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CARLOS PIM I 2018

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UNIP INTERATIVA
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia
Projeto Integrado Multidisciplinar 
UMA ANÁLISE SOBRE O BANCO DO BRASIL
Nome: Valeria
RA: 
Curso: 
Unidade Ribeirão Preto
2014
Há homens que lutam um dia e são bons. Há outros que lutam um ano e são melhores. Há os que lutam muitos anos e são muito bons. Porém, há os que lutam toda a vida. Esses são os imprescindíveis.
 Bertolt Brecht
Resumo
O trabalho apresentado tem o propósito de mostrar as ações de uma organização estruturada e de grande porte, a empresa BANCO DO BRASIL – SA. Pode-se observar que se trata de um banco do governo, porém é líder de mercado onde atua, já que sua história demonstra um desenvolvimento no setor de marketing sempre com boa estrutura e resultados. No mercado em que atua há vários concorrentes, mas ainda assim sua liderança é evidente e muito tem feito para continuar neste ranking. A instituição financeira apresenta um comprometimento com o país sempre pautado na ética, responsabilidade sócio ambiental e valorização cultural, visão declarada pelo Banco do Brasil. No estudo realizado, será demonstrado a história da instituição e seu crescimento de forma breve e resumida, porém que deixa claro a competência da empresa em alcançar os objetivos e amparar a missão estabelecida. 
Palavras-chave: Desenvolvimento sustentável; Mercado de Capitais; Controladoria.
Sumário
I	RETRATO DA EMPRESA	-----5
II	UM ESTUDO SOBRE MERCADO DE CAPITAIS	-----7
III	UM ESTUDO SOBRE CONTROLADORIA -------------------------------------------9
III	UM ESTUDO SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL----------------20
CONSIDERAÇÕES FINAIS	---30
REFERÊNCIAS 	---32�
CAPÍTULO I – RETRATO DA EMPRESA
A empresa escolhida para este estudo foi uma instituição financeira de grande porte e tradicional. O Banco do Brasil S.A. que já completou 200 anos de existência e tem vasta experiência em seu ramo de atuação que tem conseguido excelentes resultados em termos de lucratividade.
Trata-se aqui de uma empresa de grande porte, com abrangência nacional e sempre mantendo sua posição de destaque perante seus concorrentes, o que foi de grande importância para ser a empresa escolhida para este estudo.
A empresa é constituída de 50% de acionistas e 50% do Governo Federal, possuindo quatro subsidiárias que integram o conjunto de empresas vinculadas ao BB. Entre as opções de investimento então ofertadas, o destaque fica por conta da Caderneta de Poupança Rural (Poupança-Ouro). 
O banco foi fundado em 1808 quando o Brasil passou a ser a sede da Coroa Portuguesa. O Banco financiou integralmente a construção da primeira Bolsa brasileira. Em 1821, o BB apresentou sua primeira crise, devido à sua profunda vinculação com os interesses da Coroa. D. Pedro I declara a independência do Brasil, o apoio do Banco foi decisivo para que as autoridades da época custeassem escolas e hospitais e equipassem os navios que minaram as últimas resistências lusitanas e asseguraram a Independência. A crise do BB é liquidada por volta de 1833. 
O novo BB iniciou suas operações sem intervenção do governo na condução das operações comerciais, a Diretoria do Banco resolveu que, para nomeação de novos empregados, "se abrissem concursos para se escolherem os mais idôneos e preencherem-se assim as vagas dos lugares de escriturários". 
Nesta época o BB esteve no epicentro de um terremoto econômico. A notícia correu e o Banco do Brasil passou a ser encarado como responsável pelo cataclismo. A partir do final dos anos 80, o BB passou a destacar-se como instituição de fomento econômico. Para a agricultura, destinou as primeiras linhas de crédito, utilizadas no recrutamento de imigrantes europeus para assentamento em lavouras de café, então sob o impacto da libertação da mão-de-obra escrava. 
Com a proclamação da República, o Banco do Brasil foi chamado a cooperar na gestão financeira do novo regime político e se destacou como agente saneador das finanças, abaladas pela crise do fim da Monarquia. Foi autorizado por decreto o funcionamento de uma nova instituição financeira emissora, o Banco Nacional do Brasil.
