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Topografia alveolo dental docx

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Topografia – Anatomia Dental
O principal objetivo é entender as relações anatômicas dos dentes com as estruturas adjacentes
e eles.
As relações anatômicas vão variar de acordo com os biotipos faciais.
● Braquicefalico/ euriprosopo- indivíduo com a face mais baixa e mais larga
● Dolicocefalico/ leptoprosopo- face mais alongada
● Mesocefalico/ mesoprosopo – face intermediária
Os dentes também se relacionam com cavidades como: cavidade nasal, seio maxilar, canal
mandibular... E esse biotipo facial vai influenciar nessas relações anatômicas.
Processo alveolar: é a parte da maxila e da mandíbula que está na dependência da erupção/
presença dos dentes.
● Alvéolo: cavidade aonde vai se implantar a raiz do dente. É delimitado por quatro
paredes: duas paredes formando as tábuas ósseas vestibular e lingual
duas paredes separando no sentido mésio-distal (um alvéolo do outro) que são septos
interalveolares/interdentais
septos Interradiculares: separando raízes de um mesmo dente
Cada tábua óssea é constituída por 3 estruturas, que são:
- cortical óssea externa
- osso alveolar propriamente dito
- trabéculas ósseas
“ aqui é um corte frontal de uma mandíbula na região posterior e nós vamos observar que existe
uma cavidade para a implantação de um dente, o alvéolo, observe que as paredes desse
alvéolo é formada por uma compacta óssea totalmente perfurada para dar passagem aos
vasos e nervos (principalmente que vão penetrar no ligamento periodontal - ??-), e próximo ao
ápice que vão penetrar no ápice radicular. Então, ele é formado por um osso compacto. Esse
osso compacto que contorna a cavidade/ que reveste internamente alvéolo é o osso alveolar
propriamente dito, nas radiografias os dentistas vão chamar isso de lâmina dura, porque é
formado de osso compacto e na radiografia vai formar um contorno ao redor do dente.”
“ depois temos mais duas estruturas de osso compacto, uma tabua óssea vestibular e uma
lingual. Então quando você observa aqui ó ? esse osso cortical da parte interna da mandíbula,
forma um osso compacto e esse osso compacto, eu chamo de compacta óssea vestibular e
compacta óssea lingual. E essa compacta óssea, cortical óssea também, é a camada mais
externa de osso compacto.
Entre o osso compacto vestibular ou lingual e o osso alveolar existe um osso trabeculado e essa
quantidade de osso trabeculado aqui, vai ser variado.”
“ Então voltando, tanto na mandíbula quanto na maxila (que vai ter a mesma disposição) a
gente tem um osso alveolar propriamente dito, um osso cortical na camada superficial, esse osso
vai ser chamado de vestibular ou lingual (é uma cortical óssea), entre a cortical óssea e o osso
alveolar, osso trabeculado. A quantidade de osso trabeculado entre as outras duas estruturas
ósseas vai ser variado de acordo com o que vamos estudar e vamos ver que essa quantidade
de osso trabeculado vai determinar várias coisas durante a nossa vida no consultório – vão ter
várias consequências.
Relações do processo alveolar na maxila
Na maxila, as relações dos dentes estão intimamente relacionadas com a cavidade nasal, seio
maxilar, a espessura dessas tabuas osseas, e relação com estruturas que estão posteriores ao
terceiro molar, túber da maxila e hâmulo pterigoideo.
Cavidade nasal: mantem uma relação de proximidade principalmente com o ápice dos dentes
incisivos superiores central e lateral que mantêm uma relação com o assoalho da cavidade
nasal. Essa relação vai ser dependente também do biotipo facial.
O indivíduo leptoprosopo/ dolicofacial que tem a face mais longa vai ter essas estruturas mais
afastadas.
No indivíduo braquicefalico que tem a face mais baixa, elas estão mais próximas. Então uma
chance de infecção na raiz de um incisivo central superior, ir para a cavidade nasal é maior
nesse índividuo.
Então, quais dentes da maxila apresentam relação com a cavidade nasal? – os incisivos
superiores, principalmente os centrais, porque as raízes dos incisivos centrais superiores são mais
retilíneas e mais longas do que do lateral, então, possuem maior proximidade com a cavidade
nasal. A raiz do incisivo lateral superior tem uma inclinação para palatino, o ápice desvia para
palatino, então como consequência disso, ele fica um pouco mais distante da cavidade nasal.
