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Relatório Asfalto

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Universidade Federal do Ceará – UFC
Centro de Tecnologia
Engenharia Civil
Ensaios de caracterização de Ligantes Asfálticos
INTRODUÇÃO
	O presente relatório visa melhorar o conhecimento acerca dos laboratórios e dos métodos que são utilizados na produção do Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP). Além disso, foram apresentados os equipamentos utilizados nos testes bem como os procedimentos que feitos. Para comentar tais abordagens, a norma que será tomada como referência é: NBR 11768 - Aditivos químicos para concreto de cimento Portland - Requisitos.
APRESENTAÇÃO E EQUIPAMENTOS APRESENTADOS
Primeiramente foram passadas as informações da análise de compostos: mais duros, menos duros e onde utilizar cada um. Além disso, foram apresentados os equipamentos utilizados em todo o processo de análise do ligante e dos agregados, como podemos ver abaixo.
Mistura de compostos ao ligante:
Podemos separar em dois grupos os aditivos que podem ser adicionados aos ligantes asfálticos, sendo eles compostos fáceis, como líquidos e pós, ou compostos mais difíceis, como o SBS, que é misturado utilizando a máquina silverson.
Teste de envelhecimento:
Estufa de envelhecimento, é possível envelhecer o ligante 10 anos em apenas 20 horas com a adição de ar atmosférico a 2,1 atm e a 150ºC. Em seguida o material é passado por um aparelho de infravermelho que diz os elementos presentes no ligante, acusando, assim, se houve uma oxidação do ligante, acusando seu envelhecimento ou não.
Temperaturas máximas e mínimas:
Reômetros: têm dois tipos de reômetros, eles medem as temperaturas mínima (Reômetro BBR) que o ligante pode ser submetido sem sofrer trincas e a máxima sem que o ligante perca suas propriedades. Ademais, tem o ensaio MSTR que mede a deformação do pavimento, nele é aplicado uma carga e então é medido o quanto é deformado e depois mede-se o quanto é recuperado naturalmente, testes como esses poderiam ter sido aplicados em corredores de ônibus como o da bezerra de Menezes, que tem grandes deformações irreversíveis.
O ensaio de usinagem de compactação é feito adicionando 25g de ligante em uma centrífuga programada a 15 giros por 85 minutos a 163 ºC, ele é feito para envelhecer o ligante por meio da elevação de temperatura e a exposição ao oxigênio (grande fator de envelhecimento do ligante) para ser colocado no infravermelho e medir a vida útil do pavimento.
TESTE DE VISCOSIDADE
Viscosímetro brookfield: serve para medir a viscosidade do ligante, é feito utilizando um pêndulo que é colocado para girar dentro de uma cubeta contendo o ligante a uma temperatura predeterminada (pode ser 135 ºC, 150 ºC e 177ºC), então é medida a dificuldade de giro do pêndulo. 
Esse ensaio é importante para saber qual a temperatura para se trabalhar, não colocando uma temperatura excessiva que possa envelhecer o ligante. Vale ressaltar que são necessárias duas viscosidades específicas, uma para mistura e outra para compactação.
CARACTERIZAÇÃO DO LIGANTE EM CAMPO
São utilizados dois ensaios para caracterizar os ligantes em campo:
O primeiro é o de penetração, que se faz utilizando um penetrômetro, ele é caracterizado entre 50 e 70, quanto menor a penetração mais rígida é o ligante. O kit da agulha utilizado para o ensaio deve ter 100g, deixa ele em repouso por uma hora, depois coloca coberto com água a 25ºC e então faz o ensaio 4 vezes em pontos diferentes, sendo que apenas 1 desses resultados pode dar fora da faixa, o resultado do teste feito na aula foi 53.
Ponto de amolecimento: é feito utilizando um anel e uma bola que é colocada em cima do ligante, ele é aquecido a 5 ºC por minuto e então o ligante começa a ceder ao peso da bola, mede-se a temperatura mínima que o ligante amolece, no laboratório o resultado foi 56 ºC. Observação: o ensaio feito com o mesmo ligante no dia anterior deu 57 ºC, isso pode ser devido ao aquecimento e resfriamento do material, podendo ter causado um pequeno envelhecimento que pode ter acarretado nessa pequena diferença.
 Por fim, foi mostrado o ensaio de ductilometria, que serve para verificar a capacidade do ligante de formas fios, esse ensaio é feito para materiais que foram adicionados de polímeros. Primeiramente coloca-se o ligante no molde e então ele é puxado ficando a uma distância de 30 cm, em seguida ele é cortado ao meio e verifica-se a sua contração juntando as duas pontas e medindo a nova distância, a diferença da distância nova para a distância inicial (30 cm) é o retorno elástico do ligante.
CONCLUSÃO
Com essa prática foi possível conhecer melhor os laboratórios de caracterização de ligantes e misturas asfálticas. Podemos concluir que é de extrema importância a utilização dos mais variados ensaios para a caracterização do ligante asfáltico. Além disso, percebemos que os ensaios de caracterização de ligantes no campo são muito importantes, pois são feitos, em grande parte, sem o auxílio de um laboratório, necessitando de pessoas especializadas na sua execução. Percebe-se, ainda, a importância do conhecimento das temperaturas máximas e mínimas na qual o ligante pode ser manuseado, pois a temperatura influencia no seu envelhecimento, sendo necessário todo um acompanhamento.

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