Buscar

Prática 8 – Velocidade de Reação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Curso: Engenharia Química 
	Valor do Relatório: Pontos
	Disciplina: Fisco Química II
	Data do Experimento: 
	Professor (a): 
	Recebido em: __/__/_____
	Alunos(as): 
	Matrícula: 
	OBS: 
	Nota:
Prática 8 – Velocidade de Reação
Introdução
Como sabemos o trabalho num laboratório só é efetivo quando realizado conscienciosamente e com compreensão da sua teoria. Tendo em vista, essa informação, a prática experimental a ser abordada nesse trabalho tem como finalidade de mostrar que a concentração interfere na velocidade de uma reação química.
A cinética ou dinâmica química é uma ciência que estuda a velocidade das reações químicas e os fatores que a influenciam (RUSSELL, 1980). Sendo de mera importância para processos e atividades industriais, pois é interesse das indústrias obter grande quantidade de produtos com grande rendimento. Outro exemplo, bem prático do nosso cotidiano é o estudo da rapidez com que um medicamento atua no organismo.
De acordo com Netz e Ortega (2002, p.203).
O estudo da cinética das reações químicas tem por objetivo a correlação matemática de dados experimentais, visando estabelecer hipóteses sobre os fatores determinantes da velocidade de uma reação e elucidar os mecanismos de reações envolvidos.
Segundo Moore (1976), a velocidade da reação recebe geralmente o nome de taxa de reação. Da qual está relacionada com as concentrações dos reagentes, efeito da temperatura, a natureza dos reagentes e produtos, a eletricidade, a luz, a pressão e também pela influência do reagentes externos chamados de catalisadores, conforme J.BRADY et al., (1986).
Haja vista que, nesse trabalho será enfatizado mais sobre o estudo da influência da concentração na velocidade das reações. Pois, o aumento da concentração dos reagentes promove o aumento do número de colisões entre as moléculas. Isso faz com que a probabilidade de colisões efetivas acontecerem para a formação do complexo ativado seja maior.
Segundo o autor Atkins, (2003) o enunciado da lei de Guldberg e Waage esclarece que a velocidade de uma reação é diretamente proporcional ao produto das concentrações molares dos reagentes, elevadas a potências determinadas experimentalmente. Matematicamente tem-se:
aA +  bB             cC  +  dD
Estabelece que:
V= K [A] a [B]b
Onde:
K = constante cinética
a = ordem do reagente A
b = ordem do reagente B
[ ] = concentração molar
Como consequência dessa lei, pode ser descrito com dois aspectos: o aspecto do equilíbrio, relacionado à composição de uma mistura em reação em equilíbrio e o aspecto cinético relacionado às equações de taxas para reações elementares. Ambos os aspectos advém da pesquisa por Guldberg e Waage (1864-1879) na qual constante de equilíbrio foram derivadas pelo uso de dados cinéticos e a equação de taxa a qual eles tinham proposto (RUSSELL, 1994).
Em conformidade com o autor Atkins, (2003) para que haja reação é preciso que ocorra colisão entre as moléculas dos reagentes. Portanto, requer uma quantidade de energia necessária. Quando há colisões entre partículas que não possuem esse mínimo de energia, estes se tornam inúteis. Já quando as colisões ocorrem entre partículas que possuem pelo menos esse mínimo ou mais de energia, tais colisões são eficientes e a reação tem condição de acontecer.
Observações
Podemos com essa prática verificar que a velocidade varia com a concentração conforme a ser visto no experimento.
A partir dos resultados obtidos fica comprovado que o aumento da concentração dos reagentes promove o aumento do número de colisões entre as moléculas. Isso faz com que a probabilidade de colisões efetivas acontecerem para a formação do complexo ativado seja maior.
E que para cada tubo de ensaio aconteceu uma reação, da qual se diferencia das outras com relação ao tempo de cada uma e a quantidade de números de mols deNa2S2O4 que reagiram. Esses resultados podem serem expresso no gráfico abaixo:
Gráfico:
	Tempo (s)
	Conc. Tiossulfato de Sódio (mol/L)
	9
	0,5
	12,3
	0,5
	15
	0,5
	20
	0,5
	41
	0,5
	72
	0,5
Pode-se observar que a curva está um pouco diferente da curva da velocidade teórica, o que já era de se esperar, aumentando a diferença à medida que a concentração aumenta. A velocidade da reação aumenta de acordo com o aumento da concentração. Mantendo fixa a concentração de ácido e adicionando água a solução de tiossulfato de sódio, constata-se que, com a diminuição da concentração de um dos reagentes influi no tempo da reação, isto é, na velocidade de reação. Que expressando matematicamente tem-se:
V = Δn
Δt
Δn = número de mols que reagiram = VM
Δt = variação do tempo (em segundos) de duração da reação.
Tabela
	Tubo
	Tiossulfato de Sódio 0,5 mol/L
	H20
	Tempo
	1
	6 ml
	-
	9s
	2
	5 ml
	1 ml
	12,3s
	3
	4 ml
	2 ml
	15s
	4
	3 m
	3 ml
	20s
	5
	2 ml
	4 ml
	41s
	6
	1 ml
	5 ml
	72s
Conclusões
Conforme os resultados e discussões obtidas na prática experimental: A Influência da Concentração na Velocidade das Reações. Conclui-se que a velocidade (V) de uma reação deve ser entendida como a mudança da concentração ([A]) de um reagente ou produto, dividido pelo intervalo de tempo (t) no qual a mudança ocorre, ou seja, V=d[A] /dt.
A partir desse fato, podemos concluir que a velocidade de uma reação depende também da concentração dos reagentes, pois ela está relacionada com o número de choques entre as moléculas. Vamos aplicar esse conceito a uma reação genérica:
1A + 1B 1AB
O número de choques e, consequentemente, a velocidade irão depender das concentrações de A e B. Isso demonstra que o número de colisões e, consequentemente, a velocidade da reação são proporcionais ao produto das concentrações. O aumento da concentração dos reagentes promove o aumento do número de colisões entre as moléculas. Isso faz com que a probabilidade de colisões efetivas acontecerem para a formação do complexo ativados seja maior.
Em outras palavras, a velocidade de uma reação química é o aumento ou decréscimo concentração molar do produto por unidade de tempo. E geralmente quanto mais concentrado um reagente mais rápido é a sua velocidade. Conforme diz o enunciado da lei de Guldberg e Waage que se tornaram os pioneiros no desenvolvimento da cinética química pela formulação da lei de ação das massas, a qual estabelece que a velocidade de reação é proporcional a quantidade de substâncias reagentes.

Continue navegando