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Indicadores de Saúde Coletiva

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PREVENTIVA
RESUMO MEDCURSO 2021
P O R B I A N C A G . B . S A N T O S
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SUMÁRIO 
SEMANA 5: OS INDICADORES DE SAÚDE .............................................................................. 2 
SEMANA 6: TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS ............................................................... 5 
SEMANA 7: TESTES DIAGNÓSTICOS ..................................................................................... 9 
SEMANA 14: VIGILÂNCIA EM SAÚDE E SAÚDE DO TRABALHADOR ......................................... 11 
SEMANA 31: EVOLUÇÃO HISTÓRICA, DIRETRIZES, PROPOSTAS E FINANCIAMENTO ............... 15 
 
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 – MedCurso 2021 (Preventiva)| 2 
 
MEDIDAS DE SAÚDE 
COLETIVA 
Semana 5: Os indicadores de Saúde
INTRODUÇÃO 
 O que são os indicadores de saúde? 
 São medidas que contêm informações 
relevantes sobre como anda o sistema 
de saúde. 
 São divididos em: 
 Valores Absolutos: apenas traduzem 
uma realidade restrita e pontual, não 
permitindo comparações temporais, 
geográficas e avaliações sobre a 
importância de um determinado fato ou 
evento. 
 Valores Relativos: São indicadores de 
saúde construídos estatisticamente a 
partir da relação entre dois fatos ou 
eventos. 
o Coeficiente/Risco/Taxa – 
Numerador DIFERENTE do 
denominador. 
 
 
 
o Índice/Proporção – 
Numerador IGUAL ao 
denominador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
COEFICIENTES 
MORBIDADE 
Risco da população ADOECER. 
 Prevalência: Doença CRÔNICA. 
 
 
 
 Aumenta- incidência, imigração e droga 
que melhora a doença. 
 Diminui- morte, cura e emigração. 
P= Ix D(duração) 
 Índice/Coeficiente de ataque: Doença 
AGUDA. 
 É o melhor para avaliar o risco de 
adoecer por um determinado agravo. 
 
 
 
ATENCAO NA POPULAÇÃO ESTUDADA! 
MORTALIDADE 
Risco da população MORRER 
 
 
 
COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL/BRUTA 
 Não avalia bem qualidade de vida. 
 Não serve para comparar regiões diferentes 
– Para comparar, padroniza o coeficiente, por 
idade, por exemplo. 
 
 
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 – MedCurso 2021 (Preventiva)| 3 
 
COEFICIENTE DE MORTALIDADE ESPECÍFICA 
POR CAUSA 
 
 
 
 
 Exemplo: Coeficiente de Mortalidade 
Materna 
 Este coeficiente vai reunir as mortes 
em mulheres devido às complicações 
de gravidez, parto, puerpério (até 
42d pós parto) e abortos (causas 
maternas). 
 
 
 
 Mortes Obstétricas 
o Diretas: Intercorrências da 
gravidez  EVITÁVEIS! 
o Indiretas: Doença previa 
exacerbada pela gravidez.  
NÃO evitáveis. 
o Morte Materna Tardia: Morte 
de uma mulher por causas 
obstétricas diretas ou indiretas 
mais de 42 dias, mas menos 
de um ano após o término da 
gravidez. 
 Causas externas NÃO ENTRAM! 
 Causas Obstétricas mais comuns: 
1. hipertensão 
2. hemorragia 
3. Infecção 
 NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA! 
 
 
 
 
 
POR IDADE 
 Infantil 
 
 
 
 EXCELENTE INDICADOR DO 
NÍVEL DE VIDA. 
 NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA. 
 Perinatal 
 
 
 
 Como melhora: Assistência ao parto e 
ao RN. 
 Natimorto 
 
 
 
 Como melhora: Obstetra. 
 Neonatal (precoce e tardia) 
 
 
 
 <7 dias: Neonatal precoce  Avalia 
assistência ao parto. 
 >7 a 27 dias: Neonatal tardio  Avalia 
o pediatra. 
 Pós neonatal (infantil tardia) 
 
 
 
 Avalia o MEIO AMBIENTE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mais da metade morre na primeira 
semana. 
Causa mais comum: Afeções perinatais 
(principalmente prematuridade). 
 
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 – MedCurso 2021 (Preventiva)| 4 
 
LETALIDADE 
Risco do DOENTE MORRER. 
 Avalia a GRAVIDADE da doença. 
 
 
 
ÍNDICES 
MORTALIDADE PROPORCIONAL/ÍNDICE DE 
MORTALIDADE 
 
 
 
 
MORTALIDADE PROPORCIAL POR IDADE 
ÍNDICE DE SWAROOP-UEMURA (ISU)/ RAZÃO DE 
MORTALIDADE PROPORCIONAL 
 
 
 
 EXCELENTE INDICADOR DO NÍVEL 
DE VIDA  Quanto mais alto melhor! 
 
