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Sistema cardiovascular

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ANATOMIA DO CORAÇÃO………………………………………………………………………....3 
Revestimento do coração…………………………………………………………………...3 
Câmaras cardíacas…………………………………………………………...…….............4 
Valvas cardíaca…………………………………………………………………..................8 
Vascularização coronária………………………………………………………………….10 
Inervação cardíaca…………………………………………………………………...........11 
Hora da revisão…………………………………………………………………................12 
 
HISTOLOGIA CARDÍACA…………………………………………………………………............14 
Hora da revisão…………………………………………………………………................17 
 
ANATOMIA E HISTOLOGIA DO SISTEMA VASCULAR……………………………………….18 
Tipos de vasos………………………………………………………………….................18 
Permeabilidade capilar………………………………………………………………….....21 
Leito capilar………………………………………………………………………………....21 
Vasos venosos………………………………………………………………...…………....22 
Varizes………………………………………………………………………………….…....23 
Vascularização dos membros inferiores……………………………………………....…26 
Vascularização dos membros superiores……………………………………………..…27 
Hora da revisão………………………………………………………………………….....27 
 
EMBRIOLOGIA CARDIACA……………………………………………………………………….29 
Circulação fetal e neonatal………………………………………………………………..31 
 
FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR…………………………………………………………..……35 
Contração muscular……………………………………………………………………......35 
Sinalização elétrica…………………………………………………………………….......36 
Ciclo cardíaco……………………………………………………………………………....37 
Controle nervoso…………………………………………………………………..............40 
 
PRESSÃO ARTERIAL………………………………………………………………….................41 
 
CHOQUE HIPOVOLÊMICO………………………………………………………………….........45 
 
HIPERTROFIA CARDÍACA…………………………………………………………………..........47 
 
ECG………………………………………………………………….............................................48 
 
AUSCULTA CARDÍACA…………………………………………………………………...............57 
Focos ou áreas de ausculta……………………………………………………………….57 
Semiotécnica…………………………………………………………………....................58 
Bulhas cardíacas…………………………………………………………………..............59 
Localização dos fenômenos estetoacústicos……………………………………………61 
1 
Sumári�  
Ritmo e frequência cardíaca…………………………………………………………...….61 
 
 
SOPRO…………………………………………………………………........................................61 
Sopro sistólico…………………………………………………………………..................63 
Sopro diastólico…………………………………………………………………................65 
Sopro contínuo………………………………………………………………….................65 
 
ATEROSCLEROSE…………………………………………………………………......................66 
Hiperlipidemia………………………………………………………………….……………66 
Fatores de risco…………………………………………………………………................69 
Fisiopatologia…………………………………………………………………...................70 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
O coração é uma bomba muscular dupla 
com duas funções, proporcionando o 
suprimento sanguíneo para a 
pequena/pulmonar (1) e grande/sistêmica 
circulação (2) . 
 
1. Recebe sangue pouco oxigenado, e 
depois bombeia para os pulmões, para captar 
oxigênio e dispersar dióxido de carbono. 
2. Recebe o sangue oxigenado que 
retorna dos pulmões e o bombeia por todo o 
corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
● Pericárdio : é um saco de camada tripla que confina o coração. Dividido nestes dois 
subtipos: 
 
3 
Anatomi� d� coraçã�  
Localização anatômica: 
Inserido no mediastino, na região posterior 
ao esterno, repousando na superfície 
posterior do diafragma, inclinado 
obliquamente a esquerda no tórax. 
Revestiment� d� coraçã�  
 
 
 
● Epicárdio: é uma membrana serosa que costuma ser infiltrada com gordura , 
sobretudo nas pessoas idosas. 
 
● Miocárdio: consiste em tecido muscular cardíaco e é a camada que realmente se 
contrai. Os tecidos conjuntivos do miocárdio formam o esqueleto fibroso do 
coração, que reforça o miocárdio internamente e prende as fibras musculares 
cardíacas. 
 
● Endocárdio: é uma lâmina de epitélio escamoso simples em uma fina camada de 
tecido conjuntivo. Ele reveste as câmaras cardíacas e cobre as valvas cardíacas. 
 
Átrio direito: 
4 
Pericárdio fibroso: é uma camada mais externa e forte de tecido 
conjuntivo denso , que adere inferiormente ao diafragma e 
superiormente se funde às raízes dos grandes vasos que saem e 
entram no coração. 
Pericárdio seroso: Abaixo do pericárdio fibroso encontra-se a camada 
dupla, um saco fechado espremido entre o pericárdio fibroso e o 
coração, contendo uma lâmina parietal e visceral. 
Câmara� cardíaca�  
É a câmara que recebe o sangue com baixo teor de oxigênio que volta da circulação 
sistêmica, chega através de três veias : 
- Veia cava superior 
- Veia cava inferior 
- Seio coronário 
A estrutura tem duas partes, ambas são separadas por uma grande crista em forma de C 
denominada crista terminal : 
 
Ventrículo direito: 
 
 
5 
 
- uma posterior , de parede lisa 
- uma anterior , revestida por cristas horizontais chamadas músculos pectíneos . 
 A crista é um marco anatômico importante na localização dos pontos onde as 
veias se abrem no átrio direito: 
- a veia cava superior se abre posteriormente à curvatura superior da crista; 
- a veia cava inferior, posteriormente à curvatura inferior da crista; 
- seio coronário, anteriormente à extremidade inferior da crista. 
Inferior e anteriormente, o átrio direito abre-se para o ventrículo direito através da 
valva atrioventricular direita (valva tricúspide). 
Recebe o sangue do átrio direito e o bombeia para a circulação pulmonar via artéria 
tronco pulmonar. 
Internamente, as paredes ventriculares são demarcadas por cristas irregulares de 
músculo denominadas trabéculas cárneas 
Além disso, músculos papilares cônicos projetam-se das paredes para a cavidade 
ventricular. 
 
 
Átrio esquerdo: 
 
Ventrículo esquerdo: 
 
 
 
6 
O átrio esquerdo corresponde à maior parte da face posterior do coração, ou base. 
Ele recebe sangue com alto teor de oxigênio que retorna dos pulmões através de duas 
veias pulmonares direitas e duas veias pulmonares esquerdas. 
A única parte do átrio esquerdo visível anteriormente é sua aurícula esquerda triangular 
Internamente, a maior parte da parede atrial é lisa , com músculos pectíneos revestindo 
apenas a aurícula 
O átrio esquerdo abre-se no ventrículo direito através da valva atrioventricular 
esquerda (mitral). 
Bombeia sangue na circulação sistêmica. 
Assim como o ventrículo direito, ele contém 
trabéculas cárneas, músculos papilares, cordas 
tendíneas e uma valva atrioventricular (mitral) . 
Superiormente, o ventrículo esquerdo 
abre-se para o tronco arterial da circulação 
sistêmica (a aorta) onde se encontra a válvula da 
aorta também formada por válvulas semilunares.7 
 
 
 
Existem as valvas atrioventriculares (AV) e das artérias (semilunares) , e 
determinam o escoamento unidirecional do sangue. Na junção dos átrios e de seus 
respectivos ventrículos encontram-se as valvas atrioventriculares: 
 
 
Na junção dos ventrículos e das grandes artérias estão as valvas da aorta e do 
tronco pulmonar (semilunares) , cada uma com três válvulas um pouco parecidas com 
luas crescentes. O esqueleto fibroso do coração situa-se no plano entre os átrios e os 
ventrículos, circundando as quatro valvas cardíacas de modo similar a algemas. Composto 
de tecido conjuntivo denso, ele tem quatro funções: 
 
8 
Valva� cardíaca�  
- a valva atrioventricular direita, que possui três válvulas (tricúspide) 
- a valva atrioventricular esquerda, com apenas duas válvulas (bicúspide) 
- Fixar as valvas. 
- Evitar a dilatação excessiva das aberturas da valva à medida que o sangue pulsa 
através delas. 
- Conectar os feixes de músculo cardíaco nos átrios e ventrículos 
 
As valvas cardíacas abrem e fecham em resposta às diferenças na pressão 
arterial em cada lado delas. 
 
