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Direitos Individuais – Remédios Constitucionais II
DIREITO CONSTITUCIONAL
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DIREITOS INDIVIDUAIS – REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS II
Direitos Fundamentais
Direitos e garantias individuais e coletivos
6. Remédios Constitucionais
c. Mandado de Segurança
LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e 
certo, não amparado por “habeas corpus” ou “habeas data”, quando o respon-
sável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de 
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
Atenção!
Direito líquido e certo é o direito óbvio, claro.
O Mandado de segurança tem prazo decadencial de 120 dias.
Para impetrar mandado de segurança é necessário ter advogado.
d. Mandado de Segurança Coletivo
LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente consti-
tuída e em funcionamento há, pelo menos, um ano, em defesa dos interesses de 
seus membros ou associados;
O pulo do gato
No que se refere ao mandado de segurança coletivo, apenas partidos 
políticos com representação no Congresso Nacional podem impetrá-lo. Há 
que se ter atenção à formulação da questão na prova: caso a banca traga 
situação semelhante a “Um partido político com representação nacional pode 
entrar com mandado de segurança coletivo”, o item estará incorreto.
Vale ressaltar que o partido deverá ter um representante em, pelo menos, uma 
das casas.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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A regra de tempo e legalidade de constituição aplica-se às associações. 
Assim, caso a banca mude a palavra associação de lugar, a questão deverá 
ser considerada incorreta.
e. Mandado de Injunção
LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma 
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucio-
nais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
Atenção!
Algumas normas constitucionais (conhecidas como normas de eficácia limitada), 
para produzirem efeito prático, dependem de outra norma regulamentadora. 
Quando uma norma constitucional de eficácia limitada não foi regulamentada, 
ela não produz efeitos práticos na vida social. Desta forma, a função do 
mandado de injunção é suprir a falta de norma regulamentadora.
Teoria Concretista
Para a teoria concretista, presentes os pressupostos necessários para o 
mandado de injunção, o órgão jurisdicional profere uma decisão de natureza 
constitutiva, declara a existência da omissão legislativa ou administrativa, e 
concretiza o gozo do direito, da liberdade, da prerrogativa constitucional. Em 
resumo, o direito fundamental amplamente considerado, até que posteriormente 
seja suprida a lacuna (MORAIS, 2011, P.185).
Conforme fora citado, atendendo aos reclames doutrinários, o Supremo 
Tribunal Federal reformulou seu entendimento quanto aos efeitos do mandado 
de injunção, passando a adotar uma postura concretista, com o intuito de 
viabilizar o exercício do direito constitucional carente de regulamentação […].
Disponível em: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,mandado-de-injuncao-e-a-evolucao-da-
-teoria-concretista,47255.html
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Direitos Individuais – Remédios Constitucionais II
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O precedente abaixo, julgado pelo STF, refere-se ao direito de greve dos ser-
vidores públicos, em que a Corte decidiu, por maioria de votos, no sentido de 
aplicar a legislação de greve vigente no setor privado, aos servidores públicos, 
no que couber:
EMENTA: MANDADO DE INJUNÇÃO. GARANTIA FUNDAMENTAL (CF, 
ART. 5º, INCISO LXXI). DIREITO DE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS 
CIVIS (CF, ART. 37, INCISO VII). EVOLUÇÃO DO TEMA NA JURISPRUDÊNCIA 
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF). DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS 
DE COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL PARA APRECIAÇÃO NO ÂMBITO DA 
JUSTIÇA FEDERAL E DA JUSTIÇA ESTADUAL ATÉ A EDIÇÃO DA LEGIS-
LAÇÃO ESPECÍFICA PERTINENTE, NOS TERMOS DO ART. 37, VII, DA CF. 
EM OBSERVÂNCIA AOS DITAMES DA SEGURANÇA JURÍDICA E À EVOLU-
ÇÃO JURISPRUDENCIAL NA INTERPRETAÇÃO DA OMISSÃO LEGISLATIVA 
SOBRE O DIREITO DE GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS, FIXA-
ÇÃO DO PRAZO DE 60 (SESSENTA) DIAS PARA QUE O CONGRESSO NACIO-
NAL LEGISLE SOBRE A MATÉRIA. MANDADO DE INJUNÇÃO DEFERIDO 
PARA DETERMINAR A APLICAÇÃO DAS LEIS N. 7.701/1988 E 7.783/1989. 
1. SINAIS DE EVOLUÇÃO DA GARANTIA FUNDAMENTAL DO MANDADO DE 
INJUNÇÃO NA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF-
MI 708/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, DJE 31.10.2008).
No julgamento acima, foi utilizada a teoria concretista geral (também conhe-
cida como erga omnes), pois, apesar de um grupo ter entrado com o mandado 
de injunção, todos os servidores públicos foram beneficiados pela decisão.
Além da teoria concretista geral, o STF adota a teoria concretista individual 
(ou inter partes), instaurada pela decisão que conferiu a chamada aposentadoria 
especial ao servidor público:
MANDADO DE INJUNÇÃO – NATUREZA. Conforme disposto no inciso LXXI 
do artigo 5º da Constituição Federal, conceder-se-á mandado de injunção quando 
necessário ao exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerroga-
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tivas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. Há ação mandamen-
tal e não simplesmente declaratória de omissão. A carga de declaração não é 
objeto da impetração, mas premissa da ordem a ser formalizada. MANDADO 
DE INJUNÇÃO – DECISÃO – BALIZAS. Tratando-se de processo subjetivo, a 
decisão possui eficácia considerada a relação jurídica nele revelada. APOSEN-
TADORIA – TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS – PREJUÍZO À SAÚDE 
DO SERVIDOR – INEXISTÊNCIA DE LEI COMPLEMENTAR – ARTIGO 40, § 
4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Inexistente a disciplina específica da apo-
sentadoria especial do servidor, impõe-se a adoção, via pronunciamento judicial, 
daquela própria aos trabalhadores em geral – artigo 57, § 1º, da Lei n. 8.213/91 
(STF/MI 721-DF).
f. Ação Popular
LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise 
a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado parti-
cipe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e 
cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do 
ônus da sucumbência;
Atenção!
• A ação popular: é um direito político, tendo em vista que só pode ser uti-
lizada por um cidadão (titular de direitos políticos).
• Ministério Público: não tem legitimidade para impetrar ação popular, 
apesar de a Lei de Ação Popular (n. 4.717/65) dispor que ele pode dar con-
tinuidade à ação caso a pessoa que a tenha iniciado desista de sua conti-
nuação.
• Pessoa Jurídica: não tem legitimidade pelo simples fato de a ação popular 
se reservar a pessoas que possuam cidadania.
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Daniel Sena.

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