No ano de 2000, época de expansão do BB na Internet, com o lançamento do Portal Banco do Brasil, abrigando sites de investimentos, agronegócios, negócios internacionais, relações com investidores, notícias, cultura e esportes; consolidando-se como a instituição financeira brasileira com maior presença na rede mundial. Foi criado o Banco Popular do Brasil, objetivando a inclusão bancária da população de menor renda. 
O BB contabiliza lucro líquido de R$ 3,024 bilhões. No ano de 2005, o BB se manteve na liderança em crédito, ultrapassando a marca recorde de R$ 100 bilhões em empréstimos. 
No relacionamento com clientes, o Banco manteve o aperfeiçoamento da segmentação e da oferta de produtos, serviços e transações personalizadas, desde a agência até o mobile banking. 
O Banco do Brasil registrou o maior lucro líquido entre os bancos brasileiros no exercício 2008.
A principal força de trabalho da empresa são seus funcionários que integralmente são admitidos através de concursos públicos regionais, possuindo no mínimo o ensino médio.
1.1	Missão visão e seus valores
A missão da empresa é 
Ser a solução em serviços e intermediação financeira, atender às expectativas de clientes e acionistas, fortalecer o compromisso entre os funcionários e a Empresa e contribuir para o desenvolvimento do País.
Abaixo segue a relação de valores da empresa:
Ética e transparência. 
Compromisso com o desenvolvimento das comunidades e do País.
Responsabilidade socioambiental. 
Excelência e especialização no relacionamento com o cliente. 
Gestão participativa, decisão colegiada e trabalho em equipe. 
Ascensão profissional baseada no mérito. 
Marca como diferencial competitivo.
Conservadorismo e pró-atividade na gestão de riscos.
Comprometimento com rentabilidade, eficiência e inovação.
Como visão de futuro a empresa espera ser o primeiro banco dos brasileiros no Brasil e no exterior, o melhor banco para trabalhar e referência em desempenho, negócios sustentáveis e responsabilidade socioambiental.
CAPÍTULO II – UM ESTUDO SOBRE MERCADO DE CAPITAIS
O Banco do Brasil atua no mercado de capitais nos segmentos de estruturação de operações e de distribuição de ativos para o atacado e para o varejo. Atua ainda como instituição depositária de ações escriturais e como agente de custódia.
Além disso, mantém na Dimec (Diretoria de Mercado) uma área de pesquisa, responsável pela elaboração de análise econômico-financeiras de empresas, análises setoriais e acompanhamento do cenário financeiro. 
Quando uma empresa corporate procura soluções financeiras ou de capital para a realização de investimentos, pode optar por soluções de crédito, por meio dos produtos e serviços direcionados a esse público, como conta garantida, vendor, entre outros. Entretanto, pode também, recorrer ao mercado de capitais. Nesse mercado, a solução pode ser por meio de renda fixa (emissão de debêntures ou notas promissórias) ou em renda variável (emissão de ações), que permitem às empresas um alongamento das dívidas, melhorando seus fluxos de caixa, nos casos de renda fixa ou, ainda, a capitalização através da emissão de ações, reduzindo o nível de endividamento da empresa.
O BB atua como estruturador de operações e colocador desses títulos no mercado de capitais doméstico, conjugando as necessidades das empresas emissoras com as expectativa dos investidores. Como estruturador, atua em emissões de títulos de renda fixa e de renda variável, securitização de recebíveis e em operações de fusões e aquisições.
Alguns desses produtos, como é o caso das debêntures, ações e fundo imobiliário, são também distribuídospara clientes de varejo. Outros produtos, tais como as notas promissórias exclusivamente a investidores institucionais.
O BB atua também como distribuidor de títulos e valores mobiliários no varejo, agindo com intermediador das ordens de compra e venda dos ativos no mercado à vista, solicitadas por seus clientes investidores.
O banco oferece às sociedades anônimas o serviço de administração de sua base acionária, na qualidade de instituição depositária de ações escriturais, prestando atendimento completo aos acionistas da empresa.
O serviço gera boa rentabilidade para o banco, por sua sinergia com a compra e venda de ações, ao mesmo tempo em que oferece oportunidades negociais para o varejo, vez que esses acionistas são potenciais correntistas e consumidores de outros produtos e serviços do conglomerado, como investimentos, operações de crédito, cartões, seguridade, entre outros.