 
 
 
As cordas tendíneas e os músculos 
papilares que se conectam a essas valvas 
parecem cordas de um paraquedas aberto, 
limitando as válvulas fechadas para que não 
consigam subir e permitir o refluxo do 
sangue do ventrículo para os átrios . Os 
músculos papilares começam a contrair 
ligeiramente antes do restante do ventrículo, 
tracionando as cordas tendíneas e impedindo a 
eversão das valvas AV. Se as válvulas não 
estivessem presas dessa maneira, elas seriam 
empurradas para o interior dos átrios . 
 
 
9 
- Bloquear a disseminação direta dos impulsos elétricos dos átrios para os 
ventrículos (discutida em breve). 
 As duas valvas atrioventriculares (AV) impedem o refluxo do sangue nos átrios 
durante a contração dos ventrículos. Quando os ventrículos estão relaxados, as cúspides 
das valvas AV pendem frouxamente no interior dos ventrículos enquanto o sangue flui 
dos átrios para os ventrículos pelas valvas AV abertas. Quando os ventrículos começam a 
contrair, a pressão dentro deles aumenta e impulsiona o sangue superiormente contra as 
valvas, empurrando simultaneamente as margens das válvulas e fechando as valvas 
AV. 
As válvulas semilunares da aorta e no tronco pulmonar evitam o refluxo do sangue 
das grandes artérias para dentro dos ventrículos. Quando os ventrículos contraem e 
aumentam a pressão intraventricular, essas valvas forçosamente se abrem e suas 
válvulas são achatadas contra as paredes arteriais à medida que o sangue passa por 
elas. Quando os ventrículos relaxam, o sangue que tende a refluir para o coração enche 
as válvulas semilunares e obriga-as a fechar. 
 
 
A irrigação do coração é assegurada pelas: 
 
10 
Vascular�açã� coronári�  
Artérias coronárias 
● Existem à esquerda e à direita 
● São provenientes de ramificações 
da aorta. 
● Dirige-se para o sulco coronário 
percorrendo da direita para a 
esquerda, até se anastomosar 
com o ramo circunflexo , que é o 
ramo terminal da artéria coronária 
esquerda que faz continuação 
desta circundado o sulco 
coronário . 
 
- Artéria coronária direita: origina 
duas artérias que irrigam a 
margem direita e posterior do 
coração, são elas a artéria 
marginal direita e a 
interventricular posterior . 
 
- Artéria coronária esquerda: começa passando por trás do tronco pulmonar para 
atingir o sulco coronário, nas proximidades do ápice da aurícula esquerda. Em 
seguida emite um ramo interventricular anterior e um ramo circunflexo que 
originam artéria marginal esquerda . 
 
Veias do coração 
● Transportam sangue desoxigenado da parede cardíaca para o átrio direito, e 
também ocupa espaço nos sulcos do coração. 
 
A inervação do músculo cardíaco é de duas formas: 
 
- Extrínseca: que provém de nervos situados 
fora do coração 
 
11 
● A maior das veias é o seio coronário , que se localiza na parede posterior do sulco 
coronário e devolve quase todo o sangue para o átrio direito. Existem 3 drenagens 
neste seio: 
- veia cardíaca magna: no sulco interventricular posterior 
- veia cardíaca mínima: segue ao longo da margem direita inferior do coração 
 
Inervaçã� cardíac�  
Deriva do sistema nervoso autônomo, isto é, 
simpático e parassimpático. Do simpático, o coração 
recebe os nervos cardíacos simpáticos, sendo três 
cervicais e quatro ou cinco torácicos. 
As fibras parassimpáticas que vão ter ao coração 
seguem pelo nervo vago , do qual derivam os nervos 
parassimpáticos, dois cervicais e um torácico . 
- Intrínseca: que constitui um sistema só encontrado no coração e que se localiza no 
seu interior. 
 
 
1. Qual a principal função do coração? 
a) Bater 
b) Produz anticorpos. 
c) Ajudar na respiração 
d) Bombear sangue para o corpo. 
e) Não tem nenhuma função. 
 
2. Quais são as três camadas do coração? 
a) Pericárdio, Marca-passo, Válvulas. 
b) Marca-passo,Nó sinusal,valva atrioventricular. 
c) Átrios, Ventrículos, válvulas. 
d) Pericárdio, Endocárdio, Miocárdio. 
e) Diástole, Sístole, Pressão Arterial. 
 
3. O coração humano tem quatro cavidades.Quais são elas? 
a) Átrio esquerdo, Átrio direito, Ventrículo esquerdo, Ventrículo direito. 
b) Aorta,átrio direito, Artéria pulmonar, ventrículo direto. 
c) Miocárdio, Aorta, átrio esquerdo, Ventrículo esquerdo. 
d) Pericárdio, Endocárdio, Aorta, Ventrículo esquerdo. 
e) Diástole atrial, Sístole atrial,diástole ventricular,sístole ventricular. 
 
4. Qual o nome da estrutura que ocupa o lugar do forame que comunicava os átrios direito e 
esquerdo? 
a) óstio do seio coronário 
b) valva mitral 
c) fossa oval 
d) valva interatrial 
 
5. Qual das lâminas do pericárdio ficam em contato direto com o coração? 
a) seroso, lâmina parietal 
b) pericárdia fibroso 
c) fibroso, lâmina visceral 
d) seroso, lâmina visceral 
 
6. Por qual estrutura do pericárdio o dedo do cirurgião está 
adentrando? 
 
a) seio oblíquo 
12 
É a razão dos batimentos contínuos do coração, sendo uma atividade elétrica, intrínseca 
e rítmica, que se origina em uma rede de fibras musculares cardíacas especializadas , 
chamadas células auto-rítmicas . 
Hor� d� revisã�  
b) seiotrasverso 
c) sulco terminal 
d) sulco interatrial 
 
7. Em quais regiões podemos encontrar músculos pectíneos? 
a) ventrículo direito e aurículas direita e esquerda 
b) átrio direito e aurículas direita e esquerda 
c) átrio e ventrículo direitos 
d) átrio direito e átrio esquerdo 
 
8. Quais vasos desembocam no átrio direito? 
a) veias cava superior e inferior 
b) veias pulmonares 
c) veias coronarianas 
d) tronco pulmonar 
 
9. Qual o nome da estrutura indicada com o número 2? 
a) seio coronário 
b) aurícula do átrio direito 
c) cone arterioso 
d) aurícula do átrio esquerdo 
 
10. Quais os músculos estão ligados às válvulas através das 
cordas tendíneas? 
a) músculos pectíneos 
b) trabécula septomarginal 
c) músculos papilares 
d) músculos trabeculares 
 
11. Quais os sulcos do coração? 
a) interventricular e interatrial 
b) interatrial, terminal, transverso e carótido 
c) coronário, interatrial, terminal e interventricular 
d) transverso, coronário e terminal 
 
12. Quanto à irrigação e a drenagem do coração, é correto afirmar, EXCETO: 
a) A irrigação do coração é realizada durante a diástole. 
b) As veias cardíacas mínimas drenam o leito capilar diretamente para as câmaras 
cardíacas. 
c) São tributárias do seio coronário a veia cardíaca magna, veia cardíaca média e veia 
cardíaca pequena. 
d) O seio coronário é a principal estrutura de drenagem do coração; situa-se no sulco 
coronário entre o átrio e o ventrículo esquerdos e desemboca no átrio esquerdo. 
e) A artéria coronária direita origina o ramo marginal e o ramo interventricular posterior, 
que se anastomosa com o ramo interventricular anterior da coronária esquerda. 
 