(característica do dente)
Então se você tiver uma infecção no nariz, de origem dentária, a causa provável é uma
infecção no incisivo central superior (é a primeira estrutura que você vai investigar)
Outra característica do central ter maior proximidade do que o lateral: o assoalho da cavidade
nasal é plano mas à medida que se encontra com as paredes laterais, ele forma uma
convexidade. Então o assoalho não é plano de ângulos retos, a medida que vai para lateral, ele
se torna um pouco mais alto e se afasta dos dentes. (característica do assoalho da cavidade
nasal)
- Canino: normalmente não tem uma relação intima com a cavidade nasal por causa do pilar
canino, que é uma área de maior densidade óssea na maxila, uma área de suporte que fica
entre a cavidade nasal e o seio maxilar. Então o ápice do dente canino está relacionado ao
pilar canino, a eminencia canina é continua com esse pilar.
Então se eu pego um indivíduo braquicefalico, com a face mais baixa, os dentes incisivos
estão mais próximos da cavidade nasal; em dolicofacial está um pouco mais afastado.
Seio maxilar: A relação com o seio maxilar ocorre com os dentes posteriores.
Qual o dente que tem maior relação/ que está mais próximo do assoalho do seio maxilar? – o
terceiro molar. Principalmente nos casos em que ele está incluso/ não erupcionado.
REGRINHA: 3º, 2º e 1º molares. Depois, 2º e 1º pré-molares. (lembrando que não é 100% porque
você vai ter que olhar a anatomia do seu paciente através da radiografia)
Por que o 2º molar superior tem uma relação maior que o 1º? – porque as raízes do primeiro molar
superior são divergentes. Então isso afasta o ápice dessas raízes do assoalho do seio maxilar.
Então como as raízes do segundo molar são mais próximas, mais verticais, tem uma tendência de
ficarem mais próximas ao assoalho do seio.
E em relação ao primeiro e segundo pré-molares: essa relação vai depender da curvatura da
parede anterior do seio maxilar e ai se obedece a ordem, segundo e primeiro.
Essa relação das raízes dos dentes posteriores também é dependente do biotipo facial,
então em indivíduos braquicefalicos a relação é maior. Consequência disso: uma
infecção nos molares superiores pode provocar uma sinusite do seio maxilar, isso é mais
frequente no braquicefalico. No dolicocefalico é mais difícil.
Ocorre também o contrário. Pessoas com sinusite nos seios maxilares relatam dores nos
dentes superiores posteriores.
Então essa relação dos dentes com o seio maxilar é importante porque infecções dos
dentes podem passar para o seio e infecções no seio pode dar uma dor referida (quando
a dor é projetada para outro órgão) para os dentes superiores. Nesse caso, não tem que
tratar dente e sim o seio.
Tem relatos na literatura de pessoas que tinham infecção no seio maxilar, relatavam dor
nos dentes superiores e fazem tratamento endodôntico nesses dentes sem ter
diagnosticado a lesão no seio; a dor continua.
Outra característica: quando for extrair dentes, eles não serão extraídos íntegros, a coroa
pode ser destruída, sobrando a raiz e em uma tentativa de extrair uma dessas raizes que
restou no alvéolo ela pode ser empurrada para dentro do seio maxilar. Então, devido a
relação das raízes com o seio maxilar, você pode projetar as raízes do dente para o
interior do seio maxilar.
Mais uma consideração em relação ao seio maxilar: não é só o biotipo que importa nessa
relação. Mas também, o grau de pneumatização do seio maxilar; eu posso ter um
indivíduo braquicefálico mas com o seio pouco pneumatizado, então não vai estar tão
próximo assim e eu posso ter um indivíduo dolicocefalico com a face mais longa mas com
o seio bastante pneumatizado, então a gente consegue observar uma relação maior.
*mostrou uma imagem se um seio maxilar com o assoalho retilíneo e outro comalgumas
elevações que são as cúpulas alveolares provocadas pelas raízes. Lembrando que quando há
essas cúpulas não quer dizer que o dente está dentro do seio, ele está projetado* Em alguns
casos podem apresentar deiscências ósseas ou fenestrações ósseas, que é uma área aonde o
osso do assoalho está ausente, apenas a mucosa do seio revestindo o ápice da raiz;
normalmente isso está associado a dentes que já tiveram alguma infecção.
Lembrar que o assoalho do seio apresenta alguns septos ósseos que segmentam esse
assoalho.
Além dos graus de pneumatização diferente (tamanho) o seio maxilar pode se projetar/ expandir
em direção ao processo alveolar. Quando um dente é removido, ocorre a perda da função do
osso de suporte, do processo alveolar, com isso, o seio invagina naquele espaço (chamada
expansão alveolar). Então a ausência do dente permite o aumento da pneumatização do seio/
expansão para o processo alveolar.
Caso ocorra a comunicação bucosinusal, deve ocorrer o fechamento da comunicação, pois
pode ocorrer infecção do seio devido a entrada de algum alimento ou infecção dos dentes.
