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EXERCÍCIOS DAS AULAS 01 A 10 HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO DESCENDENTES 2018

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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES
1a aula
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	Exercício: CEL0578_EX_A1_201402309368_V1 
	11/04/2018 12:04:04 (Finalizada)
	Aluno(a): MARCELE BATISTA
	2018.1
	Disciplina: CEL0578 - HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES 
	
	 
	Ref.: 201402527856
		
	
	
	 Código de referência da questão.1a Questão
	
	
	
	
	"Pouco fruto se pode obter deles se a força do braço secular não acudir para domá-los. Para esse gênero de gente, não há melhor pregação do que a espada e a vara de ferro." (José de Anchieta. Pedro Casaldáliga in "Na Procura do Reino") O fragmento de texto anterior, escrito nos primórdios da colonização do Brasil, refere-se:
	
	
	
	à inadaptação do índio para o trabalho e a escravização do negro pelos jesuítas em suas reduções de ouro;
	
	à determinação dos jesuítas em pregar o Evangelho junto aos índios e negros, ampliando os horizontes da fé.
	
	à expansão da cana-de-açúcar para o interior de Mato Grosso e a utilização de mão-de-obra indígena;
	
	à evangelização do negro e o apresamento de escravos pelos bandeirantes;
	 Certo
	à catequização do índio pelos jesuítas e a utilização dos silvícolas como mão-de-obra nas propriedades da Companhia de Jesus;
	
Explicação:
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos.
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever.
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil.
 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família.
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos mais diferentes grupos e sociedades.  Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas.
	
	 
	Ref.: 201402376268
		
	
	
	 Código de referência da questão.2a Questão
	
	
	
	
	Quando falo que uma "cozinha" pode representar mais que uma simples prática, mas uma tradição, um preparo, um jeito, uma cultura, quero dizer que devo ter um olhar mais atento ao mundo que me cerca, notar que suas estruturas são complexas e importantes de serem analisadas. A partir da observação dos fenômenos das cozinhas contemporâneas e da interação História e Antropologia podemos definir como traços indígenas em nossa cozinha:
	
	
	
	Feijão
	
	Arroz
	 Certo
	Mandioca
	
	Peixe
	
	Porco
	
Explicação:
O aluno deverá demonstrar saber que a mandioca é um alimento nativo da América do Sul e que os portugueses prenderam a importância de seu cultivo com os indígenas.
 
	
	 
	Ref.: 201402527838
		
	
	
	 Código de referência da questão.3a Questão
	
	
	
	
	Como você descreveria as realações entre portugueses e índios durante o período colonial?
	
	
	
	os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a colonização pensaram em escravizá-los mas desistiram por eles serem preguiçosos.
	
	cordiais entre os os dois grupos, afinal o Brasil é uma democracia racial;
	
	os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a colonização estabeleceram alianças e relações comerciais com algumas tribos litorâneas;
	 Certo
	os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a colonização escravizaram os índios.
	
	violentas porque os índios declararam guerra aos protugueses em 1510;
	
Explicação:
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e na maior desordem
	
	 
	Ref.: 201402527843
		
	
	
	 Código de referência da questão.4a Questão
	
	
	
	
	Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que:
	
	
	 Certo
	ele estava errado, os ídios eram politeístas e suas religiões tinham alguns acpaectos xamãnicos.
	
	ele tinha razão, os índios não tinham deuses;
	
	ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus;
	
	ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica;
	
	ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus;
	
Explicação:
Está questão está associada ao etnocentrismo europeu, em que observamos o mundo através de nossa própria cultura, logo, não sendo católico ou não tendo uma religião estruturada como a católica, a religião indígena não era vista como religião.
 
	
	 
	Ref.: 201402527829
		
	
	
	 Código de referência da questão.5a Questão
	
	
	
	
	O que viabilizou o início da colonização brasileira?
	
	
	 Certo
	a mão de obra indígena;
	
	a descoberta de ouro e diamantes;
	
	o bandeirantismo.
	
	a mão de obra africana;
	
	o ¿espírito aventureiro¿ português;
	
Explicação:
No início da colonização não havia ainda o tráfico de escravos africanos estabelecido para o Brasil, então a mão-de-obra utilizada foi a indígena que já estava presente no território.
 
	
	 
	Ref.: 201402385638
		
	
	
	 Código de referência da questão.6a Questão
	
	
	
	
	Os Jesuítas tiveram participação destacada na relação com os
povos indígenas. Qual foi esse papel?
	
	
	
	Tiveram o papel de se integrar as comunidades indígenas, desempenhando tal papel com tanta profundidade que ao fim haviam se transferido para as aldeias e abandonando sua vida religiosa para adotar por inteiro a vida indígena.
	
	Foram responsáveis pela preservação da memória indígena, através da formação de institutos de memória escrita e oral.
	 Certo
	Tiveram fundamental importância na aculturação dos povos indígenas, ensinando lhes a língua, a religião bem como toda a moral do dominador europeu.
	
	Tiveram fundamental importância na aculturação indígena pois era essa a única forma de protegê-los da escravidão e da implementação do projeto colonial no Brasil.
	
	Os Jesuítas, descontentes com a situação dos povos indígenas se destacaram como lideranças revoltosas a frente destes povos, contestando assim toda a ordem colonial.
	
Explicação:
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos.
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever.
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil.
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família.
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos mais diferentes grupos e sociedades.  Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas.
	
	 
	Ref.: 201402385648
		
	
	
	 Código de referência da questão.7a Questão
	
	
	
	
	Qual a função da catequese jesuítica no Brasil?
	
	
	
	Deseatabilizar a cultura indígena pois dessa forma terminariam as guerras entre as tribos elevando a quantidade de convertidos à religião católica.
	
	Convertê-los ao catolicismo para obrigar os colonos a trocar a mão de obra escrava indígena pela africana.
	 Certo
	Coube principalmente aos jesuítas a conversão dos índios ao catolicismo e adaptá-los ao modelo de sociedade portuguesa.
	
	Preservar a cultura indígena pois sua manutenção era essencial para o projeto de dominação da Metrópole.
	
	Adaptar os indígenas à escravidão.
	
Explicação:
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos.
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever.
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil.
 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família.
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos mais diferentes grupos e sociedades.  Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas.
	
	 
	Ref.: 201402470548
		
	
	
	 Código de referência da questão.8a Questão
	
	
	
	
	Segundo Pero Vaz de Caminha ao invés de acharem ouro e prata que sonharam nas américas acabaram por encontrar:
	
	
	
	Homens com armas poderosas o que gerou dificuldades em dominar o território
	
	Homens e mulheres brancas, mas queimadas de sol e que andavam com pequenas tangas.
	
	Homens vestidos com penas que foram associados a deuses gregos
	 Certo
	Homens e mulheres pardos que não cobriam suas vergonhas
	
	Homens e mulheres negras que viviam na Idade da Pedra Lascada
	
Explicação:
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F,
L e R.
	Ref.: 201402569522
		
	
	
	 Código de referência da questão.1a Questão
	
	
	
	
	O sistema de capitanias hereditárias mostrou-se ineficiente e foi substituído, como modelo administrativo, em 1548,por qual outra estrutura?
	
