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Anato Sist. Vascular Revisado

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS - FTC
Curso de biomedicina
Noturno – 1º período 
João Augusto Chaves -Matricula: 172030115
Vitória Alves Cardoso -Matricula: 172930379
Wallace Henrique Alves Ribeiro - Matricula:172030077
	
ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
 
	
 FEIRA DE SANTANA
 2017
João Augusto chaves -Matricula: 172030115
Vitória Alves Cardoso -Matricula: 172930379
Wallace Henrique Alves Ribeiro - Matricula:172030077
ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Trabalho de pesquisa apresentado como requisito
Parcial para obtenção de aprovação na disciplina
Anatomofisiologia, no Curso de Biomedicina, 
Na Faculdade de Tecnologia e Ciências.
Prof.Msc. Alberto Manoel Sarkis de Oliveira
 FEIRA DE SANTANA
 2017 
SUMÁRIO:
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................03
2. PRINCIPAIS VASOS SANGUÍNEOS...........................................................04
3. CIRCULAÇÕES (SISTÊMICA – PULMONAR) ............................................07
4. VALORES PRESSÓRICOS NO SISTEMA ................................................08
5. CORAÇÃO ........................................................................................................09
6. ANATOMOFISIOLOGIA DO I.A.M ............................................................12
7. ANEXOS ............................................................................................................14
8. REFERÊNCIAS ................................................................................................16
		
INTRODUÇÃO
O sistema cardiovascular circula o sangue através dos vasos e capilares pulmonares e sistêmicos e sua principal função está voltada para crescimento e a manutenção da vitalidade do organismo. A função básica do sistema circulatório é a de levar material nutritivo e oxigênio (por meio dos eritrócitos) às células, assim o sangue circulante transporta estes nutrientes que foi absorvido pela digestão dos alimentos às células de todas as partes do organismo. Da mesma forma, o oxigênio que é incorporado ao sangue quando este circula pelos pulmões, será levado também a todas as células. 
Além desta função primordial, o sangue circulante transporta também os produtos residuais do metabolismo celular, desde os locais onde foram produzidos até os órgãos encarregados de eliminá-los. O sangue possui ainda células especializadas na defesa orgânica contra substâncias estranhas e microrganismos.
Este sistema cardiovascular tem muitas funções diferentes, dependendo dos tecidos e órgãos que recebem seus suprimentos. A transferência de oxigênio e gás carbônico entre os pulmões e os tecidos periféricos é parte papel fundamental deste sistema. Os vasos gastrointestinais absorvem nutrientes dos intestinos e perfundem o fígado. A circulação renal é essencial para a manutenção da hemostasia da água e eletrólitos e eliminação de produtos de degradação celular e o sistema cardiovascular, também fundamental na distribuição dos líquidos nos diversos compartimentos extracelulares, na distribuição de hormônios nos órgãos-alvo e no transporte de células e substâncias essenciais para a imunidade e coagulação.
O sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, constituído por tubos, no interior dos quais circulam substâncias fluídas. Os tubos são chamados vasos e os fluídos são o sangue e a linfa. Para que os fluídos possam circular através dos vasos, há um órgão central, o coração, que funciona como uma bomba contrátil-propulsora. Vale ressaltar que o volume total de sangue em um adulto de estatura média é de aproximadamente de 5 litros, constituindo aproximadamente 8 % do peso total do corpo. 
Como é um sistema tubular hermeticamente fechado, as trocas entre sangue e os tecidos vão ocorrer em extensas redes de vasos de calibre reduzido e de paredes muito finas, os capilares. Por meio de permeabilidade seletiva, que se processa através de fenômenos físico-químico complexos, material nutritivo e oxigênio passam dos capilares para os tecidos e produtos do resíduo metabólicos, inclusive CO2, passam dos tecidos para o interior dos capilares. Certos componentes do sangue e da linfa são células produzidas pelo organismo nos chamados órgãos hematopoiéticos (medula óssea, timo e baço), os quais são incluídos no estudo do sistema circulatório.
