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ECO EXER PC Aula 04 Fundamentos de Macroeconomia Parte 3

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CURSO ON-LINE - ECONOMIA EM EXERCÍCIOS PARA ESPECIALISTA DO 
MPOG 
PROFESSOR MARLOS FERREIRA 
AULA 04: FUNDAMENTOS DE MACROECONOMIA: 
3. AGEGADOS MONETÁRIOS. PAPEL DA POLÍTICA MONETÁRIA: RELAÇÃO 
ENTRE TAXA DE JUROS, INFLAÇÃO, RESULTADO FISCAL E NÍVEL DE 
ATIVIDADE. AS CONTAS DO SISTEMA MONETÁRIO. RELAÇÃO ENTRE 
SALÁRIOS (MERCADO DE TRABALHO), INFLAÇÃO E DESEMPREGO. 
INFLAÇÃO E DESEMPREGO. INFLAÇÃO: CONCEITO, COMPORTAMENTO 
NOS ÚLTIMOS ANOS, TAXAS MAIS USUAIS, INDEXAÇÃO. POLÍTICAS 
ANTIINFLACIONÁRIAS RECENTES. 
 
 
 
 
01- (NCE/UFRJ-Eletronorte-Economista-2006) Sobre a demanda e a oferta de 
moeda, NÃO é correto afirmar que: 
(A) segundo o modelo de Tobin-Baumol, a demanda por moeda aumenta quando 
há aumento do nível de gasto; 
(B) segundo o modelo de Tobin-Baumol, a demanda por moeda se reduz quando 
há aumento da taxa de juros; 
(C) segundo o modelo de Tobin-Baumol, a demanda por moeda se reduz quando 
há aumento do custo de ida ao banco; 
(D) se a base monetária for triplicada e as razões reservas/ depósito e papel 
moeda em poder do publico/depósitos forem mantidas constantes, a oferta de 
moeda também irá triplicar; 
(E) sendo a razão reservas/depósitos igual a 0,1 e a razão papel moeda em poder 
do público/depósitos, 0,2, o multiplicador da base monetária será igual a 4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
02- (ANPEC-Economista) Considere as seguintes operações: 
(1) Uma empresa do setor têxtil liquida um empréstimo junto ao BNDES. 
(2) Uma empresa desconta uma duplicata em um banco comercial, recebendo a 
inscrição de um depósito à vista. 
(3) Um banco comercial adquire um imóvel junto a uma construtora, pagando à 
vista. 
(4) A União faz uma remessa emergencial de recursos ao estado de Alagoas, 
sacando sobre seus depósitos no Banco Central. 
Classifique as seguintes afirmações, sobre meios de pagamento, como 
verdadeiras ou falsas: 
a) Em (1) há criação de meios de pagamento. 
b) Em (2) há expansão nos meios de pagamento. 
c) O estoque de meios de pagamento fica inalterado em (3). 
 
 
 
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PROFESSOR MARLOS FERREIRA 
d) O estoque de meios de pagamento fica inalterado em (4). 
 
 
 
03- (ANPEC-Economista) Sobre moeda, assinale as afirmativas abaixo como 
falsas ou verdadeiras: 
a) Aumento na oferta monetária produz baixa na taxa de juros se for 
acompanhada por aumento na preferência pela liquidez. 
b) O financiamento do déficit público por meio da emissão de títulos do Tesouro 
adquiridos pelo Banco Central, que os retém em carteira, constitui fator de 
expansão da base. 
c) O temor quanto à solvência do sistema bancário pode induzir à substituição de 
depósitos à vista por papel moeda, o que levaria a um aumento da taxa de juros. 
d) O temor quanto à solvência do sistema bancário pode induzir a um aumento 
das reservas voluntárias dos bancos comerciais junto ao Banco Central, o que 
levaria a um aumento da taxa de juros. 
e) O multiplicador será tanto maior quanto maior for a velocidade de circulação da 
moeda. 
04- (ANPEC-Economista) Julgue as proposições a seguir: 
a) A redução no custo de transação entre moeda e outras aplicações remuneradas 
aumenta a demanda por moeda. 
b) A elevação da renda reduz a demanda por moeda. 
c) A redução da inflação, tudo o mais constante, eleva a demanda por moeda. 
 
 
 
05- (FCC-TCE-MG-2007) A demanda de moeda de uma economia: 
a) é função inversa da renda per capita. 
b) depende da proporção entre a moeda manual e a moeda escritural. 
c) independe da velocidade-renda da moeda. 
d) é constante e fixada pelo Banco Central. 
e) aumenta quando a taxa de juros diminui. 
 
 
 
06- (NCE/UFRJ-AUDITOR-TCE/MG-2007) No segundo semestre de 2004, o 
Banco Central do Brasil elevou a taxa de juros Selic. É provável que a autoridade 
monetária tenha feito o seguinte diagnóstico: 
a) O país experimentava uma inflação de demanda que poderia ser contida por 
meio da redução do consumo das famílias. 
b) O país precisava expandir seu nível de atividade e reverter os déficits na 
balança comercial. 
c) O nível da oferta monetária estava muito elevado e os agentes econômicos 
deveriam retirar seus recursos do sistema bancário. 
d) O país enfrentava uma inflação de custos decorrente da elevação de preços do 
petróleo. 
e) A elevação das taxas de juros promoveria a redistribuição de renda em favor 
dos assalariados de menor renda. 
 
 
 
 
 
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07- (CESPE/UNB/ FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/ICMS/AC – 2006) Com 
relação aos salários e à inflação, assinale a opção correta. 
a) Se a produtividade da mão-de-obra empregada aumenta na mesma proporção 
dos salários reais médios, o custo unitário da produção não é afetado. 
b) O aumento do custo de produção, resultante de reajustes salariais para 
recomposição de seu poder aquisitivo, constitui fator causal autônomo da inflação. 
c) Quando uma empresa monopolista não repassa aos seus preços os aumentos 
salariais dos empregados, reduzindo uma parcela de seus lucros, ela gera inflação 
reprimida, retardando seus efeitos. 
d) O lucro de uma empresa será reduzido quando a produtividade da mão-de-obra 
aumentar em proporção maior que os salários da empresa. 
 
 
 
 
 
 
08- (NCE/UFRJ- AGU-Economista – 2006) Em relação à Curva de Phillips, é 
INCORRETO afirmar que: 
(A) o custo da redução do desemprego, medido em aumento de taxa de inflação, 
será tanto menor quanto maior for a capacidade ociosa da economia; 
(B) de acordo com os monetaristas, a Curva de Phillips, a curto prazo, seria 
vertical; 
(C) uma curva de Phillips negativamente inclinada significa que uma redução da 
tributação expandiria a demanda agregada, reduzindo o desemprego, mas 
elevando a taxa de inflação; 
(D) se as expectativas dos agentes econômicos forem racionais, a Curva de 
Phillips será, tanto a longo quanto a curto prazo, vertical; 
(E) a versão aceleracionista da Curva de Phillips foi desenvolvida por autores 
monetaristas. 
 
 
 
 
09- (NCE/UFRJ-Eletronorte-Economista-2006) A Curva de Phillips, que 
relaciona a taxa de inflação (Y) à taxa de desemprego (X) pode ser representada, 
no curto prazo, por uma função do tipo: 
(A) Y = aX, onde a > 0 e X > 0; 
(B) Y = aX1/2, onde a > 0 e X > 0; 
(C) Y = aX + b, onde a > 0, b > 0 e X > 0; 
(D) Y = a(1/X) , onde a > 0 e X > 0; 
(E) Y = aX2, onde a > 0 e X > 0. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10 – (ANPEC-Economista) Sobre curva de Phillips, analise as proposições: 
a) A curva de Phillips indica que a opção de inflação baixa é preferível à de 
inflação alta devido à hipótese de neutralidade da moeda no curto prazo. 
b) Na curva de Phillips expandida pelas expectativas poderá haver inflação 
positiva mesmo quando o produto corrente for menor que o produto potencial. 
 
 
 
11- (VUNESP/CMSP-2007) Se os preços e os salários forem flexíveis, a curva de 
Phillips com expectativas racionais será: 
a) vertical. 
b) horizontal. 
c) positivamente inclinada. 
d) negativamente inclinada. 
e) elíptica. 
 
 
 
 
 
 
 
12- (CESGRANRIO/INEA/2008) Na figura abaixo, as linhas AB e CD mostram, 
respectivamente, as Curvas de Phillips de curto prazo e de longo prazo de uma 
determinada economia. 
 
A respeito dessa figura, pode-seafirmar que 
a) AB é a curva de demanda agregada da economia. 
b) BD é o excesso de demanda agregada da economia. 
c) CD se desloca para a posição AB à medida que as expectativas de inflação se 
ajustam. 
d) OD é a taxa natural de desemprego. 
e) OE é a taxa natural de inflação. 
 
 
 
13- (CESGRANRIO/INEA/2008) Uma política monetária expansiva leva 
normalmente ao(a): 
a) aumento da taxa de juros. 
b) desvalorização da moeda doméstica se o regime for de câmbio fixo. 
c) redução da taxa de inflação. 
d) acumulação de reservas internacionais se o regime for de câmbio flutuante. 
e) expansão da produção. 
 