	
	
	Ouvidoria
	
	Governo Central
	 Certo
	Governo Geral
	
	Feitoria
	
	Vice-reino
	
Explicação:
A ineficiência do sistema de capitanias fez com que o rei português tentasse outra forma de administração. Em 1548 foi instituído o governo-geral, uma tentativa de centralizar a administração da América portuguesa.
	
	 
	Ref.: 201402470559
		
	
	
	 Código de referência da questão.2a Questão
	
	
	
	
	Em 1549 foi instituído o governo-geral na administração da América portuguesa, que significou:
	
	
	
	uma tentativa de criar uma república no Brasil
	
	uma tentativa de destruir o governo dos Tupi.
	
	uma tentativa de acabar com a guerra com os Nagôs
	 Certo
	uma tentativa de centralizar a administração
	
	uma tentativa de terceirizar a administração
	
Explicação:
A ineficiência do sistema de capitanias fez com que o rei português tentasse outra forma de administração. Foi instituído o governo-geral, uma tentativa de centralizar a administração da América portuguesa.
	
	 
	Ref.: 201405235056
		
	
	
	 Código de referência da questão.3a Questão
	
	
	
	
	Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou:
	
	
	
	a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos portugueses;
	 Certo
	a escravização dos índios, pois, desde a antiguidade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo;
	
	O genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado e dos colonizadores;
	
	uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio do homem branco na colônia.
	
	o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas;
	
Explicação:
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio ¿ cujo fragmento vimos no início desta aula. Com exceção feita aos aimorés ¿ que se recusavam militarmente à conversão católica, os índios ficavam sob a tutela da Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos nos engenhos de açúcar.
	
	 
	Ref.: 201402527898
		
	
	
	 Código de referência da questão.4a Questão
	
	
	
	
	"Na primeira carta disse a V. Rev. a grande perseguição que padecem os índios, pela cobiça dos portugueses em os cativarem. Nada há de dizer de novo, senão que ainda continua a mesma cobiça e perseguição, a qual cresceu ainda mais. No ano de 1649 partiram os moradores de São Paulo para o sertão, em demanda de uma nação de índios distantes daquela capitania muitas léguas pela terra adentro, com a intenção de os arrancarem de suas terras e os trazerem às de São Paulo, e aí se servirem deles como costumam." (Pe. Antônio Vieira, CARTA AO PADRE PROVINCIAL, 1653, Maranhão.) Este documento do Padre Antônio Vieira revela:
	
	
	 Certo
	que o ponto fundamental dos confrontos entre os padres jesuítas e os colonos referia-se à escravização dos indígenas e, em especial, à forma de atuar dos bandeirantes,
	
	que os padres jesuítas, em oposição à ação dos colonos paulistas, contavam com o apoio do governo português na luta contra a escravização indígena.
	
	que tanto o padre Vieira como os demais jesuítas eram contrários à escravidão dos indígenas e dos africanos, posição que provocou conflitos constantes com o governo português;
	
	um dos momentos cruciais da crise entre o governo português e a Companhia de Jesus, que culminou com a expulsão dos jesuítas do território brasileiro;
	
	um episódio isolado da ação do padre Vieira na luta contra a escravização indígena no Estado do Maranhão, o qual se utilizava da ação dos bandeirantes para caçar os nativos;
	
Explicação:
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio
	
	 
	Ref.: 201402470564
		
	
	
	 Código de referência da questão.5a Questão
	
	
	
	
	Os colonos portugueses não lograram êxito em suas investidas em busca de ouro e prata. Mas a proposta do antigo governador acabou redimensionando os objetivos das expedições para o interior. A busca por ouro deu lugar ao aprisionamento de índios. Embora os colonos utilizassem a procura por metais preciosos frente à Coroa portuguesa - que baixava inúmeras leis proibindo a escravização de indígenas ¿ as expedições organizadas pelos colonos de São Paulo se transformaram em:
	
	
	
	verdadeiras empreitadas escravizadoras de Charruas argentinos, para fugir da lei portuguesa.
	 Certo
	verdadeiras empreitadas escravizadoras de indígenas.
	
	verdadeiras empreitadas escravizadoras de negros fugidos.
	
	verdadeiras empreitadas escravizadoras de portugueses que fugiam da lei.
	
	verdadeiras empreitadas de busca de ouro e prata, liderados por indígenas.
	
Explicação:
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 1570) foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro.
	
	 
	Ref.: 201402527853
		
	
	
	 Código de referência da questão.6a Questão
	
	
	
	
	Sobre a escravidão indígena sabemos que:
	
	
	 Certo
	tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole;
	
	tornou possível a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole.
	
	tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura cafeeira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole;
	
	impediu a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole;
	
	impediu a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole.
	
Explicação:
Nos primeiros anos da produção, os diferentes grupos indígenas compuseram parte significativa da mão-de-obra escrava dos engenhos açucareiros. Na realidade, o intervalo entre os anos de 1540 e 1570 marcou o apogeu da escravização indígena nesses engenhos
	
	 
	Ref.: 201402470558
		
	
	
	 Código de referência da questão.7a Questão
	
	
	
	
	A partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias. Era preciso efetivar a presença da Coroa lusitana no outro lado do Atlântico a fim de garantir a posse de suas terras e de conseguir tirar mais proveito da recente aquisição.
A primeira medida da coroa foi a criação de:
	
	
	
	Monarquias locais
	 Certo
	Capitanias hereditárias
	
	Sesmarias
	
	Governos ameríndios
	
	Governo Geral
	
Explicação:
A partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias. Era preciso efetivar a presença da Coroa lusitana no outro lado do Atlântico a fim de garantir a posse de suas terras e de conseguir tirar mais proveito da recente aquisição.
 
Cada uma dessas capitanias seria doada pelo rei a um nobre português (chamado de donatário) que deveria construir vilas, arrecadar impostos e, principalmente, redistribuir a terra para quem pudesse cultivá-la. No entanto, muitos donatários não cumpriram suas obrigações, sendo que alguns chegaram a nunca colocar seus pés em terras brasileiras.
	
	 
	Ref.: 201402470562
		
	
	
	 Código de referência da questão.8a Questão
	
	
	
	
	Apesar da lei de 1570 proibir a escravização indígena, fora das principais colônias de produção de açúcar, em que o governo controlava mais, nas demais províncias a escravização:
	
	
	
	Acabou, pois os proprietários obedeceram a lei
	
	Foi reduzida, uma vez que o governo lentamente foi aumentando a fiscalização
	
	Foi reduzida pois o discurso cristão proibia de escravizar os indígenas, sendo todos os antigos cativos enviados para as missões para serem salvos.
	 Certo
	Se manteve em altos índices, como vemos, por exemplo, em São Paulo e Maranhão
	
	Se manteve em altos índices na região das Minas Gerais por conta da exploração de ouro e Prata.
	