O BB, através da placa do BB-BI, atua com agente nas três centrais de liquidação e custódia – CBLC,CETIP e Selic.
Para realizar esse serviço, o BB-BI mantém registros em sub-contas individualizadas para cada cliente junto às centrais de liquidação e custódia. 
CAPÍTULO III – UM ESTUDO SOBRE CONTROLADORIA
O estudo pretendeu descrever uma análise sobre como reduzir o Risco Operacional da Instituição Financeira, Banco do Brasil, através do controle de processos internos, com menor amplitude e maior detalhamento das informações.
O universo dessa pesquisa é composto pelo mercado financeiro, especificamente os bancos brasileiros, sendo que, a coleta de dados ocorreu no Banco do Brasil. 
Reduzir o risco operacional de uma instituição financeira é um dos objetivos mais urgentes da atualidade, uma vez constatado que se perde mais com o risco operacional do que com o próprio risco de crédito. O estudo realizado nos documentos oficiais do Banco do Brasil relata que:
O risco de crédito é a probabilidade de que o capital emprestado não retorne, em função de características do cliente, da operação, da conjuntura ou da combinação desses elementos. Sendo que, o limite de crédito representa a exposição máxima ao risco de crédito que o conglomerado admite assumir com o cliente, independentemente do prazo e finalidade, observadas as políticas de crédito, o percentual de impacto de cada operação e as demais condições estabelecidas para sua utilização.
O Banco do Brasil se adaptou às novas normas, e hoje está funcionando dentro das exigências internacionais do Acordo de Basiléia II. Utiliza um sistema de controle de processos internos, com um conjunto de políticas, diretrizes, procedimentos, ações e estruturas administrativas que visão garantir que os objetivos estratégicos da organização sejam atingidos. 
A seguir, exemplos de controles de processos internos utilizados pelo Banco do Brasil.
a) Controles Internos – Processo conduzido pela Alta Administração/Conselho Diretor e Conselho de Administração e por todos os funcionários da Organização, visando assegurar a eficiência e eficácia das operações, a confiabilidade e tempestividade das informações financeiras e gerenciais e a aderência às normas e regulamentos externos;
b) Ambiente de Controle – Abrange fatores como: ética, integridade, normas de conduta, política de recursos humanos, estrutura organizacional, forma de atuação e a atenção dispensada pelo conselho de Administração e Conselho Diretor à cultura de controle. Envolve, ainda, a designação de autoridade e responsabilidade e a alocação adequada de recursos;
c) Avaliação de Riscos – Consiste na identificação e análise dos riscos, que podem ser internos ou externos à organização e que constituem obstáculos ao alcance de seus objetivos. Esta avaliação deve considerar a severidade dos riscos, a freqüência em que ocorre, seu nível de impacto e como se pretende administrá-los;
d) Compliance – É a garantia de que os produtos, processos e serviços estão de acordo com os regulamentos internos e externos aplicáveis as exigências da supervisão bancária e as políticas e procedimentos internos;
e) Cultura de Controle – Mudança comportamental, com o objetivo de atingir alto nível de comprometimento do corpo funcional e incorporação de ações de controle. Cabe aos Administradores a promoção de uma cultura organizacional que enfatize a relevância dos controles internos e a responsabilidade de todos.
f) Balanced Scorecard – O modelo de acompanhamento do desempenho estratégico é sustentado conceitualmente pela metodologia desenvolvida por kaplan e Norton, é aplicada com bons resultados por meio do processo de Gestão de Desempenho Profissional.
O modelo de gestão do Risco Operacional permite identificar, priorizar, mensurar e monitora os riscos operacionais inerentes a processos que geram produtos, serviços ou informações. O modelo está segmentado em duas abordagens: 
a) Abordagem qualitativa que compreende a identificação e a avaliação de riscos inerentes a processos cadastrados na base de processos, por meio de Matriz de Riscos e Controles, da Metodologia de Auto-Avaliação e do CAPIS – Controle e Avaliação de Riscos de Produtos, Investimentos e Serviços; 
b) A abordagem quantitativa compreende o desenvolvimento de modelos de mensuração, que indiquem a necessidade de se constituir provisão ou alocação de capital para o Risco Operacional, provisão para perdas esperadas e alocação de capital para suportar as perdas não-esperadas.