 
 
 
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14- (CESGRANRIO/INEA/2008) O aumento do percentual da reserva compulsória 
que o Banco Central exige dos bancos reduz a(o) 
a) oferta de moeda. 
b) demanda por bens públicos. 
c) taxa de juros vigente na economia. 
d) spread cobrado pelos bancos. 
e) gasto do governo. 
 
 
 
15- (CESGRANRIO/BNDES/2008) A Curva de Phillips de curto prazo, 
representada por AB no gráfico abaixo, não é estável, tornando-se, a longo prazo, 
vertical, como CD. 
 
Assim, pode-se afirmar que 
a) a taxa natural de inflação é representada por E no gráfico. 
b) a taxa natural de desemprego é representada por B no gráfico. 
c) a inflação tende a desacelerar caso se mantenha continuamente a taxa de 
desemprego em C. 
d) AB altera sua posição na medida em que as expectativas de inflação se 
ajustam. 
e) AB altera sua posição na medida em que CD se desloca para a direita. 
 
 
 
 
16- (CESPE/UNB/ FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/ICMS/AC – 2006) De 
acordo com a teoria quantitativa da moeda M.V = P.Y, em que M= quantidade de 
moeda na economia; V= velocidade-renda da moeda;P = nível de preços; e Y = 
 
 
 
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nível de renda nacional real (PIB real). Com base nessa equação, que relaciona 
os fluxos monetário e real da economia, assinale a opção correta. 
a) Na hipótese de o PIB nominal ter sido igual a R$ 2 bilhões no período e o saldo 
médio dos meios de pagamento, R$ 400 milhões, o estoque de moeda terá girado 
cinco vezes no referido período. 
b) O aumento da taxa de compulsório poderá ser adotado para aumentar o volume 
de moeda em circulação. 
c) O aumento das emissões, ainda que na proporção das necessidades dos 
agentes econômicos, provoca inflação. 
d) Na hipótese de a velocidade-renda e o nível de preços não se alterarem a curto 
prazo, uma redução de 5% na oferta monetária permite esperar uma queda de 
10% na renda e no emprego. 
 
 
 
 
17- (FGV/ECONOMISTA/COMPANHIA DE GÁS/RN-2006) Assinale a alternativa 
que especifica medida que o Banco Central pode implementar para diminuir a 
liquidez do sistema: 
a) aumento da taxa de redesconto. 
b) aumento do montante de redesconto. 
c) redução da taxa de recolhimento compulsório. 
d) aumento do prazo de pagamento do redesconto. 
e) redução da taxa de redesconto. 
 
 
 
 
18- (FGV/ECONOMISTA/COMPANHIA DE GÁS/RN-2006) O governo pode 
financiar suas despesas de diversas formas. Uma dessas formas, denominada 
senhoriagem, conceitua o financiamento das despesas do governo por meio de: 
a) aumento de tributos. 
b) emissão de moeda. 
c) lançamento de títulos da dívida pública. 
d) contratação de empréstimos. 
e) alienação de bens imóveis. 
 
 
 
 
19. (CESPE/UNB/ FISCAL DA RECEITA ESTADUAL/ICMS/AC – 2006) As 
empresas podem reagir a um aumento da demanda agregada de várias maneiras. 
Em consonância com a reação a ser adotada pelas empresas, a hipótese mais 
plausível consiste em: 
a) diminuir a produção física, aumentando os preços, ampliando a capacidade 
ociosa. 
b) aumentar os preços sem aumentar a produção física, se os recursos estiverem 
plenamente empregados. 
c) aumentar a produção, diminuindo os preços, até atingir a capacidade plena. 
 
 
 
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d) reduzir preços e produção, se as empresas estiverem operando a plena 
capacidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20- (CESPE/UNB-TCE-AC/2006) O estudo da economia brasileira, incluindo-se aí 
o fenômeno inflacionário que a caracterizou durante um longo período, é 
importante para a compreensão da situação econômica atual. Acerca desse 
assunto, julgue os itens subseqüentes. 
a) O caráter concentrador, em termos de renda, do processo de substituição de 
importações deveu-se, em parte, ao uso intensivo do capital na industrialização 
brasileira, que limitava a expansão do emprego no setor urbano. 
b) A partir de 1991, iniciou-se um processo de substituição da dívida interna por 
dívida externa, com o aumento da dívida externa líquida viabilizada em razão da 
acumulação de reservas. 
c) A valorização da taxa de câmbio, adotada no âmbito do Plano Real, ao baratear 
as importações, constitui um fator importante para limitar a alta dos preços 
domésticos e controlar a inflação. 
 
 
 
21- (CESPE/UNB- Analista Legislativo CÂMARA DOS DEPUTADOS -2002) 
Durante longo tempo, o Brasil conviveu com taxas de inflação elevadíssimas. Tal 
situação afetou por demais o mecanismo tributário, gerando problemas e 
demandando providências dos administradores públicos. No que se refere a esse 
assunto, julgue os itens que se seguem. 
a) A inflação atua como um tributo sobre os encaixes reais, afetando relativamente 
mais as classes de maior poder aquisitivo. O resultado é um aumento da 
progressividade do sistema, uma vez que os segmentos de menor renda, 
geralmente assalariados, são os menos atingidos. 
b) Em uma situação de hiperinflação, a arrecadação tende a zero porque ninguém 
desejará reter moeda. 
c) A inflação é tratada como um imposto não apenas porque corrói os encaixes 
monetários, mas porque a contrapartida disso é a receita do governo, que 
arrecada o imposto inflacionário com a moeda que emite para comprar bens e 
serviços do setor privado. Infere-se disso que o financiamento do déficit público só 
pode ser feito por tributação ou endividamento, visto que a emissão de moeda 
para esse fim pode ser considerada forma alternativa de tributação. 
 
 
 
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d) Em uma situação de descontrole inflacionário, os três mecanismos mais 
conhecidos de proteção do valor real da arrecadação são a indexação do imposto a 
pagar, a redução do período de apuração do imposto e a redução do período de 
recolhimento do imposto. 
 
 
 
 
 
22- (ESAF/MPOG-2000) De acordo com a “Curva de Phillips” de curto prazo, para 
um dado estado de expectativa dos agentes econômicos e na ausência de 
choques de oferta, uma redução da taxa de inflação deverá ser acompanhada por 
uma: 
a) elevação da taxa real de juros 
b) elevação da taxa de emprego 
c) elevação da taxa nominal de juros 
d) redução dos salários reais 
e) elevação da taxa de desemprego 
 
 
 
23 – (ESAF/ENAP – 2006) Considere o conceito de M1 e base monetária: 
c = papel moeda em poder do público/M1 
d = depósitos à vista /M1 
R = encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos à vista 
m = valor do multiplicador da base monetáriaem relação aos meios de 
pagamentos. 
Com base nesses conceitos, é incorreto afirmar que: 
a) B = c.M + R.M 
b) M1 = c.M + d.M 
c) c = 1 - d 
d) se m > 1 então M1 > B 
e) considerando B constante, um aumento de m implica um aumento de M1. 
 
 
 
 
24- (ESAF/Analista – SUSEP – 2002/MODIFICADA) Considere os seguintes 
coeficientes: 
c = papel-moeda em poder do público/M1 
d = depósitos à vista nos bancos comerciais/M1 
R = encaixe total dos bancos comerciais/depósitos à vista nos bancos comerciais 
É correto afirmar que: 
a) se c=d e R = 0,5, então o valor do multiplicador bancário será igual a 1,333 
aproximadamente. 
b) se c=d e R = 0,5, então o valor do multiplicador bancário será igual a 1,538, 
aproximadamente. 
c) se c = 0,7 e R = 0,3, então o valor do multiplicador bancário será de 3,961, 
aproximadamente. 
 
 
 
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d) se d > c e R = 0,2, então o valor do multiplicador bancário será 
necessariamente maior que 10. 
e) se d=0, o valor do multiplicador bancário será sempre negativo, independente 
do valor de R. 
 
 
 
 
 
 
 
 
25- (Analista de Controle Externo/TCU – 2002) Faz(em) parte do ativo do 
balancete do Banco Central 
a) o papel-moeda emitido. 
b) as reservas internacionais. 
c) os depósitos do Tesouro Nacional. 
d) a Base Monetária. 
e) os depósitos dos bancos comerciais 
 
 
 
 
26- (ESAF/ AFPS-2002/) Considerando o balancete consolidado do sistema 
monetário, são considerados (as) como itens do passivo não monetário do Banco 
Central: 
 
 
a) reservas internacionais e aplicações em títulos públicos. 
b) empréstimos ao Tesouro Nacional e reservas internacionais. 
c) depósitos do Tesouro Nacional e recursos externos. 
d) base monetária e papel-moeda em poder do público. 
e) encaixes compulsórios dos bancos comerciais e depósitos a prazo. 
 