Caso você “jogue” uma raiz para dentro do seio maxilar, a gente consegue abrir o seio
maxilar dentro do consultório. Deve-se lembrar de alguns pontos da anatomia que servem
de referência para o acesso:
- normalmente feito na parte anterolateral da maxila (visualmente é mais fácil do que pelo
túber) e usa como referência: pilar canino, pilar zigomático (crista zigomático-alveolar),
forame infraorbital e o ápice das raízes dos dentes que ainda estão presentes. Então,
delimitou essa área, nesse ponto você pode fazer o acesso; se faz uma janelinha no osso e
resgata a raiz que está lá dentro.
Então você deve respeitar: o ápice dos dentes, o pilar canino, o feixe vasculonervoso infraorbital
que está no teto do seio maxilar e o pilar zigomático (porque esses pilares são estruturas de
suporte – se romper não tem problema mas o paciente vai ter que tomar sopinha por um tempo
porque ocorre risco de fraturas)
Relação com o hâmulo pterigoideo e o túber da maxila
Se fala dessa relação porque o terceiro molar superior é um dente que frequentemente está
incluso/ impactado, não tendo espaço para ele. Então de acordo com o grau de impactação/
inclusão ele pode ter maior ou menor relação com o túber da maxila. Então nas cirurgias se usa
um instrumento “que faz o dente girar para vestibular” e dependendo da intensidade/ foça que
se realiza na extração, pode ocorrer a fratura do túber e hâmulo. A fratura do hâmulo provoca
queda do palato mole por conta do músculo tensor do véu palatino.
Lembrando que o a constituição óssea da maxila é um osso mais trabeculado, tem pouco osso
cortical; consequentemente, o túber é da mesma forma, então, há uma maior facilidade de
fratura. Tanto que, para se fazer a remoção de osso do túber da maxila para preenchimento
ósseo não se usa broca. Se usa cinzel (que tem uma ponta cortante) e martelo.
Resumindo: a relação do túber da maxila e do hâmulo pterigoideo é com o terceiro molar
superior, principalmente quando ele está incluso.
Relação com as tábuas ósseas vestibular e lingual
Na maxila: dentes inclinados para vestibular – resulta em uma tábua óssea vestibular mais
delgada e tábua óssea lingual mais espessa (em todos os dentes superiores). Então, entre o osso
alveolar propriamente dito e cortical óssea palatina há uma quantidade maior de osso
trabeculado (trabéculas ósseas).
ICS: lembrar da relação com o assoalho da cavidade nasal.
Infecção no ICS: provavelmente vai drenar para a vestibular. Quando temos infecção no dente,
ela está dentro da polpa.
- Exemplo: cárie entrou a bactéria e ela começa a destruir a polpa. Essa polpa que vai sendo
destruída começa a produzir toxinas, e essas toxinas junto com a bactéria migram para o
periápice (em volta do ápice do dente) e começa a destruir esse tecido. Dependendo da
virulência, do comportamento desse microrganismo, pode formar ali um abcesso (loja/cavidade
cheia de pus) abcesso peridental. Se tratar o dente, o próprio sistema de defesa do organismo
consegue resolver esse problema. A medida que esse abcesso vai crescendo, ou seja, não vai
sendo tratado, ele vai se exteriorizar podendo alcançar a cavidade nasal se primeiro ele romper
a tábua óssea. Normalmente, no ICS, vai pra vestibular pois a tábua óssea vestibular é a mais
delgada (quando levanta o lábio observa-se a infecção na vestibular do ICS).
ILS: tábua óssea vestibular mais delgada que a palatina. Porém, é importante lembrar que na
maioria das vezes o ILS tem seu ápice voltado para a palatina e isso favorece a drenagem da
infecção para o palato.
- Abaulamento no palato: quando a mucosa do palato está mais alta - apertando você vê que
é mole - tem resiliência e dói na hora que pressiona , provavelmente é o ILS nessa região anterior
do palato por conta da curvatura da raiz. Também pode ir para a cavidade nasal e pra
vestibular mas é menos frequente. Geralmente é para o palato que vai.
Canino: dente com a raiz mais volumosa, ou seja, tendo uma cortical óssea mais delgada. Na
maior parte das vezes, é difícil extrair um canino sem fraturar a compacta óssea por ser muito
delgada. O canino é um dente que dura muito tempo pela sua forma robusta e sua coroa não
ter tantas depressões expostas, sulcos... quando pega um canino sozinho na boca para extrair, é
preciso fazer força, não é apenas técnica pois ele se solda a estrutura óssea e a raiz dele é muito
longa então a inserção dele é muito grande. Relação do canino: além das tábuas ósseas
vestibular e lingual, o pilar canino.