3.1	Abertura de contas
O processo de abertura de contas, foco desse estudo, está inserido no modelo de gestão do Risco Operacional Abordagem Qualitativa, de acordo com as normas internacionais do Acordo de Basiléia e Resoluções do BACEN.
Atualmente o processo de abertura de conta corrente de pessoa física apresenta para a abertura de conta corrente e de poupança exigências como: é obrigatória a completa identificação dos proponentes – como também de representantes, procuradores, prepostos e outros quando for o caso – com as seguintes informações: Nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo, estado civil, nome do cônjuge - se casado -, profissão, documento de identidade (tipo, número, data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no CPF; endereço residencial e comercial completos, número do telefone se houver, fontes de referências consultadas, data da abertura da conta e respectivo número. Abrem-se aqui algumas considerações de suma importância (CAIX ECONOMICA):
a) Quanto à capacidade civil àqueles considerados absolutamente incapazes precisam ser representadas, enquanto os relativamente incapazes serão assistidos pelos pais ou tutor legalmente nomeado no caso de menores e por curadores legalmente nomeados nos demais casos.
b) A abertura de conta para pessoas analfabetas, inclusive aquelas que sabem apenas assinar o nome, deverá ser feita mediante a representação por procurador nomeado por instrumento público, com poderes especiais para movimentar a conta, exceção apenas àquelas contas para beneficiários do INSS que recebam até dois salários mínimos, devendo neste caso ser aposta a digital e acolhidas as assinaturas de duas testemunhas.
c) A abertura de conta para deficientes visuais será feita normalmente, tendo em vista que são detentores de plena capacidade civil, devendo, no entanto, ser lido integralmente o contrato de abertura de conta na presença de testemunhas.
d) O CPF apresentado deverá estar em situação regular, conforme determinação do Banco Central - Circular 3.006 de 05.09.2000.
e) A comprovação de endereço residencial deverá ser feita com documentos postados há menos de 90 dias, em nome do cliente ou membro da família, com comprovação da vinculação entre as partes. Podem ser aceitos contas de concessionárias de serviços públicos, recibo de aluguel ou contrato de locação, recibo de taxa de condomínio, correspondências enviadas por correio que contenham chancela dos Correios, desde que não se trate de correspondências pessoais.Quando os referidos documentos estiverem em nome de terceiros que não sejam membros da família, os mesmos deverão ser acompanhados de declaração do titular dos documentos, comprovando a residência, com firma reconhecida em cartório ou pela agência quando isto se fizer possível. Pode ser aceito ainda declaração do empregador responsável por crédito de salários através do Banco, desde que o salário não ultrapasse R$1.257,00, declaração emitida pela FUNAI, pela Marinha, exército ou Aeronáutica, no caso de militares ou de universidades que mantenham alojamentos para seus alunos.
É admitida ainda no caso de clientes vinculados a atividades rurais a apresentação do CCIR, do último ITR, declaração do Sindicato Rural, carta de aptidão ao PRONAF, projeto técnico e laudos de vistoria/avaliação emitidos por funcionários do Banco ou de Empresas de assistência técnica credenciadas.
f) A comprovação de renda deverá ser feita mediante a apresentação de um dos seguintes documentos: Decore assinada por profissional registrado no CRC; recibo de declaração do Imposto de Renda, no caso de clientes tradicionais; contracheque, folha de pagamento, carteira de trabalho, declaração de rendimentos fornecida pela fonte pagadora, comprovante de recolhimento do INSS no caso de autônomos e declaração formal limitada ao valor de R$1.257,00; extratos de rendimentos financeiros, contratos de aluguel e arrendamento de imóveis.
Para clientes com atividades rurais admite-se ainda a apresentação de DAP, projeto técnico, laudo de fiscalização ou vistoria, declaração contendo receitas e despesas elaboradas por empresa de assistência técnica credenciada, bloco de nota fiscal de venda do produtor rural.
É imprescindível a apresentação dos documentos acima para a formalização da proposta e contrato de abertura de conta bem como do cartão de autógrafos. Todas as contas ativas deverão ter um dossiê com o nome do titular da conta, onde todos os documentos exigidos deverão ser arquivados.