 
 
 
27 - Suponha que o sistema monetário tenha apresentado, em dezembro de 
2006, os seguintes dados ( em R$ milhões): 
- papel moeda emitido = 600 
- moeda escritural ou depósitos à vista = 600 
- encaixe em moeda dos bancos comerciais (r) = 100 
- demais encaixes ou reservas dos bancos comerciais = 240 
- moeda em caixa das autoridades monetárias = 80 
Considerando estes dados, o papel-moeda em circulação e o papel-moeda em 
poder do público são, respectivamente: 
a) 600 e 240; 
b) 520 e 420; 
c) 400 e 420; 
d) 250 e 280; 
e) 520 e 240. 
 
 
 
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28- (ESAF/ALTERADA) Sobre o fenômeno inflacionário e seus tipos, podemos 
assinalar como opção correta: 
a) Aumento do gasto público em um contexto de pleno emprego bem como 
redução dos impostos sobre as pessoas físicas não podem originar inflação de 
demanda. 
b) Redução do nível de investimento privado sempre acarreta inflação 
preocupante. 
c) A elevação das taxas de juros internas bem como o encarecimento de insumos 
importados são motivações para a inflação de oferta. 
d) Mecanismos de indexação garantem a convivência com a inflação inercial. 
e) Aumento de juros garante o fim da inflação inercial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO E COMENTÁRIOS DAS QUESTÕES PROPOSTAS 
 
 
 
01- “C” 
Comentários: 
As assertivas “A” e “B” estão corretas porque o modelo de Baumol pode ser 
interpretado como complementar ao modelo de demanda de moeda desenvolvido 
por Tobin, na medida em que acrescenta os custos de transação envolvidos na 
demanda de moeda (custo de ir ao banco e converter títulos em moeda) além de 
determinar o número ótimo de conversões de títulos em moeda que determina o 
saldo médio de encaixes reais que os agentes manterão sob forma de plena 
liquidez. 
Dessa forma, já sabíamos via modelo de Tobin que a demanda por moeda se 
divide praticamente em demanda por moeda – motivo transação (depende 
diretamente da renda) – e demanda por moeda – motivo especulação ( depende 
inversamente da taxa de juros). Quanto maior a renda, maior a demanda por 
moeda e quanto maior a taxa de juros, menor a demanda por moeda. 
As assertiva “C” está incorreta porque segundo o modelo de Baumol, quando 
se aumentam os custos de transação envolvidos na demanda de moeda (custo de ir 
ao banco e converter títulos em moeda), aumenta-se a demanda por moeda. 
A assertiva “D” está correta porque o multiplicador da base monetária é extraído 
de: 
 m = M/B 
Considerando que a base monetária (B) está sendo triplicada, mas mantendo 
constante o multiplicador monetário (m), isto é, mantendo inalterados os fatores 
que poderiam modificá-lo como as razões reservas/depósitos (r) e papel moeda 
em poder do público/depósitos (c), a oferta de moeda (M) irá também triplicar. 
A assertiva “E” está correta porque o multiplicador da base monetária é dado 
por: 
Km = 1_____B 
 1 – d(1 – R) 
Sabemos que R = 0,1 e que a razão papel moeda em poder do 
público(PMP)/depósitos à vista (dv) é igual a 0,2. Todavia, não temos, em 
princípio, os valores de c ( papel moeda em poder do público/meios de pagamento 
(M1) ou d ( depósitos à vista/meios de pagamento). 
Como PMP = 0,2 vem que PMP = 0,2dv (1). 
dv 
Sabemos também que M1 = PPP + dv. 
Daí vem que: 
d= dv = __dv____ (2) 
M1 PPP + dv 
Substituindo (1) em (2) vem: 
d = dv____ = 1/1,2 = 0,8333... 
 1,2 dv 
Retornando à fórmula matriz: 
 
 
 
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Km = 1_____B 
 1 – 0,833(1 – 0,1) 
Km = 1_____B 
 1 – 0,833(0,9) 
Km = 1_____B 
 1 – 0,75 
 
 
Km = 1_____B 
0,25 
Km = 4B 
 
 
 
 
02- “FVFF” 
Comentários: 
a) Em (1) há criação de meios de pagamento. 
A assertiva “A” está incorreta porque tanto a empresa do setor têxtil quanto o 
BNDES são componentes do segmento não-bancário da economia, não ocorrendo 
criação nem destruição dos meios de pagamentos, quando for efetivada a 
operação de liquidação do empréstimo. 
Só ocorrerá monetização da economia (criação de meios de pagamentos) quando o 
segmento bancário da economia (bancos comerciais e BC) adquirir haver não- 
monetário do segmento não-bancário da economia ( famílias, empresas, BNDES, 
etc), pagando em moeda manual ou escritural. 
 
 
b) Em (2) há expansão nos meios de pagamento. 
A assertiva “B” está correta porque a empresa que pertence ao setor não- 
bancário da economia realiza a operação de desconto de duplicata (haver não- 
monetário) junto ao setor bancário da economia (banco comercial), monetizando a 
economia ao receber a inscrição de um depósito à vista (moeda escritural). 
 
 
c) O estoque de meios de pagamento fica inalterado em (3). 
A assertiva “C” está incorreta porque haverá criação de moeda em razão do 
banco comercial adquirir um imóvel (haver não-monetário) junto a uma construtora 
(setor não-bancário), pagando à vista (moeda manual). 
 
 
d) O estoque de meios de pagamento fica inalterado em (4). 
A assertiva “D” está incorreta porque um incremento nas operações ativas ou 
uma queda do passivo não-monetário do BancoCentral ocasionam aumento da 
base monetária (monetização da economia ou criação de meios de pagamentos). 
Sabemos que ocorre redução do passivo não-monetário toda vez que o Tesouro 
Nacional (União) saca seus depósitos no BC, a fim de promover a transferência de 
recursos emergenciais para o estado de Alagoas. 
 
 
 
 
 
 
 
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03-“FVVVF” 
Comentários: 
A assertiva “A” está incorreta porque uma situação de equilibro no mercado 
monetário sinaliza uma equalização entre o aporte de títulos e moedas na 
economia. São mercados espelhos de forma que o desequilíbrio em um acarreta 
ônus para o outro. 
Um incremento na oferta de moeda produziria um desequilíbrio no mercado de 
títulos, pois provocaria a demanda maior por títulos de forma a se desfazer do 
excesso monetário observado. A maior demanda por títulos provocaria ascensão 
sobre o preço dos títulos (redução da taxa de juros) e queda do custo de 
oportunidade de retenção de moeda, que é dada pela taxa de juros nominal. Até 
esse ponto a questão restaria correta. 
Todavia, a elevação da taxa de juros proveniente da elevação da preferência pela 
liquidez restabelece o equilíbrio no mercado monetário, retornando a taxa de juros 
para o patamar inicial. 
A assertiva “B” está correta porque o aumento das operações ativas do Banco 
Central gera elevação da base monetária (monetização da economia) quando não 
acompanhada de uma elevação de seu passivo não-monetário. 
A assertiva “C” está correta porque o sistema bancário-financeiro está ligado 
aos interesses de toda a coletividade. O BC, por ser a autoridade monetária, atua 
no parâmetro regulador do sistema via instrumentos de política monetária, a 
saber: redesconto de liquidez, operações no mercado aberto e recolhimento de 
compulsórios. Os bancos comerciais através de suas políticas de encaixes 
(reservas) são também atuantes no cenário regulador. 
E as famílias e empresas do segmento não bancário via parâmetro 
comportamental decidem o quanto vão reter de moeda em detrimento dos 
depósitos nas instituições financeiras afetando o multiplicador monetário e a 
conseqüente base monetária. 
Posto esse contexto, o temor de uma crise bancária e os efeitos em cadeia 
induzem as famílias a substituírem os depósitos à vista por papel-moeda, 
ocasionando uma redução do multiplicador monetário sem uma intervenção do 
sistema bancário ( BC e bancos comerciais). A queda nos meios de pagamentos 
provoca ascensão da taxa de juros. 
Relembremos da fórmula do multiplicador monetário: 
Km = 1_____ onde: 
 1 – d(1 – R) 
Km – multiplicador monetário 
d – público disposto a reter meios de pagamentos em forma de depósitos à vista R 
– encaixe total dos bancos comerciais/depósitos à vista nos bancos comerciais R 
= r1 + r2 + r3 
r1- praxe bancária quanto à fração dos depósitos à vista que é mantida em 
encaixes voluntários em moeda corrente 
 
 
 
 
 
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r2- praxe bancária quanto à fração dos depósitos à vista que é mantida em 
encaixes voluntários em depósitos para compensação 
r3- depósitos compulsórios dos bancos comerciais no Banco Central/depósitos à 
vista nos bancos comerciais, sendo de determinação do BC. 
A assertiva “D” está correta porque a diminuição na razão depósitos à 
vista/meios de pagamentos (d) e um incremento na razão reservas/depósitos à 
vista nos bancos comerciais (R) reduzem o multiplicador monetário, gerando 
queda dos meios de pagamentos, pressionado por maior taxa de juros. 
A assertiva “E” está incorreta. Vou reproduzir aqui a fórmula do multiplicador 
monetário e, consoante a mesma, a velocidade de circulação da moeda não 
explica a expansão dos meios de pagamentos. 
Km = 1_____ onde: 
 1 – d(1 – R) 
Km – multiplicador monetário 
d – depósitos à vista nos bancos comerciais/meios de pagamentos 
R – encaixe total dos bancos comerciais/depósitos à vista nos bancos comerciais 
r1- encaixe em moeda corrente dos bancos comerciais/depósitos à vista nos 
bancos comerciais 
r2- depósito voluntário dos bancos comerciais no Banco Central/depósitos à vista 
nos bancos comerciais 
r3- depósitos compulsórios dos bancos comerciais no Banco Central/depósitos à 
vista nos bancos comerciais. 
 