Pré-molares
1PMS – presença de duas raízes. Tábua óssea vestibular mais delgada que a palatina
2PMS – raíz única. Tábua óssea vestibular mais delgada que a palatina. A partir desse dente,
começa uma maior relação com o seio maxilar (de acordo com o tamanho do seio – mais ou
menos pneumatizado).
1M: mais distante do seio maxilar que o segundo porque as raízes são mais divergentes. Tábua
óssea vestibular mais delgada que a palatina sendo que a presença da raiz palatina deixa essa
tábua óssea palatina também delgada. Porém, conforme a regra, a vestibular continua sendo
mais delgada.
Entre as raízes do 1MS: crista zigomático-alveolar relacionada com a inervação do 1MS
principalmente. * Esse acidente ósseo é utilizado como ponto de reparo em anestesias dos
dentes posteriores e deve ser levada em conta nas exodontias de molares principalmente dos
primeiros.
2MS: relação mais íntima com o assoalho do seio maxilar porque suas raízes são mais
convergentes. Tábua óssea vestibular mais delgada que a palatina, sendo a palatina um pouco
mais delgada decorrente da raiz palatina
3MS: dente de maior relação com o assoalho do seio maxilar, principalmente quando está
retido. Principais relação com o 3MS: túber da maxila e hâmulo pterigóideo
- complicações em extrações de 3MS: exposição do seio maxilar (comunicação bucosinusal),
fratura do túber da maxila e fratura do hámulo pterigoideo (ocorre com menos frequência pois
ele está mais longe). na distal do 3MS é possível apalpar o hâmulo pterigóideo.
Mandíbula
Único osso móvel do crânio= compacta óssea mais espessa. A maior densidade óssea também
se deve à ação principalmente dos m.m da mastigação, supra-hióideos e da mímica.
Processo alveolar da mandíbula: dentes anteriores estão inclinados para vestibular e os
posteriores para a lingual. Então, a base da mandíbula é mais vestibularizada e o processo
alveolar na região posterior está mais lingualizado. Na região anterior, repete a morfologia da
maxila (vestibularizado).
Relações do processo alveolar da mandíbula: tábuas ósseas vestibular e lingual; regiões vizinhas
da mandíbula (canal da mandíbula, forame mentual, linha oblíqua e linha milo-hióidea)
Áreas doadoras de enxerto na mandíbula: linha oblíqua e mento
Relações das tábuas ósseas nos dentes anteriores: tábua óssea vestibular mais delgada que a
lingual pois os dentes estão inclinados para a vestibular
Dentes posteriores: à medida que se caminha em direção aos molares,os dentes vão se
inclinando para a lingual, principalmente entre os molares inferiores a tábua vestibular vai
ficando mais espessa devido a presença da linha oblíqua e a lingualização desses dentes.
Linha milo-hióidea: marca a fixação do m. milo-hióideo que separa a boca do pescoço e como
esses dentes estão lingualizados, a presença da linha milo-hioidea é importante na difusão de
infecções. se as raízes dos dentes posteriores são mais longas e ultrapassam a linha
milo-hióidea, existe uma maior chance de ter infecção no pescoço, se a raiz é mais curta vai pra
cavidade da boca (espaço sublingual)
Variações do canal da mandíbula e sua relação com os dentes posteriores
- Implantodontistas devem se atentar na colocação de implantes na área dos dentes posteriores
devido a sua relação com o canal da mandíbula onde passa o n. alveolar inferior (nessa região
esse nervo recebe fibras sensitivas dos dentes, lábio inferior e mento). Quando tem uma lesão
nervosa nos dentes incisivos, perde a sensibilidade do dente (o paciente não percebe isso).
Quando o implante é colocado entre os forames mentuais, não há lesão do n. mentual.
Anestesia pra mucocele n.n. mentuais bilateralmente. Então, lesão do n. incisivo, o
comprometimento do paciente é menor porque voce preserva o n. mentual. Quando a lesão é
no alveolar inferior, envolve o n. mentual nessa lesão porque as fibras estão indo para o cérebro.
Assim, o paciente tem parestesia de lábio e de mento.
- dentes de maior relação com o canal mandibular: de posterior pra anteriores (molares –
incisivos)
- a abertura do forame mentual ocorre entre as raízes do 1PMI e 2PMI mas pode ser no ápice do
1PMI ou também no ápice do 2PMI (variações)
Biotipo
- braquicefálico: canal da mandíbula não vai se afastando dos dentes, vai ficando próximo ao
ápice.