Constatada, a qualquer tempo, irregularidade nas informações prestadas, documentação falsa ou adulterada, a conta deve ser encerrada e o fato comunicado à Diretoria de Varejo do Banco do Brasil.
Ao abrir uma conta o cliente recebe material de relacionamento contendo os anexos exigidos legalmente, orientações sobre prevenção de fraudes e crime de “lavagem de dinheiro”.O cliente pode manter mais de uma conta individual ou conjunta, na mesma agência ou em agências distintas. O Banco do Brasil busca através desses procedimentos a excelência na diminuição do risco operacional do processo de abertura de contas poupança pessoa física.
3.2	Análise crítica
Observou-se que, o processo interno de abertura de contas do Banco do Brasil obedece às normas e exigências do Acordo de Basiléia II, visto que ao controlar o processo interno de abertura de contas de pessoa física, ele possibilita aos auditores, orientação no atendimento aos requerimentos específicos da Resolução 2.554, de 24 de setembro de 1998 pelo Conselho Monetário Nacional. Em caso de auditoria o auditor solicita a apresentação de documentos diversos, como procede.
O processo de abertura de contas obedece a normativos preestabelecidos, mas, apesar disto, muitas vezes não se dá a ele a devida importância, fazendo-o de forma mecânica, muitas vezes por desconhecimento da sua vital finalidade que é a de garantir à Instituição dados fidedignos de sua base de clientes, obstando possíveis perdas advindas de fraudes, de contas abertas com finalidades espúrias e de futuros créditos concedidos com base em dados pouco consistentes ou forjados.
De acordo com as normas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional no que tange a controle interno do processo de abertura de contas, o Banco do Brasil ajustou seu processo e hoje atende planamente a abordagem proposta pelo Acordo de Basiléia II, o que lhe concede benefícios tais como:
Figura 3 – Benefícios
Fonte: Banco Central, 2010
Outros benefícios: Responsabilidades definidas e conscientização dos gestores quanto à importância de gestão de riscos como segurança dos processos e instrumento de vantagem; Redução de custos com maior sinergia entre as iniciativas e eliminação de controles desnecessários; Manutenção do nível de exposição a riscos relevantes dentro de parâmetros aceitáveis e gerenciáveis; maior garantia no alcance dos objetivos e aumento da transparência para o mercado.
Das desvantagens: Alguns clientes consideram o processo de abertura de conta um tanto burocrático, no entanto pela facilidade de obtenção de tais documentos, o fator é minimizado.
Portanto, a abertura de contas por ser rigorosa, e por atender plenamente às exigências do Acordo de Basiléia, é considerado como um processo interno que efetivamente reduz o risco operacional e conseqüentemente a perda de receita.
O Banco do Brasil apresentou em 15/05/2006 um lucro líquido de R$ 2,3 bilhões no primeiro trimestre de 2006 contra R$ 965 milhões no mesmo período de 2005, crescimento de 142,9%, utilizando-se, estando plenamente adaptado ao Acordo de Basiléia. Souza e Clemente (2001) disserta que “do ponto de vista da administração, os enfoques podem ser diferenciados, mas todos consideram a empresa como uma organização que dispõe de um conjunto de recursos e busca atingir certo(s) objetivo(s). Nesse contexto, as atividades de planejamento e controle são privilegiadas.”
CAPÍTULO IV – UM ESTUDO SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Sabe-se que toda empresa depende de que seus negócios sejam expandidos e de que sua rentabilidade seja melhorada. E que, para tanto, deve articular processos criativos e inovadores para desenvolver novas formas de negócio, sustentadas por metodologias eficazes.
Não é possível imaginar que empresas competitivas – e que pretendam se perpetuar no mercado – desconsiderem a gestão da responsabilidade socioambiental e se descuidem de ocupar espaço como organização atuante na sustentabilidade do desenvolvimento do país. Dificilmente se tem um país desenvolvido sem empresas fortes, como não se tem empresas sólidas e ágeis sem uma sociedade atuante, justa, solidárias e produtiva.
A história do Banco do Brasil está repleta de exemplos de iniciativas voltadas para o desenvolvimento e para a redução das desigualdades sociais. Como agente financeiro do Governo, tem apoiado e promovido programas na busca de caminhos para a construção de um país economicamente fortalecido e socialmente justo.