Explicação:
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 1570) foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro.
	Ref.: 201402435972
		
	
	
	 Código de referência da questão.1a Questão
	
	
	
	
	Em virtude da proibição do tráfico negreiro, muitos latifundiários buscaram alternativas para manutenção de sua produção. Em relação a esse assunto é correto afirmar que: 
I - Teve início um crescente tráfico interno, ou seja, áreas de produção menos expressiva vendendo seus escravos para as regiões cafeeiras. 
II - Houve um crescente estímulo às uniões entre escravos já que, tradicionalmente, esses indivíduos tinham uma taxa de fertilidade altíssima. 
III - Muitos traficantes continuaram trazendo escravos para o Brasil, cobrando preços altos e inflacionando o valor da mão-de-obra.
	
	
	 Certo
	apenas I e III estão corretas.
	
	apenas I e II estão corretas.
	
	apenas I está correta.
	
	apenas III está correta.
	
	apenas II está correta.
	
Explicação:
O uso da mão de obra escrava manteve-se de maniera informal e escondida, para que mantivesse a produção. 
Graças à preferência senhorial, 60% dos escravos eram homens adultos e jovens. Todavia, as práticas religiosas incentivaram o casamento de muitos desses homens, fazendo que famílias escravas tivessem significativa presença nesses engenhos.
Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar.
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados. Que irá perdurar durante séculos, memso d emaniera ilegal, internamente, já que a lucratividade era alta.
	
	 
	Ref.: 201402376668
		
	
	
	 Código de referência da questão.2a Questão
	
	
	
	
	À medida que a empresa açucareira se expandia no Brasil, fez-se opção pela mão-de-obra escrava de origem africana, em substituição ao trabalho indígena. Esta opção pode ser explicada, porque:
	
	
	
	Os negros dominavam as técnicas do cultivo da cana, enquanto os indígenas não conheciam a agricultura, portanto, seu trabalho não era produtivo.
	 Certo
	O uso de escravos africanos alimenta o tráfico negreiro, tornando-o um dos mais lucrativos setores do comércio colonial.
	
	Os indígenas eram selvagens e lutavam contra a escravidão, enquanto os negros eram dóceis e submissos
	 Errado
	Os indígenas eram frágeis fisicamente e adoeciam com facilidade, já os negros tinham uma constituição física forte, propícia ao trabalho braçal.
	
	Os africanos resistiram ao escravismo através dos quilombos e das revoltas, mas foram mantidos na agricultura, porque os índios desconheciam essa atividade.
	
Explicação:
as demais alternativas estão erradas por uma série de questões. Entre eles porque a partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados.
Tal substituição tinha duas razões principais:
pela fragilidade dosíndígeas as epidemias que os assombravam e porque o tráfico negreiro era extremamente rentável.
	
	 
	Ref.: 201403251696
		
	
	
	 Código de referência da questão.3a Questão
	
	
	
	
	(UFPB 2008) O texto, a seguir, retrata uma das mais tristes páginas da história do Brasil: a escravidão. ¿O bojo dos navios da danação e da morte era o ventre da besta mercantilista: uma má­quina de moer carne humana, funcionando incessantemente para alimentar as plantações e os engenhos, as minas e as mesas, a casa e a cama dos senhores ¿ e, mais do que tudo, os cofres dos traficantes de homens.¿ (Fonte: BUENO, Eduardo. Brasil: uma história: a in­crível saga de um país. São Paulo: Ática, 2003. p. 112). Sobre a escravidão como atividade econômica no Brasil Colônia, é correto afirmar:
	
	
	
	A) As pressões inglesas, para que o tráfico de escravos continuasse, aumentaram após 1850. Porém, no Brasil, com a Lei Eusébio de Queiróz, ocorreu o fim do tráfico inter­continental e, praticamente, desapareceu o tráfico interno entre as regiões.
	
	D) Muitos cativos, no início da escravidão, conseguiam a liberdade, após adquirirem a carta de alforria. Isso explica o grande número de ex-escravos que, na Paraíba, conseguiram tornar-se grandes proprietários de terras.
	
	B) A mão-de-obra escrava no Brasil, diferente de outros lugares, não era permitida em atividades econômicas complementares. Por isso, destinaram-se escravos exclusivamente às plantações de cana-de-açúcar, às minas e à produção do café.
	 Certo
	E) Os escravos, amontoados e em condições desumanas, eram transportados da África para o Brasil, nos porões dos navios negreiros, como forma de diminuição de custos. Com isso, muitos cativos morriam antes de chegarem ao destino.
	
	C) A compra e posse de escravos, durante todo o período em que perdurou a escravidão, só foi permitida para quem pudesse manter um número de, pelo menos, 30 cativos. Essa proibição justificava-se, devido aos altos custos para se ter escravos.
	
Explicação:
A opção E destaca as condições precárias de viagem dos escravos trazidos para o Brasil. Os traficantes economizavam nos cuidados mínimos além de amontoar a maior quantidade possível de pessoas com a intenção de maximizar os lucros obtidos com a venda destes seres humanos na colonia. 
	
	 
	Ref.: 201402439450
		
	
	
	 Código de referência da questão.4a Questão
	
	
	
	
	Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de escravidão que consiste na privação da liberdade
de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar uma dívida que o empregador alega ter sido contraída no momento da contratação. Essa forma de escravidão já existia no Brasil, quando era preponderante a escravidão de negros africanos que os transformava legalmente em propriedade dos seus senhores. As leis abolicionistas não se referiram à escravidão por dívida. Na atualidade, pelo artigo 149 do Código Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas à condição de escravos foi ampliado de modo a incluir também os casos de situação degradante e de jornadas de trabalho excessivas. (Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.)
Com base no texto, considere as afirmações abaixo:
I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no período anterior à Abolição.
II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei Áurea.
III. A escravidão de negros africanos não é a única modalidade de trabalho escravo na história do Brasil.
IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de dívida contraída no momento do contrato de trabalho, não é uma modalidade de escravidão.
V. As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho são consideradas formas de escravidão pela legislação brasileira atual.
São corretas apenas as afirmações:
	
	
	
	Apenas I, II e III
	
	Apenas III e V
	
	Apenas I e II
	
	Apenas IV e V
	 Certo
	Apenas I, III e V
	
Explicação:
A relação coma  escravidão do Brasil é um processo que não teve sua extinção assim que houve a abolição, e sempre teve como características o trabalho excessivo e uma relação de sujeito e objeto. Dessa forma sabe-se que além dos escravos serem os braços e pés dos senhores, temos uma relação direta com a lucrativiadde com o trabalho escravo.
Portanto, utiliza-se de quetsões como a dívida adquirida para privar o escravo de sua liberdade. 
E como sabem,os havia dois tipos d emão de obra escrava: indígenas e africanos.
Graças à preferência senhorial, 60% dos escravos eram homens adultos e jovens. 
Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar.
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados.
	
	 
	Ref.: 201402569563
		
	
	
	 Código de referência da questão.5a Questão
	
	
	
	
	Os indígenas foram usados como mão de obra, sobretudo, nas pequenas e médias propriedades que tinham como objetivo produzir para:
	
	
	
	O Tráfico Atlântico
	
	O mercado americano
	
	A exportação e larga escala
	 Certo
	A subsistência da Colônia.
	
