cracolandia em sp

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A cracolândia não é apenas um problema de drogas. É um problema social e urbano. Os indivíduos que habitem estes espaços são os mesmos que já foram expulsos de outros espaços sociais, são os mesmos que não receberam atendimento de saúde mental quando precisarem, são os mesmos que foram expulsos da escola, são os mesmos que frequentam as filas do desemprego e do assistencialismo. São os mesmos que passaram pelo caminho terrível da mendicância. E por que não são os mesmos que se confundem com o crime e a contravenção. O espaço urbano que eles frequentam não é um lugar qualquer. Ele é um espaço limítrofe. Muito perto, muito central. (SOUZA, 2014, p. 01). Desta forma, apesar de o assunto ser bem complexo, a solução para usuários de crack, seria a exterminar as crocolandias e buscar auxilio através de internações compulsórias para viciados, pois, os mesmos não tem controle sobre sua própria vida. A Constituição Federal em seu artigo 196 garante o direito à saúde a todos, sendo esse um dever do Estado garanti-lo, em qualquer situação que encontre o cidadão. Logo, e direito deles passar por um tratamento especializado, fazendo com que ele se reabilite, e seja inserido na sociedade. Alem da família, apoia-lo nesse momento tao delicado. Um exemplo a ser seguido, foi em Nova York, a droga existe sim, mas ela deixou de ser um problema fora de controle, depois que o governo e a sociedade comecaram a trabalharem juntos. A quantidade de policiais aumentou, homens disfarçados compravam drogas para prender traficantes, e a lei era dura no mínimo 15 anos de cadeia para quem fosse preso com 110g de qualquer tipo de droga. Alem da politica de tolerância zero com punições automáticas para infrações como pichação, mas a maior mudança veio da mentalidade dos moradores que se juntaram, fizeram uma reunião , juntamente com o governo, e pediram exigência para que tirassem os traficantes da área. Portanto, a solução do problema e acrescentar essas medidas nas crocolandias, com apoio da população e do estado. A prevenção através de palestras educativas, orfanatos, igrejas, escolas. Alem do acompanhamento de profissionais para cuidarem dos depentes químicos.