO BRASIL Mais médicos: PT, 2003. Médicos pelo Brasil: Bozo, 2019. Semelhanças Diferenças ⇨ ↑ Médicos nas regiões mais vulneráveis; ⇨ Fortalecer a APS; ⇨ Ênfase na especialidade MFC; ⇨ Pode médicos estrangeiros. ⇨ MM: Reforma educacional; ⇨ MB: Seleção MFC e tutores. ⇨ MB: CLT/ Plano de Carreira (ao final de 2 anos, receberia o título de médico de família). CONECTE SUS História do usuário no SUS; Para cidadão, profissional de saúde e gestores; ATENÇÃO PRIMÁRIA Pessoa Importante: Bárbara Starfield. Principal publicação: Atributos da AP/ Princípios principais. ATRIBUTOS DA AP/ PRINCÍPIOS PRINCIPAIS DA APS Essenciais/ Nucleares Primeiro contato: Porta de entrada ou acesso. Longitudinalidade: Acompanhamento garantindo VÍNCULO. Integralidade: Prevenção, cura, reabilitação... Coordenação: Referência e Contrarreferência. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 20 Derivados Competência Cultural: Enfoque familiar Enfoque Comunitário PNAB – PORT. 2436/2017 Composição: Médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e ACS Preferencialmente especialistas em MFC. PODE participar: ESB/ Agente de Combate a Endemias/ Gerente de AB. ↑Complexidade (mto conhecimento)/ Densidade tecnológica. ↑ Resolutividade. Ordenar as redes: Saber encaminhar o paciente de acordo com cada situação. ADSCRIÇÃO DE CLIENTELA E TERRITORIALIZAÇÃO População de cada território: 2-3,5 mil pessoas. Cada ACD deve ser responsável por NO MÁXIMO 750 pessoas, sendo cada ACS responsável por uma microárea (o ACS deve MORAR no território que trabalha). O território é DINÂMICO/Vivo. Adscrição: Preenchimento de fichas para ver o perfil/ grau de vulnerabilidade do território. NASF-AB São profissionais (especialistas médicos, veterinários, educadores físicos...) que apoiam as eSF para aumentar a resolução dos problemas. NÃO é porta de entrada! ACABOU a criação de novas equipes do NASF em 2020. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES Princípios: Universalidade, Equidade e Integralidade. Diretrizes Regionalização e Hierarquização; Territorialização e Astrição; População Adcrita; CUIDADO CENTRADO NA PESSOA; Resolutividade; Longitudinalidade do cuidado; Coordenação do cuidado; Ordenação da rede; Participação da comunidade. CUIDADO CENTRADO NA PESSOA HUMANIZASUS (PNH) Princípios INDISSOCIABILIDADE ENTRE GESTÃO E ATENÇÃO. Transversalidade (diferentes especialidades podem conversar) e Autonomia. Protagonismo dos sujeitos. Diretrizes Gestão participativa e cogestão. Clinica Ampliada (onde pode entrar o PTS) e Compartilhada. Defesa dos direitos dos usuários. Valorização do trabalhador. Acolhimento. Ambiência. medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su – MedCurso 2021 (Preventiva)| 21 MÉTODO CLÍNICO CENTRADO NA PESSOA Instrumento de avaliação das queixas do paciente. 1. Explorando a doença e a experiência da pessoa com a doença SIFE: Sentimento – Ideias (o que o paciente acha que é) – Função (o quanto interfere na vida do paciente) – Expectativas (o que espera da doença e o que a paciente espera do médico). 2. Entendendo a pessoa como um todo. 3. Elaborando um projeto COMUM de manejo; 4. Incorporando a prevenção e promoção de saúde; 5. Fortalecendo a relação médico-pessoa e; 6. Sendo realista. **Alguns autores não consideram o “6” e o “4”!! medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su medvideos.su - medvideos.su - medvideos.su
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