CURVA DE NELSON MORAES 
 
 Tipo I: Curva em “N”. 
 Tipo II: Curva em “L” ou “J” invertido. 
 Tipo III: Curva em “U” ou “V”. 
 Tipo IV: Curva em “J”  Brasil está mais 
p/essa curva! 
MNEMÔNICO: NÃO LEMBRO UM JEITO 
MORTALIDADE PROPORCIONAL POR CAUSA 
1. Circulatório (CIR) 
2. Neoplasias (CA) 
3. Respiratório (RESP) 
4. Causas Externas (CEX) 
5. Outros 
EM RELAÇÃO A GÊNERO 
 Homens: CIR-CA-CEX 
 Mulheres: CIR-CA-RESP-END-CEX 
INFANTIL 
 1º: Afecções Perinatais 
 2º: Malformação 
 3º: Respiratório. 
 De 1 a 40 anos, principalmente: CAUSAS 
EXTERNAS. 
E O BRASIL 
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA 
 ↓Fecundidade e mortalidade geral, ↑Esperanca 
de vida, ↑Índice de Envelhecimento 
[idosos/jovens (≤15a)] 
 Gráfico: Estreitamento da base e alargamento 
do ápice (Maçã). 
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA 
 ↓DIP (transmissíveis) e ↑Crônico-
degenerativas/externas 
 Brasil ainda tem uma TRIPLA CARGA de 
doenças  Infecciosa, crônica e externas. 
1º 
NÍVEL 
• 75 - Desenvolvidos 
2º 
NÍVEL 
• 50-74 
3º 
NÍVEL 
• 25-49 
4º 
NÍVEL 
• <25 - Subdesenvolvidos 
Fecundidade= n de 
nascidos vivos/ mulheres 
em idade fértil 
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 – MedCurso 2021 (Preventiva)| 5 
 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS 
Semana 6: Tipos de Estudos Epidemiológicos 
INTRODUÇÃO 
CLASSIFICAÇÃO DOS ESTUDOS 
1. Objetivos do Estudo 
 Descritivo: Relatos de casos. 
 Analítico: Investigam a associação entre fatores de risco de um agravo à saúde – variáveis 
independentes – e o agravo à saúde – variável dependente. Exemplos: caso-controle, coorte e 
ensaios clínicos. 
2. Investigados 
 População: Agregado 
 Indivíduos: Individuado 
3. Investigador 
 Observacional 
 Intervenção (Experimentação) / Ensaio 
4. Tempo 
 Transversal/ Instantâneo/ Seccional/ Prevalência (doença e fator de risco AO MESMO TEMPO): 
Olha para os participantes UMA ÚNICA vez. 
 Longitudinal: Olha mais de uma vez para os participantes. 
o Prospectivos (ou concorrentes): quando o acompanhamento parte da situação de risco 
para a análise do desfecho (agravo). 
o Retrospectivos (ou históricos ou não concorrentes): quando a doença já ocorreu e o 
acompanhamento irá analisar o histórico do indivíduo para a avaliação dos fatores de 
risco. 
Investigado Investigador Ref. Temporal Nome 
Agregado Observacional Transversal Ecológico 
Longitudinal Série Temporal 
Intervenção Longitudinal Ensaios Comunitários/Populacional. Ex: 
Vacinação 
Individuado Observacional Transversal Inquérito 
Longitudinal Coorte (Prospectivo) 
Caso-Controle (Retrospectivo) 
Intervenção Longitudinal Ensaio Clínico 
 
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 – MedCurso 2021 (Preventiva)| 6 
 
ESTUDOS 
 
Estudo Características e 
Aplicações 
Problemas Vantagens Desvantagens 
Ecológico  Agregado 
 Observacional 
 Transversal 
 Falácia 
Ecológica/Viés 
Ecológico: Pode 
INDUZIR AO 
ERRO. 
 Gera 
SUSPEITAS, mas 
NÃO 
CONFIRMA. 
 Facilidade de execução; 
 Baixo custo relativo; 
Baixo poder 
analítico; 
Coorte  Individuado 
 Observacional 
 Longitudinal 
 Prospectivo 
 Perdas de 
seguimento (follow 
up) ou abandono 
(drop out). 
 Excelente para 
FATORES DE RISCO 
raros. 
 Pode analisar VÁRIAS 
doenças ao mesmo 
tempo. 
 DEFINE risco e 
CONFIRMA suspeitas. 
 CARO; 
 RUIM para 
doenças raras. 
Caso Controle Individuado 
 Observacional 
 Longitudinal 
 Retrospectivo 
 Vieses de seleção 
dos casos e dos 
controles (os 2 
grupos devem ser o 
MAIS 
HOMOGÊNEO 
possível. 
 Vieses de 
medicação de 
variáveis. 
 Fácil de executar; 
 Curta duração; 
 Baixo custo; 
 Permite a análise de 
vários fatores. 
 ACOMPANHAMENTO 
DE DOENÇAS 
RARAS (com os 
indivíduos 
acometidos!) 
 ESTIMA o 
RISCO (não 
define). 
 Vulnerável a 
erros! 
 RUIM para 
fator de risco 
raro. 
Ensaio Clínico 
*Estudos Experimentais em humanos* 
Pode ser: 
- Experimento em condições não controladas 
- Experimento em Condições naturais 
(Ensaio Acidental), como a explosão da 
bomba de Hiroshima. 
- Experimento em Condições Controladas 
(ensaio Clínico Randomizado) 
 Individual 
 Intervenção: 
Interferir no fator 
p/ prevenir a 
doença. 
 Longitudinal 
“Igual o coorte, 
mas com 
intervenção!” 
 Não 
adesão/abandono 
às intervenções 
 Drop out 
 Crossover 
 
 É o melhor. 
 Evita o erro de aferição 
(na hora de obter a 
informação)= 
MASCARADO 
(“cego”). 
- Aberto 
- Simples-Cego 
- Duplo/Triplo-Cego 
 Problema 
social, ético 
 Complexo, 
caro, longo, 
vulnerável a 
perdas. 
 POUCO 
EFICAZ para 
doenças raras. 
 
 
 
 
 
Sobre o Ensaio Clínico (melhor) 
⇨ Deve ser CONTROLADO, pois evita o erro de 
intervenção. 
⇨ Evitar o erro de seleção/confusão, então 
RANDOMIZAR!  Randomiza para garantir 
que os 2 grupos sejam mais homogêneos 
possíveis. 
 
Efeitos Não específicos do Ensaio Clínico 
⇨ Efeito de Hawthorne: Mudança comportamental dos participantes. 
⇨ Efeito Placebo: plicação de uma intervenção semelhante, mas que 
não tem um mecanismo de ação específico conhecido. 
 