 
 
 
04-“FFV” 
Comentários: 
A assertiva “A” está incorreta porque caso outras aplicações remuneradas 
passem a apresentar alto grau de liquidez, agilizando a conversão das mesmas 
em moeda, observar-se-á uma queda nos custos de transação da operação dos 
mercados moeda versus títulos. 
As famílias, empresas e consumidores (setor não bancário da economia) passarão a 
demandar menos moeda, privilegiando o mercado de aplicações, já que a 
primeira não produz rendimento (ganho) algum. 
A assertiva “B” está incorreta porque a demanda por moeda está dividida em 
motivos transação e especulação. O efeito precaução não vale ser mencionado, 
mas de qualquer maneira ilustra a situação de poupança para algum gasto 
emergencial ou decisão de longo prazo como uma viagem ao exterior para 
estudos. 
A demanda por moeda transacional está diretamente vinculada à renda. Quanto 
maior a renda, maior a demanda por moeda e responde a assertiva 
conclusivamente. 
A demanda por moeda especulação está inversamente ligada aos juros da 
economia. Quanto maior a taxa de juros, menor a demanda por moeda, pois será 
mais atraente a aplicação dos recursos em títulos, que são remunerados com os 
juros. 
 
 
 
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A assertiva “C” está correta porque, em consonância com a equação de Fisher, 
a redução da inflação esperada produz uma queda da taxa de juros nominal. 
A demanda por moeda será maior em função da redução do custo de 
oportunidade de retenção de moeda. 
A demanda por moeda é função decrescente da taxa de juros nominal. 
A equação de Fisher é traduzida por i = r + πe onde: 
I= taxa de juros nominal; 
r= taxa de juros real; 
πe = taxa de inflação esperada. 
 
 
 
 
05- “E” 
Comentários: 
A assertiva “A” está incorreta porque a demanda de moeda de uma economia é 
função direta da renda do indivíduo. Ou seja, L = Ky onde: 
L = demanda por moeda 
Ky = consumo induzido pela renda. 
A assertiva “B” está incorreta porque a demanda de moeda depende da renda e 
da taxa de juros. A proporção entre moeda manual (papel moeda em poder do 
público) e moeda escritural (depósitos à vista) não afeta a demanda por moeda, 
uma vez que ambos os meios de pagamentos representam demanda por moeda e 
afetam o multiplicador monetário. 
A assertiva “C” está incorreta porque a demanda de moeda depende da 
velocidade renda da moeda. 
A TQM ( M.V = P.Q) roga que, no curto prazo, tanto a velocidade da moeda (V) 
como o nível do produto (Q) são constantes e que qualquer variação na 
quantidade de moeda (M) repercute em variação idêntica no nível de preços (P). Em 
resumo: o nível de preços é função da quantidade de moeda da economia. É a 
teoria monetarista da inflação. A versão clássica roga crescimento dos preços e 
nenhum efeito sobre a produção, pois o salário nominal ajusta-se à variação do 
preço, mantendo constantes o salárioreal, o emprego e a produção. Isso vale 
para a oferta monetária e não para a demanda de moeda. 
A assertiva “D” está incorreta porque a oferta de moeda é que é constante e 
fixada pelo Banco Central. Assim, a oferta de moeda é dada, sendo totalmente 
inelástica em relação aos juros. A política monetária é controlada e manuseada 
pela autoridade monetária, o BACEN, sendo expressa graficamente por uma reta 
vertical, paralela ao eixo da taxa de juros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A assertiva “E” está correta porque a demanda de moeda é função direta da 
renda (Ky) e inversa da taxa de juros (hi). Logo: 
L = Ky – hi. 
 
 
 
 
06- “A” 
Comentários: 
A assertiva “A” está correta porque o processo inflacionário, tenha a origem que 
tiver, será sempre uma luta pela redistribuição de renda, o que não se faz sem o 
aumento de atritos e sem o aumento das distâncias entre os indivíduos. 
Quando a demanda global cresce mais depressa do que a oferta global e a 
economia chega perto do "pleno emprego", os trabalhadores aumentam sua 
capacidade de organização e passam a exigir aumentos reais de salários acima 
dos ganhos de produtividade (inflação de demanda). É considerada o caso mais 
tradicional de inflação. A política usada comumente em situações desse tipo tem 
sido aquela ancorada em instrumentos que reduzam o apetite da demanda 
agregada por bens e serviços. O setor público tem à disposição a redução dos 
gastos do governo (despesas correntes e despesas de capital), que tem um efeito 
multiplicador ferrenho na economia, desencorajando o consumo e o investimento 
privado. Além disso, pode-se utilizar do aumento da carga tributária sobre o 
consumo e a produção de sorte a reduzir a renda disponível da coletividade. Sem 
mencionar o manejo monetário com o instrumento sempre ativo da taxa de juros, 
reduzindo as possibilidades de giro creditício e expansão da renda. 
 
 
 
 
07- “A” 
Comentários: 
A assertiva “A” está correta porque o custo de produção depende basicamente 
dos fatores de produção capital ($) e mão-de-obra, dado o padrão de tecnologia 
constante. Dessa forma, se ocorre um aumento salarial dos trabalhadores fruto de 
greves ou atuações firmes dos sindicatos nas mesas de negociação com os 
patrões, mas, em mesma proporção, observa-se ganhos de produtividade da mão- 
 
 
 
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de-obra (maior eficiência da produção, maior capitalização do trabalho), pode-se 
concluir que o custo unitário de produção não sofre alteração. O que o empresário 
ainda pode fazer, dependendo da estrutura de mercado em que atua, é aumentar 
os preços dos bens transacionados, aumentando seus lucros. 
A assertiva “B” está incorreta porque o aumento do custo de produção 
originado de reajustes salariais de seu poder aquisitivo determina o que se 
convencionou chamar de inflação de custos ou de oferta, pois é um fator 
determinado pelo lado dos produtores, ofertantes, não sendo, portanto, autônomo, 
independente da inflação. 
A assertiva “C” está incorreta porque inflação reprimida é o processo 
inflacionário gerado pelo congelamento dos preços por parte do governo. O não 
repasse do aumento de custos da empresa monopolista não é proveniente 
necessariamente da determinação governamental. Muito provavelmente se dá em 
função de estratégia corporativa. 
A assertiva “D” está incorreta porque quando a produtividade da mão-de-obra 
aumentar em proporção maior que os salários dos trabalhadores, a eficiência do 
processo produtivo é ampliada e o lucro da empresa será maior. 
 
08-“B” 
Comentários: 
A assertiva “A” está correta. Conforme sugerido pela curva de Phillips, o país 
poderia conviver com uma inflação mais alta e uma taxa de desemprego mais 
baixa ou com uma inflação em ascensão às custas de um desemprego mais 
acentuado. Seria uma questão de preferência do condutor de política econômica 
escolher qual o mix de inflação-desemprego. 
A assertiva “B”está incorreta porque a versão original da curva de Phillips – que 
deu origem ao menu de escolha entre desemprego e inflação – sinaliza que, no 
curto prazo, há uma relação inversa entre inflação e desemprego. O condutor de 
política econômica escolhe a combinação de inflação e desemprego ao longo de 
uma curva de Phillips de curto prazo. 
 
 
 
π 
 
 
 
 
 
 
 
nu 
u 
 
 
 
A assertiva “C” está correta porque uma curva de Phillips negativamente 
inclinada significa que uma redução da tributação (redução do desemprego) 
requer uma cota de sacrifício em termos de maiores patamares de inflação. A 
curva de Phillips no curto prazo depende da expectativa inflacionária. Se a 
 
 
 
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expectativa inflacionária aumenta, a curva se desloca para a direita e a opção 
enfrentada pelo formulador da política econômica piora: a inflação é mais alta para 
qualquer nível de desemprego. 
A assertiva “D” está correta porque a moderna curva de Phillips originada com a 
teoria das expectativas demonstra que não há trade-off entre inflação e 
desemprego. Como as pessoas ajustam suas expectativas sobre a inflação 
permanentemente, a opção conflitiva entre inflação e desemprego desaparece. 
 
 
π 
 
 
 
 
 
 
 
 un u 
 
A assertiva “E” está correta porque a versão contemporânea da curva de 
Phillips nada mais é do que a versão aceleracionista que incorpora a questão das 
expectativas trazidas por autores monetaristas como Friedman. 
 