	O Mercado Europeu
	
Explicação:
Estando inseridos no desdobramento do período colonial com a exploração, desbravamento, e consequentemente, o povoamento incorpora-se a mão de obra escrava indígena. Isso favoreceu para que além de submete-los a cultura portuguesa e aos dogmas da igreja católica, como forma de "civilizá-los" , também objetivasse incorporá-los em tais povoamentos e tarefas domésticas epeuqenas produções.
Desse modo, durante muitos anos a escravidão no Brasil foi vista de forma sistêmica. De um lado estavam os índios escravizados, utilizados em sua grande maioria em pequenas e médias produções, quase todas voltadas para a subsistência da colônia. Do outro estavam os africanos escravizados e seus descendentes utilizados nas atividades envolvidas com o mercado externo, como a produção de açúcar e a mineração.
Ainda que essa sistematização esteja pautada em uma série de análises qualitativas da economia colonial, é importante ressaltar que tal assertiva não se aplica a todo o período de fabrico do açúcar.
Ao analisar o início da produção açucareira, Stuart Schwartz chamou atenção para um fenômeno pouco estudado: o uso massivo de indígenas escravizados nos engenhos, como forma de manter a subsistência nas colonias.
	
	 
	Ref.: 201402435886
		
	
	
	 Código de referência da questão.6a Questão
	
	
	
	
	A substituição da mão-de-obra indígena pela africana ocorreu, sobretudo, ao(s) seguinte(s) fator(res): 
I. falta de adaptação do indígena ao conceito de produção com intuito de acumulação. 
II. menor lucro advindo do tráfico negreiro em detrimento da escravização do indígena. 
III. decréscimo populacional indígena em virtude de epidemias e extermínios associados aos europeus.
	
	
	
	apenas I e II estão corretas.
	
	apenas III está correta.
	 Certo
	apenas I e III estão corretas.
	
	apenas II está correta.
	
	apenas I está correta.
	
Explicação:
O genocídio foi efetuado diante do estranhamento e resistência das diferentes tribos indígenas. Para, além disso as epidemias eram comuns devido ao contato comos portugueses. E o tráfico negreiro foi extremamente nlucrativo. para, além disso a cultura d eprodução não foi incorporada pelos indígenas diantes dos valorse que estavam sendo expostos, mas mantiveram-se de certa forma, uma cocnepção voltada pelo seu modo de vida.
	
	 
	Ref.: 201402470568
		
	
	
	 Código de referência da questão.7a Questão
	
	
	
	
	Se estabelecermos uma comparação do modelo de escravidão indígena e africana no século XVI no Brasil podemos afirmar que eram:
	
	
	
	Muito diferentes
	
	A africana era mais branda que a dos índigenas
	
	No século XVI não há escravidão negra no Brasil
	
	A indígena era mais branda que a africana
	 Certo
	Semelhantes
	
Explicação:
O objetivo era o mesmo: produção alimentando o pacto colonial. A substituição da mão de obra foi aos poucos.
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados. Tal substituição tinha duas razões principais:
 
 
	
	 
	Ref.: 201402386104
		
	
	
	 Código de referência da questão.8a Questão
	
	
	
	
	Dentre as formas de resistência negra e indígena à escravidão, pode-se destacar:
	
	
	
	A formação de quilombos exclusivamente por escravos negros fugidos, evitando contato com indígenas, para assim manter suas práticas culturais intactas.
	 Certo
	A recusa em desempenhar algumas das funções dadas pelo senhor, o banzo, as revoltas e a fuga para quilombos.
	
	A conversão de negros e índios ao catolicismo.
	
	O uso de seus conhecimentos medicinais para o auxílio aos senhores em troca de sua alforria.
	
	A prática, entre as escravas negras, de amamentar os filhos dos donos para estreitar assim seus vínculos com a família.
	
Explicação:
Nem todos os africanos recém-chegados resistiam ao período da quarentena. Por isso, era comum encontrar cemitérios nas proximidades do porto. Além dos maus tratos e das doenças adquiridas durante a travessia, muitos escravos boçais, isto é africanos recém-chegados, sofriam de banzo –, uma doença que parecia atacar a alma de alguns africanos que, tomados por uma tristeza profunda, se deixavam morrer.
Para muitos deles era preferível morrer a trabalhar como escravo, pois acreditavam que a morte significava o retorno à sua terra natal, junto a seus ancestrais.
Não cumprir a ordem do senhor ou a fuga são exemplos também muito claros de como o escravo resistia à escravidão.
	Ref.: 201402470577
		
	
	
	 Código de referência da questão.1a Questão
	
	
	
	
	As festas tinham uma função específica na sociedade brasileira. Para os escravos foi algo ainda mais intenso. As festas dos padroeiros era um dos poucos momentos em que havia liberdade para se reunir e festejar. Sobre estas festas temos que destacar o papel da(o):
	
	
	
	Igreja protestante
	
	Coroa que fazia comemorações nacionais
	 Certo
	Igreja Católica
	
	Governador Geral que
fazia o édito de comemoração
	
	Candomblé
	
Explicação:
A festa era uma das formas que os negros encontraram de integrarem à sociedade. Desta maneira podiam expressar sua devoção, sua religião e ao mesmo tempo contribuíam para sua aceitação na sociedade. Essas festividades reuniam negros e mestiços, escravos libertos, na comemoração do Santo Padroeiro. Era um dos poucos momentos em que eles tinham a liberdade de se reunir e festejar, pois, essas festividades tinham o apoio da Igreja.
A resposta se justifica porque a Igreja Católica detinha todo o poder, impunha os seus valores religiosos e se dependesse dela, todos deveriam se integrar ao catolicismo como forma de controle.
	
	 
	Ref.: 201403229586
		
	
	
	 Código de referência da questão.2a Questão
	
	
	
	
	De modo geral, a escravidão nunca se estabeleceu sem ter a resistência do grupo subjugado. No caso do negro africano é possível identificar as seguintes formas de resistências:
	
	
	
	quilombos, jurídica, banzo
	
	jurídica, religiosa e quilombos
	
	religiosa, voluntária, individual
	
	partidária, religiosa e quilombos
	 Certo
	banzo, quilombos e religiosa
	
Explicação:
 
Banzo
Estado de depressão profunda que pode levar à morte.
 
 
Quilombos 
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
 
Religiosa
 
Revolta dos Malês  
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome.  Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que despistaria as autoridades.   No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta.  Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia.
	
	 
	Ref.: 201402527923
		
	
	
	 Código de referência da questão.3a Questão
	
	
	
	
	Pertencer a uma Irmandade negra significava:
	
	
	
	Obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e ajuda para fugir dos senhores.
	
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e recebimento da carta de alforria em cinco anos;
	
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra fugas e ajuda para a compra da carta de alforria;
	 Certo
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e ajuda para a compra da carta de alforria;
	
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção nos quilombos e ajuda para a compra da carta de alforria:
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus “irmãos” de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	 
	Ref.: 201402470658
		
	
	
	 Código de referência da questão.4a Questão
	
	
	
	
	As fugas que pretendiam negar a escravidão tinha como fim:
	
	
	
	Uma alternativa tentando se alistar no exército brasileiro.
	 Certo
	Uma alternativa para viver fora do cativeiro.
	