13. Qual estrutura apontada com o número 9? 
a) m. pectíneo 
13 
b) m. papilar 
c) m. trabecular 
d) m. septal 
 
14. Qual estrutura apontada com número 5? 
a) tronco pulmonar 
b) veia cava superior 
c) veias pulmonares 
d) veia jugular 
 
15. Qual estrutura apontada com o número 1? 
a) septo intertrial 
b) músculos trabeculáres 
c) átrio esquerdo 
d) septo interventricular 
 
16. Quanto ao pericárdio, analise as afirmativas a seguir. 
 
I) É um saco fibro-seroso que envolve o coração, separando-o dos outros órgãos do 
mediastino e limitando a sua expansão durante a diástole ventricular. 
II) Consiste de uma camada externa fibrosa, o pericárdio fibroso, e de uma camada interna 
serosa, o pericárdio seroso. 
III) O pericárdio seroso possui uma lâmina parietal, aderente ao pericárdio fibroso, e uma 
lâmina visceral, aderente ao miocárdio e chamada de epicárdio. 
IV)Entre as duas lâminas do pericárdio seroso, existe uma cavidade virtual, a cavidade do 
pericárdio, ocupada por camada de líquido de espessura capilar, que permite o 
deslizamento de uma lâmina contra a outra, durante a mudança de volume do coração. 
 
 É CORRETO afirmar que: 
a) II, III e IV estão corretas. 
b) III e IV estão corretas. 
c) I e III estão corretas. 
d) I e II estão corretas. 
e) I, II, III e IV estão corretas. 
 
 
O músculo do coração tem as seguintes características: 
14 
Gabarito 
1(D), 2(D), 3(A), 4(C), 5(D), 6(B), 7(B), 8(A), 9(D), 10(C), 11(C), 12(C), 13(B), 14(B), 15(E) 
Histologi� cardíac�  
- Células alongadas e ramificadas 
- Tem aproximadamente 15 mm de diâmetro por 85 a 100 µm de comprimento 
- Essas células apresentam estriações transversais semelhantes às do músculo 
esquelético. 
 
 Uma característica exclusiva do músculo cardíaco são as linhas transversais 
fortemente coráveis que aparecem em intervalos irregulares ao longo da célula. Esses 
discos intercalares são complexos juncionais encontrados na interface de células 
musculares adjacentes. Essas junções aparecem como linhas retas ou exibem um aspecto 
em escada. Nas partes em escada, distinguem-se duas regiões: 
- parte transversal, que cruza a fibra em ângulo reto 
- parte lateral , que caminha paralelamente aos miofilamentos. 
 
Nos discos intercalares encontram-se três especializações juncionais principais: 
 
15 
- Ao contrário das fibras esqueléticas que são multinucleadas, as fibras cardíacas 
contêm apenas um ou dois núcleos localizados centralmente . 
- As fibras cardíacas são circundadas por uma delicada bainha de tecido 
conjuntivo , equivalente ao endomísio do músculo esquelético, que contém 
abundante rede de capilares sanguíneos . 
- No músculo cardíaco o sistema T e o retículo sarcoplasmático não são tão 
bem organizados como no músculo esquelético . Na musculatura dos 
ventrículos os túbulos T são maiores do que no músculo esquelético. Os túbulos T 
cardíacos se localizam na altura da banda Z e não na junção das bandas A e I, 
como acontece no músculo esquelético. Por isso, no músculo cardíaco existe 
apenas uma expansão de túbulo T por sarcômero e não duas, como ocorre no 
músculo esquelético. 
- O retículo sarcoplasmático não é tão desenvolvido e distribui-se 
irregularmente entre os miofilamentos. As tríades não são frequentes nas células 
cardíacas, pois os túbulos T geralmente se associam apenas a uma expansão 
lateral do retículo sarcoplasmático. Por isso, ao microscópio eletrônico, uma das 
características do músculo cardíaco são os a chados de díades , constituídas por 
um túbulo T e uma cisterna do retículo sarcoplasmático . As tríades do 
músculo esquelético são constituídas por um túbulo T e duas cisternas do retículo 
sarcoplasmático. 
- Contém numerosas mitocôndrias , que ocupam aproximadamente 40% do 
volume citoplasmático, o que reflete o intenso metabolismo aeróbio desse tecido. 
Em comparação, no músculo esquelético as mitocôndrias ocupam apenas cerca 
de 2% do volume do citoplasma. O músculo cardíaco armazena ácidos graxos 
sob a forma de triglicerídios encontrados nas gotículas lipídicas do citoplasma de 
suas células. Existe pequena quantidade de glicogênio , que fornece glicose 
quando há necessidade. 
Zônulas de adesão: Representam a principal especialização da membrana da 
parte transversal do disco, são encontradas também nas 
partes laterais e servem para ancorar os filamentos de 
actina dos sarcômeros terminais . 
 
As células musculares cardíacas podem apresentar grânulos de lipofuscina , 
localizados principalmente próximo às extremidades dos núcleos celulares.- A lipofuscina é um pigmento que aparece nas células que não se multiplicam e têm 
vida longa. 
 
No coração existe uma rede de células musculares cardíacas modificadas , 
acopladas às outras células musculares do órgão, que têm papel importante na geração e 
condução do estímulo cardíaco, de tal modo que as contrações dos átrios e ventrículos 
ocorrem em determinada sequência, tornando possível que o coração exerça com eficiência 
sua função de bombeamento do sangue. 
 
16 
Desmossomos: Unem as células musculares cardíacas , impossibilitando 
que elas se separem durante a atividade contrátil 
Junções comunicantes: Responsáveis pela continuidade iônica entre células 
musculares adjacentes . Do ponto de vista funcional, a 
passagem de íons permite que cadeias de células 
musculares se comportem como se fossem um sincício, pois 
o sinal para a contração passa como uma onda de uma 
célula para a outra. 
 
 
 
1.O músculo estriado cardíaco é encontrado apenas no tecido que forma o nosso coração. 
As células que formam esse tecido são semelhantes às encontradas no tecido muscular 
estriado esquelético quando observamos suas estriações, entretanto, diferenciam-se destas 
por: 
a) apresentarem múltiplos núcleos. 
b) apresentarem núcleos localizados na região periférica. 
c) possuírem apenas um ou dois núcleos. 
d) possuírem de três a cinco núcleos localizados na região central. 
e) não possuírem núcleos. 
 
2. Nas células musculares, uma organela destaca-se, ocupando cerca de 40% do volume 
citoplasmático. Baseando-se nos seus conhecimentos sobre a atividade das células do 
músculo cardíaco, marque a alternativa que indica o nome dessa organela celular. 
a) ribossomo. 
b) mitocôndria. 
c) lisossomo. 
d) complexo golgiense. 
e) retículo endoplasmático. 
 
3. (PUC-MG-2007) Observe o esquema que representa células do tecido muscular estriado 
cardíaco humano. Sobre esse assunto, assinale a afirmativa INCORRETA. 
a) A contração dessa musculatura, em condições normais, depende de um sistema 
próprio gerador de impulsos. 
b) As células musculares cardíacas apresentam, em seu citoplasma, actinas, miosinas 
e mioglobinas. 
c) As células musculares cardíacas podem realizar contração, mesmo sem estímulos 
do sistema nervoso central. 
d) As células musculares cardíacas apresentam intenso consumo de oxigênio, que é 
recebido diretamente do sangue contido nos átrios e nos ventrículos. 
 
4. No tecido muscular estriado cardíaco, percebe-se uma especialização exclusiva que 
aparece nas células desse tecido, como linhas retas ou escalariformes, que garante que a 
17 
Hor� d� revisã�   
contração passe de uma célula à outra. Marque a alternativa que indica corretamente o 
nome dessa especialização. 
a) estriações longitudinais. 
b) disco intervertebral. 
c) estriações transversais. 
d) discos intercalares. 
e) estriações intercomunicantes. 
 
