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OSASCO 2017 CURSO: ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Atividade Discursiva ALUNO Rodrigo Vicente da Silva RA: 8412173843 Atividade Discursiva A) Descreva as características e requisitos que enquadrem as empresas como ME e EPP e sua diferença. São Empresas que possuem menor volume de faturamento, e está regulamentada por Lei. Estes regulamentos institui o Estatuto da microempresa e da empresa de pequeno porte, estabelecendo para estas um tratamento diferenciado referente na arrecadação de impostos e contribuições a partir do Simples Nacional que é um sistema único de tributação que unifica como propriamente dito 8 tributos de acordo com a Lei Complementar 123/2006. Esta Lei Complementar Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, estabelecendo normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere: I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias; II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias; III - ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão. Podem ser inseridas como ME ou EPP as: Sociedades simples, sociedades empresárias, empresas individuais de responsabilidade limitada e, empresários individuais devidamente registrados. As empresas que se enquadram nessas categorias e que atendem a esses requisitos de acordo com a Lei poderão passar a usufruir dos benefícios Dentre os requisitos estão: teto de faturamento delimitado pela lei; não haver participação de outra pessoa jurídica no capital, nem participar do capital de outra; não exercer atividade de banco comercial, de investimento e desenvolvimento, de sociedade de crédito e correlatas. Agora, falando sobre suas diferenças, está no porte em que elas são formadas, o que impacta na alíquota de tributação. O art. 3º da lei complementar 123 especifica que serão enquadradas como microempresas aquelas que possuírem faturamento anual de até R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), enquanto que as empresas de pequeno porte terão faturamento entre R$ 360.000,00 e R$ 3.600.000,00. (três milhões e seiscentos mil reais) A lei ainda rege que, caso haja um faturamento maior do que o teto, no caso a ME, passa automaticamente a ser EPP no próximo exercício. Da mesma maneira com a EPP quando não é alcançado o mínimo de R$ 360.000,00, ocorrendo um reenquadramento de EPP para ME no próximo exercício. Agora se uma EPP superar o teto de R$ 3.600.000,00, ela deixará de usufruir do tratamento diferenciado já a partir do mês seguinte por conta o seu teto ter sido superado. B) Exemplifique duas práticas que limitam o crescimento e o desenvolvimento dessas empresas pela falta de informações gerenciais. 1ª Prática: Falta de conhecimento administrativo, falta de uma consultoria, falta de conhecimento em Gestão, pois infelizmente no micronegócio, o dono acaba assumindo várias funções ao mesmo tempo, pois acredita ter muito conhecimento técnico achando que isso bastará, entretanto na verdade é um grande erro que pode levar o seu pequeno negócio a falência e não sobreviver a um mercado tão competitivo e mutável a todo tempo. 2ª Prática: Acredito que seja a falta de conhecimento financeiro e contábil por parte dos empreendedores, pois sua aplicação é indispensável para o êxito e sobrevivência da sua empresa. De acordo com Barros, “A Contabilidade como Ferramenta Gerencial na Gestão Financeira das Micro, Pequenas e Médias Empresas: Necessidade e Aplicabilidade”, destaca algumas das práticas mais comuns, que acabam influenciando negativamente a performance das pequenas empresas, como: Uso da contabilidade com objetivo precípuo de atender apenas a uma exigência fiscal; pouca aplicação da finalidade básica da contabilidade, que é orientar o administrador em suas decisões; decisões de importância para a empresa tomadas com base na intuição do empresário; decisões tomadas sem a segurança de estudos técnico- administrativos fundamentados em informações ou dados estatísticos pertencentes ao acervo de experiência da própria empresa; falta de controle, no caso de pequenas indústrias, de matérias-primas, produtos em elaboração, produtos acabados, resíduos etc. controle ocasional das horas trabalhadas pelos operários e do rendimento de máquinas, equipamentos e matérias-primas empregadas.
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