	Uma tentativa de alcançar uma vida diferente com um novo senhor.
	
	Uma alternativa de virar escravo de ganho na cidade.
	
	Uma tentativa de subir para os morros e favelas, reduto onde eram protegidos.
	
Explicação:
A fuga foi uma das formas mais utilizadas para resistir à escravidão, sendo uma estratégia de resistência tão frequente que os senhores utilizaram diferentes formas de lutar contra ela. Nas regiões rurais era comum que os senhores contratassem os capitães do mato – homens especializados em recapturar escravos fugidos. Já nos grandes centros urbanos, a captura de escravos cava sob a incumbência da polícia. Os jornais das vilas e cidades eram repletos de anúncios feitos pelos senhores que não só denunciavam as escapadas dos escravos, como ofereciam a descrição física do fugitivo e muitas vezes algum tipo de recompensa para quem o encontrasse. Quando a captura do escravo fugido ocorria, os senhores costumavam aplicar castigos físicos violentos e obrigar o escravo a usar uma gargalheira que servia como símbolo de escravo fugido. No entanto, a despeito das punições, a fuga foi uma estratégia amplamente praticada por aqueles que viviam no cativeiro.
 
	
	 
	Ref.: 201402569572
		
	
	
	 Código de referência da questão.5a Questão
	
	
	
	
	A combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo deu origem a qual movimento de resistência?
	
	
	 Certo
	Santidade
	
	Quilombos
	
	Missões
	
	Irmandades
	
	Revoltas
	
Explicação:
Do sincretismo entre os dizeres e propósitos cristãos com as crenças e práticas religiosas indígenas originou-se a “Santidade” (nome dado pelos portugueses). Esse fenômeno era um culto sincrético
e messiânico, no qual os índios questionavam o Deus católico e posicionavam-se contra os senhores brancos. Segundo Schwartz e Vainfas, esse movimento era uma combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo. Havia o culto em ídolos com poderes sagrados feitos de cabaça e pedra que, segundo os seguidores, dotariam os éis de força para lutar contra os brancos. Esses “santos” teriam ainda poder de vitalizar os idosos ou fazer as enxadas trabalhares sozinhas. Para tanto, era necessário entoar cantos e realizar cerimônias que podiam durar dias seguidos (regados do alto consumo de bebidas alcóolicas e infusão de tabaco), muitas vezes levando os eis ao estado de transe. O mais interessante é reconhecer as contribuições católicas deste movimento. Além dos ídolos receberem o nome de santos, os líderes do movimento proclamavam-se como “papas”, chegando a nomear bispos e organizar os “missionários”, que tinham a incumbência de difundir o culto em outras localidades. Houve até mesmo um caso no qual os seguidores da Santidade criaram uma igreja destinada ao culto de “Maria”. (SCHWARCTZ:1993, 54-55)
	
	 
	Ref.: 201402470648
		
	
	
	 Código de referência da questão.6a Questão
	
	
	
	
	Muitos senhores e a própria Igreja Católica viam com bons olhos a formação das irmandades negras, pois:
	
	
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava, já que essas associações pregavam a aceitação da condição de escravos como parte de um plano de Deus.
	 Certo
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros passariam a compartilhar a mesma religião que seus proprietários ou ex-senhores
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população branca, já que esses homens não aceitavam a libertação de grupos de escravos e os agrediam na rua, e agora passariam a compartilhar a mesma religião dos negros e vê-los como irmãos.
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros, continuariam sobre as ordem de um homem branco, senhor absoluto da irmandade, que era o padre.
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população liberta, já que esses homens negros passariam a ser o maior temor da sociedade tentando construir um país negro na América do sul, como a feita no Haiti.
	
Explicação:
O enunciado já indica que alguns senhores e a Igreja Católica viam com bons olhos a formação das irmandades negras. É importante lembrar que Portugal já incentivava a formação delas em todas as suas colônias, onde haviam populações de origem africana. Essas irmandades iam além das práticas religiosas, pois eram comunidades que reforçavam a integração social e contribuíram fundamentalmente para o sincretismo religioso no Brasil.
Fica evidente que a havia os dois lados, a dos senhores e Igreja que acreditavam que controlaria melhor o negro por compartilharem da mesma religião, já para os negros foi um espaço onde podiam reviver as suas raízes, sendo uma forma de resistência.
Portanto, a única resposta que atende é a primeira, pois sinaliza que a formação dessas irmandades era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros passariam a compartilhar a mesma religião que seus proprietários ou ex-senhores.
 
	
	 
	Ref.: 201403242874
		
	
	
	 Código de referência da questão.7a Questão
	
	
	
	
	O filme Cafundó (2004) de Paulo Betti e Clóvis Bueno é baseado em fatos reais e trata sobre uma experiência de sincretismo religioso desenvolvida em Sorocaba, estado de São Paulo, durante o século XIX. Cafundó é inspirado em um personagem real saído das senzalas do século XIX. Um tropeiro, ex-escravo, deslumbrado com o mundo em transformação e desesperado para viver nele. Este choque leva-o ao fundo do poço. Derrotado, ele se abandona nos braços da inspiração, alucina-se, ilumina-se, é capaz de ver Deus. Uma visão em que se misturam a magia de suas raízes negras com a glória da civilização judaico-cristã. Sua missão é ajudar o próximo. Ele se crê capaz de curar, e acaba curando. O triunfo da loucura da fé. Sua morte, nos anos 40, transforma-o numa das lendas que formou a alma brasileira e, até hoje, nas lojas de produtos religiosos, encontramos sua imagem, O Preto Velho João de Camargo.
Sobre o sincretismo religioso, qual das afirmativas abaixo está correta:
	
	
	
	Com o sincretismo religioso os colonizadores obrigavam indígenas e negros a se converterem ao catolicismo.
	 Certo
	No processo de sincretismo religioso ocorre a introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica. Assim proibidos de praticar sua própria religião abertamente, os escravos mesclavam sua religião com o catolicismo.
	
	O sincretismo religioso significa manter plenamente puras suas religiões.
	
	Por conta do sincretismo religioso os escravos se recusavam a passar pela catequese.
	
	No sincretismo religioso existe o abandono total das práticas religiosas e culturais natais das populações escravas e indígenas.
	
Explicação:
O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião abertamente, mesclavam-na com o catolicismo.
	
