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A Luta pelo direito (Rudolf Von Jhering)

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INTRODUÇÃO
Neste trabalho é feito um resumo explicando a ideia principal do livro transmitida pelo autor Rudulf Von Jhering, ‘ A Luta Pelo Direito” que conforme o titulo diz, se trata da resistência em brigar pelo o que é seu em pleno direito, que de forma abreviada o autor usou apenas a palavra “luta” o tema é debatido por meio de explicações em efeito moral, pratico, patrimonial, social, privado, paz, desistência, justiça, injustiça direito objetivo, subjetivo entre outros, todos estes temas estão relacionados a finalidade do direito que é a paz e o prazer em fazer justiça sobre a injustiça, para assim pode gozar em saber o que é Direito, onde aos poucos o autor vai despertando críticas interessantes colocando nossa liberdade e dignidade em jogo, que por fim alcançara a sociedade como um todo através de ações próprias. 
A Luta pelo direito (Rudolf Von Jhering)
O direito parece ser algo simples, e neste livro o autor desperta uma contradição sobre a busca da paz pela desistência do direito próprio, motivo este que entra em contradição com o dever do cidadão em lutar ate o final pelo que é seu em pleno direito.
O livro esta dividido em cinco capítulos, onde neles o autor desperta em seus leitores, a busca pelo conhecimento pratico na vida real com base nas teorias, e conforme a leitura do texto, torna-se cada vez mais perceptível o fácil relacionamento teórico com a experiências já vividas e presenciadas no cotidiano, sendo que é muito fácil assimilar ao artigo quinto da constituição Brasileira de 1988, onde colocasse em jogo, o dano moral, material e ate mesmo a imagem do cidadão. O livro tem como principal objetivo descrever a necessidade de lutar pela paz através do esforço individual para alcançar o coletivo e a finalidade do direito, para melhor entender esta ideia de, lutarmos pelo nosso direito e entender a principal defesa do autor. No primeiro capitulo, Introdução, o autor inicia com a seguinte frase, “ O direito é uma ideia pratica, isto é, designa um fim, e, como toda a ideia de tendência, é essencialmente dupla, porque contem em si uma antítese, o fim e o meio.” Pg 11 ou seja, esta separando a luta e a paz, demonstrando que a luta é o meio para obter a paz, e que a paz é o objetivo do direito, Jhering afirma também, que o direito possui uma ideia dupla, sendo eles: Objetivo, que corresponde a ordem de vida e Subjetiva de ordem abstrata, no qual respectivamente corresponde ao ordenamento jurídico para com os cidadão, e por meio de troca a cobrança dos cidadão para com o estado exigir seus direitos pela lei. Já no segundo capitulo intitulado de “ O interesse na luta pelo direito” trata-se do interesse do próprio injustiçado em resistir ou ceder seu direito, para min um dos capítulos mais abrangentes sobres os temas destacados durante todo o livro, neste capitulo é onde existe as contradições de seus direitos pela paz, paz esta que também é um direito próprio, referido pelo autor como o direito privado, donde nascem os direitos públicos, ao meu entendimento a frase que mais resume esta capitulo é “ Qualquer que seja a solução devera fazer sempre um sacrifício; ou sacrificara o direito a paz, ou paz ao direito” segundo o autor , de nada valem tantas normas, leis e regras, se não usufruídas, portanto a brecha permite este direito de escolha para o cidadão, este que cede não cumpre com seu dever social, este também conquistado desde os primórdios através da luta, luta esta que é a essência do mundo atual. A maior resistência de luta não cabe somente a valor de objeto, propriedade e entre outros, e sim pelo seu valor moral e o reconhecimento de injustiça; Atualmente é perceptível o grande numero de lutas pelo direito apenas por interesse financeiro, pessoas estas que em outras situações na qual, não á agregassem tanto valor em espécie abririam mão do direito em troca de paz, neste ponto o autor destaca que se não lutarmos ate o fim pelo direito ele caem em desuso, simplesmente por querer paz, será que se lutarmos pelo nosso direito alcançaremos a paz ? Sim, e somente através deste ardo trabalho feito em sociedade. Já no capitulo três “ A luta pelo direito na esfera individual” começa com uma frase muito forte “ Aquele que for atacado em seu direito deve resistir; é um dever para consigo mesmo.” Ou seja é imposto como um dever próprio, para que possa defender seu valor material e moral, pois é de nossa existência defender sua honra, e não calar-se, “temos, pois o dever de defender nosso direito, porque nossa existência moral está direta e essencialmente ligada a sua conservação; desistir completamente de defesa, o que não é muito pratico, porem que poderia ter lugar, equivaleria a um suicídio moral.” Pg 33 Outra frase que resume perfeitamente este capitulo é “ a força do direito descansa como a do amor no sentimento, e a razão não o pode substituir quando aquele impera.” Pg 53 não importa qual seja seu interesse, mas se estiver em minha posse e não sentir esta dor (luta) não saberás o que é o direito. No quarto capitulo “ A luta pelo direito na esfera social” o autor transmite a ideia de que o direito social nasce onde começa o direito individual, pois quando nos colocamos no lugar de um todo fica mais fácil compreender o que seria justo e correto independente de qual seja o interesse, moral ou material, termos este usado pelo autor, pois o principal objetivo é justiça contra a injustiça para garantir a honra, ou seja , a luta pelo direito na esfera individual como intitulado o capitulo trata-se simplesmente em exercer com dignidade sua luta, pois assim estará usufruindo dos direitos previstos em leis para toda a sociedade que foram conquistados com ardo trabalho exercidos por todos. O quinto capitulo, corresponde a uma comparação do direito na Alemanha com o direito romano, os que o difere é que respectivamente para quem comete uma injustiça passível de punição recebe apenas uma multa como coloca o autor e de mesmo efeito dos fatos no direito romano é lhe cabível ao que praticou o ato penas que interferem também na vida politica dos cidadãos, para que assim este posso pagar com este peso o que tomou moralmente do que foi injustiçado. Por fim podemos concluir com este capitulo que o que toma conta da maior parte da resistência a luta é o interesse pecuniário, este que traz retorno em dinheiro por isto o modelo romano sita o autor, nos serve como modelo mas agride também questões étnicas além de praticas e nem por isto devemos desistir da capacidade do direito pois sera o mesmo que desistir de si mesmo. 
CONCLUSÃO
A luta é responsável pela finalidade do direito em buscar a paz, processo este de incessante trabalho praticado todos os dias pela sociedade, atualmente mais sobre interesse patrimonial do que moral, mas o que importa é que se colocada em pratica esta luta na esfera individual alcançara toda a esfera social, pois este direito foi conquistado por todos e pertence a todos, então o que temos a fazer é usar deste recurso e resistir contra a injustiça para colocar em ação o direito, cabe a ambas as partes lutar, pois cada um sabe onde tem o seu direito ferido, e como entendido por muitos, o direito seria apenas a busca pela paz e ordem social, mas vai muito mais além disso, é um recurso previsto por lei a todos independente de classe social, cultura e demais diferenças sociocultural, o autor certamente deixa um aprendizado a todos os leitores, pois o livro é de fácil leitura e assemelharão com facilidade o cotidiano e a leis que o pertencem, cabe a cada um de nos fazer a sua parte, seja por sua vez, defender sua ordem moral, patrimonial, justiça entre outros para poder sentir o que é conquistar a justiça legal.

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