Hoje em dia, considera-se o ensaio clínico randomizado duplo-
cego como o método padrão de avaliação das intervenções 
terapêuticas. 
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 – MedCurso 2021 (Preventiva)| 7 
 
ANALISE DOS ESTUDOS 
MEDIDAS DE OCORRÊNCIA/ FREQUÊNCIA: MEDIR A DOENÇA. 
 Prevalência: Transversal 
 Incidência: Coorte e Ensaio Clínico 
 NÃO existe medida de ocorrência para caso-controle! 
ASSOCIAÇÃO: FATOR X DOENÇA 
 
Fator Doença Total 
SIM NÃO 
SIM a b a+b 
NÃO c d c+d 
 Total a+c b+d a+b+c+d 
CASO CONTROLE 
 A maneira que o Caso-Controle usa para associar o fator a doença é o Odds Ratio (OR)/ Razão das 
chances (estimativa do risco)/Razão dos produtos cruzados. 
 
 
 
 
 
COORTE 
 Razão das incidências/Risco Relativo  Coorte ou Ensaio Clínico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENSAIO CLÍNICO: 
 Mesma fórmula do coorte: RR. 
 Redução do RR (RRR) = 1- RR 
 Redução Absoluta do Risco (RAR) = Maior incidência – Menor incidência 
 Número Necessário ao Tratamento (NNT – Quantos pacientes precisam ser tratados com essa 
droga para reduzir o adoecimento) = 
 
 
.  Quanto menor o NNT, mais potente o 
medicamento! 
 
OR = X. 
Ou seja, quem está exposto a tal fator, tem “X” 
vezes mais chance de desenvolver tal doença do 
que as pessoas que não estão expostas. 
Quem estava exposto ao fator teve um risco “X” 
vezes maior de ter tal doença, do que a pessoa que 
não estava exposta ao fator de risco. 
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 – MedCurso 2021 (Preventiva)| 8 
 
Estudo Frequência Associação 
Transversal Prevalência Razão de Prevalência 
Caso-Controle ----------------- Odd Ratio 
Coorte Incidência Risco Relativo 
Ensaio Incidência RR/ RRR 
RAR/ NNT 
 
TREINAMENTO 1 
Grupo Efeito Total 
Ressaca Disposição 
Birinase 125 375 500 
Placebo 250 250 500 
 
ESTATÍSTICA: POSSO CONFIAR NA ASSOCIAÇÃO? 
ERRO SISTEMÁTICO (VIÉS)  SE NÃO TIVER, O ESTUDO É VÁLIDO/ACURADO! 
 Seleção dos pacientes 
 Aferição (informação) 
 Confundimento 
ERRO ALEATÓRIO (ACASO)  REPETIR 100X O ESTUDO! 
 P<0,005 (5%)  O erro nunca deve ser maior que 5 vezes em 100. 
 Intervalo de confiança (IC)= 95%  Estudo preciso e confiável/Significativo. Tem que ser SEMPRE 
do mesmo caráter, sempre de risco ou sempre de proteção. 
RR VERSUS IC 
 RR= 10/ IC 95% (6,7-13,3)  Significa que, embora o RR tenha sido de 5 (MEU ESTUDO!), ao 
repetir 100x, em 95x o RR esteve entre 6,7 e 13,3 – RR verdadeiro! 
 O RR vai servir APENAS, para dizer se é fator de risco (>1) ou fator de proteção (<1). Dessa forma, o 
intervalo de confiança devera SEMPRE seguir no mesmo caráter. 
 O estudo que tem mais precisão, é aquele que tem um intervalo de confiança MAIS ESTREITO. 
 Quanto MAIS gente no trabalho, MENOR o intervalo de confiança vai variar  São estudos MAIS 
CONFIÁVEIS, aqueles que trabalham com mais gente. 
 
 
 
 
RR/OR/RP Interpretação 
=1 Sem associação 
>1 Fator de Risco 
<1 Fator de Proteção 
 
1. RR = IE/IC= 0,25/0,5=0,5. 
2. RRR= 1-0,5= 0,5 = 50%. 
3. RAR = 50%-25%= 25%.  “25 casos a 
menos de ressaca em cada 100 pessoas”. 
4. NNT = 1/RAR = 1/0,25 = 4. 
 
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 – MedCurso 2021 (Preventiva)| 9 
 
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA 
Semana 7: Testes diagnósticos
INTRODUÇÃO 
 
Teste Doença Total 
SIM NÃO 
Positivo a (VP) b (FP) a+b 
Negativo c (FN) d (VN) c+d 
Total a+c b+d a+b+c+d 
1. Em quais situações o teste acertou: a 
(Verdadeiro positivo) e d (verdadeiro 
negativo). 
2. Em quais situações o teste errou: b (Falso 
positivo) e c (falso negativo) 
PROPRIEDADES DOS TESTES DIAGNÓSTICOS 
ACURÁCIA 
 Proporção de acertos do teste. 
 
 
 
SENSIBILIDADE (OLHA COLUNA 1) 
 Capacidade do meu teste identificar os doentes 
 Detectar “VP” nos DOENTES. 
 Na prática, será solicitado um teste muito 
sensível quando eu quero evitar o falso 
NEGATIVO. Ex: doadores de sangue; doença 
letal/grave; doença tratável. 
 Se der o teste der NEGATIVO, eu EXCLUO 
a doença. Sendo assim, o teste deve ser usado 
para TRIAGEM/RASTREIO. 
 
 
 
 
 
 
 
ESPECIFICIDADE (COLUNA 2) 
 Capacidade do meu teste identificar os NÃO 
doentes  Detectar “VN” nos NÃO doentes. 
 Vamos solicitar um teste muito específico 
quando queremos evitar o falso POSITIVO. 
Ex: situações em que o positivo gera 
traumatismos (psicológico; iatrogênico); 
doença difícil de tratar/incurável. 
 Se o teste der POSITIVO, eu FECHO o 
diagnóstico. Sendo assim, o teste deve ser 
usado para CONFIRMAÇÃO. 
 