Incentivando e promovendo a divulgação de conhecimentos, metodologias, tecnologias sociais e práticas de promoção de cidadania, muitos programas são gerados por iniciativa da própria organização e potencializadas por seus funcionários; outros são implementados graças à abertura e apoio da empresa às ideias dos seus talentos humanos. Todos, entretanto, guardam a marca do seu tempo: refletem a visão da Instituição e do seu quadro funcional sobre a sociedade, no momento da sua concepção.
Embora muitos programas tenham sido criados pelo banco em tempo recente, outros nasceram em décadas anteriores. Desses, alguns ainda se encontram em pleno desenvolvimento.
Nas décadas de 70 e 80 foram criados em implementados programas de fundamental importância para a pesquisa científica, para o desenvolvimento comunitário e para o fortalecimento das micro e pequenas empresas, tais como:
FIPEC – Fundo de incentivo à pesquisa técnico-científica: dentre os projetos apoiados pelo FIPEC, destaca-se pelo seu alto significado para o país, tanto os destinados aos desenvolvimento de tecnologia de produção de vacinas virais – sarampo e poliomelite – e reativos para diagnóstico de viroses, como os destinados à tecnologia para industrialização de turbogeradores de eletricidade, empregado no campo das telecomunicações.
FUNDEC – Fundo de desenvolvimento comunitário: o FUNDEC era um programa de base destinado a combater o círculo vicioso da pobreza, que se realimenta na falsa concecpçãode que as soluções devem vir, todas de cima. Por isso, o programa excluía qualquer possibilidade de assistência que não se fundamentasse na própria iniciativa da coletividade.
MIPEM – Sistema de apoio integrado às micro, pequenas e médias empresas: consiste no levantamento das dificuldades, deficiências e potencialidades das empresas, com o objetivos de melhor estruturá-las técnica e financeiramente, para sua mais rápida consolidação e desenvolvimento.
FUNDAÇÃO BB: tem seu foco no desenvolvimento social sustentável e na unidade familiar. Ao londo dos quase vinte de de existência, empreendeu programas de fundamental importância para o desenvolvimento das regiões do país.
ADOLESCENTE TRABALHADOR: busca desenvolvimento profissional e pessoal do menor entre 16 e 18 anos, atende milhares de jovens em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. O programa requer bom aproveitamento escolar do menor, que é acompanhado por um orientador, funcionário do Banco.
Apesar dos avanços obtidos, o conceito do desenvolvimento sustentável reúne intenso – mas ainda pouco amadurecido – debate em torno de questões ambientais e de impactos resultantes de atividades econômicas. A abrangência do tema estimula a procura de novos significados para a ideia-chave de desenvolvimento, contextualizando-a nas circunstâncias históricas do mundo de hoje.
O conceito de desenvolvimento, portanto, vai além do crescimento econômico. Embora o englobe, envolve também os aspectos da capacidade empreendedora para geração de renda, por meio da organização das comunidades e do conhecimento que elas constroem, visando impulsionar a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Empreendedorismo, organização e conhecimento que também se ocupam das questões ambientais e do uso adequado e racional dos recursos naturais.
A palavra regional é entendida como o espaço socioterritorial com potencialidades dinâmicas de articulação, interação, cooperação e aprendizagem, o que torna secundários os aspectos geográficos ou político-administrativos.
O conceito sustentabilidade pressupõe um sistema que adquire características autocriativas e que se mantém ao longo do tempo. Engloba a tríplice visão do economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto.
Como síntese, tem-se então o conceito de Desenvolvimento Regional Sustentável com o aquele que leva à construção de comunidades humanas que buscam atingir um padrão de organização em rede, com características de interdependência, reciclagem, parceria, flexibilidade e diversidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Atualmente, por intermédio de uma rede nacional com inúmeros pontos de atendimento, distribuídos nas cidades, o Banco do Brasil está presente em todas as regiões do Brasil. Com mais de 80 mil funcionários e 12 mil estagiários, atua em afinidade com as peculiaridades locais para expandir negócios, promover as pequenas e médias empresas, incentivar a agricultura e as exportações brasileiras.
A marca é tão forte que o banco, aos poucos, foi abrindo mão, nas propagandas, do nome Banco do Brasil. Como muitas empresas que adotam símbolos do próprio logotipo como marca, o BB está usando apenas os dois "B" entrelaçados, em uso desde 1968.
