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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARÁ

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FACULDADE DE CASTANHAL – FCAT
IGOR ALEXANDRE PINHEIRO MONTEIRO
JANNYARA SAYAPONARA DA SILVA SOUSA
JÉSSICA LAKENNY LOPES CARVALHO
SAMARA SULAMITA TEIXEIRA MARQUES
SAMIA LEÃO ALENCAR QUEIROZ
ROBERTA ANDREZA PINHEIRO BARROS
VIRGINIA DA SILVA
AGRAVO DE INSTRUMENTO
CASTANHAL
2014
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARÁ
Processo nº XXXXX
Agravante: Juvenal Monteiro Lopes
Agravada: Catarina Oliveira de Andrade
	JUVENAL MONTEIRO LOPES, brasileiro, casado, taxista, portador do RG nº XXXXX e do CPF nº XXXX, residente e domiciliado na XXXXX, por seu advogado firmado in fine, com escritório na Rua X, nº Y, Castanhal – PA, CEP 68743-123, onde recebe intimações, vêm respeitosamente à presença de Vossa Excelência, não se conformando, data vênia, com a decisão do M.M. Sr. Juiz da 2ª Vara Cível da Comarca de Ananindeua/PA, expedida nos autos do processo de conhecimento de indenização que move em face de Catarina Oliveira de Andrade, da mesma agravar por instrumento, com pedido de tutela antecipada recursal, observando-se o procedimento dos artigos 522 e seguintes do Código de Processo Civil, cem conformidade com as inclusas razões.
	Para tanto, juntam cópia dos seguintes documentos: petição inicial; declaração de pobreza; decisão agravada; certidão de intimação da decisão agravada; procuração do advogado.
	Requerem, portanto, seja o presente recurso recebido e regularmente processado no efeito devolutivo.
Termos em que
Pede deferimento.
18 de novembro de 2013.
Assinatura
Processo nº XXXXX
Agravante: Juvenal Monteiro Lopes
Agravada: Catarina Oliveira de Andrade
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
DOS FATOS 
	Cuida, na origem, de Ação de Indenização, originada por um ataque do cachorro da agravada ao agravante, sendo que este restou desfigurado em razão das ferozes mordidas do animal, necessitando passar por várias intervenções cirúrgicas, que o fizeram ficar sem trabalhar por duas semanas, causando-o dificuldades financeiras para a manutenção do sustendo de sua família, além de lhe causar grandes angústias por ter perdido sua feição anterior.
	Na ação discute-se a reparação pelos danos materiais, danos emergentes por despesas hospitalares, lucros cessantes de duas semanas de trabalho interrompidas e danos morais em razão dos danos estéticos.
	Na contestação, a agravada impugnou somente os pedidos de lucros cessantes, de danos morais e estéticos, sob a alegação de que o agravante não juntou provas suficientes para embasar o pedido.
	O agravante, na réplica, pleiteou a concessão de tutela antecipada no que tange ao pedido de danos emergentes, tendo em vista que as despesas hospitalares se mostraram extremamente custosas e prejudicaram o sustento de sua família que é de origem humilde, como comprova a concessão do benefício de justiça gratuita.
	Em que pese a farta documentação juntada, a tutela antecipada fora indeferida, conforme cópia da decisão agravada em anexo.
	Estes os fatos.
DA TUTELA ANTECIPADA RECURSAL
	Ab initio, consoante permissivo do artigo 558 do Código de Processo Civil, requer-se determinado ao douto Magistrado de 1º grau que determine a citação do agravado nos termos requeridos na petição inicial. Este pedido se justifica na medida em que a mantença, mesmo que momentânea da decisão agravada, implicará em sérios prejuízos ao agravante.
	Caracterizado o periculum in mora, em razão dos prejuízos que estão a advir o agravante e sua família, sem fundos suficientes para seu sustento, bem como o fumus boni iuris, em razão da matéria já estar completamente demonstrada nos autos do processo principal e tacitamente aceita pela agravada, requer-se seja concedida a liminar.
DAS RAZÕES DO PEDIDO DA REFORMA
	O douto juízo indeferiu o pedido de tutela antecipada mesmo restando comprovada as dificuldades financeiras pelas quais o agravante e sua família estão passando tendo que solver as dívidas oriundas das despesas hospitalares, envolvendo a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e cirurgias para a reconstrução facial, gerando custos que extrapolaram o orçamento familiar, sendo que durante esse período o autor ainda se viu obrigado a parar de trabalhar, o que dificultou ainda mais sua situação financeira.
	Destarte, é clarividente a demonstração do periculum in mora para a reforma da decisão interlocutória proferida pelo M.M. Juiz ad quo, pois a cada dia que passa até a saúde do agravante se deteriora por preocupação com o seu sustento, sem poder pagar por despesas que não teriam sido geradas caso da agravada tivesse agido com a devida cautela ao cuidar de seu feroz animal.
	Não obstante, o fumus boni iuris resta demonstrado em razão da agravada não ter contestado sequer os fatos, ou seja, em sua contestação atacou somente os pedidos de lucros cessantes, de danos morais e estéticos, sendo revel quanto aos outros pedidos, sendo aceito como verdade os fatos alegados na inicial.
	
DO PEDIDO 
a) o conhecimento e deferimento, da tutela antecipada recursal (art. 527, III do CPC), a fim de que conheça o pedido de concessão de tutela antecipada no que tange ao pedido de danos emergentes, a fim de que reformando-se totalmente a decisão agravada, de fls. xx;
b) seja concedido o benefício da justiça gratuita, por ser pessoa pobre na acepção legal do termo, conforme declaração de pobreza já juntada aos autos e reproduzida neste instrumento;
c) a citação da parte agravada, para que no prazo de 5 (cinco) dias efetue o pagamento do pedido de danos emergentes;
d) o provimento do presente agravo para reformar da decisão agravada;
e) a juntada dos documentos em anexo;
Termos em que
Pede deferimento.
18 de novembro de 2013.
Assinatura

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