 
 
VALORES PREDITIVOS 
VALOR PREDITIVO POSITIVO (OLHA LINHA 1) 
 Proporção de indivíduos verdadeiramente 
positivos (doentes), entre aqueles com 
diagnóstico positivo realizado pelo teste. 
 
 
 
VALOR PREDITIVO NEGATIVO (OLHAR LINHA 2) 
 Proporção de indivíduos verdadeiramente 
negativos (não doentes), entre aqueles com 
diagnóstico negativo realizado pelo teste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
⇨ Os valores preditivos são também chamados 
de probabilidade pós-teste, ou seja, a probabilidade 
de se ter ou não a doença, após o resultado de teste. 
⇨ Probabilidade pós-teste positiva (ter a doença confirmada 
pelo teste) é o valor preditivo positivo; 
⇨ Probabilidade pós-teste negativa (ter a doença afastada 
pelo teste) é o valor preditivo negativo; 
⇨ Probabilidade pré-teste (ter a doença antes da realização 
do teste): é a própria prevalência da doença na 
população. 
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 – MedCurso 2021 (Preventiva)| 10 
 
ENTENDENDO OS VALORES PREDITIVOS 
 O teste em questão tem sensibilidade e 
especificidade de 90%. As cidades A e B 
possuem 10000 habitantes e a doença tem uma 
prevalência de 80% e 8%, respectivamente. 
 Cidade A 
o Prevalência de 80% da doença, 
ou seja, dos 10000, 8000 TEM 
DOENÇA. 
o O teste tem sensibilidade de 
90%, ou seja, dos 8000, o teste 
FLAGROU 7200 DOENTES. 
 OU: Uma sensibilidade 
de 90% significa dizer 
que haverá 10% de 
FALSO NEGATIVO. 
o O teste tem especificidade de 
90%, ou seja, dos 2000, o teste 
detectou que 1800 NÃO estão 
doentes. 
 OU: Uma 
especificidadede 90% 
significa dizer que 
haverá 10% de FALSO 
POSITIVO. 
Teste Doença Total 
SIM NÃO 
Positivo 7200 200 7400 
Negativo 800 1800 2600 
Total 8000 20000 10000 
 
Valor preditivo positivo: 7200/7400=97%. 
Valor preditivo negativo: 1800/2600=69% 
 
 
 
 
 
 
 Cidade B 
Teste Doença Total 
SIM NÃO 
Positivo 720 920 1640 
Negativo 80 8280 8360 
Total 800 9200 10000 
 
Valor preditivo positivo: 720/1640= 43% 
Valor preditivo negativo: 8280/8360=99% 
 
ATENÇÃO!! 
 Sensibilidade e especificidade são 
características do teste – NÃO VARIAM com 
a prevalência! 
 O valor preditivo VARIA com a 
PREVALÊNCIA! 
 Quanto MAIOR a prevalência, 
MAIOR VP positivo (probabilidade 
pós-teste) e menor o VP negativo e 
vice versa. 
 Para quem solicita o teste? Para quem 
tem DÚVIDA CLÍNICA! 
 Mais sensível: Maior VPN e menor VPP 
(específico é o contrário). 
 
 
 
 
 
↑Sensível 
(↓falso-) 
↑VPN 
↓VPP 
↑Específico 
(↓falso+) 
↑VPP 
↓VPN 
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 – MedCurso 2021 (Preventiva)| 11 
 
VIGILÂNCIA DA SAÚDE 
Semana 14: Vigilância em Saúde e Saúde do trabalhador 
 Dividida em: 
 Epidemiológica: Controlar doenças... 
 Sanitária: Bens, produtos e serviçoes: 
medicamento, alimento, cosmético... 
 Ambiental: Ambiente (físico, 
psicológico e social) – água, resíduo, 
vetores... 
 Trabalhador: Trabalho. 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
 Coletar dados para ações de prevenção e 
controle  NOTIFICAÇÃO. 
 
 
NOTIFICAÇÃO 
 Comunicar um agravo à autoridade de saúde 
 Quem? QUALQUER CIDADÃO!! 
 Quando? Na SUSPEITA... 
 Como? Normal (semanal) ou Imediata 
(24h) 
 O que? 
o Agravos nacionais/ 
internacionais 
o Agravos Estaduais e 
Municipais 
o Agravos desconhecidos/ Surtos 
DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA 
 
Internacionais Calendário Vacinal Síndromes Febris Endêmicas Terrorismos Bichos “Loucos” “Si...” 
⤷ Varíola 
⤷ Influenza 
⤷ Pólio/ 
Paralisia 
flácida aguda 
⤷ SARS 
(coronavírus) 
⤷ Tuberculose 
⤷ Hepatites Virais 
⤷ Difteria, Tétano, 
Coqueluche, Hemófilo 
“invasivo” 
⤷ Rotavírus* (Diarreia 
Aguda/SHU) 
⤷ Doença Pneumocócica 
“invasiva”* 
⤷ Síndrome Gripal* 
⤷ Doença Meningocócica/ 
Outras meningites 
⤷ Febre Amarela 
⤷ Sarampo/ Rubéola  
CAXUMBA NÃO!! 
⤷ Varicela (grave/óbito) 
⤷ Evento adverso GRAVE 
pós-vacinal. 
⤷ Dengue/ 
Chinkungunya/ Zika 
⤷ Malária 
⤷ Leptospirose 
⤷ Hantavirose 
⤷ Febre Tifoide 
⤷ Febre Maculosa/ 
Riquetisioses 
⤷ Febre do Nilo 
Ocidental/ 
Arboviroses 
⤷ Febre Hemorrágica E-
Reemergente (Febre 
purpúrica Brasileira, 
Arenovírus, Lassa, 
Ebola, Marburg). 
 