VASOS SANGUÍNEOS
Vasos sanguíneos formam uma rede tubular fechada que permite ao sangue fluir do coração para todas as células vivas do corpo e em seguida retornar ao coração. O sangue ao deixar o coração passa por vasos de diâmetro progressivamente menores chamados artérias, arteríolas e capilares. 
Os capilares são vasos microscópicos interpostos entre o fluxo arterial e o fluxo venoso. O sangue retorna ao coração a partir de vasos capilares passando por vasos de diâmetros progressivamente maiores chamados vênulas e veias. 
Em certos locais, como em torno dos colos do úmero e do fêmur, as artérias convergem entre si formando anastomoses (Significa ligação entre artérias, veias e nervos os quais estabelecem uma comunicação entre si. A ligação entre duas artérias ocorre em ramos arteriais, nunca em troncos principais). Esta disposição dos vasos assegura um suprimento contínuo de sangue para essas estruturas.
Estrutura dos vasos
As paredes dos vasos sanguíneos, com exceção dos capilares, é triestratificada, formada pelas: 
Túnica Externa: é composta basicamente por tecido conjuntivo. Nesta túnica encontramos pequenos filetes nervosos e vasculares que são destinados à inervação e a irrigação das artérias. Encontrada nas grandes artérias somente. 
Túnica Média: é a camada intermediária composta por fibras musculares lisas e pequena quantidade de tecido conjuntivo elástico. Encontrada na maioria das artérias do organismo.
Túnica Íntima: forra internamente e sem interrupções as artérias, inclusive capilares. São constituídas por células endoteliais. (Visualizar em anexo fig.1)
Artérias
As artérias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue com grande pressão, uma vez que este deverá chegar a todas as partes do corpo levando oxigênio e nutrientes a todas às células. (Visualizar em anexo fig.2)
‘’Definida por Aristóteles em 350 a.C. como sendo tubos contendo ar (do grego aer, ar, e terein, conter) as artérias são tubos cilindróidos, elásticos, nos quais o sangue centrifugamente em relação ao coração.’’
 A pressão arterial máxima é conhecida como sistólica e ocorre quando o coração se contrai. A mínima é chamada de diastólica e ocorre entre os intervalos das contrações.
Essa variação que ocorre na pressão das artérias gera a pulsação característica arterial, que pode ser facilmente percebida através de verificação no pulso e também no pescoço. Sua atividade é vital, pois é ela que indica se há ou não atividade cardíaca.
Classificações das artérias
Artérias pulmonares - conduzem o sangue sem oxigênio aos pulmões, onde será realizada a troca de CO2 por O2.
 Artérias sistêmicas - conduzem o sangue em direção as arteríolas e, finalmente, aos capilares, para que então, através destes, que são os mais finos de todos os vasos sanguíneos, ocorram as trocas vitais para o funcionamento do organismo.
 Artéria aorta – possui o maior calibre e recebe o sangue com grande pressão diretamente do ventrículo esquerdo do coração. É através dela que se ramificam todas as demais artérias. 
Arteríolas - ajudam no controle da pressão sanguínea e são as responsáveis por conduzir o sangue aos capilares, onde ocorrem todas as trocas necessárias ao equilíbrio orgânico. 
Veias
São vasos que conduzem osangue dos capilares de retorno ao coração. As veias fazem sequência aos capilares e transportam o sangue que já sofreu trocas com os tecidos, da periferia para o centro do sistema circulatório que é o coração. (Visualizar em anexo fig.3)
A baixa pressão venosa é insuficiente para fazer o sangue retornar ao coração, particularmente dos membros inferiores. Contudo, as veias passam entre grupos de músculos esqueléticos que proporcionam uma massagem quando se contraem (bomba muscular esquelética) quando as veias são comprimidas pela contração dos músculos esqueléticos, o fluxo do sangue se direciona para o coração assegurado pela presença das válvulas venosas.