Caminho do canal da mandíbula no sentido VL
Forame mandibular – face medial da mandíbula – se externaliza no forame mentual lateralmente
-quanto mais anterior, mais próximo da compacta óssea vestibular e também mais próximo da
superfície lateral da mandíbula
- quanto mais posterior, mais lingualizado está o canal mandibular
- o canal caminha em um arco e vai tocando o ápice dos dentes, sendo a maior relação com
3MI
1M e 2PM incluso (relação muito íntima com a região do forame): quando estão por vestibular,
tem complicação por conta da presença do forame mentual, do n. mentoniano e do canal.
Quando está por lingual, acessando por lingual essas estruturas estarão preservadas.
- existem casos que o canal mandibular, se estende anteriormente ao forame e depois retorna
(cabo de guarda-chuva). alça anterior do canal e do nervo alveolar inferior (relação com o
1PMI)
- existem canais mandibulares duplos ou ramificado no interior da mandíbula: partem para os
dentes (normalmente para o 3MI).
- n. auricular magno pode auxiliar na inervação do 3MI
- o canal pode passar entre as raízes dos dentes tendo que fazer uma odontosecção.
- entre os forames mentuais (região anterior): relação com o canal incisivo – feixe vasculonervoso
incisivo que vai para os dentes anteriores. O canal incisivo pode ultrapassar a linha mediana ou
não. A medida que o canal incisivo vai chegando a linha mediana, os ramos dentais e
peridentais já foram saindo pros dentes e pro ligamento peridental e assim o canal fica cada vez
mais delgado e depois desaparece. Quando é sensitivo, começa na região mediana, vão
recebendo os prolongamentos e vai engrossando. Na região de pré-molar obseva-se bem o
canal incisivo.
- lesão do n. incisivo: não tem importância lesioná-lo porque ele só tem uma inervação pro
dente. Consequência: os dentes próximos podem perdem a inervação (teste de vitalidade
negativo – não pode fazer tratamento de canal nesses dentes)
Pilares de sustentação da face
- o terço médio da face tem uma sustentação baseada em pilares que se ligam através de
arcos
Pilar canino: inicia na eminencia canina, continua superiormente até a articulação entre o
processo frontal da maxila e o osso frontal (sutura frontomaxilar). Nesse trajeto, observa-se que o
pilar canino passa a parede entre cavidade nasal e seio maxilar, depois cavidade nasal e órbita.
Pilar zigomático: está constituído principalmente pela crista zigomático alveolar, na altura do
1°PM sup, e depois pelo processo frontal do zigomático. Estes 2 pilares se unem com 2 arcos: um
supra e um infraorbital. Então o pilar zigomático e o pilar canino estão unidos pelos arcos supra e
infraorbital.
Pilar pterigoideo: que começa na região do 3°M, passa pelo túber da maxila e processo
pterigóide do esfenóide.
- Todas essas estruturas são áreas onde o osso é mais condensado,  as trabéculas ósseas são
mais espessas e orientadas a suportar a força principalmente, nesse caso, da mastigação.
- Toda vez que a mandíbula é elevada e a força da musculatura da mastigação, faz a
mastigação, a compressão do alimento, essa força de compressão da maxila vai ser difundida
pelos pilares e pelos arcos.
- A gente mastiga, a força mastigatória passa por esse pilar, neutraliza dos arcos e também da
calota craniana (?).
Esses pilares de sustentação servem para sustentar a maxila, e quando você tem uma força
exagerada, eles podem se romper.
-Todos esses pilares que são rompidos de face, a linha de fratura é perpendicular ao arco que o
sustenta. Na maxila, as linhas de fratura são horizontais.
9*
- Fraturas de Le Fort são decorrentes de rompimento dos 3
pilares:   
● Le Fort do tipo 1: Geralmente acontece quando a pessoa sofre
um trauma na base do nariz, nessa região entre a cavidade da
boca e da cavidade nasal, e essa fratura segue um sentido
horizontal rompendo a partir da abertura piriforme, rompe: pilar canino, pilar zigomático até o
processo pterigóide, faz a O cirurgião utiliza essa linha de fratura para fazer a cirurgia ortognática,
a chamada
● Le Fort do tipo 2: os traumas desse tipo acontecem na raiz do nariz, próximo à ponte. A fratura
segue um trajeto rompendo o pilar canino, que está aqui no processo frontal da maxila, desce
acompanhando a fissura orbital inferior, rompe a margem inferior da órbita, pilar zigomático, pilar
pterigóideo.
● Le Fort do tipo 3: impactos na região do násio, no sentido horizontal. Separa o viscerocrânio do
neurocrânio porque ela pega a sutura entre o frontal e o nasal, passa pelo processo frontal da
maxila, osso lacrimal, fissura orbital superior, processo frontal do zigomático, e aí segue um trajeto
inferior até o processo pterigóideo.