	 
	Ref.: 201402470646
		
	
	
	 Código de referência da questão.8a Questão
	
	
	
	
	Uma alternativa que muitos escravos encontraram não só para construir suas famílias extensas, mas também para lutar pela liberdade, se deu através da filiação às:
	
	
	 Certo
	Irmandades negras católicas
	
	Fileiras do exército brasileiro
	
	Macumba criada nos Quilombos
	
	Associações islâmicas criadas no Brasil
	
	Associações de Moradores dos Subúrbios
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus “irmãos” de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
	Ref.: 201405244524
		
	
	
	 Código de referência da questão.1a Questão
	
	
	
	
	Dentre as opções abaixo, assinalar a única correta:
	
	
	 Certo
	a escravidão africana se tornou predominante no espaço colonial brasileiro.
	
	o investimento na aquisição do negro africano não era rentável, além de ser proibido o tráfico pela Igreja Católica no período colonial.
	
	no século XIX José de Alencar e Gonçalves Dias notabilizaram o surgimento de uma cultura brasileira onde era enaltecido o escravo negro.
	 Errado
	no século XX, Oswald de Andrade enfatizou a importância da escravidão negra com a publicação do Manifesto Antropofágico.
	
	para os colonizadores, principalmente os senhores de engenho, o escravo africano não mostrava um melhor desempenho no trabalho na lavoura.
	
Explicação:
As razões
que fizeram com que no Brasil colonial e mesmo durante o império a escravidão africana predominasse em lugar da escravidão dos povos indígenas podem ser atribuídas a setores da Igreja e da Coroa que se opunham à escravização indígena e, principalmente, ao alto lucro gerado pelo tráfico de escravos. 
	
	 
	Ref.: 201402933074
		
	
	
	 Código de referência da questão.2a Questão
	
	
	
	
	A resistência contra a escravização vem desde o início da colonização, através de formas variadas:
	
	
	
	As formas passivas eram fugas isoladas, assassinato de senhores e feitores, formação de quilombos, revoltas rurais e urbanas
	
	A religiosidade nunca foi usada como forma de resistência por índios e afrodescendentes.
	 Certo
	Os quilombos eram aldeamentos compostos principalmente por negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver comunitariamente.
	
	O suicídio não pode ser considerado uma forma de resistência.
	
	As formas ativas podem ser exemplificadas pela negociação.
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos.
	
	 
	Ref.: 201402386087
		
	
	
	 Código de referência da questão.3a Questão
	
	
	
	
	Do ponto de vista do índio e do negro, o que representava ser ou não convertido?
	
	
	
	Significava enriquecimento, pois uma vez convertidos passavam a receber ajuda financeira constante do Vaticano.
	 Certo
	Significava que ao converterem-se, índios e negros passavam a gozar de certa proteção por parte da Igreja, era comum a intervenção de representantes dessa Instituição em castigos tidos como cruéis ou exagerados e, no caso dos negros, pertencer a uma Irmandade religiosa significava muitas vezes obter ajuda na compra de alforrias, garantia de funeral e enterro e, auxílio a esposa e/ou filhos menores após o falecimento do escravo homem.
	
	Significava a garantia de que a Igreja católica negociaria sua alforria.
	
	Significava vingança pois negros e índios podiam aprender os principais pontos do conhecimento do dominador visando a destituição do mesmo(o dominador).
	
	Significava a salvação, pois uma vez entrando em contato com os ensinamentos cristãos puderam aprimorar suas vidas.
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus “irmãos” de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	 
	Ref.: 201402964818
	
	
	
	 Código de referência da questão.4a Questão
	
	
	
	
	Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta corretamente o nome de um dos principais líderes abolicionistas.
	
	
	
	José de Alencar.
	
	Gilberto Freyre.
	
	Manoel Bonfim.
	 Certo
	José do Patrocínio.
	
	Silvio Romero.
	
	 
	Ref.: 201403194297
		
	
	
	 Código de referência da questão.5a Questão
	
	
	
	
	Acerca dos quilombos e quilombolas seria incorreto afirmar que:
	
	
	
	A existência de quilombolas livres, não foi incomum. No sul da Bahia, em Barra do Rio de Contas, atual Itacaré, foi descoberto, no começo do século XIX, o quilombo do Oitizeiro, onde conviviam escravos e gente livre.
	
	Era muito frequente que os índios fizessem parte das expedições de caça a negros fugidos.
	
	Um grande número de quilombos reunia não só escravos em fuga, mas também negros libertos, indígenas e brancos com problemas com a justiça.
	 Certo
	As relações entre quilombolas e grupos indígenas eram sempre de cooperação e ajuda mútua.
	
	Palmares foi o mais importante quilombo brasileiro e o maior das Américas.
	
Explicação:
Afirmar que indígenas e africanos sempre tiveram ajuda mútua é a errada principalmente por aprendermos que em diversos momentos de nossa história houve ajuda de índios para Aprisionar escravos que fugiam de seus senhores e é homogeneizar o pensamento do relacionamento entre índios e africanos, tratando os dois povos com interesses mútuos, o que não condiz com a realidade.
	
	 
	Ref.: 201402607868
		
	
	
	 Código de referência da questão.6a Questão
	
	
	
	
	Ao longo do século XVII, em especial na região das minas, o quilombo se tornou uma das principais formas de resistência à escravidão, sendo, por isso, alvo da atenção das autoridades policiais. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a definição de "quilombo".
	
	
	
	Os quilombos foram organizados exclusivamente pelos escravos indígenas, já que os negros africanos não eram capazes de organizar a resistência comunitária.
	 Certo
	Os quilombos eram comunidades formadas por escravos africanos que não apenas resistiam à escravidão, mas chegavam a desenvolver relações de comércio com pequenas fazendas.
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no sul, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
	Os quilombos eram os centros de repressão organizados pelas autoridades policiais, sendo formados exclusivamente por Capitães do Mato.
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no nordeste açucareiro, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
	
	 
	Ref.: 201402435976
		
	
	
	 Código de referência da questão.7a Questão
	
	
	
	
	Os africanos no Brasil encontraram várias formas de manifestar seu inconformismo diante da escravidão. Dentre as formas mais usuais podemos citar: 
I - Fugas, suicídios, infanticídios. 
II - Formação de quilombos. 
III - Estabelecimento de associações de auxílio mútuo como sindicatos, só que clandestinos.
	
	
	
	apenas III está correta.
	
	apenas II está correta.
	
	apenas I e III estão corretas.
	 Certo
	apenas I e II estão corretas.
	
	apenas I está correta.
	
Explicação:
Índios e afro-descendentes empreenderam formas de resistência, algumas similares e outras diferentes. Entre as similares, podemos citar a permanência de práticas religiosas, a recusa em desempenhar tarefas determinadas pelo senhor, as rebeliões, o
infanticídio, as fugas e a permanência em quilombos. Adotadas apenas pelos afro-descendentes, podemos pensar no banzo, na “feitiçaria” e “pragas” rogadas, nos envenenamentos de senhores e na recusa das amas de leite em amamentar os lhos de seus donos.
	