 
Os três tipos principais de vasos sanguíneos são as artérias, os capilares e as 
veias. Em suma, as paredes de todos os vasos sanguíneos, exceto os muito pequenos, são 
compostas por três camadas distintas, ou túnicas: 
 
 
 
 
18 
Gabarito 
1(C), 2(B), 3(D), 4(D) 
Anatomi� � histologi� d� sistem� vascular  
- Túnica íntima: Mais interna da parede de um vaso. 
● endotélio , o epitélio simples pavimentoso . 
● E em vasos com mais de 1 mm de diâmetro,uma fina camada de 
tecido conjuntivo frouxo , a camada subendotelial , situa-se na 
superfície externa do endotélio. 
- Túnica média: lâminas de fibras musculares lisas dispostas circularmente, 
entre as quais se situam lâminas de fibrilas de colágeno e elastina . 
- Túnica adventícia: A camada externa da parede do vaso, uma camada de 
tecido conjuntivo que contém muitas fibras de colágeno e fibras elásticas . 
Suas células e fibras seguem na direção longitudinal. 
�p� d� vas�  
Artérias: São vasos que levam o sangue para fora do coração. A passagem do sangue 
pelas artérias ocorre das artérias elásticas para as musculares e depois para as 
arteríolas. 
 
1. Artérias elásticas 
- Maiores artérias perto do 
coração. 
- Sua luz maior permite que elas 
atuem como canais de baixa 
resistência para conduzir o 
sangue entre o coração. 
- Chamadas de artérias de 
condução . 
- Há mais elastina do que em 
qualquer outro tipo de vaso. 
- Quando o coração impulsiona o 
sangue para dentro das artérias, 
os elementos elásticos nesses 
vasos se expandem em 
resposta ao aumento na pressão arterial, armazenando efetivamente parte da 
energia do fluido em escoamento ; depois, quando o coração relaxa, os elementos 
elásticos retraem, impelindo o sangue para diante . 
 
2. Artérias musculares 
- Situam-se distalmente às artérias elásticas e suprem grupos de órgãos. 
- Sua túnica média é mais espessa , essa camada muscular regula a quantidade de 
sangue que flui para um órgão. 
- A camada de músculo liso da túnica média das artérias musculares situa-se entre 
duas lâminas espessas de elastina: uma lâmina elástica interna , ondulada, que 
forma a camada externa da túnica íntima, e uma lâmina elástica externa . 
 
 
3. Arteríolas 
- São as menores artérias. 
19 
Artérias elásticas → Artérias musculares → Arteríolas 
- Sua túnica média contém apenas uma ou duas camadas de células musculares 
lisas. 
- O diâmetro de cada arteríola é regulado de duas maneiras: 
 
 
 
 
Capilares: São os menores vasos sanguíneos, com 
diâmetro suficiente para permitir a passagem dos 
eritrócitos enfileirados. Eles são compostos de apenas 
uma única camada de células endoteliais 
circundadas por uma membrana basal. Tem papel 
importante em renovar e revigoram o líquido intersticial 
circundante com o qual todas as células do corpo 
entram em contato. 
 
1. Capilares continuos 
- São o tipo de capilar mais comum. 
- As zônulas de oclusão e 
desmossomos ocasionais unem as 
células endoteliais dos capilares. Essas 
junções impermeáveis impedem a 
passagem de moléculas pequenas , mas 
não circundam todo o perímetro das 
células endoteliais. 
- Existem hiatos de membrana desunida, chamados fendas intercelulares , que 
permitem a passagem de pequenas moléculas para dentro e para fora do capilar. 
- Externamente às células endoteliais, a estruturadelicada do capilar é reforçada e 
estabilizada por pericitos espalhados, que são células em forma de aranha cujos 
processos finos formam uma rede amplamente 
espaçada e não interferem na permeabilidade 
do capilar. 
 
2. Capilares fenestrados 
- São reunidas por zônulas de 
oclusão e contêm fendas intercelulares. 
- Os capilares fenestrados ocorrem 
apenas onde existem taxas excepcionalmente 
20 
(1) Fatores locais nos tecidos sinalizam às 
células musculares lisas para contraírem 
ou relaxarem, regulando assim a 
quantidade de sangue enviada a jusante 
para cada leito capilar. 
(2) A parte simpática do SNA ajusta o 
diâmetro das arteríolas do corpo inteiro 
para regular a pressão arterial sistêmica. 
elevadas de troca de pequenas moléculas entre o sangue e o líquido 
intersticial circundante. 
 
3. Capilares sinusóides 
- Alguns órgãos contêm capilares de 
maior diâmetro e permeáveis chamados 
capilares sinusoidais. 
- De trajeto tortuoso e com regiões 
dilatadas e constritas, os capilares sinusóides 
geralmente são fenestrados e suas células 
endoteliais possuem menos junções celulares do 
que os demais capilares. Em alguns desses 
capilares, na verdade, as fendas intercelulares 
são bem abertas . 
 
As moléculas entram e saem dos capilares através de quatro rotas: 
 
Os capilares abastecem os tecidos corporais através de estruturas chamadas leitos 
capilares . Um leito capilar é uma rede com os menores vasos do corpo . Uma arteríola 
terminal leva a uma metarteríola — um vaso estruturalmente intermediário entre uma 
arteríola e um capilar — a partir da qual se ramificam os verdadeiros capilares. A 
metarteríola continua em um canal de passagem, um vaso estruturalmente intermediário 
entre um capilar e uma vênula . Os verdadeiros capilares se fundem no canal de passagem, 
que depois se une a uma vênula. As células musculares lisas chamadas esfíncteres pré 
-capilares envolvem a raiz de cada capilar verdadeiro no ponto em que ele saida 
metarteríola. 
 
21 
Permeabilidad� capilar  
1. Difusão direta através das membranas celulares endoteliais. 
2. Fendas intercelulares. 
3. Vesículas de pinocitose. 
4. Fenestrações. 
Leit� capilare�  
Os esfíncteres pré-capilares regulam o fluxo de sangue para o tecido de acordo 
com as necessidades desse tecido no que diz respeito a oxigênio e nutrientes. Desse modo, 
os leitos capilares controlam com precisão a quantidade de sangue fornecida a um tecido a 
qualquer momento. 
 
As veias são os vasos sanguíneos que conduzem o sangue dos capilares para o 
coração. Na circulação sistêmica transportam sangue desoxigenado, mas as veias 
pulmonares transportam o sangue oxigenado que retorna dos pulmões. 
 
1. Vênulas: 
São as menores veias e possuem um diâmetro de 8 μm a 100 μm. As menores, 
chamadas vênulas pós-capilares , consistem em um endotélio no qual se situam os 
pericitos . As vênulas maiores possuem uma túnica média que consiste em uma ou duas 
camadas de células musculares lisas e uma túnica adventícia fina. 
 
2. Veias: 
As vênulas se unem e formam veias. Estruturalmente, as veias são diferentes das 
artérias nos seguintes aspectos: 
 
 
A pressão arterial diminui substancialmente enquanto o sangue passa pelas 
arteríolas de alta resistência e pelos leitos capilares ; assim, a pressão arterial nas veias 
é muito menor do que nas artérias.Vários mecanismos neutralizam a baixa pressão do 
sangue venoso e ajudam a mover o sangue de volta para o coração: 
 
1. Válvulas 
Elas evitam o refluxo do sangue . Cada uma dessas válvulas são formadas por 
pregas da túnica íntima com aspecto semilunar. O fluxo do sangue para o coração afasta 
as cúspides , abrindo a válvula, e qualquer refluxo aproxima as cúspides, fechando a 
válvula . As válvulas são mais abundantes nas veias dos membros, onde a direção 
superior do fluxo venoso sofre uma oposição mais direta da gravidade . Poucas 
válvulas ocorrem nas veias da cabeça e do pescoço, e não há nenhuma válvula nas veias 
das cavidades do tórax e do abdome. 
 
2. Bomba muscular esquelética 
22 
Vas� ven��  
- A luz das veias é maior que a das artérias de tamanho comparável, e contêm 
plenamente 65% do sangue do corpo. 
- A túnica adventícia nas veias é mais espessa do que a túnica média. 
- Possuem menos elastina em suas paredes do que as artérias, pois as veias não 
precisam amortecer quaisquer pulsações. 
- As paredes das veias são mais finas do que as das artérias de tamanho 
comparável. 
Este mecanismo no qual a contração muscular esquelética faz pressão contra as 
veias de paredes finas, obrigando as válvulas proximais à área de contração a se abrirem e 
impelirem o sangue na direção do coração. As válvulas distais aos músculos contraídos se 
fecham ao refluir o sangue. 
 