- Na mandíbula a gente não chama de pilar, a gente chama de trajetória. Na mandíbula quem
faz todo esse percurso e a organização do tecido ósseo, em alguns pontos o osso está mais
espesso, como por exemplo a linha oblíqua. Mas na maioria das vezes toda a mandíbula é muito
compacta, então a gente faz a trajetória de acordo com a orientação das trabéculas ósseas.
- Então, na mandíbula, as trajetórias de resistência (neutralização de força) têm um trajeto
decorrente da ação dos mm da mastigação e também pela ação mastigatória.
- A gente não tem mm da mastigação inseridos na maxila, a maxila está ali para suportar a força
mastigatória. Na mandíbula além da força mastigatória também há ação muscular. Então, a ação
mastigatória é neutralizada pela trajetória alveolar.
O impacto sobre os dentes vai passar pra raiz, ligamento periodontal (ancora o dente como se
o dente estivesse flutuando dentro do alvéolo, toda vez que a gente faz compressão no dente,
ele movimenta e faz tração no ligamento periodontal, que é benéfico pro osso, tração é
melhor do que pressão, porque pressão o osso reabsorve), então essa tração vai ser
neutralizada pelo arranjo das trabéculas ósseas da mandíbula, na trajetória alveolar, que
confluem para a base da mandíbula e vai levar isso tudo pra ATM. Da ATM vai pro crânio, onde
vai ser neutralizado.
Resumindo: trajetória é a organização das trabéculas para neutralização da força mastigatória
pela trajetória alveolar.
● A trajetória marginal e a temporal é pela ação muscular.
● A trajetória temporal começa no processocoronóide e segue até a linha oblíqua, ela acompanha
a ação do m temporal. Então a tração do m na elevação da mandíbula é neutralizada essa força
pela trajetória temporal.
● Trajetória marginal: passa na borda posterior do ramo e também na base da mandíbula é pela
ação dos 2 mm que se prendem aqui no ângulo: masseter e pterigóideo medial.
● Ação muscular no ângulo é neutralizado pela trajetória marginal.
● Essas 3 faixas são as de maior resistência na mandíbula.
● As fraturas de mandíbula vão ser sempre perpendiculares a essas trajetórias.
● Em relação à fratura da mandíbula É ISSO QUE TEM QUE FICAR:
# 1° ponto - são perpendiculares às trajetórias.
# 2° ponto - dificilmente vocês vão observar uma fratura na linha mediana da mandíbula, por
causa da protuberância mentual (osso muito denso), então normalmente as fraturas são
para-sinfisais ou para-medianas, na região de caninos e PM’s, então na região anterior da
protuberância mentual normalmente não ocorre fraturas.
# 3° ponto - região de 3° M a gente pode ter fratura tanto no corpo quanto no ângulo, a presença
de dentes inclusos favorece isso, então quando você tem um 3° M incluso na mandíbula, a chance
dela fraturar naquele local é maior do que num indivíduo que não tem. Pois o dente ocupa o
espaço do osso trabeculado, então o osso ali é menos denso e a fratura pode ocorrer, não quer
dizer que se tiver o dente incluso vai ocorrer uma fratura, é apenas uma indicação.
# 4° ponto - o colo da mandíbula se fratura em galho em (?) para proteger a orelha, então quando
ocorre o impacto no mento, o côndilo da mandíbula quando ele fratura, ele não fratura
posteriormente para pegar a placa timpânica, ele fratura nesse sentido. Então a ação resultante
da força é sobre o tubérculo ou eminência articular e não sobre a placa timpânica.
● Nas fraturas de ramo da mandíbula, pela ação do m masseter e
pterigóideo medial no ramo, essa musculatura leva o ramo
superiormente.
● Pela ação dos mm supra-hióideos, o corpo é tracionado
inferiormente, então forma um desnível oclusal na região do corpo
da mandíbula.
● Maxilares desdentados: como há diminuição da força mastigatória,
o osso responde a essa nova mecânica através da diminuição da
densidade óssea, tanto na densidade da cortical óssea quanto das
trabéculas ósseas.
● Adelgaçamento e reabsorção das paredes do alvéolo, com isso o processo alveolar desaparece e
algumas estruturas se tornam mais próximas ao plano mediano. Começando pela maxila, como os
dentes estão inclinados por vestibular e a tábua óssea vestibular é a mais delgada, é ela que
reabsorve primeiro, então na maxila, a reabsorção óssea é centrípeta, em direção ao centro,
então perde primeiro a sua parte vestibular, porque as compactas ósseas são mais delgadas e
porque os dentes são inclinados pra vestibular. Como consequência dessa reabsorção: a maxila
diminui suas dimensões tanto no sentido latero lateral quanto no sentido ântero posterior.