⤷ Esquistossomose 
⤷ Neoplasias 
⤷ Doença de Chagas 
(Aguda/Crônica) 
⤷ Eventos de Risco à 
saúde pública 
⤷ Malformação 
Congênita 
⤷ Infantil e Materno 
(óbito) 
⤷ Calazar e 
Tegumentar 
⤷ Acidente de 
Trabalho 
- Biológico 
- Grave: Morte, 
mutilação, criança... 
-Doenças 
relacionadas ao 
trabalho* 
⤷ HANSENÍASE 
 
⤷ Botulismo 
⤷ Antraz 
Pneumônico 
 V⤷ iolência 
⤷ Tularemia 
 
⤷ Doença de 
Creutzfeldt-
Jacob (“vaca 
louca”) 
⤷ Peçonhentos 
(cobra, 
aranha...) 
⤷ Raiva/ 
Acidente com 
animal 
⤷ Peste (“pulga 
louca”) 
⤷ Toxoplasmose 
(congênita/ges
tante) 
⤷ Sífilis 
⤷ SIDA/HIV 
⤷ Síndrome do 
Corrimento 
Masculino* 
⤷ Síndrome 
neurológica pós 
“febre” *. 
⤷ “Sinistra” 
CÓLERA. 
 
Exógenos 
⤷ Agrotóxicos 
⤷ Metais 
Pesados 
⤷ Gases 
Tóxicos 
 
*Notificação apenas em Unidades de saúde sentinelas! 
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 – MedCurso 2021 (Preventiva)| 12 
 
 
NOTIFICAÇÃO IMEDIATA 
 Internacionais: VIPS 
 Cólera, Peste, Febre Internacionais antigas: 
Amarela. 
 Vacinas: exceto BK e Hepatites Virais. 
 Síndromes Febris TODAS, atenção: 
 Dengue, Chicungunya, Zika, se Óbito. 
 Zika, se Gestante. 
 Malária EXTRA amazônica 
 Terrorismo: BAVT, Violência SS (Sexual, 
Suicídio) e violência interpessoal contra 
MULHER. 
 Mata “todos”: Raiva/ Acidente por animal 
transmissor 
 Acidentes: de Trabalho GRAVE/ Animais 
peçonhentos 
 Doença de chagas aguda 
 Evento de risco à Saúde Pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O PROCESSO EPIDÊMICO 
EPIDEMIA X ENDEMIA 
 Não depende do número de casos; 
 Depende do padrão ESPERADO (últimos 10 
anos)  Diagrama de Controle: Média de 
casos. 
 E a incidência máxima e mínima?  
1,96 desvio padrão! = CURVA 
ENDÂMICA. 
o Variação da incidência 
 Dentro: Endemia 
 Acima: Epidemia  
ultrapassa o limite 
superior endêmico 
(limiar epidêmico). 
 Abaixo: Decréscimo 
Endêmico 
 Egressão Epidêmica = Duração da epidemia 
 Aumento dos casos: Fase de 
progressão 
 Regressão: Fase que volta para os 
níveis endêmicos 
CONCEITOS 
 Endemia: DENTRO do padrão esperado... 
 Frequência CONSTANTE, com 
variações cíclicas ou sazonais. 
 Epidemia: ACIMA do padrão esperado... 
 Frequência crescente, ultrapassa o 
limiar epidêmico. 
 Dividida em: 
o Geográfica 
 Surto (RESTRITA): 
Casos com relação entre 
si OU área geográfica 
pequena. 
 
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 Pandemia (AMPLA): 
Atinge vários países/ 
mais de um continente. 
o Velocidade: É o tempo que a 
epidemia leva até atingir a 
incidência MÁXIMA 
(progressão)  NÃO 
DEPENDE DA DURAÇÃO. 
 RÁPIDA= Explosiva/ 
Maciça: Apresenta uma 
fonte COMUM de 
transmissão. Ex: Ar 
(legionela), Água 
(cólera), alimento 
(“maionese”). 
 LENTA = 
Progressiva/Propagada: 
Transmissão pessoa-
pessoa/ Vetor. Ex: 
Respiratória/Sexual 
(gripe, coronavírus, 
BK.../DST), mosquito 
(dengue, febre 
amarela...). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SAÚDE DO TRABALHADOR 
 VISAT 
 RENAST 
 CEREST: Centro especializado na saúde do 
trabalhador. Não atende urgência/emergência 
ou exames admissionais ou demissionais. 
ACIDENTES DE TRABALHO 
 Lesão, doença ou morte/ redução temporária 
ou permanente. 
 Trabalho formal ou informal. 
 Acidente típico ou de trajeto! 
 Adequar o trabalho ao trabalhador. 
 Notificação Compulsória + Comunicação do 
Acidente de Trabalho (CAT  SÓ PARA O 
TRABALHADOR FORMAL!). 
 CAT: 1º dia útil após o acidente 
(Acidente fatal = notificação 
IMEDIATA); qualquer médico pode 
preencher a parte médica. 
 Doenças degenerativas, endêmicas* e 
que não incapacitem NÃO serão 
consideradas acidentes. 
CLASSIFICAÇÃO DE SCHILLING 
I O trabalho é A CAUSA. 
Ex: Pneumoconioses, benzenismo... 
II O trabalho é um FATOR DE RISCO 
Ex: HAS, CA, DAC, doenças o aparelho locomotor. 
III O trabalho é um AGRAVANTE 
Ex: asma, dermatite de contato... 
 