 
23 
Varizes 
 Quando as válvulas nas veias se tornam ineficientes, o resultado são as veias 
varicosas. Designadas na classificação CEAP (clínica, etiologia, anatomia, 
patofisiologia) como CEAP 2 entre as atualmente denominadas “doenças venosas 
crônicas” (DVC) . Nessa classificação as varizes são definidas como: 
“veias subcutâneas dilatadas, com diâmetro igual ou superior a 3 mm, na posição em pé. 
Podem envolver as veias safenas, suas tributárias ou veias superficiais não safenas nas 
pernas. As veias varicosas são, em geral, dilatadas, mas uma veia safena tubular com 
refluxo demonstrado pode ser classificada como veia varicosa” 
 Em suma, estas veias se definem como dilatadas e tortuosas dos membros 
inferiores, são comuns e muitas vezes conduzem a problemas secundários de 
insuficiência venosa. As veias varicosas são descritas como primárias ou secundárias: 
 
● Varizes primárias: têm origem nas veias safenas superficiais 
● Varizes secundárias: resultam do comprometimento do fluxo nos canais venosos 
profundos. A causa mais comum de veias varicosas secundárias é a trombose 
venosa profunda (TVP) 
 
Fisiopatologia 
 As veias têm como função drenar o sangue de volta para o coração. Este caminho 
que o sangue percorre desde a sua saída do coração pelas artérias até o seu retorno 
pelas veias para o coração recebe o nome de circulação. Osangue desce muito 
facilmente do coração até as pernas e os pés, através das artérias. Mas precisa 
desenvolver esforço muito grande para voltar dos pés e pernas até o coração . Esta 
24 
tarefa de retorno venoso é executada pelas veias por meio de válvulas venosas que 
direcionam o sangue para cima. Na pessoa normal a válvula se abre para o sangue 
passar e se fecha para não permitir que o sangue retorne. Esta atividade se torna mais 
fácil quando estamos deitados ou com as pernas elevadas. Em algumas pessoas, com o 
passar do tempo, vários fatores podem determinar ou provocar um mau funcionamento 
destas válvulas . Com a idade, ou devido a fatores hereditários, as veias podem perder a 
sua elasticidade . Essas veias começam a apresentar dilatação e as válvulas não se 
fecham mais de forma eficiente. A partir daí o sangue passa a refluir e ficar parado 
dentro das veias. Isto provoca mais dilatação e mais refluxo. Esta dilatação anormal das 
veias leva à formação das varizes. 
 
Manifestações clínicas 
 Os sinais e sintomas associados a varizes primárias são variáveis . Em muitos 
casos, pode se manifestar dor e edema nos membros inferiores. É mais comum o 
aparecimento de sintomas quando as veias comunicantes não são 
competentes. 
 
Diagnóstico e tratamento 
 Vários procedimentos são usados para avaliar o grau de envolvimento venoso 
associado a veias varicosas, mas têm demonstrado valor limitado. Um dos mais úteis é o 
teste de Perthes : neste teste, um torniquete é aplicado ao joelho afetado, enquanto a 
pessoa é instruída a levantar 10 vezes o calcanhar e depois a perna é avaliada. 
 
- Se as varizes se esvaziam, o local de refluxo está acima do torniquete. 
- Se as veias permanecem distendidas, o local de refluxo está abaixo do torniquete. 
 
 O teste de fluxo ultrassônico com Doppler também pode ser utilizado para avaliar 
o fluxo nos grandes vasos. 
 
 Depois que os canais venosos tiverem sofrido sucessivos estiramentos e as válvulas 
tiverem perdido a competência, pouco pode ser feito para restaurar o tônus venoso e o 
funcionamento normal. Idealmente, devem ser tomadas medidas para impedir o 
desenvolvimento e a progressão das varizes . Isto inclui perder peso e a adoção de 
medidas concentradas em evitar atividades como permanecer de pé por muito tempo, 
que produz elevação da pressão venosa. 
 As medidas para o tratamento de varizes se concentram em melhorar o fluxo venoso 
e na prevenção de lesões de tecidos. Quando colocadas corretamente, as meias 
elásticas de suporte comprimem as veias superficiais e previnem a distensão. Essas 
meias devem ser colocadas antes que a pessoa se levante, quando as veias das 
pernas estão vazias . 
 A escleroterapia, que muitas vezes é utilizada no tratamento de pequenas varizes 
residuais, envolve a injeção de um agente esclerosante nas veias superficiais 
colabadas para produzir fibrose do lúmen vascular . O tratamento 
cirúrgico consiste na remoção das varizes e das veias perfurantes que perderam a 
competência, porém é um 
tratamento limitado a pessoas com canais venosos profundos pérvios. 
 
 
 
 
25 
Prevenção: 
• Idade – costumam aparecer a partir de 30 anos de idade e podem ir piorando com o 
passar os anos. É pouco freqüente antes dos 30 anos. Entretanto, as microvarizes ou 
“aranhas vasculares”, também chamadas de “vasos”, podem aparecer em pessoas bem 
mais jovens. 
• Sexo – as mulheres são mais propensas do que os homens; fatores hormonais da 
gestação, menstruação e menopausa parecem ter relação com a maior facilidade de 
dilatação das veias; 
• História Familiar – se há uma incidência de varizes na família, a sua chance de ter a 
doença será maior; 
• Obesidade – o sobrepeso aumenta a pressão sobre as veias e dificulta o retorno 
venoso; 
• Traumatismo nas pernas; 
• Temperatura – exposição ao calor por tempo prolongado pode provocar dilatação das 
veias. Não é à toa que a incidência de varizes é um pouco menor nos países mais frios. 
Portanto, cuidado com a exposição excessiva ao calor do sol, das saunas, dos fornos, 
etc.; 
• Tabagismo – pesquisas revelam que a parede das veias também sofre as agressões 
das substâncias contidas nos cigarros; 
• Gravidez – durante a gravidez a quantidade de sangue circulante aumenta e, portanto, 
aumenta o trabalho das veias; 
• Sedentarismo – o movimento das pernas é muito importante para “bombear” o sangue 
das veias. Portanto, ficar muito tempo sentado ou em pé parado é muito ruim para o 
trabalho das veias. Os exercícios e o combate ao sedentarismo são muito importantes 
para a circulação corporal; 
• Pílulas anticoncepcionais e reposição hormonal – mais uma vez encontramos os 
fatores hormonais, em especial a progesterona, que provoca a dilatação das veias. 
 
 
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Vascular�açã� d� membr� inferiore�  
 
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1.O sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos, sendo essas 
últimas estruturas responsáveis pela condução do sangue pelo corpo. Entre as alternativas 
a seguir, marque o nome do vaso responsável por levar o sangue do coração em direção 
aos tecidos: 
a) veias. 
27 
Vascular�açã� d� membr� superiore�  
Hor� d� revisã�  
b) vênulas. 
c) artérias. 
d) linfonodos. 
e) capilares. 
 
2. É comum ouvirmos que as artérias são responsáveis por transportar sangue rico em 
oxigênio, anteriormente chamado de arterial. Entretanto, essa afirmação nem sempre é 
correta, uma vez que existe uma artéria que transporta sangue rico em gás carbônico e 
pobre em oxigênio. Entre as alternativas a seguir, marque aquela que indica a artéria que 
não transporta sangue rico em oxigênio. 
a) renal. 
b) aorta. 
c) pulmonar. 
d) hepática. 
e) capilar. 
 