Capilares
São vasos microscópicos, interpostos entre artérias e veias. Neles se processam as trocas entre o sangue e os tecidos. Os ramos do sistema arterial se estendem para distribuir sangue para mais de 40 bilhões de capilares no corpo, tão extensas são essas ramificações que dificilmente alguma célula no corpo fica a uma distância maior que a fração de um milímetro de qualquer capilar. Sua distribuição é quase universal no corpo humano, e sua ausência em tecidos ou órgão é rara como o caso da epiderme, da cartilagem hialina, da córnea, e da lente ocular. Ele é responsável pelo transporte de substâncias (nutrientes, oxigênio, gás carbônico e toxinas), regulação e proteção de nosso corpo. (Visualizar em anexo fig.4)
CIRCULAÇÕES
A passagem ininterrupta do sangue pelos circuitos tubulares exige a presença de uma bomba, que, no caso do sistema cardiovascular, é o coração. Há dois circuitos diferentes: (Visualizar em anexo fig.5)
PEQUENA CIRCULAÇÃO OU CIRCULAÇÃO PULMONAR
Tem início no ventrículo direito, de onde o sangue é bombeado para a rede capilar dos pulmões. Depois de sofrer a hematose (troca gasosa), o sangue oxigenado retorna ao átrio esquerdo. Em síntese, é uma circulação coração-pulmão-coração.
GRANDE CIRCULAÇÃO OU CIRCULAÇÃO SISTÊMICA 
Tem início no ventrículo esquerdo, de onde o sangue é bombeado para a rede de capilares dos tecidos de todo o organismo, e após as trocas do sangue retorna pelas veias ao átrio direito. Em resumo, é uma circulação coração-tecidos-coração.
VALORES PRESSÓRICOS NO SISTEMA 
Devido ao fato do coração bombear o sangue continuamente para a aorta, a pressão média na aorta é alta, com média de cerca de 100 mm Hg. Também, visto que o bombeamento do coração é pulsátil, a pressão arterial flutua entre o nível de pressão sistólica de 120 mm Hg e o nível da pressão diastólica de 80 mm Hg. À medida que o sangue flui, através da circulação sistêmica, sua pressão média cai progressivamente para próximo de 0 mm Hg, quando atinge a terminação das veias cavas, onde estas se esvaziam no átrio direito do coração. A pressão nos átrio é de 15 mm Hg e nos ventrículos 140 mm Hg.
A pressão nos capilares sistêmicos varia, desde 35 mm Hg próximo às terminações venosas, porém, sua pressão média funcional, na maioria dos leitos vasculares, é de cerca de 17 mm Hg, pressão suficientemente baixa, que faz com que somente muito pouco do plasma vaze através das fenestrações capilares, embora os nutrientes possam se difundir facilmente para as células dos tecidos.
Nas artérias pulmonares a pressão é pulsátil da mesma forma como na aorta, mas o nível de pressão é bem menor, com pressão sistólica de cerca de 25 mm Hg e pressão diastólica de 8 mm Hg, com pressão arterial pulmonar média de somente 16 mm Hg. A pressão arterial capilar pulmonar é de somente 7 mm Hg. Mesmo assim o fluxo sanguíneo total através dos pulmões a cada minuto é igual ao que fluí através da circulação sistêmica. As baixas pressões do sistema pulmonar estão de acordo com as necessidades dos pulmões, por que nesses órgãos tudo que é preciso é expor o sangue nos capilares pulmonares ao oxigênio e outros gases nos alvéolos pulmonares, e as distancias que o sangue deve percorrer antes de retornar ao coração são curtas. (Visualizar em anexo fig.6)
CORAÇÃO
 O coração é composto por quatro câmaras e se divide em dois lados, direito e esquerdo, cada dotado de um átrio e um ventrículo. Os átrios agem como reservatórios de sangue, possuindo leve ação de bombeamento para o enchimento ventricular. Em contraste, os ventrículos são as grandes câmaras de propulsão para a remessa de sangue à circulação pulmonar (ventrículo direito) e sistêmica (ventrículo esquerdo). O ventrículo esquerdo é de formato cônico e tem a missão de gerar maior quantidade de pressão do que o direito, sendo, portanto, dotado de parede muscular mais espessa. Quatro válvulas asseguram a direção única do fluxo do átrio para o ventrículo (valvas atrioventriculares, tricúspide e mitral) e depois para as circulações arteriais (valvas semilunares, pulmonar e aórtica). 