 
 
 
 
 
 
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PNEUMOCONIOSES 
 Deposição de partículas no parênquima  
FIBROSE. 
 São elas 
 Silicose (Quartzo): < de 10 
microgramas, > 7,5%. Jateamento, 
pedreira, mineração... 
 Asbestose (anfibólios): Asbesto ou 
amianto. Caixa d’agua, telha, 
cimento... 
 Clínica: Assintomática... Progressiva  
FIBROSE: Nodular (silicose) ou difusa 
(asbestose). 
 Diagnóstico: História ocupacional + RX de 
tórax. 
 Tratamento: Não existe  deve-se 
PREVENIR!!! 
 Silicóticos são predispostos a 
TUBERCULOSE. 
 Asbesto  MESOTELIOMA/ CA de pulmão 
PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO (PAIR/ 
PAINPSE) 
 Lenta, irreversível (Lesão 
NEUROSENSORIAL-Corti), bilateral, não-
progressiva SEM ruídos. 
 Perda das frequências: 3,4 e 6 KHz  Padrão 
em gota. 
 Piora por diabetes/ Medicamentos Ototóxicos. 
 IDEAL: Proteção. 
LER/DORT 
 Movimentos repetidos, monótonos, ritmo 
intenso; 
 Pressão por produção 
 Vibração e frio intensifica 
 IDEAL: pausa de 10 min a cada hora... 
AGROTÓXICOS - INSETICIDAS 
 Organoclorados: DDT... 
 Praticamente não se usa mais; 
 Ação no SNC... 
 Acumula no meio ambiente. 
 Organofosforados/ Carbamatos: Malathion... 
 Inibem a acetilcolinesterase 
Síndrome Colinérgica. 
 OF: Inibição irreversível. 
 Tratamento/Antagonista: 
ATROPINA. 
 Piretroides (o mais usado, atualmente): 
Permetrina... 
 Dedetização... 
 Irritação, alergia, neuropatia. 
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SUS 
Semana 31: Evolução histórica, diretrizes, propostas e Financiamento
INTRODUÇÃO 
HISTÓRIA 
VOLTANDO AO PASSADO 
 1889-1930 
 Só tinha saúde quem tinha dinheiro. 
Quem não tinha $, contava com 
instituições filantrópicas (Santa Casa). 
 O que matava mais? Doenças 
infecciosas e parasitárias: Febre 
Amarela, peste e varíola. 
 Osvaldo Cruz trouxe a ideia das 
CAMPANHAS SANITÁRIAS: 
Vacinação obrigatória p/ varíola foi 
uma delas. A polícia (violência) 
cuidava desses quesitos de saúde. 
o Liga contra a vacina 
obrigatória: REVOLTA DA 
VACINA (1904). 
 1923-1933 
 Lei Eloy Chaves: Criação das CAPs 
(Caixas de Aposentadoria e Pensão). 
o Criada pela principal classe 
trabalhadora da época 
(ferroviários). 
o “Berço da previdência social”. 
o Pagamento BIpartite: 
Trabalhadores e empregadores 
colocavam nesse fundo e 
depois dos 50 anos de idade ou 
30 anos de contribuição, 
poderia resgatar o fundo. 
o NÃO tinha participação do 
Estado ainda. 
 1933-1964 
 Era Vargas: CAPs  IAPs (Instituto 
de Aposentadorias e Pensão). 
 Cada classe tem um hospital. 
 Centrado na DOENÇA. 
 1964-1986 
 Autoritarismo: IAPs  INPS  
INAMPS (Instituto Nacional da 
Previdência Social)  SEGURO 
social. 
 Milagre econômico. 
 Contratação de serviços médicos 
privados. 
FINAL DA DÉCADA DE 70... OS PROBLEMAS 
 Acesso Restrito  Só quem impulsionava a 
Rev. Industrial no Brasil. 
 Ênfase na CURA: Modelo médico 
ASSISTENCIAL especializado (CARO); 
 Ministérios DISSOLVIDOS. Já existiam, mas 
marginalizados por “não dar voto”. 
 Medicina DITATORIAL. 
REFORMA SANITÁRIA 
 Movimento CIVIL; 
 Apoio político e sindical; 
 Trazia alguns princípios: Universalidade, 
integralidade, descentralização e participação 
social. 
 Reforma Psiquiátrica 
 
 
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VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE (1986) 
 Tema principal: “A saúde como dever do 
Estado e direito do cidadão”. 
 Constituição de 1988 – “Art. 196: A 
saúde é direito de todos e dever do 
Estado...”.  Agora é SEGURIDADE 
de social (saúde está junto da 
previdência e da assistência social). 
 SUS nasce! 
 Participação popular. 
FINAL DA DÉCADA DE 80.. . AS SOLUÇÕES 
 São Elas: 
 Universalidade 
 Integralidade 
 Sistema Único 
 Participação Social 
 Como? LEIS ORGÂNICAS DE SAÚDE. 
SUS – LEI 8080 (09/90) 
PRINCÍPIOS DO SUS 
 Éticos/Doutrinários (*VOGAIS*) 
 UNIVERSALIDADE: Acesso a 
TODOS os cidadãos. 
 INTEGRALIDADE: PREVENÇÃO, 
cura e reabilitação. 
 EQUIDADE: Atenção desigual para 
casos desiguais. 
o PEGADINHA! ANTES era 
IGUALDADE. 
 Organizacionais/ Operativos 
 Descentralização: Direção única/ 
Município. 
 Participação social: Conselhos e 
Conferências. 
 Regionalização e Hierarquização: 
Níveis de Complexidade crescente; 
 Complementaridade do setor privado. 
 Menos conhecidos 
 Preservação da autonomia das 
pessoas; 
 Direito à informação sobre sua saúde; 
 Integração em nível executivo das 
ações de saúde, meio ambiente e 
saneamento básico; 
 Capacidade de resolução dos serviços 
em todos os níveis de assistência 
(RESOLUTIVIDADE) 
DESCENTRALIZAÇÃO 
 Direção única em cada esfera do governo: 
Município (Secretaria Municipal de Saúde), 
Estado (Secretaria Estadual de Saúde) e União 
(MS) podem mandar (mesmo poder). 
 Vai de forma ASCENDENTE do 
poder local até união (federal). 
 Descentralização com 
MUNICIPALIZAÇÃO (quem ta mais 
perto da população tem mais voz). 
 Cabe à direção: 
 Nacional: DEFINIR... 
 Estadual: COORDENAR... 
 Municipal: EXECUTAR... 
**EXCEÇÃO: Atuação para garantir a 
SOBERANIA = Atuação NACIONAL 
(FEDERAL), somente.  Fiscalização de 
portos, aeroportos e fronteiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PARTICIPAÇÃO SOCIAL (LEI 8142 – 12/90) 
 Por meio de: 
 Conselhos: MENSAIS. 
o São instâncias colegiadas, 
PERMANENTES e 
deliberativos (tomam decisões). 
o Atuam na formulação de 
estratégias e no controle da 
execução de políticas de 
saúde na instância 
correspondente. 
o Fiscalização GASTOS e 
EXECUÇÃO da saúde. 
o Composição: 50% 
USURÁRIOS, 25% 
profissionais de saúde, 12,5% 
prestadores de serviço, 12,5% 
gestores (representantes do 
governo). 
 Conferências: 4 em 4 anos  De 
maneira extraordinária pode ser 
convocada antes pelo poder executivo 
ou pelo conselho de saúde. 
o Composição: 50% 
USUÁRIOS. 
o São CONSULTIVAS. 
o Avaliam a condição de saúde 
e criam diretrizes da política 
de saúde. 
 Existe conselhos/conferências na 3 instâncias. 
 CONASS e o CONASEMS terão 
representação no conselho 
NACIONAL de saúde. 
 