3. Os vasos sanguíneos, assim como o coração, são estruturas que compõem o nosso 
sistema cardiovascular. Eles são importantes porque garantem o transporte de sangue para 
todo o organismo, possibilitando a nutrição e oxigenação das células do corpo. A respeito 
dos vasos sanguíneos, marque a alternativa correta: 
a) Os capilares sanguíneos são constituídos por duas camadas de tecido denominadas 
túnicas. 
b) As veias transportam sangue dos tecidos para o coração. 
c) As veias coronárias irrigam o músculo do coração. 
d) As artérias apresentam paredes mais delgadas quando comparadas às veias. 
 
4. (PUC) O termo "aterosclerose" (Gr.'atheros'-papa) foi criado por Marchand, em 1904, 
para descrever a esclerose (endurecimento) arterial, que era acompanhada de depósitos 
gordurosos nas artérias. De todas as formas de esclerose arterial, a aterosclerose é a mais 
importante, posto que as placas fibroateromatosas, que a caracterizam, podem levar à 
oclusão (fechamento ou entupimento) do vaso e à instalação de várias síndromes graves, 
como o infarto do miocárdio, má circulação cerebral e gangrena de membros inferiores. 
 
Sobre as artérias e os processos mencionados, é incorreto afirmar: 
 
a) A artéria coronária alimenta o músculo cardíaco e lhe fornece sangue arterial, 
mesmo de seu lado direito. 
b) Toda artéria conduz sangue arterial impulsionado pela contração cardíaca e 
direcionado pelas válvulas cardíacas. 
c) A perda de elasticidade das artérias pode acarretar alterações na pressão mínima e 
máxima e sobrecarregar o coração. 
d) É considerado fator favorecedor da aterosclerose o excesso de partículas LDL, que 
transportam grandes quantidades de colesterol no plasma sanguíneo. 
 
 
28 
Gabarito 
1(C), 2(C), 4(B), 5(B) 
O sistema cardiovascular é o primeiro a funcionar no embrião, principalmente devido 
à necessidade de um método eficiente de captação de oxigênio e nutrientes. O primórdio do 
coração é observado no 18º dia de desenvolvimento na área cardiogênica, antecedente a 
esse processo ocorre a formação do disco trilaminar e da linha primitiva, o sistema surge 
diante do mesoderma esplâncnico e a partir do acúmulo de células advindos dele,surgem 
os cordões angioblásticos , que são maciços e se encontram na porção mais cranial, 
solarizados um em cada extremidade do disco. 
Aproximadamente entre a 22º e 28º dia, ocorre um o dobramento mediano que 
posiciona o coração primitivo (celoma pericárdico + septo transverso), e o processo ocorre 
quando a prega cefálica empurra as estruturas que estavam na região mais cefálica do 
disco. Em seguida, há também o dobramento do plano horizontal, que é responsável pela 
caracterização cilíndrica do coração, ou seja tornando-o tubular, deixando o que antes era 
um maciço de células para se tornar canais tubulares endocárdicos , e enfim o coração já 
tem batimento cardíaco, e se localiza na cavidade pericárdica . 
 
O coração em desenvolvimento é composto de um tubo endotelial separado de um 
tubo muscular (miocárdio primitivo) por tecido conjuntivo gelatinoso (geléia cardíaca). Em 
suma, a formação da geleia cardíaca, sendo secretada pelas células do miocárdio, fica 
entre o miocárdio e o endocárdio, e vai ser importante na formação dos coxim endocárdico, 
que é responsável pela septação. Com o dobramento cefálico o coração e a cavidade 
pericárdica passam a ficar ventralmente ao intestino anterior e caudalmente a membrana 
bucofaríngea. Em consequência desse dobramento, o coração tubular se alonga e 
desenvolve dilatações e constrições alternadas: tronco arterial, bulbo cardíaco, 
ventrículo primitivo, átrio primitivo e seio venoso . 
29 
Embriologi� cardiac�  
 
Dessa maneira, podemos considerar que o desenvolvimento inicial do coração pode 
ser dividido em três fases: plexiforme, tubular reta e em alça . A fase plexiforme 
caracteriza-se por um plexo endotelial (que forma o endocárdio) envolvido pelo miocárdio. A 
outra etapa, tubular reta, consiste em dois tubos endocárdicos dando origem a um 
ventrículo único e na última fase ocorre a formação da alça cardíaca, em que o coração 
assume uma morfologia semelhante a um S. 
O crescimento mais rápido do bulbo cardíaco e do ventrículo primitivo leva a 
formação da alça bulboventricular em forma de U. O seio venoso recebe as veias 
vitelínicas, umbilicais e cardinais. É importante notar que antes do dobramento cardíaco as 
estruturas do coração encontravam-se em série, ou seja, conectadas desde a extremidade 
venosa até a extremidade arterial por um tubo reto. O estabelecimento da alça ventricular é 
importante para a transformação da disposição em série para a em paralelo. 
Dessa forma, após o dobramento do túbulo, o seio venoso vai sendo puxadojuntamente com o átrio, com a intenção de reunir as câmaras do coração. O resultado final 
do dobramento cardíaco é colocar as quatro futuras câmaras do coração nas suas relações 
espaciais exatas uma com a outra. Assim, quando o tubo cardíaco se alonga em ambos os 
pólos arterial e venoso, ele toma uma configuração em forma de S: o bulbo cardíaco é 
deslocado caudalmente, ventralmente e para a direita; o ventrículo primitivo é deslocado 
para a esquerda e o átrio primitivo é deslocado dorsalmente e cranialmente. 
O caminho a ser percorrido pelo sangue é do seio venoso para o tronco arterial, e 
quando o sangue chega neste compartimento vai para o saco aórtico, de onde é distribuído 
para os arcos aórticos, passando então para a aorta dorsal. Ademais, ocorre a remodelação 
do seio venoso, a porção esquerda vai desaparecendo, e há uma intussuscepção das veias 
pulmonares no átrio esquerdo, no direito o seio venoso se conecta ao átrio, gerando uma 
circulação interna. 
Entre a metade da 4ª semana e no final da 5ª semana ocorre a septação do 
coração primitivo . O início da septação se dá com a formação dos coxins endocárdicos 
nas paredes ventrais e dorsais do canal atrioventricular. Neste sentido, as células do 
miocárdio começa a enviar sinais para o endocárdico, que tem receptores que são ativados 
gerando uma diferenciação epitélio mesenquimal , formando o tecido conjuntivo e 
consequentemente o coxim uma ao lado e do outro, e por fim se fundem,e assim se divide 
fisicamente os átrios e ventrículos. O desenvolvimento correto dos coxins é essencial para a 
septação completa – que é a geração da porção membranosa (ou fibrosa) dos septos 
interventriculares e atrial e a separação da aorta e da artéria pulmonar. 
No final da 4ª semana ocorre a septação do átrio primitivo , dividindo-o em átrio direito 
e átrio esquerdo. Essa septação se inicia com a formação do septum primum , uma fina 
30 
membrana em forma de meia-lua que começa a surgir a partir do teto do átrio em direção 
aos coxins endocárdicos em fusão. Esse processo dá origem ao forâmen primum . Antes 
da obliteração total do forâmen primum, perfurações no septum primum aparecem, 
resultantes de apoptoses, representando o forâmen secundum . Inicia-se a formação do 
septum secundum e a degeneração cranial do septum primum. Como a formação do 
septum secundum é incompleta ocorre a formação do forame oval . Isso acontece por não 
ocorrer a circulação pulmonar, o sangue precisa ser desviado. 
Já a separação dos ventrículos,inicia-se com a formação do septo interventricular(IV) 
primário, no assoalho do ventrículo próximo do seu ápice. Até a 7ª semana há o forame 
interventricular, que permite a comunicação entre os ventrículos direito e esquerdo. O 
fechamento do forame interventricular ocorre no final da 7ª semana e é resultado da fusão 
das cristas bulbar direita e esquerda e do coxim endocárdico. Após o fechamento do forame 
interventricular, o tronco pulmonar fica em comunicação com o ventrículo direito e a aorta 
com o ventrículo esquerdo. 
Durante a 5ª semana de desenvolvimento a proliferação de células mesenquimais nas 
paredes do bulbo cardíaco resulta na formação das cristas bulbares . No tronco arterial, de 
forma semelhante, ocorre a formação das cristas do tronco . Esses dois conjuntos de 
cristas sofrem espiralização de 180° resultando na formação do septo aorticopulmona r. 
Esse septo divide o bulbo cardíaco e o tronco arterial em dois canais: a aorta e o tronco 
pulmonar. 
O bulbo cardíaco é incorporado às paredes dos ventrículos definitivos. No ventrículo 
direito é representado pelo cone arterial (infundíbulo) e no ventrículo esquerdo ele forma 
as paredes do vestíbulo aórtico, porção do ventrículo logo abaixo da válvula aórtica. Em 
suma, as válvulas semilunares se desenvolvem no final da septação do tronco arterial 
através de três tumefações de tecido subendocárdico. As válvulas atrioventriculares 
desenvolvem-se igualmente, só que ao redor dos canais atrioventriculares. 
 