 
 
 
09-“D” 
Comentários: 
A curva de Phillips advoga uma relação inversa (negativa) entre a taxa de inflação e 
a taxa de desemprego. O trade-off entre inflação e desemprego conduz a um 
sacrifício em que a sociedade convive com uma inflação mais alta como remédio 
para uma política de combate ao desemprego ou vice-versa. 
Na formulação original da curva de Phillips, temos: 
π = -β(u - un) 
π = taxa de inflação (πe = taxa esperada de inflação) 
u = taxa de desemprego (un = taxa natural de desemprego) 
β = parâmetro positivo 
A única alternativa que garante uma relação inversa entre as variáveis X e Y é a 
assertiva d. 
 
 
π 
 
 
 
 
 
 
 
nu 
u 
 
 
A assertiva “D” está correta. 
 
 
 
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10-“FV” 
Comentários: 
A assertiva “A” está incorreta porque a opção conflitiva (trade-off inflação- 
desemprego) se deve justamente pelo fato da moeda não ser neutra no curto 
prazo. A versão original da curva de Phillips indica que o gestor de política 
econômica pode optar por expandir a demanda agregada, reduzindo o nível de 
desemprego, às custas de um processo inflacionário ou reduzir as taxas de 
inflação sob o risco de uma elevação de desemprego e queda do produto, com um 
cenário recessivo da economia. 
A assertiva “B” está correta. 
A curva de Phillips 
π = πe -β(u - un) + w 
π = taxa de inflação 
πe = taxa esperada de inflação 
u = taxa de desemprego (un = taxa natural de desemprego) 
β = parâmetro positivo 
w = choque deoferta 
Quando o produto corrente é menor que o potencial, a taxa de desemprego estará 
maior que a taxa natural e, portanto, β(u - un) tem sinal positivo, ocasionando 
pressão pela redução da taxa de inflação de - β(u - un). 
A pressão para redução da inflação ainda poderá ser positiva em razão da 
expectativa inflacionária (πe) e dos choques aleatórios (w). 
 
 
 
 
11- “A” 
Comentários: 
A curva de Phillips com expectativas racionais será vertical no longo prazo em 
função dos agentes econômicos não se equivocam quanto ao valor efetivo da taxa 
de inflação relativamente ao seu valor esperado. Elimina-se, assim, o trade-off 
entre inflação e desemprego, situando-se este último no nível da taxa de 
desemprego natural. 
A curva de Phillips demonstrada na equação abaixo é ampliada e com 
expectativas racionais (versão contemporânea da curva de Phillips): 
π = πe - β(u - un) + ε 
onde: 
π = taxa de inflação (πe = taxa esperada de inflação) 
u = taxa de desemprego (un = taxa natural de desemprego) 
ε = choque aleatório de oferta 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
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β = parâmetro que mede a sensibilidade da taxa de inflação aos desvios da 
taxa de desemprego efetivo em relação à taxa natural. 
 
 
π 
 
 
 
 
 
 
 
 
un u 
 
 
 
12- “D” 
Comentários: 
A assertiva “A” está incorreta porque AB representa a curva de Phillips de curto 
prazo em que se observa uma relação inversa (negativa) entre os fenômenos 
inflação e desemprego. Menor taxa de inflação implica maior nível de desemprego 
ou, alternativamente, menor taxa de desemprego acarreta, invariavelmente, maior 
repique inflacionário. É o custo de oportunidade inflação/desemprego. 
A assertiva “B” está incorreta porque BD não representa excesso de demanda 
agregada. Pontos abaixo da curva de demanda agregada (que não está 
desenhada no gráfico em pauta) sinalizam contextos de EDA (excesso de 
demanda agregada) em função do nível de produto agora ser inferior à demanda 
agregada correspondente à taxa de juros estipulada. 
A assertiva “C” está incorreta porque CD (curva de Phillips de longo prazo) já 
embute a questão do processo de formação de expectativas racionais em que os 
agentes possuem todas as informações disponíveis e compreendem o pleno 
funcionamento do modelo que governa a economia. As expectativas de inflação se 
ajustam e a taxa de desemprego permanece em seu ponto natural. 
A assertiva “E” está incorreta porque não se presencia taxa natural de inflação. 
A assertiva “D” está correta porque OD mede a taxa natural de desemprego que é 
aquela em que o nível de preços está igual ao nível de preços esperado, que 
nesse caso é igual ao nível de preços do período anterior. De maneira 
equivalente, dizemos que a taxa natural de desemprego é a taxa onde a inflação 
corrente é igual à inflação esperada. 
 
 
 
 
13- “E” 
Comentários: 
As assertivas “A” e “C” estão incorretas porque uma política monetária 
expansionista (expansão da liquidez da economia/aumento da oferta de meios de 
pagamento) reduz a taxa de juros, aumenta as oportunidades de emprego e renda 
em função de maiores empréstimos ao setor privado, maiores disponibilidades de 
crédito e reaquecimento da atividade econômica, isto, expansão da produção e 
 
 
 
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renda nacionais, o que gabarita a assertiva “E”. Em contrapartida, existe a 
possível volta do processo inflacionário em razão de um suposto excesso de 
meios de pagamento na economia. 
A assertiva “B” está incorreta porque, em regime cambial fixo, os investidores 
demandam uma quantidade maior de moeda estrangeira que terá de ser atendida 
pelo Banco Central, devido ao seu compromisso com a manutenção da taxa de 
câmbio fixa, se desfazendo das reservas cambiais, o que compromete a oferta de 
moeda até que a curva LM retorne à posição original, cessando a fuga de capitais. 
Essa operação torna-se inevitável, pois, caso contrário, a moeda nacional sofreria 
uma desvalorização em virtude da maior demanda por moeda estrangeira. 
Para manter constante a taxa de câmbio, a oferta de moeda e a curva LM devem 
voltar às suas posições iniciais. 
A assertiva “D” está incorreta porque um aumento na oferta de moeda exerce 
pressão, no sentido da baixa, sobre a taxa de juros interna, aumenta a demanda 
por moeda estrangeira para remeter capital ao exterior. É a famosa fuga de 
capitais rumo a praças mais convidativas. Em se tratando de câmbio flutuante, 
enquanto as taxas de juros locais estiverem abaixo das internacionais, a compra 
dos títulos internacionais requer a troca de moeda doméstica por moeda 
internacional, o que provoca uma desvalorização da moeda local. O novo 
equilíbrio é atingido e a curva IS move-se endogenamente via depreciação do 
câmbio até a sua interceptação com a curva LM a o nível da taxa de juros 
internacional. A demanda agregada aumentou como decorrência de uma elevação 
nas exportações líquidas orientadas pela depreciação da moeda. 
 
 
 
 
14- “A” 
Comentários: 
O BACEN determina o percentual das reservas compulsórias que os bancos 
comerciais devem manter depositadas em seus cofres, definindo a proporção dos 
depósitos que pode ser facilmente convertida em empréstimos, os chamados 
encaixes excedentes, ponto crucial para a expansão do quantitativo monetário. 
A fixação de um quantitativo de reservas/depósitos mínimo é um instrumento mais 
conservador, muito ancorado na experiência, feeling e prudência dos diretores do 
BACEN acostumados a períodos de turbulência e crise anunciadas. 
Quando o BACEN eleva a taxa de compulsórios com receio de uma explosão do 
consumo e repique inflacionário, por exemplo, os encaixes excedentes são 
menores, reduzindo o efeito multiplicador dos meios de pagamento, fator 
determinante para a queda nas disponibilidades de crédito. A oferta de meios de 
pagamento (M1= PMP + DV) é reduzida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15- “D” 
Comentários: 
Aqui encontramos as duas versões da Curva de Phillips: a curva de Phillips em 
sua versão original em que se tem um trade-off inflação-desemprego, como 
retratado na curva AB. Ela funciona apenas enquanto os agentes econômicos não 
se apercebem que a inflação está se movendo permanentemente para patamares 
mais elevados. 
Figura 1. Curva de Phillips versão original. 
 
 
π 
 
 
 A 
 
 
 
 
 un 
B u 
 
A constatação de que a curva de Phillips original não mais funcionava deu origem 
ao nascimento de uma segunda versão, que é a contemporaneamente aceita em 
macroeconomia. 
A curva de Phillips demonstrada abaixo é ampliada e com expectativas racionais 
(versão contemporânea da curva de Phillips): 
Figura 2. Curva de Phillips versão contemporânea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
π 
D 
 
 
 
 
 
un u 
 C 
Na versão contemporânea da curva de Phillips, a possibilidade de choques de 
oferta pode fazer a inflação sofrer forte repique, embora a taxa de desemprego da 
 
 
 