O coração é considerado um dos orgãos mais potentes, apesar de sua dimensão pequena.
Podemos descrevê-lo em linhas gerais:
Forma de cone
Tamanho do punho fechado
Cerca de 12 cm de comprimento
9 cm de largura em sua parte mais ampla
6 cm de espessura
Sua massa é em média de 250g, nas mulheres adultas, e 300g nos homens adultos. (Visualizar em anexo fig.7)
Faces:
Face Anterior (Esternocostal) – Formada principalmente pelo ventrículo direito.
Face Diafragmática (Inferior) – Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e parcialmente pelo ventrículo direito. Está relacionada com o tendão central do diafragma. 
Face Pulmonar (Esquerda) – Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo. Ela ocupa a impressão cardíaca do pulmão esquerdo.
Camadas da Parede Cardíaca:
Pericárdio: a membrana que reveste e protege o coração. Ele restringe o coração à suas posições no mediastino, embora permita suficiente liberdade de movimentação para contrações vigorosas e rápidas. O pericárdio consiste em duas partes principais: pericárdio fibroso e pericárdio seroso.
Epicárdio: a camada externa do coração é uma delgada lâmina de tecido seroso. O epicárdio é continuo, a partir da base do coração, com revestimento interno do pericárdio, denominado cava visceral do pericárdio seroso. 
Miocárdio: a camada média e mais espessa do coração. É composta de músculo estriado cardíaco. Esse tipo de músculo permite que o coração se contraia e impulsione sangue para o interior dos vasos sanguíneos de modo autônomo e com a força necessária.
Endocárdio: a camada mais interna do coração. É uma fina camada de tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as válvulas e é continuo com o revestimento dos vasos sanguíneos que entram e saem do coração. (Visualizar em anexo fig.8)
Configurações Cardíacas Internas:
O Átrio Direito
O Átrio Direito recebe a veia cava superior e inferior e o seio coronário. As veias cavas canalizam o sangue venoso sistêmico e o seio coronário retorna sangue das coronárias. A parede medial e posterior do átrio direito é o septo inter-atrial que separa o átrio esquerdo do direito. O assoalho do átrio direito é a valva tricúspide, que se abre no ventrículo direito.
Visto pelo lado direito, o septo atrial apresenta uma estrutura característica, a fossa oval, a qual exibe contorno saliente e região central constituída por uma lâmina delicada. A porção mais anterior dessa lâmina pode não estar completamente aderida à borda da fossa oval, constituindo o chamado forame oval patente.
O Ventrículo Direito
A cavidade ventricular direita possui um formato triangular e possui 3 porções bem distintas: a via de entrada, que compreende o aparelho valvar atrioventricular, a porção trabecular ou apical, e a via de saída.
No ventrículo direito, as trabéculas musculares são grosseiras, ocupando toda a parede livre e a superfície septal, dando um aspecto esponjoso à parede.