 
31 
Circulaçã� feta� � neonata�  
 
 
 Diante das necessidades que o feto necessita a circulação se adapta ao meio 
em que ele se encontra. Neste sentido, sabe-se que os pulmões na vida pré-natal ainda não 
estão prontos para serem utilizados, e os vasos dos pulmões já formados estão 
vasoconstritos. 
Assim, o sangue altamente oxigenado e rico em nutrientes retornam a placenta sob 
uma grande pressão para a veia umbilical . Quando esta se aproxima do fígado, 
aproximadamente metade do sangue se desvia para o ducto venoso, que funciona como 
um conector deste fluxo a veia cava inferior, neste sentido, essa parcela do sangue não 
passa pelo fígado. Este ducto é regulado por um esfíncter próximo a veia umbilical. 
A outra parte do sangue que não seguiu o fluxo falado, flui para os sinusóides do 
fígado e entra na veia cava inferior através das veias hepáticas , como um sangue 
desoxigenado. 
E por fim, o sangue total agora unido na veia cava inferior, segue um pequeno 
percurso até chegar ao átrio direito do coração, um sangue não totalmente oxigenado diante 
dos produtos retirados e formados no fígado e depositados dentro da veia cava inferior. 
Ademais, a maior parte do sangue é encaminhado é direcionado pela crista dividens , que 
é a margem inferior do forame secundum , através do forame oval para o átrio esquerdo, 
diante da pressão que ele exerce sobre o septo interseptal, e segue para os pulmões pelo 
tronco pulmonar, e os pulmões ao invés de fornecerem a oxigenação, ele irá utilizar o 
suprimento do sangue lá diante da grande resistência nos vasos, sendo assim, o sangue é 
“empurrado” de volta para o átrio esquerdo através das veias pulmonares. Então a partir do 
átrio esquerdo, o sangue passa para o ventrículo esquerdo e sai através da aorta 
ascendente, sendo que maior parte do sangue passa através do ducto arterioso para a 
aorta e retorna à placenta, este ducto busca evitar a sobrecarga dos pulmões e permite o 
fortalecimento do ventrículo direito. Devido a alta resistência vascular pulmonar na vida 
fetal,o fluxo sanguíneo é baixo 
- Aproximadamente 10% de sangue consegue ir da aorta ascendente para a 
descendente 
- 65% sai da aorta descendente para as artérias umbilicais 
32 
- E 35% de sangue restantes na aorta descendente abastecem as vísceras e a parte 
inferior do corpo. 
 
Ao nascer 
São necessários ajustes circulatórios e fisiológicos, quando a placenta é 
interrompida os pulmões se expandem e iniciam sua funcionalidade. Assim que o bebê 
nasce, o esfíncter do ducto venoso se contrai e assim todo o sangue segue para o fígado, a 
oclusão da passagem placentárias faz com que a pressão sanguínea na VCI e no átrio 
diminuam drasticamente. A elevação da pressão do ventrículo esquerdo fecha os forames, 
induzindo a saída do ventrículo direto para o tronco pulmonar. Devido à resistência vascular 
ser menor que à resistência vascular sistêmica, o fluxo sanguíneo no ducto arterioso 
inverter, passando da aorta descendente para o tronco pulmonar. 
 
- Por que o processo de aeração acontece nos pulmões? 
Diante da redução da resistência vascular pulmonar, da elevação acentuada no fluxo 
sanguíneo pulmonar e a adelgação das paredes das artérias pulmonares. 
 
. 
 
 
 
 
 
33 
 
Quando se divide em passos esse processo fisiológico se torna mais simples, e 
claro, sua contração é diferenciada do músculo esquelético, neste sentido, ocorre nos 
seguintes passos abaixo: 
 
1. Como a marcação elétrica, que será citada nos próximos tópicos, advém do próprio 
coração, diferentemente dos demais tecidos, as células marca passo que são as 
provedoras deste potencial de ação, estimulam as células contráteis, se movendo 
até o sarcolema, onde entra no túbulo T e deforma o canal L dependente de 
voltagem de passagem de Ca+ para dentro das células, movendo-se a partir de 
então de acordo com seu gradiente gradiente. 
2. Neste momento ocorre uma diferença gritante com a contração da musculatura 
esquelética, chamado liberação de Ca+ induzida pelo Ca+, o cálcio que acaba de 
entrar na células abre canais liberadores de cálcio tipo rianodínico (RyR) no retículo 
sarcoplasmático, formando um sinal de cálcio intenso que dará início a contração 
das fibras. 
3. Em suma, o cálcio se difunde até os elementos contráteis, se ligando a troponina e 
iniciando o ciclo de formação de pontes cruzadas,e em seguida o movimento, 
idêntico ao da musculatura esquelética. 
 
4. O relaxamento se inicia com a diminuição da concentração de cálcio, 
simultaneamente que o cálcio se desconecta da troponina, liberando assim a ligação 
entre a actina e a miosina, voltando assim para sua posição relaxada 
5. O cálcio é removido de dentro da célula pelo trocador Na+-Ca+ (NCX). E o sódio 
que entra durante essa troca é removido pela Na+ -K+- ATPase. 
 
Obs.: A contração do músculo cardíaco pode ser graduada. 
 
34 
�siologi� cardiovascular  
Contraçã� muscular  
 
 
O tecido cardíaco, assim como o diverso do corpo, tem a capacidade de ser excitado, e os 
dois tipos de células distintas têm potenciais de ações diferentes. 
 
Células cardíacas contráteis: 
Elas têm potencial de repouso de -90 mV, e quando a onda de despolarização entra 
na célula através das junções comunicantes, e assim o potencial de membrana vai se 
tornando mais positivos. Tudo mediante a abertura de canais de sódio dependentes de 
voltagem que se abrem, despolarizando rapidamente 
a célula até atingir aproximadamente +20 mV. 
Quando os canais de Na+ se fecham, a célula 
começa a repolarizar a média que o K + deixa a 
célula. A repolarização inicial é rápida, o potencial 
neste sentido se achata e forma em um platô como 
resultado de duas ações: 
- diminuição da permeabilidade ao K+ 
- aumento na permeabilidade ao Ca+ 
O famoso platô termina quando os canais de Ca+ se 
fecham e a permeabilidade do potássio aumenta, e 
quando os canais desse íon se abre ele sai 
rapidamente e a célula retorna ao seu estado de 
potencial de repouso. 
 Obs.: O potencial de ação no miocárdio é mais 
longo, diante da necessidade de evitar o período 
refratário, e assim evitando contrações tetânicas. 
 
 
 
Células miocárdicas autoexcitáveis: 
O potencial de membrana dessa célula é instável, que se inicia em -60 mV, e sua 
capacidade de gerar um potencial de ação advém da presença de canais If, que são tanto 
permeáveis a K+ quanto a Na+, eles se abrem em potenciais de membrana negativo, e o 
influxo de Na+ excede o efluxo de K+, levando a despolarização, e cada vez que a voltagem 
se torna mais positiva os canais funny vão se fechando, e alguns canais de Ca+ se abrem, 
continuando a despolarização, quando se atinge esse canais se fecham, e os canais lentos 
de K+ se abrem, iniciando a fase de repolarização. 
 