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economia se mantenha estável. Um choque negativo de oferta provocaráum 
deslocamento para cima da curva de Phillips, implicando maior taxa de inflação, 
para uma mesma taxa de desemprego. 
A assertiva “A” está incorreta porque não existe uma taxa natural de inflação. 
A assertiva “B” está incorreta porque a taxa natural de desemprego está 
retratada por C no gráfico. 
A assertiva “C” está incorreta porque a inflação tende a acelerar caso se 
mantenha continuamente a taxa de desemprego em C. 
A assertiva “D” está correta porque aqui se tem o que se prega pela curva de 
Phillips versão contemporânea. 
A assertiva “E” está incorreta porque AB se refere à curva de Phillips de curto 
prazo, sem expectativas inflacionárias e sem correspondência com movimentos 
inflacionários ou de inflação esperada da curva de Phillips ampliada ou curva de 
Phillips versão moderna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16- “A” 
Comentários: 
O primeiro sustentáculo da corrente acima é a aceitação da teoria quantitativista, 
na qual a moeda é neutra. Alterações no quantitativo de moeda só produzem 
resultados nas variáveis nominais, não interferindo nas variáveis reais. A relação 
entre o aumento na quantidade de moeda e a elevação dos preços está contida na 
chamada teoria quantitativa da moeda (TQM). 
A TQM ( M.V = P.Y) roga que, no curto prazo, tanto a velocidade da moeda (V) 
como o nível do produto (Y) são constantes e que qualquer variação na 
quantidade de moeda (M) repercute em variação idêntica no nível de preços (P). Em 
resumo: o nível de preços é função da quantidade de moeda da economia. É a 
teoria monetarista da inflação. A versão clássica roga crescimento dos preços e 
nenhum efeito sobre a produção, pois o salário nominal ajusta-se à variação do 
preço, mantendo constantes o salário real, o emprego e a produção. 
A assertiva “A” está correta porque com a suposição de que o Y seja R$ 2 
bilhões no período e o M seja R$ 400 milhões, para que o nível de preços se 
mantenha inerte, faz-se necessário que a velocidade de circulação da moeda (giro 
do estoque de moeda) seja igual a 5. Daí, temos: 400x5 = 2000 . 
A assertiva “B” está incorreta porque o aumento da taxa de compulsório 
significa que o BACEN está determinando que uma maior parcela dos depósitos 
dos bancos comerciais fiquem “guardados” nos cofres do BC sem qualquer 
remuneração, reduzindo abruptamente a capacidade de empréstimo da economia, 
retirando moeda de circulação. Da mesma forma, aumento da taxa de redesconto e 
operações de venda de títulos públicos no mercado aberto (open market) 
 
 
 
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sinalizam política monetária contracionista, reduzindo e não aumentando o volume 
de moeda em circulação. 
A assertiva “C” está incorreta porque o governo financia parte de seu déficit 
com a emissão monetária ancorado na suposição de que o valor nominal do 
produto cresce e os indivíduos necessitam de mais moda para atenderem à 
demanda transacional por moeda. O valor nominal do PIB pode sofrer incremento 
através de um crescimento real do PIB ou via crescimento do nível de preços 
(inflação). 
Quando o crescimento se dá via aumento real do produto, o setor público satisfaz à 
demanda por moeda emitindo moeda necessária e suficiente para atender essa 
demanda monetária. Não se tem qualquer conotação inflacionária. Então, veja que o 
aumento das emissões, quando na proporção das necessidades dos agentes 
econômicos, não provoca inflação. 
Já quando o crescimento ocorre via processo inflacionário, o governo também 
emite moeda para atender à demanda por transações dos agentes e essa 
emissão monetária “forçada” é conhecida no campo das finanças públicas como 
senhoriagem. 
A senhoriagem é tida como a receita do governo oriunda do processo inflacionário 
de emissão de moeda, da seguinte forma: 
%B = M + nM onde: 
B = base monetária; 
M= demanda por saldos monetários; 
n=taxa de inflação. 
O termo nM corresponde ao imposto inflacionário da literatura de economia. 
Daí, resultamos em duas hipóteses: 
i) se a senhoriagem corresponde apenas ao aumento da base monetária em 
função do crescimento real da produção de bens e serviços; 
ii) se a senhoriagem corresponde ao imposto inflacionário sem crescimento da 
produção de bens e serviços. 
A assertiva “D” está incorreta porque em consonância com a opção a, na 
hipótese da velocidade de circulação da moeda (giro da moeda) (V) e o nível de 
preços (P) não se alterarem, uma redução de 5% na oferta monetária (M) 
corresponderá, segundo a versão clássica da TQM, a uma queda igual de 5% na 
renda e no emprego (Y), para que se mantenha a igualdade (M.V = P.Y). 
 
 
 
 
 
 
 
17- “A” 
Comentários: 
São instrumentos de retração de política monetária (diminuição de liquidez do 
sistema) ou elementos de redução da base monetária: 
i) operações de venda de títulos públicos; 
ii) aumento da taxa de recolhimento dos compulsórios; 
iii) aumento da taxa de redesconto; 
 
 
 
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iv) aumento da proporção do papel-moeda em poder do público face aos meios de 
pagamento; 
v) queda da proporção dos depósitos à vista face aos meios de pagamento; 
vi) aumento da relação encaixes/depósitos à vista dos bancos comerciais. 
Acompanhem pelo quadro abaixo todas as possibilidades de expansão/retração 
da base monetária (elevação e contração da liquidez do sistema) 
Expansão da oferta 
monetária 
 
Compra/resgate de títulos 
públicos 
Instrumento de Política 
Monetária/ componente da 
base monetária 
Operações de mercado 
aberto 
Retração da oferta 
monetária 
 
 
Venda de títulos públicos 
 
Queda compulsórios Recolhimento compulsórios Elevação compulsórios 
Queda redesconto Redesconto Elevação redesconto 
Queda da razão Papel moeda/meios de 
pagamento 
Elevação da razão Depósitos à vista/meios de 
pagamento 
Elevação da razão 
 
 
Queda da razão 
 
Queda da razão Encaixes/depósitos à vista Elevação da razão 
A assertiva “A” está correta. 
 
 
 
 
 
18- “B” 
Comentários: 
A assertiva “B” está correta porque o governo financia parte de seu déficit com 
a emissão monetária ancorado na suposição de que o valor nominal do produto 
cresce e os indivíduos necessitam de mais moda para atenderem à demanda 
transacional por moeda. O valor nominal do PIB pode sofrer incremento através de 
um crescimento real do PIB ou via crescimento do nível de preços (inflação). 
Quando o crescimento se dá via aumento real do produto, o setor público satisfaz à 
demanda por moeda emitindo moeda necessária e suficiente para atender essa 
demanda monetária. Não se tem qualquer conotação inflacionária. Então, veja que o 
aumento das emissões, quando na proporção das necessidades dos agentes 
econômicos, não provoca inflação. 
Já quando o crescimento ocorre via processo inflacionário, o governo também 
emite moeda para atender à demanda por transações dos agentes e essa 
emissão monetária “forçada” é conhecida no campo das finanças públicas como 
senhoriagem. 
A senhoriagem é tida como a receita do governo oriunda do processo inflacionário 
de emissão de moeda, da seguinte forma: 
%B = M + nM onde: 
B = base monetária; 
M= demanda por saldos monetários; 
n=taxa de inflação. 
O termo nM corresponde ao imposto inflacionário da literatura de economia. 
 
 
 
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Daí, resultamos em duas hipóteses: 
i) se a senhoriagem corresponde apenas ao aumento da base monetária em 
função do crescimento real da produção de bens e serviços; 
ii) se a senhoriagem corresponde ao imposto inflacionário sem crescimento da 
produção de bens e serviços. 
 
 
 
 
 
19- “B” 
Comentários: 
A assertiva “A” está incorreta porque um aumento de demanda agregada não 
pode ser compatibilizado com uma queda de produção (oferta). Tem-se dois 
cenários para a compatibilização desse maior esforço de demanda. O primeiro 
consiste em aumentar a produção até que se tenha alcançado a capacidade 
plena, sem comprometer o nível de preços (a assertiva “C” está incorreta). 
Corresponde à situação em que existe desemprego de fatores de produção, ou 
seja, existem terra, capital e trabalho que não estão sendo empregados pelas 
unidades produtivas e que podem ser acionados a qualquer momento para 
aumentar a produção física de bens e serviços, em resposta aos aumentos da 
demanda sem, todavia, variar o nível de preços da economia. 
E o segundo consiste em manter a oferta constante (já que se tem capacidade 
plena dos fatores de produção), mas aumentar os preços para reduzir a demanda 
agregada e alcançar o nível de equilíbrio (a assertiva “B” está correta). 
Corresponde a uma situação de pleno emprego dos fatores de produção, isto é, 
não existe capacidade ociosa na economia. Como estamos diante de um emprego 
eficiente de todos os recursos disponíveis, o produto não pode mais crescer em 
resposta aos estímulos da demanda. Apenas o nível de preços tende a subir, 
caracterizando o fenômeno inflacionário. 
A assertiva “D” está incorreta porque se a economia estiver operando a plena 
capacidade ( não há capacidade ociosa) é natural que haja espaço para redução 
da produção, abrindo mais espaço ainda para a demanda reprimida o que 
aumentaria extraordinariamente os preços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20- ” VFV” 
Comentários: 
 
 
 
 
 