	 
	Ref.: 201402435973
		
	
	
	 Código de referência da questão.8a Questão
	
	
	
	
	Os africanos eram trazidos ao Brasil e tentavam manter alguns traços de sua cultura, ainda que misturados aos elementos da cultura hegemônica europeia. Esse processo é denominado:
	
	
	
	contaminatio
	
	assimilacionismo
	 Certo
	resistência adaptativa
	
	hibridismo
	
	degeneracionismo
	
Explicação:
A resistência adaptativa era uma tática de preservação de seus valores culturais sem que houvesse confronto direto para mantê-los. Havia a mistura de elementos da cultura hegemônica - europeia, com aqueles dos grupos subordinados.
	Ref.: 201402386381
		
	
	
	 Código de referência da questão.1a Questão
	
	
	
	
	Em fins do século XIX e início do século XX, teóricos como Sílvio Romero, Nina Rodrigues e Euclides da Cunha, estudaram a sociedade brasileira e construíram um discurso que possibilitou o surgimento de teorias raciais científicas que desvalorizavam/inferiorizavam negros e mestiços. A respeito desses teorias podemos afirmar que:
	
	
	
	Herdeiras do evolucionismo, essas teorias foram logo descartadas pela dificuldade em comprová-las.
	
	Herdeiras do evolucionismo, essas teorias explicaram a diversidade étnica e cultural do Brasil.
	 Certo
	Herdeiras do evolucionismo, essas teorias raciais definiram, no Brasil, uma identidade nacional pautada na superioridade branca, legitimaram o passado escravista recente, e explicaram a não inserção política e social de determinados grupos, mesmo após a proclamação da República.
	
	Herdeiras do evolucionismo, essas teorias, no Brasil, vigoraram apenas entre o grupo citado pois não foi possível disseminá-la em amplos setores da sociedade.
	
	Herdeiras do evolucoinismo, essas teorias serviram como base para explicar a colonização brasileira.
	
Explicação:
O darwinismo social acredita na premissa da existência de sociedades superiores às outras e que, nessa condição, as que se sobressaem física e intelectualmente devem e acabam por se tornar as governantes, enquanto as outras - menos aptas - deixariam de existir porque não eram capazes de acompanhar a linha evolutiva da sociedade; entrariam em extinção acompanhando o princípio de seleção natural da Teoria da Evolução.
	
	 
	Ref.: 201402967689
		
	
	
	 Código de referência da questão.2a Questão
	
	
	
	
	Antes de Gilberto Freyre, Manoel Bonfim defendeu a miscigenação brasileira, ele:
	
	
	
	Afirmava que era necessário estimular a vinda de imigrantes europeus para o Brasil para ¿branquear¿ a população;
	 Certo
	Afirmava que inferioridade de raças não existia e que o progresso brasileiro só viria com a universalização da educação.
	
	Afirmava que a mestiçagem era a desgraça do Brasil.
	
	Afirmava que a mestiçagem da sociedade brasileira impedia o progresso do país;
	
	Afirmava que somente a pureza de raça garantiria o progresso brasileiro;
	
Explicação:
Freyre defende quea  miscegenação é o que caracteriza a identidade e formação do povo brasileiro e por isso haveria a democracia racial.
É possível afirmar também que a grande inovação de Gilberto Freyre residiu, justamente, no exame equilibrado dos dois extremos da sociedade brasileira. Era a primeira vez que um estudo analisava as contribuições dos escravos negros e, consequentemente, das heranças africanas no Brasil - na mesma chave utilizada para falar de brancos e indígenas.
Junto com essa nova abordagem, a forma por meio da qual Freyre construiu sua análise também o distanciava dos cientistas sociais da época. Escrito de forma ensaística, com uma narrativa que muitas vezes se confunde com romances do século XIX, Casa Grande e Senzala é um verdadeiro inventário da vida íntima brasileira. Segundo o autor, o Brasil nascera da tecnologia indígena empregada na produção da mandioca, do leite das amas negras que alimentaram os meninos das famílias patriarcais, das experiências sexuais desses mesmos meninos com as mulatas do país. A intimidade brasileira estava impregnada pela mestiçagem e isso não fazia o Brasil menos civilizado do que os países europeus. Na realidade, a mestiçagem era a brasilidade. Longe de esgotar as possibilidades de interpretação da polêmica obra clássica de Gilberto Freyre - o que seria uma tarefa hercúlea -, é importante pontuar o impacto que Casa Grande e Senzala trouxe para o cenário intelectual brasileiro.
Já Manoel Bonfim, por sua vez, médico e educador, em 1905, Bomfim publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora fizesse uso de termos médicos e científicos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa inferioridade do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" brasileira não passava por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. De tal forma, Bomfim não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das raças e assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso fizesse uma revolução baseada na universalização da educação.
	
	 
	Ref.: 201402967694
		
	
	
	 Código de referência da questão.3a Questão
	
	
	
	
	Em "A Integração do Negro na Sociedade de Classes", Florestan Fernandes analisou os meios pelos quais parte da população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista. Segundo o sociólogo:
	
	
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve rápida inserção na sociedade capitalista graças à sua boa aceitação dos patrões;
	 Certo
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele;
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças à preguiça inerente aos afrodescendentes;
	 Errado
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve ampla inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele;
	
	A maior parte dos homens e mulheres egressos do cativeiro teve modesta inserção na sociedade capitalista graças aos casamentos mistos de brasileiros com os imigrantes europeus, sobretudo os italianos.
	
Explicação:
Em A integração do Negro na sociedade de Classes (1964), Florestan analisou os meios pelos quais parte da
população negra da cidade de São Paulo integrou-se à sociedade capitalista.
Ao trabalhar com inúmeros estudos de caso, o sociólogo mostrou que a maior parte dos homens e mulheres egressos
do cativeiro teve uma modesta inserção na sociedade capitalista graças à cor da sua pele e à evidente preferência dos
patrões por funcionários brancos.
	
	 
	Ref.: 201403034376
		
	
	
	 Código de referência da questão.4a Questão
	
	
	
	
	Manoel Bomfim, Arthur Ramos e Gilberto Freyre romperam com as ideias científicas racialistas do final do século XIX e início do século XX.Gilberto Freyre, com a publicação do seu Livro Casa Grande e Senzala, impactou o cenário intelectual da primeira metade do século XX ao analisar a mestiçagem de forma positiva. Segundo as ideias de Freyre:
	
	
	
	A mestiçagem contribuiu para o fim das desigualdades raciais no Brasil.
	
	A mestiçagem era positiva pois acabava com as contradições entre a Casa Grande e a Senzala.
	
	A mestiçagem deu origem a uma raça inferior.
	
	A mestiçagem era a causa do atraso social e econômico brasileiro.
	 Certo
	A mestiçagem era a brasilidade. A civilização
genuinamente brasileira era mestiça.
	
Explicação:
Freyre em seus estudos constitui o conceito de miscegenação como base da formação do povo brasileiro, caracterizando o que identifica a sociedade brasileira. 
É possível afirmar também que a grande inovação de Gilberto Freyre residiu, justamente, no exame equilibrado dos dois extremos da sociedade brasileira. Era a primeira vez que um estudo analisava as contribuições dos escravos negros e, consequentemente, das heranças africanas no Brasil - na mesma chave utilizada para falar de brancos e indígenas.
Junto com essa nova abordagem, a forma por meio da qual Freyre construiu sua análise também o distanciava dos cientistas sociais da época. Escrito de forma ensaística, com uma narrativa que muitas vezes se confunde com romances do século XIX, Casa Grande e Senzala é um verdadeiro inventário da vida íntima brasileira.
Segundo o autor, o Brasil nascera da tecnologia indígena empregada na produção da mandioca, do leite das amas negras que alimentaram os meninos das famílias patriarcais, das experiências sexuais desses mesmos meninos com as mulatas do país.
A intimidade brasileira estava impregnada pela mestiçagem e isso não fazia o Brasil menos civilizado do que os países europeus. Na realidade, a mestiçagem era a brasilidade.
Longe de esgotar as possibilidades de interpretação da polêmica obra clássica de Gilberto Freyre - o que seria uma tarefa hercúlea -, é importante pontuar o impacto que Casa Grande e Senzala trouxe para o cenário intelectual brasileiro.
	