A administração da marca Banco do Brasil está em linha com as organizações mais avançadas do mundo e, em certos procedimentos, até além de algumas marcas dos bancos exclusivamente privados.
É justamente a produção de um trabalho organizado de gestão de sua principal marca, que faz com que os gestores do estejam o tempo todo muito adiante das necessidades apenas pontuais, em geral quando nada mais é requerido do que simplesmente tomar decisões administrativas emergenciais.
No mercado bancário, o relacionamento dos clientes com o seu Banco vêm se modificando a partir da década de 80, através dos serviços automatizados implementados, trazendo vantagens aos clientes, as mais apontadas: a rapidez e a facilidade de acesso às informações.
Com a automação dos serviços nas instituições financeiras, 78% dos clientes notaram melhor qualidade de atendimento por parte dos funcionários, devido à disponibilidade de recursos apropriados, atenção pessoal e mais eficiência no processamento de papéis. 
Com o intuito de melhorar a qualidade dos serviços, é recomendável o aprimoramento e treinamento dos funcionários, pois são vistos pelos clientes como fonte de informação dos serviços bancários, ou seja, a porta de entrada da Agência. 
Ressalta-se ainda que, as pessoas fazem opção pelo banco que satisfaça quanto aos equipamentos oferecidos, no entanto, a automação em si, não garante a conquista dos clientes, pois são considerados outros fatores na escolha dos bancos, tais como: segurança, solidez, tradição, e funcionário melhor treinado para atendê-las.
Pode-se afirmar que é o atendimento personalizado ao cliente que faz a diferença, o tratamento diferenciado, a argumentação convincente e a disponibilidade no instante que o cliente precisar. Com o desenvolvimento deste trabalho, é possível concluir que os clientes dos bancos escolhem o banco que oferece um atendimento pessoal, ao lado de uma personalização, eficiência no atendimento automatizado, complementando e favorecendo o seu relacionamento com a instituição, como relato que os autores citaram nas obras consultadas.
Com a globalização da economia, as distâncias somem a cada dia e novas técnicas são utilizadas, um novo relacionamento entre seres humanos e máquinas vai se emergindo. Usufruir sim, dessas facilidades, até mesmo para se gerar melhor qualidade de vida. Porém, o ser humano sempre será um diferencial em todas as relações.
No que se pretendeu, investigou-se o Risco Operacional no Banco do Brasil especificamente o controle do processo de abertura de contas de pessoas físicas, verificando se esse processo está atendendo as normas estabelecidas pelo Acordo de Basiléia II. Dessa forma, segundo Chiavenato (1999), a estrutura organizacional corresponde ao desenho da organização, isto é, à forma organizacional que ela assume para integrar seus recursos.
Entre as principais questões abordadas salienta-se que o processo de abertura de conta de pessoa física do Banco do Brasil oferece todas as informações necessárias exigidas pela auditoria, uma vez que, os auditores são direcionados a verificar se a instituição está atendendo as normas específicas do Acordo de Basiléia. Portanto, a instituição está otimizando seu processo de abertura de conta com redução de risco, sem, no entanto, burocratizar o processo, o que gera valor para os acionistas e para os clientes. As exigências impostas no processo de abertura de contas de pessoas física garantem a minimização do risco à medida que dificulta a abertura de contas sem que a documentação obrigatória seja apresentada e conferida, impedindo em muitos casos a utilização da conta para procedimentos que não a movimentação normal de recursos financeiros, como, por exemplo, fraudes e lavagem de dinheiro. A gestão de riscos tem sido muito importante para garantir a segurança do processo visto que, reduz o Risco Operacional e elimina controles desnecessários.
REFERÊNCIAS
CAMPOS, Vicente Falconi. Controle da qualidade total. Editora de Desenvolvimento Gerencial, 1999.
CHIAVENATO, Idalverto. Teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campos, 1999.
CRUZ, Tadeu. Sistema, organizações & métodos: estudo integrado das novas tecnologias de informação. São Paulo: Atlas, 1997.
FOLADORI, Guillermo. Limites do desenvolvimento sustentável. Campinas: Unicamp, 2001.
Relação com investidores. Disponível em: <http://www.bb.com.br>. Acesso em: 18/10/2010.
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