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A assertiva “A” está correta porque a partir dos anos 30 e notadamente após a 
Segunda Guerra Mundial, a expansão do PIB se ancora no setor industrial via 
dinamização do setor exportador cafeeiro que se tornou a principal fonte de 
capitais. A partir de meados dos anos 50, foi criado o Plano de Metas (1956/61) na 
imponente figura de JK, com a intensificação do processo de substituição de 
importações. O próprio tamanho e crescimento do mercado brasileiro permitiu às 
estatais intensivas em capital obter economias de escala que não seriam obtidas 
em países em desenvolvimento. Países como o Brasil que apresentam mercados 
consumidores extraordinários por serem continentais geram economias de escala, 
o que facilitou e muito o modelo de substituição de importações em benefício das 
estatais intensivas em capital. 
A assertiva “B” está incorreta porque no início da década de 90, um fato que 
merece ser ressalvado é o aumento da importância relativa da dívida de estados e 
municípios. Esta, que representava apenas 17% da dívida líquida total do setor 
público em 1990, passou a ser de 38% em 1994 e chegou a 42% do total em 
1997. Entretanto, o maior problema da dívida pública brasileira na época não era 
tanto o seu montante e sim o seu prazo de maturação, que era relativamente 
curto, já que a maior parte dos títulos eram emitidos com prazos de alguns meses 
ou, no máximo, um ou dois anos de vencimento. Por outro lado, o desejável 
alongamento da dívida só tenderia a ocorrer, voluntariamente, à medida que os 
credores do setor público tivessem confiança de que este iria gerar no futuro um 
resultado primário que lhe permitisse, se não pagar a dívida, pelo menos evitar 
que a relação dívida/PIB continuasse aumentando. A definição da meta adequada 
de resultado primário que deve ser perseguida depende do nível esperado da taxa 
de juros. 
O desequilíbrio externo e a conseqüente necessidade de ter uma remuneração em 
dólares suficientemente atrativa para os investidores internacionais, a ponto 
destes ingressarem recursos no país através da conta de capitais, de modo a 
compensar o déficit na conta corrente do balanço de pagamentos, passa a ter seu 
cenário a partir do final da década de 90 e não do início como colocado na 
questão. 
A assertiva “C” está correta porque a valorização do Real frente ao dólar 
permite que os reais comprem mais mercadorias estrangeiras já que a moeda 
nacional está temporariamente “forte”. Com Reais mais fortes, a aquisição de 
similares estrangeiros é estimulada e, dessa forma, a oferta (disponibilidade) de 
produtos cresce de forma exponencial. Quem ganha com esse cenário de 
abundância (produtos nacionais + produtos estrangeiros) é o consumidor nacional, 
com produtos mais baratos e maior leque de escolhas, e a inflação nacional, que 
se encontra em nível controlado. 
 
 
 
 
 
 
 
21- “FVVV” 
Comentários: 
 
 
 
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,CPF:03156573329 
 
 
 
 
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A assertiva “A” está incorreta porque a inflação atua sobre os encaixes reais, 
afetando relativamente mais as classes de menor poder aquisitivo, ou seja, os 
efeitos perversos perpassam indistintamente todos os estratos da sociedade, 
atingindo de maneira muito mais nefasta as camadas mais pobres. O resultado é 
um aumento da regressividade do sistema, uma vez que os segmentos de menor 
renda são os mais atingidos. É o pedreiro que paga a mesma parcela de imposto 
na compra de um pão que o empresário rentista! 
Para os contribuintes que auferem ganhos de capitais (situação bastante comum 
nos segmentos de maior poder aquisitivo) que não são corrigidos pela inflação, 
uma correção monetária uniforme acaba por beneficiá-los através da isenção do 
pagamento do imposto devido em função dos ganhos reais. A carga tributária para 
esse grupo já seria mais benevolente, assumindo o sistema tributário uma 
característica bastante regressiva. 
O fenômeno inflacionário no Brasil foi crônico, gravoso e causou uma série de 
danos à economia e à sociedade brasileira ao longo do tempo. 
A assertiva “B” está correta porque em um cenário de inflação galopante 
(hiperinflação), a arrecadação real tende a ser nula em razão de nenhum agente 
querer reter moeda, já que esse ativo mais líquido tem seu poder de compra 
depreciado diariamente a cada momento em uma velocidade galopante. Somente 
aqueles mais aquinhoados que conseguem se proteger da corrosão inflacionária 
via operações bem sucedidas no mercado financeiro obtêm êxito na proteção de 
seus ganhos, ou melhor, na redução de suas perdas provenientes dos efeitos 
perversos da inflação. 
A assertiva “C” está correta porque existem quatro caminhos mais utilizados 
para a obtenção de receitas tributárias sendo que cada um deles apresenta efeitos 
distintos sobre a atividade econômica: 
a) emissão monetária; 
b) empréstimos bancários; 
c) venda de títulos públicos via operações do mercado aberto; 
d) arrecadação de impostos, taxas e contribuições. 
No que concerne à emissão pura de moeda, vale o registro da vedação imposta 
pela Constituição Federal. Contudo, já foi excessivamente utilizada pelos governos 
anteriores e era a opção menos custosa, prática e objetiva para os cofres e 
objetivos públicos. 
O governo financiava parte de seu déficit com a emissão monetária ancoradona 
suposição de que o valor nominal do produto cresce e os indivíduos necessitam 
de mais moda para atenderem à demanda transacional por moeda. 
O valor nominal do PIB pode sofrer incremento através de um crescimento real do 
PIB ou via crescimento do nível de preços (inflação). 
Quando o crescimento se dá via aumento real do produto, o setor público satisfaz à 
demanda por moeda emitindo moeda necessária e suficiente para atender essa 
demanda monetária. Não se tem qualquer conotação inflacionária. 
Já quando o crescimento ocorre via processo inflacionário, o governo também 
emite moeda para atender à demanda por transações dos agentes e essa 
emissão monetária “forçada” é conhecida no campo das finanças públicas como 
senhoriagem. 
 
 
 
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A senhoriagem é tida como a receita do governo oriunda do processo inflacionário 
de emissão de moeda, da seguinte forma: 
%B = M + nM onde: 
B = base monetária; 
M= demanda por saldos monetários; 
n=taxa de inflação. 
Temos que a variação da base monetária pode ser provocada pela expansão dos 
saldos monetários para a demanda transacional e pelo incremento do quantitativo 
de moeda para compensar o processo inflacionário, de sorte a manter constante o 
contexto de saldos monetários reais. 
O termo nM corresponde ao imposto inflacionário da literatura de economia 
emprestada aqui às finanças públicas. 
Daí, resultamos em duas hipóteses: 
i) se a senhoriagem corresponde apenas ao aumento da base monetária em 
função do crescimento real da produção de bens e serviços; 
ii) se a senhoriagem corresponde ao imposto inflacionário sem crescimento da 
produção de bens e serviços. 
No que tange aos empréstimos junto aos bancos, inúmeras disposições legais 
impedem que o setor público contraia empréstimos como forma de financiamento 
dos gastos. 
Já as operações de mercado aberto em que se registram as vendas de títulos 
públicos como forma de arrecadação são um instrumento muito utilizado e 
complementar à tributação 
O endividamento interno retira recursos da economia e reduz as possibilidades de 
crédito bancário, elevando a taxa de juros, com todas as conseqüências de 
desestímulo a novos empreendimentos, quedas nas contratações e redução do 
nível de atividade. 
Contudo, sabemos que quanto maior o endividamento público, maior a 
necessidade de incrementar a taxa de remuneração dos títulos públicos para 
torná-los mais atraentes ao público comprador. 
Esse aumento na remuneração dos títulos provoca invariavelmente novas 
elevações nos juros, o que leva a maiores despesas do setor público com os 
pagamentos dos encargos financeiros da dívida pública. A situação nada 
satisfatória do déficit redunda em novas emissões de moeda, representando mais 
inflação no presente. 
Além disso, prazos de vencimentos dos títulos e desembolso de juros são fatores 
relevantes para o firme entendimento da questão. Títulos com prazos maiores 
tendem a pagar maiores juros, mas, por outro lado, adiam a necessidade de 
desembolso imediato ou de refinanciamento. Já os títulos de curto prazo, tendem a 
ser colocados a juros menores, mas implicam em custos administrativos 
substanciais na colocação do papel. 
E, finalmente, a tributação a partir do aumento das alíquotas dos tributos já 
existentes e da criação de novos representa a maior parte da arrecadação dos 
cofres públicos. 
A assertiva “D” está correta porque o governo aplicou formas de indexação de 
suas receitas tributárias como a UFIR ( unidade fiscal de referência) bem como 
 
 
 
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tributos e contribuições sobre o faturamento das empresas, gerando o efeito 
cascata e tornando o sistema tributário ainda mais perverso e de qualidade técnica 
pior. 
Com a aceleração da taxa de inflação a partir dos anos 80, os governos passaram 
também a reduzir os prazos para o recolhimento de impostos, contribuições e 
encargos sociais. Visavam impedir a corrosão dos valores recebidos, que os 
economistas chamam de "efeito Tanzi". Não se preocuparam os governantes com 
as dificuldades que essa medida provocou para as empresas não apenas do 
ponto de vista financeiro, em decorrência da acumulação dos compromissos, mas, 
também, para a apuração dos valores e para a elaboração dos procedimentos 
burocráticos necessários ao pagamento dos tributos. 
 
 
 
22- ”E” 
Comentários: 
Novamente questão sobre Curva de Phillips versão tradicional em que se tem um 
trade-off inflação/desemprego. Dessa forma, como exposto na questão, uma 
redução da taxa de inflação deve ser acompanhada por uma elevação da taxa de 
desemprego. 
 