	 
	Ref.: 201402569676
		
	
	
	 Código de referência da questão.5a Questão
	
	
	
	
	Esta obra, publicada em 1933, rompe com o discurso racial que dominava as ciências humanas no país e inaugura um novo olhar sobre a miscigenação e as relações sociais e étnicas no Brasil. Ressalta a mestiçagem e defende a existência de um equilíbrio nas relações étnicas que caracterizaria o Brasil. Estamos falando de:
	
	
	
	A origem das espécies, de Charles Darwin
	
	Cultura do povo brasileiro, de Manoel Bonfim
	
	Os Sertões, de Euclides da Cunha
	
	O elemento português do Brasil de Silvio Romero
	 Certo
	Casa Grande e Senzala de Gilberto Freyre
	
Explicação:
A democracia racial, parte da ideia que haveria uma harmonia entre as raças no Brasil, devido a miscegenação e convivência harmoniosa. Tal paradigma surgio a partir do Livro Casa grande e Senzala de Gilberto Freyre. Por isso que as demais respostas estão incorretas.
	
	 
	Ref.: 201402607887
		
	
	
	 Código de referência da questão.6a Questão
	
	
	
	
	Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta o nome do autor responsável pela criação do polêmico argumento que definiu o Brasil como uma "democracia racial".
	
	
	
	Graça Aranha.
	 Certo
	Gilberto Freyre.
	
	Silvio Romero.
	
	Artur Ramos Pereira de Araújo
	
	Nina Rodrigues.
	
Explicação:
Gilberto Freyre ao escrever seu livro Casa grande e Senzala define a convivência harmoniosa entre as distintas raças e por isso haveria uma democracia racial. À forma menos determinista de compreender os processos sociais, Freyre adicionou as histórias que ouvira quando menino e uma dose cavalar de fontes documentais pouco exploradas até então. O resultado disso foi uma análise da sociedade e da história brasileira feita pelo e para o Brasil.
Segundo o autor, o Brasil nascera da tecnologia indígena empregada na produção da mandioca, do leite das amas negras que alimentaram os meninos das famílias patriarcais, das experiências sexuais desses mesmos meninos com as mulatas do país. A intimidade brasileira estava impregnada pela mestiçagem e isso não fazia o Brasil menos civilizado do que os países europeus. Na realidade, a mestiçagem era a brasilidade. Longe de esgotar as possibilidades de interpretação da polêmica obra clássica de Gilberto Freyre - o que seria uma tarefa hercúlea -, é importante pontuar o impacto que Casa Grande e Senzala trouxe para o cenário intelectual brasileiro. Se por um lado Nina Rodrigues foi o primeiro intelectual a fazer um estudo sistêmico da presença africana no Brasil, Freyre foi o primeiro que apresentou essa herança africana de forma positiva e em profundo diálogo com as demais esferas formativas do país.
Dito de outra forma, Freyre introduziu uma ideia de civilização genuinamente nacional, na qual as ascendências indígena e africana compartilhavam com a europeia o protagonismo na trajetória brasileira. Se difencidis demais autores, das alternativas, e por isso respostas erradas.
	
	 
	Ref.: 201402386122
		
	
	
	 Código de referência da questão.7a Questão
	
	
	
	
	Em fins do século XIX e início do século XX, teóricos como Sílvio Romero, Nina Rodrigues e Euclides da Cunha, estudaram a sociedade brasileira e construíram um discurso que possibilitou o surgimento de teorias raciais científicas que desvalorizavam/inferiorizavam negros e mestiços. Qual foi a forma de pensamento existente que fundamentou tais teorias.
	
	
	 Certo
	O Evolucionismo.
	
	O Idealismo.
	
	O Iluminismo.
	
	O funcionalismo.
	
	O Relativismo.
	
Explicação:
O darwinismo social acredita na premissa da existência de sociedades superiores às outras e que, nessa condição, as que se sobressaem física e intelectualmente devem e acabam por se tornar as governantes, enquanto as outras - menos aptas - deixariam de existir porque não eram capazes de acompanhar a linha evolutiva da sociedade; entrariam em extinção acompanhando o princípio de seleção natural da Teoria da Evolução.
	
	 
	Ref.: 201402607884
		
	
	
	 Código de referência da questão.8a Questão
	
	
	
	
	Ao longo das décadas de 1920 e 1930, o médico baiano Artur Ramos de Pereira Araújo se destacou no pensamento social brasileiro, principalmente naquilo que se refere ao papel do negro na formação do Brasil. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a síntese do pensamento de Artur Ramos de Pereira Araújo.
	
	
	 Certo
	Artur Ramos Pereira de Araújo negou qualquer tipo de explicação biologizante dos comportamentos sociais, sendo especialmente crítico aos estudos de Nina Rodrigues.
	
	Artur Ramos Pereira de Araújo esteve alheio aos debates intelectuais, sendo tão somente um médico especializado nos estudos sobre a febre amarela.
	
	Artur Ramos Pereira de Araújo foi um defensor do higienismo cientificista, especialmente naquilo que se refere à afirmação da inferioridade racial do negro.
	
	Junto com Caio Prado Jr, Artur Pereira de Araújo foi um dos principais representantes do marxismo brasileiro, principalmente naquilo que se refere aos estudos sobre as classes operárias.
	
	Arthur Pereira Ramos de Araújo foi o principal representante brasileiro do darwinismo social, sendo o responsável pela inserção de Cesare Lombroso no debate intelectual nacional.
	
Explicação:
Tal autor demonstra o quanto é perigoso a construção de determinados argumentos no meio social que fomentariam e legitimariam a  desigualdade social poir meio dos argumentos do determinismo biológico. 
Arthur Ramos de Pereira Araújo nasceu em Alagoas no ano de 1903, estudou medicina na Bahia e, com 23 anos, se fez médico ao defender a tese intitulada Primitivo e Loucura ¿ obra que recebeu elogios de importantes especialistas no assunto, como Sigmund Freud e Levi-Brhul.
Desde cedo Arthur Ramos estreitou suas relações com a intelectualidade internacional e, durante a década de 1920, lecionou em diferentes universidades estadunidenses. Defensor ferrenho da Antropologia Participativa e utilizando inúmeros recursos metodológicos da psicologia e psiquiatria, Ramos atuou em diferentes áreas das ciências humanas, consagrando-se como um grande estudioso da cultura brasileira.
No que diz respeito à questão do negro no Brasil, Arthur Ramos não só trouxe importantes

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