 
 
ATENÇÃO - LEI 8142 
 Para receberem os recursos da União 
destinados à saúde o Município, Estado e DF 
deve ter OBRIGATÓRIAMENTE: 
 Fundo de Saúde; 
 Conselho de Saúde, com posição 
paritária; 
 Plano de Saúde; 
 Relatórios de gestação que permitam o 
controle; 
 Contrapartida de recursos para a saúde 
no respectivo orçamento; 
 Comissão de elaboração do Plano de 
Carreira, Cargos e Salários (PCCS). 
REGIONALIZAÇÃO - DECRETO 7508 
 Região de Saúde: Organização de municípios 
LIMÍTROFES (devem estar em contato com o 
outro, geograficamente falando) do mesmo 
Estado ou não, para formarem espaços 
geográficos. 
 Precisa, necessariamente, ter: 
 Atenção primária; 
 Urgência e Emergência; 
 Atenção psicossocial; 
 Atenção Ambulatorial especializada e 
hospitalar; 
 Vigilância em saúde. 
 Para formar a região, é necessário de: 
 Contrato Organizativo da Ação Pública 
de Saúde (COAP). 
 Mapa de Saúde (Geografia de recursos 
humanos e ações de saúde). 
 Portas de Entrada 
o Atenção Primária; 
o Urgência e Emergência; 
o Atenção psicossocial; 
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o Serviços Especiais de Acesso 
Aberto. 
COMPLEMENTARIDADE 
 Convênio do SUS com setor privado, com 
preferência a entidades privadas Filantrópicas 
e sem fins lucrativos. 
PACTO PELA SAÚDE 2006 
 Pilares: 
 Pacto em Defesa do SUS: 
Defende/REFORÇA o SUS como 
Política de Estado. 
 Pacto de Gestão do SUS: ORGANIZA 
- Estabelece as responsabilidades de 
cada ente federado. 
 Pacto pela Vida: Estabelece 
PRIORIDADES. 
o Saúde do Idoso; 
o CA colo uterino e Mama 
o Mortalidade Infantil e Materna 
o Doenças Emergentes e 
Endêmcias: “HANDEMIKA”. 
 Hanseníase; 
 Dengue; 
 Malária; 
 Influenza; 
 Tuberculose (KA). 
 Hepatites 
 Aids 
o Promoção da Saúde 
o Atenção Básica à Saúde 
o Saúde do trabalhador 
o Saúde mental 
o Saúde do homem 
o Fortalecimento da resposta do 
sistema às pessoas com 
deficiência 
o Atenção integral às pessoas 
em situação ou risco de 
violência 
o Saúde Bucal; 
FINANCIAMENTO DO SUS 
 Definido pela Emenda Constitucional Nº29, de 
2000 – Aprovada pela Lei 141/2012. 
 Municípios: 15%; 
 Estados: 12%. 
 União: Referente ao Ano anterior 
ajustado as variações do PIB. Caso ele 
tenha caído, o repasse continua O 
MESMO, nunca menos!  CAIU!! 
 Emenda Atual: Nº 95/2016 (Emenda de teto 
de gastos): União contribui com o referente ao 
Ano anterior ajustado as variações do IPCA 
(índice da inflação calculado pelo IBGE). 
BLOCOS $$$ DA UNIÃO 
 Manutenção: MANTER oferta de saúde. 
 Estruturação: Estrutura FÍSICA. NÃO pode 
ser usado p/ unidades que SÓ fazem a parte 
administrativa. 
FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA 
 Como era? PAB (Piso de Atenção Básica). 
 Agora: PREVINE BRASIL– Pilares (“CPI do 
Previne Brasil”): 
 Capitação Ponderada: Ganho por 
cabeça QUE USA aquela unidade. 
Precisa saber da quantidade de 
usuários, vulnerabilidade e perfil 
demográfico. 
 Pagamento por Desempenho: 7 
indicadores (Avaliados a cada 
QUATRO meses). 
o Mulheres/gestantes: 4 
 6 consultas PN; 
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 – MedCurso 2021 (Preventiva)| 19 
 