 
 
23- “A” 
Comentários: 
Sabemos de antemão que o M1 é composto do somatório do papel moeda em 
poder do público com os depósitos à vista. Dessa forma, chegamos à identidade c 
+ d = 1 (1), visto que PPP/M1 + dvbc/M1 = M1/M1 = 1. 
A equação c + d = 1 sinaliza que a proporção do papel moeda em poder do 
público em relação ao total dos meios de pagamento é complementar à proporção 
dos depósitos à vista nos meios de pagamento. Isto é, os meios de pagamento 
estão parte como papel moeda em circulação e parte depositada nos bancos 
comerciais. 
Isolando c na equação 1, vem: c = 1- d, conforme a assertiva c da questão. 
Aproveitando o mesmo contexto, validamos a assertiva b também como correta. 
Reconhecemos também que o multiplicador da base monetária é dado por m = 
M1/B. Sendo o total de meios de pagamento um múltiplo da base monetária (B), 
fruto do processo multiplicativo dos empréstimos bancários, deduz-se que o 
multiplicador (m) dos meios de pagamento é dado pela relação entre o total de M e 
a base monetária B. 
Assim, as assertivas d e e estão rigorosamente corretas, dado que uma elevação 
no lado direito da equação provoca invariavelmente acréscimo no lado esquerdo 
da equação. 
Já a assertiva a está incorreta porque o saldo da base monetária corresponde ao 
somatório do saldo da moeda em poder do público com o total das reservas 
bancárias, ou seja, B = c + R. 
A assertiva “A” está incorreta. 
 
 
 
 
 
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24- “A” 
Comentários: 
Não acreditamos que apareçam nos próximos certames, principalmente, quando 
elaborados pela ESAF, questões desse corte. Contudo, caso tal assunto 
(multiplicador monetário) venha a ser cobrado, julgamos que se dará em cima da 
literalidade das relações entre base monetária, meios de pagamento e 
multiplicador. De qualquer maneira, vamos à resolução dessa questão. 
Km = 1/ 1 – d(1 –r) 
Km = 1/ 1 – 0,5( 1 – 0,5) 
Km = 1 / 1 – 0,5.0,5 
Km = 1/ 1 – 0,25 
Km = 1/ 0,75 
Km = 1,333 
A assertiva “A” está correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25- “B” 
Comentários: 
Sempre é bom se utilizar de algum quadro/tabela como subsídio para algum tópico 
do edital que, em regra, não tem sido preferencial para os examinadores. 
Contudo, quando o é utilizado pelas bancas, as mesmas elaboram rigorosamente 
nos mesmos moldes. Dessa forma, o quadro abaixo explicita bem aquilo que é 
necessário: 
BALANCETE DO BANCO CENTRAL 
ATIVO PASSIVO 
Caixa em moeda corrente Papel moeda emitido 
Empréstimosao Tesouro Nacional Depósitos dos bancos comerciais 
( voluntários /compulsórios) 
Títulos Públicos Federais Depósitos do Tesouro ( União) 
Redescontos Recursos próprios 
Reservas internacionais Base Monetária 
Empréstimos ao setor privado Demais recursos 
Outras aplicações 
Como advém da Contabilidade do sistema financeiro, os balancetes apresentam 
do lado do passivo as origens dos recursos (instrumentos através dos quais o BC 
pode realizar os empréstimos aos bancos comerciais e ao Tesouro Nacional) 
 
 
 
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enquanto do lado do ativo permanecem as respectivas aplicações ( usos dos 
recursos). 
Segue abaixo uma tabela mais pormenorizada, incluindo os balancetes dos 
bancos comerciais e do Banco Central conjuntamente. Esses quadros são 
exaustivos para a resolução das prováveis questões em eventuais certames. 
BALANCETE CONSOLIDADO DO SISTEMA MONETÁRIO 
ATIVO PASSIVO 
Aplicações do Banco Central Meios de Pagamento 
Reservas internacionais Papel moeda em poder do público 
Empréstimos ao Tesouro Nacional Depósitos à vista do público junto aos 
bancos comerciais 
Empréstimos a outros órgãos públicos Passivo não monetário do Banco 
Central 
Empréstimos ao setor privado Depósitos do Tesouro Nacional 
Títulos públicos federais Recursos externos 
Aplicações dos bancos comerciais Passivo não monetário dos bancos 
comerciais 
Empréstimos aos setores público e 
privado 
Depósitos a prazo 
 
Títulos públicos e privados Recursos externos 
 
 
A assertiva “B” está correta. 
 
 
 
 
26- “C” 
Gabarito: 
Já sabemos das questões anteriores que as origens dos recursos estão no 
passivo enquanto o ativo identifica as aplicações correspondentes. 
A novidade surge na possibilidade de divisão das contas do passivo da 
autoridade monetária em monetárias, isto é, que podem ser utilizadas como meios 
de pagamento, e não monetárias, que não são meios de pagamento. 
As assertivas a e b são aplicações de recursos, logo, pertencem ao ativo do BC. 
Na assertiva d, os itens compõem o passivo monetário. 
Na assertiva e, os encaixes compulsórios são recursos recebidos pelo Banco 
Central, mas os depósitos a prazo não o são. 
A assertiva “C” está correta. 
 
 
 
 
 
 
 
27- “B” 
Comentários: 
Notem: O papel moeda emitido (PME) é rigorosamente todo o quantitativo de 
moeda observado na economia. 
 
 
 
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Já o papel moeda em circulação (PMC) representa o papel moeda emitido menos 
o quantitativo depositado no Banco Central, a autoridade monetária. 
E, finalmente, o papel moeda em poder do público corresponde ao papel moeda 
em circulação menos o dinheiro depositado nos bancos comerciais. 
Daí, segue, que, em regra, PME > PMC >PMP. 
Vamos às contas: 
Papel moeda em circulação (PMC) = Papel moeda emitido (PME) menos o 
dinheiro em caixa do Banco Central. Logo, PMC = 600 – 80 = 520. 
Papel moeda em poder do público (PMP) = PMC menos encaixe em moeda dos 
bancos comerciais (r). Logo, PMP = 520 – 100 = 420. 
A assertiva “B” está correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
28- “D” 
Comentários: 
A assertivas “A” e “B” estão incorretas porque, em pleno emprego, aumentos 
de demanda agregada (aumentos dos gastos governamentais ou queda da carga 
tributária) produzem aumentos de preços dos bens e serviços. Ao mesmo tempo, 
redução de demanda agregada (como, por exemplo, redução do investimento 
privado) não traz repique inflacionário. 
A assertiva “C” está incorreta porque quando as perspectivas de crescimento 
econômico são muito fortes, os empresários, ajudados pelo sistema financeiro, 
ampliam seus investimentos e mobilizam os recursos disponíveis até que eles se 
tornem escassos e seus preços se elevem juntamente com o aumento de suas 
margens (inflação de custos ou de oferta). Desvios da inflação com relação à 
meta podem ser explicados fundamentalmente por choques de custos, via de 
regra relacionados com mudanças abruptas nos custos de produção de bens e 
serviços, os chamados, na literatura econômica, choques de oferta. 
O nível de demanda permanece praticamente o mesmo, mas os custos de 
matérias primas primordiais sofrem impacto e serão repassados para toda a 
cadeia produtiva. 
Algumas empresas com considerável poder de fixação de preços (monopolizadas 
ou oligopolizadas) aumentam seus preços bem acima da elevação observada nos 
custos de produção, o que caracteriza a inflação também conhecida de inflação de 
lucros. Estas firmas nada concorrenciais conseguem manter seus lucros abusivos, 
mesmo com queda do nível do produto e do emprego, caracterizando o poder de 
mark up das estruturas oligopolizadas. Logo, somente o encarecimento de 
insumos importados é motivação para a inflação de custos. Obviamente, o 
aumento da taxa de juros não. 
A assertiva “D” está correta e assertiva “E” está incorreta porque a inflação 
inercial tem sua origem no conflito redistributivo entre os diversos agentes 
econômicos, via mecanismos de indexação de preços pela inflação anterior, com o 
 
 
 
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fito de manutenção da participação relativa no bolo da renda da economia. A parte 
inercial da nossa inflação reside nos preços administrados. Esta possui uma 
malha contratual que utiliza indexadores de preços, como os IGPs, por exemplo. 
Os empresários aumentam os preços dos bens e serviços oferecidos à 
coletividade, os exportadores e os investidores forçam a taxa de câmbio, o setor 
público não fica atrás da corrente de transmissão: atrela os impostos à variação 
ascendente de preços. 
Quando os agentes da economia passam a incorporar em suas atitudes e 
expectativas mecanismos de indexação ou de proteção ao valor real de suas 
rendas futuras, o resultado em termos macroeconômicos será a inflação em 
patamares preocupantes e crescentes. 
O mecanismo de combate à inflação aqui reside na desindexação plena de preços e 
salários da economia. Aumento de taxa de juros ou queda nos elementos de 
demanda agregada reduzem o apetite da inflação tradicional ou de demanda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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