- Ex: canal incisivo fica mais próximo ao vestíbulo, pois o processo alveolar vestibular foi absorvido;
Palato vai ficando cada vez mais plano, porque a palatina também reabsorve, então você perde
essa angulação, então o palato se torna cada vez mais plano; As cavidades ficam mais próximas,
a distância entra a cav nasal, seio maxilar e o rebordo residual vai ficando cada vez menor;
Trabéculas ósseas bem delgadas; Como o palato fica mais plano, os forames vão ficando cada
vez mais próximos também desse plano oclusal; A perda dos dentes diminui a ação, então a ação
de tração do ligamento periodontal deixa de existir e aí começa a reabsorver.
- Deiscência óssea: ausência óssea do assoalho do seio de uma área que reabsorveu, então você
só tem mucosa separando.
● Consequências da mandíbula desdentada: na região anterior os dentes também são
vestibularizados, então a tábua óssea vestibular é mais delgada, reabsorve 1° por vestibular.
- Dentes posteriores: são inclinados para lingual, então a reabsorção óssea começa pela tábua
óssea lingual. Como consequência disso, a dimensão latero lateral da mandíbula aumenta, ântero
posterior reduz Consequência disso é quando a gente faz a reabilitação do paciente, a gente
vai ter que inclinar os dentes para compensar uma mordida cruzada óssea.
● O QUE TEM QUE FICAR PRA VOCÊS POR ENQUANTO: a maxila diminui tanto no sentido latero lateral
quanto no sentido ântero posterior. A mandíbula diminui ântero posterior e aumenta no sentido
latero lateral, o arco fica mais amplo na mandíbula.
● Relações: forame mentual fica mais próximo do rebordo residual, espinhas genianas ficam mais
evidentes (também por uma reabsorção do processo alveolar), linha oblíqua e linha milo hióidea
também ficam mais marcadas, mais evidentes.  
● Outras alterações: podem ter alterações na superfície articular do côndilo, porque a ATM também
depende da presença dos dentes, a perda dos dentes provoca alterações morfológicas da ATM.
O côndilo sofre uma atrofia.
● O mesmo ocorre com o processo coronóide que também sofre uma atrofia porque o m temporal
diminui sua ação. Trajetória temporal é perdida.
● Quando você tem perda do processo alveolar, você vai ter uma maior relação do rebordo
residual com o canal mandibular, quanto mais tempo se passa, menor é essa distância, maior é a
relação.
● Projeção na região do mento: como você tem a perda dos dentes a mandíbula gira um pouco
mais para entrar em contato com a maxila e aí o mento fica um pouco mais proeminente.
● Então a proeminência do mento no desdentado é decorrente da perda (diminuição) da
dimensão vertical.
● Infecções: depende da virulência do MO e do estado imunológico do paciente.
● A guerra entre o seu organismo e a bactéria forma o exsudato (pus).
● A coleção purulenta vai crescer porque ela começa a destruir o tecido que tem em volta.
● Barreiras que evitam que esse abcesso se dissemine: osso (aonde ele for mais espesso a barreira é
maior); Músculos , fáscias são barreiras naturais, ligamentos também.
● Infecções que acometem os dentes anteriores têm uma predominância da direção que ela vai
tomar.
Infeccções nos dentes anteriores: 1° precisamos avaliar o comprimento da raiz do dente,
depois a direção da raiz, as inserções musculares em volta desse dente, a relação com as
cavidades vizinhas, as espessuras das tábuas ósseas e o biotipo facial.
● ICS: raiz única longa e retilínea. A tábua óssea vestibular é mais delgada do que a palatina. Uma
infecção nesse dente vai destruir 1° a tábua óssea vestibular, porque ela é mais delgada. Então, na
maioria das vezes, as infecções nesse dente drenam por vestibular dentro da boca, porque a
inserção do m orbicular da boca e a própria inserção do nariz impede disso vir superficial ao lábio ,
então a fixação orbicular da boca limita essa infecção dentro da boca. Então normalmente os
abcessos dos centrais vão pra região vestibular, pro fundo de vestíbulo.Pode ir pra cavidade nasal,
vai depender do biotipo facial e do comprimento da raiz.É raro ir pra palatino, vai depender da
espessura da tábua óssea e da direção da raiz.
● Principais vias:
- IC: cavidade nasal e vestibular.
- ICS: presença do m orbicular da boca nessa região de implantação próximo à cav nasal é que
vai manter a infecção dentro da boca. A gravidade às vezes dificulta que uma lesão vá
superiormente.
- ICL: é mais comum ir por palato por conta da curvatura da raiz. Pode ir também ir pra cav nasal.
