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Técnica radiográfica e anatomia radiográfica intra-bucal Intra bucal pois o aparelho é colocado dentro da boca do paciente Periapical (bissetriz/paralelismo) Interproximal Oclusal O objetivo é visualizar o dente ou grupo de dentes e suas estruturas adjacentes: levantamento periapical (grupo dos dentes de todos os dentes da boca). o ideal da periapical é visualizar todo o grupo de dentes (molares, pré-molares...). Dependendo do tamanho de dente da pra ver 3,4 ou até 5 dentes. Grupo dos molares:3 Grupo dos pré-molares:2. Se não tem tem que ver o canino e o primeiro molar pra poder saber que realmente houve a extração do pré-molar ... Para fazer a radiografia deve-se posicionar o paciente corretamente, para isso é traçado linhas imaginárias: Plano sagital mediano: linha vertical que divide o rosto do paciente em direito e esquerdo; Plano de Camper: linha horizontal da asa do nariz até o tragus. Para radiografar a maxila; Plano de Camper modificado (paciente levanta um pouco a cabeça): comissura labial ate o tragus. Para radiografar a mandíbula. Depois de posicionar o paciente posicionamos o filme: Parte lisa (ativa) do filme atrás do dente (encostada no dente) Picote: bolinha que deve ficar próximo as coras do dente, se tiver na região periapical pode ser confundido com uma lesão periapical. Manutenção do filme na arcada dentária Ou usar posicionador (paralelismo ou bissetriz) ou a mão do paciente. Mão do paciente: usa-se os dedos do paciente. Para radiografar a maxila usa-se o polegar oposto ao lado que será radiografado e para radiografar a mandíbula usa-se o dedo indicador oposto ao lado que será radiografado. Essas recomendações são usadas para evitar o dobramento do filme e para não atrapalhar a visão radiográfica com os outros dedos. TÉCNICA PERIAPICAL Utilizando a mão do paciente Mão do paciente: usa-se os dedos do paciente. Para radiografar a maxila usa-se o polegar oposto ao lado que será radiografado e para radiografar a mandíbula usa-se o dedo indicador oposto ao lado que será radiografado. Essas recomendações são usadas para evitar o dobramento do filme e para não atrapalhar a visão radiográfica com os outros dedos. Técnica da bissetriz Podemos usar o posicionador ou dedo do paciente. Coloca-se o filme na lingual do dente e imaginamos uma linha reta que sai do filme e outra do centro do dente, da união dessas duas linhas, se imaginarmos uma linha saindo do meio desse angulo essa é a linha da bissetriz. O raio de raio-x deve incidir perpendicularmente a essa linha da bissetriz. Se o feixe de raio-x vier perpendicular ao DENTE no filme o dente fica alongado na radiografia. Se o feixe de raio-x vier perpendicular ao FILME no filme o dente fica encurtado na radiografia. Para radiografar os dentes da maxila usamos ângulos positivos (inclina o cabeçote pra cima), para radiografar os dentes da mandíbula usamos ângulos negativos (inclina o cabeçote pra baixo). Técnica do paralelismo Posicionador do paralelismo: filme não fica tão próximo do dente, fica reto e forma um ângulo reto (90 graus) entre o dente e o feixe.Utilizando o paralelismo corre há um menor risco de alongar ou encurtar a imagem do dente. Como o filme fica paralelo ao dente e o feixe vai ser perpendicular tanto ao filme quanto ao dente a imagem fica o mais próximo do real. Desvantagens do paralelismo: alto custo do posicionador e como o posicionador fica paralelo causa incomodo no paciente. Diferença entre o paralelismo e a bissetriz: a imagem formada fica a mais próxima do real no paralelismo devido ao feixe que será perpendicular tanto ao filme quanto ao dente. Para radiografar tanto a bissetriz quanto paralelsimo, o posicionamento horizontal do cabeçote é o mesmo: Região de Molares superiores: coloca o filme na região de molar e morde com o molar, no final da sobrancelha posiciona o cabeçote. Angula de +20 à +30°. O que visualiza: Hâmulo do pterigóide Lâmina pterigóide Túber Quando abre a boca vemos: Processo coronóide da mandíbula Seio maxilar Processo zigomático e ossso zigomático Assoalho da fossa nasal Região de Pré-molares superiores: paciente olha pra frente posiciona o cabeçote na linha da pupila. Angula de +30 à +40°. O que visualizamos: Arco zigomático e osso zigomático Seio maxilar Assoalho da fossa nasal Região de incisivos laterais e caninos superiores: toma como base a asa do nariz. Angula de +40 à +45°. O que visualizamos: Parede anterior de seio maxilar Parede lateral da fossa nasal Y de ennis invertido (encontro da parede anterior do seio maxilar com a parede lateral da fossa nasal) Corneto nasal inferior Sombra do nariz Região de incisivos centrar superiores: toma como base a ponta do nariz. Angula de +45° à +50°. O que visualizamos: Sombra do nariz Fossa nasal Espinha nasal anterior Sutura intermaxilar Forame incisivo Conduto nasopalatino Região de molares inferiores: final da sobrancelha. Angula 0° à -5°. O que visualizamos: Linha oblíqua Canal mandibular Linha milo-hióidea Base da mandíbula Fóvea da glândula Submandibular Região de pré-molares inferiores: linha da pupila. Angula de -5° à -10°. O que visualizamos: Forame mentual Canal mandibular Fóvea da glândula submandibular Base da mandíbula Região de Caninos e incisivos laterais inferiores: asa do nariz. Angula de -10° à -15°. O que visualizamos: Protuberância mentual Base da mandíbula Região de incisivos centrais inferiores: ponta do nariz. Angula de -15° à -20°. O que visualizamos: Base da mandíbula Protuberância mentual Espinhas geminianas Foramínea lingual (no interior das espinhas geminianas) As técnicas se aplicam tanto do lado direito quanto do lado esquerdo. TÉCNICA INTERPROXIMAL Objetivo: visualizar coroa dos dentes e a crista alveolar dos pré-molares e molares. Na região de molares coloca-se o filme um pouco pra posteriores pra pegar os 6 molares (superiores e inferiores) e pré-molar um pouco pra anterior pra pegar os 4 molares, o ideal é pegar um pouco dos caninos pois se o paciente não tiver um pré-molar da pra ver o canino e a falta do pré-molar. O que queremos visualizar: Nas coroas vemos as faces proximais (mesiais e distais) pra ver se há algum processo de cárie (desmineralização). Na crista óssea vemos se ta tendo alguma doença periodontal (desgaste ou reabsorção óssea). Como o paciente tem que morder, não tem como segurar o filme, sendo assim deve-se utilizar o posicionador. Além disso o cabeçote deve ser angulado paralelamente (ou levemente angulado positivamente) para o feixe atingir nas faces interproximais dos dentes que queremos radiografar. TÉCNICA OCLUSAL Usa um filme maior próprio pra oclusal pra pegar toda a área da maxila/mandíbula, diferente da interproximal e periapical que usam o mesmo tamanho de filme. Não serve pra diagnóstico de cárie/lesão porque ta tudo sobreposto então não da pra visualizar coroas e raizes de molares/pré-molares/caninos só dos incisivos. Utilizado para: Ver a extensão de uma patologia (cisto,tumor ...) e pra onde está indo Visualizar profundidade Observar sutura intermaxilar Visualizar tórus mandibular Posicionamento dos filmes oclusais: Se o paciente for dentado (possuir dentes): Maxila: posiciona o filme e morde levemente. Face lisa do filme voltada para a maxila, posiciona o cabeçote próximo à glabela e angula positivamente (50° à 60°). Posiciona o paciente com o plano de camper. Mandíbula: posiciona o filme e morde levemente. Face lisa do filme voltada para a mandíbula, posiciona o cabeçote angulado negativamente (-45° à -40°). Posiciona o paciente com o plano de camper modificado (usa tanto na oclusal quanto na periapical) Se o paciente for desdentado utiliza-se os dedos para posicionar o filme. Região de maxila: polegar, região de mandíbula: indicador.
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