O Átrio Esquerdo
O septo atrial visto pelo lado esquerdo, não mostra pontos marcantes. As paredesdo átrio esquerdo também são mais espessas e mais lisas, estando as trabéculas restritas ao apêndice atrial, que possui um formato diferente da aurícula direita, geralmente de borda chanfrada, com projeção digitiforme de sua extremidade, além de uma base mais estreita com um colo, separando mais nitidamente a aurícula do resto da cavidade atrial, ao contrário do que ocorre a direita. Quatro veias pulmonares deságuam no átrio esquerdo.
 O Ventrículo Esquerdo
A cavidade ventricular esquerda possui uma forma cônica e trabéculas mais finas de aspecto entrelaçado e concentrada próximo  ao ápice. A face septal é mais lisa, desprovida de trabéculas.  A espessura das paredes ventriculares é 3 vezes maior que a do ventrículo direito. Outra característica é a difícil delimitação das porções ventriculares, já que a via de entrada, formada pelo aparelho valvar mitral é contíguo à via de saída, sendo o tecido da valva aórtica praticamente uma continuação do folheto anterior da valva mitral.
Em secções cardíacas transversais ao nível dos ventrículos podemos observar que o perfil do ventrículo esquerdo é circular e que, portanto, o septo ventricular mostra convexidade em direção ao ventrículo direito. (Visualizar em anexo fig.9)
Ciclo Cardíaco:
Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados a um batimento cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois átrios se contraem, enquanto os dois ventrículos relaxam. 
O termo sístole designa a fase de contração, a fase de relaxamento é designada como diástole. Quando o coração bate os átrios contraem-se primeiramente (sístole atrial), forçando o sangue para os ventrículos. Uma vez preenchidos, os dois ventrículos contraem-se (sístole ventricular) e forçam o sangue para fora do coração.
Sístole é a contração do musculo cardíaco; temos a sístole atrial que impulsiona o sangue para os ventrículos; assim as valvas atrioventriculares estão abertas à passagem do sangue e a pulmonar e aórtica estão fechadas. E a sístole ventricular, que impulsiona o sangue para fora do coração; aqui, as válvulas atrioventriculares estão fechadas, e as válvulas mitral e aórtica estão abertas. 
Diástole é o relaxamento dos músculos cardíacos. Quando os ventrículos se enchem de sangue, neste momento as valvas atriovasculares estão abertas e as atrioventriculares, fechadas.
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (I.A.M.)
 
O infarto do miocárdio está relacionado com a oclusão coronária aguda, onde o fluxo sanguíneo cessa nos vasos coronários, em um ponto além da oclusão. A área do musculo que fica com fluxo zero ou com fluxo tão pequeno que não consegue sustentar a função do musculo cardíaco, é chamada de infartada. O processo geral é chamado de infarto do miocárdio.
Logo após o inicio do infarto, pequena quantidade de sangue colateral começa a penetrar na área infartada, e isso, em combinação com a dilatação progressiva dos vasos sanguíneos locais, faz com que a área fique alagada com sangue estagnado. Simultaneamente, as fibras musculares utilizam os últimos vestígios de oxigênio no sangue, fazendo com que a hemoglobina fique reduzida e com cor azul-escuro. 
Nos estágios mais tardios, as paredes vasculares ficam muito permeáveis e vazam liquido, o tecido fica edematoso e as células musculares cardíacas começam a inchar devido à redução do metabolismo celular. Dentro de poucas horas com quase nenhum suprimento sanguíneo, as células morrem. 
As principais causas de morte após o infarto agudo do miocárdio são diminuição do débito cardíaco, acúmulo de sangue nas veias pulmonares seguido de morte em consequências de diminuição aguda do fluxo sanguíneo nos rins. Os rins tornam-se incapazes de excretar urina suficiente, isso aumenta progressivamente o volume sanguíneo. Como consequência, muitos pacientes que aparentam estar recuperando-se bem durante os primeiros dias após a insuficiência cardíaca, desenvolvem edema pulmonar agudo e frequentemente morrem dentro de algumas horas após o aparecimento dos sintomas pulmonares iniciais.