- Canino: ponto de flutuação foi ponto medial do olho. Espaço entre o levantador da asa do nariz
e do lábio superior e levantador do lábio superior. Vai depender da extensão da raiz do canino. Se
a raiz do canino fica abaixo do m levantador do ângulo, a infecção fica dentro da boca. Se a raiz
é um pouco mais longa e fica entre o levantador do ângulo e o levantador do lábio a infecção é
extraoral. O ponto de flutuação é entre o levantador da asa do nariz e do lábio superior e o
levantador do lábio superior.
O 1° sinal clínico antes de drenar é o desaparecimento do sulco nasolabial.
INCISIVOS INFERIORES:
As relações mais importantes aquisão as musculares. O músculo mentual tem origem na
protuberância mentual e se insere na pele do mento. Então o que vai determinar se a infecção
vai ser intra ou extraoral na região vestibular a inserção do músculo. Se a raiz é curta e ela fica
além da inserção do m. mentual, a infecção vai para o vestíbulo. Se a raiz for mais longa e a
inserção do músculo fica mais superior, a infecção pode difundir para a extraoral (pele do
mento). É mais comum a infecção ir para a intraoral, pois vimos que os incisivos centrais tem a
raiz curta. Não vem para a lingual pois nessa região a tábua óssea lingual é mais espessa, além
de ter a fixação dos músculos genioglosso, genio-hioideo e milo-hioideo, que dificultam a
disseminação da infecção. Mesma características para o central e o lateral.
Caninos:
Tem um comprimento de raiz maior, por isso as infecções geralmente drenam pra região de
vestíbulo (tanto os inferiores, quanto os superiores). Quando vai pra região de canino quem vai
fazer a limitação (de ser extra ou intraoral) são as inserções dos músculos abaixador do ângulo
da boca e abaixador do lábio). Como as inserções são próximas da base da mandíbula, na
maioria das vezes as infecções de canino inferior vão pra vestibular. A raiz do canino superior tem
relação com o músculo levantador do ângulo da boca: se a raiz do canino for mais longa que o
levantador, a infecção drena pra extraoral, e se a raiz for mais curta, a infecção vai ser intraoral,
para o vestíbulo. Ao drenar para a extraoral, a infecção fica compreendida entre o levantador
do ângulo e do lábio. No canino inferior geralmente vai para a extraoral Os músculos que
delimitam são: abaixador do lábio e do ângulo da boca.
DENTES POSTERIORES:
Nos molares superiores, deve-se lembrar que eles tem 3 raizes e as raizes tem relações diferentes
com as tábuas ósseas: nas raizes vestibulares a infecção geralmente drena pra vestibular pois
estão mais próximas da tábua vestibular; a raiz palatina normalmente drena para o palato.
músculos envolvidos com os molares superiores: m. bucinador, com origem na base do processo
alveolar. Então as infecções que vão pra vestibular podem ser intra ou extraorais, sendo intraoral
na maioria das vezes, devido a gravidade. Pode aocntecer de passar sobre ou superiormente a
inserção do bucinador. Quando isso acontece, a infecção vai para o tecido adiposo da região
da bochecha. Pode ir para o seio maxilar, pois quanto mais próxima a raiz do seio e/ou quanto
mais pneumatizado o seio, maior a probabilidade de isso acontecer.
Nos molares inferiores, continua-se mantendo a relação com o bucinador, que também se insere
na base do processo alveolar. Dependendo da altura da raiz, a infecção pode ser intra ou
extraoral. Se for extra, vai na face, região da mandíbula,logo abaixo da inserção do bucinador.
Quando drena pra lingual (os molares inferiores são mais inclinados pra lingual, tendo uma tábua
lingual mais delgada), devido ao m.milohioideo, a infecção pode drenar pro assoalho da boca
ou para o espaço submandibular. As infecções do assoalho ainda podem chegar ao espaço
submandibular contornando a borda posterior do milohioideo (angina de ludwig). Quanto mais
posterior o molar, maior a chance de drenar pra lingual (o terceiro molar geralmente vai pra
lingual).
Nos dentes unirradiculares (mais precisamente 2 pré superior), a infecção geralmente vai para a
vestibular pq a tábua óssea vestibular é mais delgada. Nos dentes que tem mais raízes (1 pré
superior, por exemplo) a infecção das raizes vestibulares vai pro vestíbulo e a palatina vai pro
palato. Lembrando que, quando drena para o palato é mais doloroso, devido ao periosteo.
Quando for fazer a incisão pra drenagem, lembrar do feixe vasculonervoso palatino maior.
- As infecções de molares podem ser relacionadas ao desenvolvimento de sinusite devido a
proximidade do seio maxilar com as raízes dos dentes.
- O anestésico nem sempre vai pegar, pois ele tem um ph ideal de trabalho, enquanto o ph na
infecção é mais ácido, o q pode impedir a atuação do anestésico.
- Em indivíduos imunodeprimidos, a chance de uma infecção mais grave é muito maior.

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