Obs.: A velocidade que as células marca-passo despolarizam determina a frequência 
cardíaca. 
 
Coordenação da contração: 
A condução elétrica do coração se inicia no átrio direito com o aglomerado de 
células auto excitáveis chamado nó sinoatrial , este serve como principal marca-passo do 
coração, existe uma via internodal ramificada que conecta o nó SA com o nó 
atrioventricular , que também é um conjunto de células excitáveis no assoalho do átrio 
35 
Sinal�açã� elétric�  
direito. Deste nó, a despolarização move-se para os ventrículos, e uma condução 
especializada chamadas de Purkinje, que transmitem os sinais elétricos para o 
átrioventricular no septo ventricular, se dividindo em ramos. 
→ O sinal começa no nó SA, disparando um potencial de ação e a despolarização se 
propagava pelas junções comunicantes, se espalhando pelos átrios e logo se encantava 
com o esqueleto fibroso do coração, impedindo as passagens dos sinais elétricos. 
Passando somente para o nó AV, e em seguida para o fascículo AV e seus ramos no ápice 
do coração. 
 
 
 
 
 
36 
Cicl� cardíac�  
 
Obs.: Ondas pressóricas atriais a, c e v 
- ondas a: responsáveis pela contração atrial. 
- ondas c: diante do refluxo de sangue, mas principalmente pela pressão dos 
ventrículos 
- ondas v: diante do fluxo de sangue das veias para os átrios. 
 
 
 
37 
1° 
Antesdo ciclo se iniciar, o coração se encontra em repouso, onde tanto os átrios como os 
ventrículos estão relaxados. À medida que os ventrículos relaxam as válvulas 
atrioventriculares se abrem, e o sangue flui dos átrios para os ventrículos, este se 
expandem para acomodar o sangue que preenche a cavidade. 
2° 
O ciclo se inicia com geração espontânea de potencial de ação das células auto 
excitáveis no nó sinusal, localizado na parede superior do átrio direito. Ademais, a onda 
de despolarização gerada é captada no eletrocardiograma como a onda P , esta irá gerar 
as contrações atriais, que tem um papel pequeno, seu maior uso será em atividades 
físicas. Dessa forma, os átrios funcionam somente como uma bomba escova, que 
melhora a eficácia. 
3° 
A onda de despolarização chega no nó AV que é conduzido para as fibras de purkinje até 
o ápice do coração. E a partir desse momento ocorre a sístole ventricular, que no 
eletrocardiograma é marcado pelas ondas QRS, a pressão intraventricular começa a 
aumentar empurrando o sangue para cima, o ventrículo direto para as artérias 
pulmonares e o ventrículo esquerdo para a aorta. Para que não ocorra o retorno pelas 
válvulas atrioventriculares a pressão gera um fechamento das cúspides. E é essa 
vibração do fechamento das válvulas que gera a primeira bulha cardíaca (S1) (TUM). 
Esse período de pressão+força+fechamento das valvas, se chama contração 
isovolumétrica . 
Concomitante à fase citada acima, os ventrículos estão repolarizando e iniciando seus 
estado de relaxamento ou diástole, permitindo a entrada de sangue novamente quando 
as pressões nas veias são maiores que a pressão no átrio. 
4° 
Os ventrículos continuam a contrair, até sua pressão exceder a pressão da aorta e artéria 
pulmonar. Assim que isso ocorre as válvulas semilunares se abrem, sinalizando o começo 
do período de ejeção . Imediatamente, o sangue é lançado nas artérias, e cerca de 70% 
ocorre durante o primeiro terço, conhecido como período de ejeção rápida, e os outros 
30% no período de ejeção lenta. Enfim, o sangue com uma alta pressão é conduzido 
pelas artérias, forçando as artérias e percorrendo longas distâncias 
5° 
 
 
 
 
38 
Quando o sangue é ejetado, os ventrículos relaxam subitamente, e consequentemente as 
pressões intraventriculares também caem, gerando a abertura as valvas AV, e 
consequentemente a passagem de sangue, de forma passiva dos átrios para os 
ventrículos. Ademais, quando a pressão o ventrículo se torna menor que nas artérias, o 
sangue tem a tendência de retornar, gerando um fluxo nas cúspides que leva ao 
fechamento das válvulas semilunares, e as vibrações geradas desse processo de 
chamada de segundo bulho cardíaco (S2) (TÁ) 
6° 
Após o preenchimento da cavidade ventricular, ela ainda se mantém relaxada por 
aproximadamente 0,03 a 0,06 segundos, mas sem alteração de volume, originando o 
período de relaxamento isovolumétrico. A maior parte do sangue se dá neste terço da 
diástole, conhecido como período de enchimento rápido. 
Quando possível de ouvir, a terceira bulha que pode ser ouvida durante este último 
período citado, diante do fluxo de sangue para o ventrículo distendido, que gera 
vibrações. 
 
Lei de Laplace 
O fluxo de sangue em um vaso sanguíneo que tem certo raio e uma espessura de 
parede conhecida. A parede do vaso é comprimida como resultado da pressão do líquido 
contido nele. A Lei de Laplace descreve a relação entre a tensão transmural, a pressão, o 
raio e a espessura da parede do vaso. Obviamente, quanto maior for a pressão de dentro 
do vaso, maior vai ser a tensão da parede. De outro modo, o espessamento do vaso diminui 
sua tensão transmural. Também, quanto maior o raio, maior a tensão. 
39 
 
 
 
Mecanismo de Frank starling 
Os fisiologistas britânico Otto Frank e Ernest 
Staling, firmaram a relação de estiramento do 
músculo cardíaco e força. Sendo assim, quanto 
mais alongada estiver a fibra muscular, maior 
será a tensão envolvida. Em suma, Frank 
representou sua lei em uma curva de Staling, 
mostrando que quanto mais sangue chega no 
coração, mais força ele vai exercer. 
 
 
Ocorre a partir de um controle antagônico do sistema nervoso autônomo, simpático x 
parassimpático. 
 
Controle parassimpático: 
Tem a capacidade de diminuir a frequência cardíaca, suas fibras que advém do 
tronco encefálico, se conecta a um gânglio nervoso, que o aglomerado de corpos celulares, 
liberando neurotransmissores acetilcolina na fenda e estes se conectam ao receptores 
nicotínicos, que transmite pelo restante da células liberando mais acetilcolina no local de 
ação, no caso no coração/células auto excitáveis, estes neurotransmissores se conectam 
aos receptores colinérgicos muscarínicos, gerando a resposta de diminuição dos 
batimentos, frequências cardíaca e consequentemente frequência respiratória. 
(permeabilidade do K+ aumenta). 
 
Controle simpático: 
Seus neurônios e gânglios se localizam e advém da região torácica, realizando 
conexão primeiramente a partir da acetilcolina, e depois no tecido alvo, onde libera a 
noradrenalina que se conecta aos receptores B1-adrenérgicos, estimulando o fluxo iônico 
através dos canais funny e de Ca+. 
40 
Control� nerv��  
Também ocorre o estímulo da glândula adrenal, correndo a secreção de adrenalina, 
epinefrina e noraepinefrina na corrente sanguínea a partir das células da medula 
suprarrenal. 
 
 
Em definição a pressão arterial advém da contração ventricular, ou seja, da força 
exercida pelo ventrículo esquerdo para expulsar o sangue da cavidade diretamente para a 
aorta, as paredes arteriais então, retraem então expulsando o sangue para fora, dando 
continuidade ao circuito. Essa pressão a partir do momento que sai do coração vai 
diminuindo até se tornar nula nos capilares passando para as vênulas. 
 
Seguindo uma ordem lógica, o sangue 
sai da aorta com uma maior pressão fornecida 
pelo ventrículo esquerdo, assim a pressão 
aórtica alcança em média 120 mmHg, durante a 
sístole ventricular, chamada de pressão 
sistólica , caindo para em média 80 mmHg 
durante a diástole, chamada de pressão 
diastólica

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