Existem dois períodos que são especialmente perigosos após o infarto, durante os quais existe maior probabilidade de ocorrer fibrilação. O primeiro é durante os 10 primeiros minutos após a ocorrência do infarto. Então existe um período curto de segurança relativa, seguindo de um período secundário de irritabilidade cárdica que começa aproximadamente 1 hora mais tarde, e que duram por mais algumas horas. A fibrilação também pode ocorrer alguns dias depois, mas a probabilidade é menor. 
Estágios de recuperação de um infarto agudo do miocárdio:
Quando a área de isquemia é pequena, pode ocorrer pouca ou nenhuma morte das células musculares, mas frequentemente parte do musculo torna-se temporariamente não funcional, devido à nutrição inadequada para manter a contração muscular.
Quando a área de isquemia é grande, algumas fibras musculares no centro da área morrem rapidamente dentro de 1 a 3 horas, em área de cessação completa do suprimento sanguíneo coronário. Imediatamente à volta da área morta, existe uma área não funcional, devido à incapacidade de condução do impulso. Então, estendendo-se pela circunferência ao redor da área não funcional, há uma área que ainda está contraindo, porém fracamente, devido à isquemia branda.
Entre os fatores de risco para o infarto estão tabagismo, hipertensão, diabetes mellitus, dislipidemias, idade avançada e obesidade. Observando os fatores de risco, podemos notar que grande parte deles se refere a um hábito de vida inadequado, sem atividade física, com alimentação desbalanceada e pouco relaxamento.
Dentre os sintomas mais comuns está a dor no peito ou desconforto torácico, geralmente no centro do peito, com características do tipo pressão ou aperto, de grau moderado a intenso. Em alguns casos, a dor do infarto pode aparecer como um tipo de indigestão, queimação no estômago ou azia. A sensação de desconforto nos ombros, braços, dorso, pescoço, mandíbula ou estomago, palidez, suar frio, inquietação, palpitação e respiração curta também podem acontecer. Podendo também haver náuseas, vômitos, confusão metal e desmaios. 
O diagnóstico é feito pela análise dos sintomas, histórico de doenças pessoais e de familiares, e pelos resultados de exames solicitados, como o eletrocardiograma, enzimas cardíacas e outros conforme a necessidade.
Tratamento do infarto do miocárdio: quanto mais cedo, mais eficaz, buscando sempre diminuir o tamanho da área afetada e reduzir as complicações pós-infarto. É muito importante agir rápido diante dos primeiros sintomas, procurando um atendimento médico prontamente. 
Os procedimentos utilizados para desobstruir as coronárias são a angioplastia coronária e a cirurgia de revascularização miocárdica. A decisão de qual procedimento será utilizado fica sobe a responsabilidade do médico junto ao paciente.
ANEXOS 
	
	
REFERÊNCIAS
DÂNGELO & FATTINI. Anatomia Humana, Sistêmica e Segmentar 3ª ed. Atheneu 
VAN DE GRAAFF. Anatomia Humana 6ª ed. Manole 
GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica 10ª ed. Guanabara Koogan
HENRY GRAY, F.R.S. Gray Anatomia 29º ed. Guanabara
https://www.todabiologia.com/anatomia/arterias.htm
https://www.todabiologia.com/anatomia/sangue.htm
https://www.auladeanatomia.com/sistemas/sistema-cardiovascular/coração/
http://www.misodor.com/CORACAO.php
Estrutura dos vasos. Artéria e veia (fig.1)
As pressões sanguíneas normais nos diferentes segmentos do sistema circulatório. 
GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica 10ª ed.. Pág. 137 (fig.6)
Artéria (fig.2)
Veia (fig.3)
Capilar (fig.4)
Circulação pulmonar e circulação sistêmica (fig.5)
Coração (fig.7)
Camadas da Parede Cardíaca (fig.8)
Configurações Cardíacas Internas (fig.9)

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