 Sífilis e HIV; 
 Dentista p/ gestantes; 
 Papanicolau. 
o HAS/DM: 2 
 Percentual de pessoas 
hipertensas com a PA 
aferida a cada semestre. 
 Percentual de diabéticos 
com a solicitação da 
HbA1c. 
o Vacina: 1 
 Avaliar a cobertura 
vacinal p/ VIP (Polio) e 
Pentavalente. 
 Incentivo por ações Estratégicas: 17 – 
Como Consultório de rua, saúde na 
hora, carteira de serviços da APS... 
SAÚDE NA HORA 
 Expansão do horário de funcionamento da 
AB. 
 Modalidades 
 ≥ 60 h/sem: ≥3 eSF 
 ≥ 60 h/sem COM SB: ≥ 3 eSF E ≥2 
eSF. 
 ≥ 75 h/sem COM SB: ≥ 6 eSF E 3 
eSB. 
 ≥ 60 h/sem SIMPLIFICADO: ≥ 2 eSF. 
**PANDEMIA: Pode ter 60h e só com 
1 eSF (EXCEPCIONAL). 
** 60 h/sem: 12h/ dia útil OU 11h/ dia 
útil + 5h no FDS; 
** 75h/ sem: 15h/ dia útil OU 14 h/dia 
útil + 5h no FDS. 
 Carga Horária nas unidades COM saúde na 
hora: Med/Em/Dent = 20-40 h e pode 
pertencer a mais de uma equipe. 
**Pela PNAB: TODOS os profissionais de 
saúde com 40h/semanais e só podem estar 
em uma única equipe. 
MAIS MÉDICOS X MÉDICOS PELO BRASIL 
 Mais médicos: PT, 2003. 
 Médicos pelo Brasil: Bozo, 2019. 
Semelhanças Diferenças 
⇨ ↑ Médicos nas 
regiões mais 
vulneráveis; 
⇨ Fortalecer a APS; 
⇨ Ênfase na 
especialidade 
MFC; 
⇨ Pode médicos 
estrangeiros. 
⇨ MM: Reforma 
educacional; 
⇨ MB: Seleção 
MFC e tutores. 
⇨ MB: CLT/ Plano 
de Carreira (ao 
final de 2 anos, 
receberia o título 
de médico de 
família). 
 
CONECTE SUS 
 História do usuário no SUS; 
 Para cidadão, profissional de saúde e gestores; 
ATENÇÃO PRIMÁRIA 
 Pessoa Importante: Bárbara Starfield. 
 Principal publicação: Atributos da AP/ 
Princípios principais. 
ATRIBUTOS DA AP/ PRINCÍPIOS PRINCIPAIS DA 
APS 
 Essenciais/ Nucleares 
 Primeiro contato: Porta de entrada ou 
acesso. 
 Longitudinalidade: Acompanhamento 
garantindo VÍNCULO. 
 Integralidade: Prevenção, cura, 
reabilitação... 
 Coordenação: Referência e 
Contrarreferência. 
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 – MedCurso 2021 (Preventiva)| 20 
 
 Derivados 
 Competência Cultural: 
 Enfoque familiar 
 Enfoque Comunitário 
PNAB – PORT. 2436/2017 
 Composição: Médico, enfermeiro, técnico de 
enfermagem e ACS  Preferencialmente 
especialistas em MFC. 
 PODE participar: ESB/ Agente de 
Combate a Endemias/ Gerente de AB. 
 ↑Complexidade (mto conhecimento)/  
Densidade tecnológica. 
 ↑ Resolutividade. 
 Ordenar as redes: Saber encaminhar o paciente 
de acordo com cada situação. 
ADSCRIÇÃO DE CLIENTELA E TERRITORIALIZAÇÃO 
 População de cada território: 2-3,5 mil 
pessoas. 
 Cada ACD deve ser responsável por NO 
MÁXIMO 750 pessoas, sendo cada ACS 
responsável por uma microárea (o ACS deve 
MORAR no território que trabalha). 
 O território é DINÂMICO/Vivo. 
 Adscrição: Preenchimento de fichas para ver 
o perfil/ grau de vulnerabilidade do 
território. 
NASF-AB 
 São profissionais (especialistas médicos, 
veterinários, educadores físicos...) que apoiam 
as eSF para aumentar a resolução dos 
problemas. 
 NÃO é porta de entrada! 
 ACABOU a criação de novas equipes do 
NASF em 2020. 
 
 
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES 
 Princípios: Universalidade, Equidade e 
Integralidade. 
 Diretrizes 
 Regionalização e Hierarquização; 
 Territorialização e Astrição; 
 População Adcrita; 
 CUIDADO CENTRADO NA 
PESSOA; 
 Resolutividade; 
 Longitudinalidade do cuidado; 
 Coordenação do cuidado; 
 Ordenação da rede; 
 Participação da comunidade. 
CUIDADO CENTRADO NA PESSOA 
HUMANIZASUS (PNH) 
 Princípios 
 INDISSOCIABILIDADE ENTRE 
GESTÃO E ATENÇÃO. 
 Transversalidade (diferentes 
especialidades podem conversar) e 
Autonomia. 
 Protagonismo dos sujeitos. 
 Diretrizes 
 Gestão participativa e cogestão. 
 Clinica Ampliada (onde pode entrar o 
PTS) e Compartilhada. 
 Defesa dos direitos dos usuários. 
 Valorização do trabalhador. 
 Acolhimento. 
 Ambiência. 
 
 
 
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MÉTODO CLÍNICO CENTRADO NA PESSOA 
Instrumento de avaliação das queixas do 
paciente. 
1. Explorando a doença e a experiência da 
pessoa com a doença  SIFE: Sentimento 
– Ideias (o que o paciente acha que é) – 
Função (o quanto interfere na vida do 
paciente) – Expectativas (o que espera da 
doença e o que a paciente espera do 
médico). 
2. Entendendo a pessoa como um todo. 
3. Elaborando um projeto COMUM de 
manejo; 
4. Incorporando a prevenção e promoção de 
saúde; 
5. Fortalecendo a relação médico-pessoa e; 
6. Sendo realista. 
**Alguns autores não consideram o “6” e o 
“4”!! 
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