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Cristalização fracionada
Introdução
	Cristalização pode ser entendida como a remoção de um soluto de uma solução saturada, através da formação de um composto sólido, formado através da perda da solubilidade por um método físico. Uma cristalização pode ser induzida por mudança de temperatura, mudança na concentração e perturbação do sistema, por exemplo.
	A cristalização tem como objetivo formação e separação de compostos. No caso da cristalização fracionada, ocorre uma separação de misturas, onde as substâncias misturadas são sólidas. É um método que se baseia na diferença de solubilidade das substâncias no solvente, visto que cada substância precipita a uma velocidade diferente.
	A cristalização é uma técnica usada frequentemente para a obtenção de sólidos puros ou para a recuperação de produtos. A recuperação do sólido pode ser feita por filtração ou decantação, sendo o segundo um método de interesse industrial. Para evitar que a solução contamine de alguma forma o sólido obtido, é possível realizar uma lavagem do sólido. Para tal, o sólido precisa ter dimensões relativamente grandes.
Procedimento experimental
Adicionar 8,5g de NaNO3, 7,5g de KCl e 25mL de água em um béquer de 100mL, e agitar a mistura até a solubilização dos sólidos. Aquecer se necessário. Resfriar a solução em banho de gelo e água até 10ºC. Filtrar rapidamente a solução ainda gelada logo após o fim da cristalização. Secar os cristais em papel de filtro e observar suas características, podendo ser usado um aparelho para auxílio como microscópio ou lupa estereoscópica.
Em seguida, evaporar o filtrado até cerca de metade do volume original, filtrando à quente e recolhendo o filtrado em um béquer. Secar os cristais em papel de filtro e observar o aspecto dos mesmos, comparando com os cristais obtidos anteriormente.
Resultados e discussão
Foram adicionados 8,5g de NaNO3 e 7,5g de KCl e 25mL de água destilada em um béquer de 100mL, agitando a mistura até a solubilização total. Sabendo que o volume final é experimentalmente calculado de 33,3mL, a molaridade dos íons Na+, K+, Cl- e NO3- é de 3 mol/L.
A solução foi resfriada até 10ºC em banho de gelo e água e, ao final da cristalização, foi filtrada ainda gelada. Em seguida, o filtrado foi evaporado com a ajuda de uma placa de aquecimento até próximo de metade do volume original, e filtrado à quente. 
Os cristais obtidos no primeiro experimento foram cristais de KNO3. Em seguida, foram obtidos cristais de NaCl. Mesmo a solubilidade do KCl sendo muito próxima, o cristal formado é de NaCl, pois conclui-se que todos os íons K+ foram cristalizados na forma de KNO3. A ordem de cristalização dos mesmos pode ser confirmada pelo gráfico de solubilidade abaixo:
Os cristais analisados na lupa estereoscópica são monocristais. Os monocristais são os cristais que cristalizam na mesma orientação cristalina, e com o aumento adequado, é possível ver formas regulares nos grãos pela lente da lupa. O contorno de grão visto pode ser entendido como a região de interface entre dois grãos adjacentes. Seria a região externa do cristal.
Tanto o KNO3 quanto o NaCl cristalizaram como monocristais. A diferença de um monocristal para um policristal é que o policristal cristaliza em diferentes orientações, gerando grãos de formas diferentes. Uma monocristalização pode ser controlada com temperatura para produtos comerciais.
CONCLUSÃO
A cristalização fracionada permite obtermos cristais de diferentes compostos solubilizados, mesmo que estes não fossem os sólidos adicionados originalmente. É um experimento didático que permite observar a influência da temperatura e da concentração em uma cristalização.
Bibliografia
http://www.e-agps.info/angelus/cap5/policristais.htm
http://www.ct.ufrgs.br/ntcm/graduacao/ENG06631/Cristalizacao.pdf

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