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SEMEADURAS DO MATERIAL BIOLOGICO

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.    SEMEADURAS DO MATERIAL BIOLOGICO
INTRODUÇÃO
 Os microbiologistas devem ser capazes de isolar, enumerar, e identificar os microrganismos em uma amostra, para então classificá-los e caracterizá-los. Os microrganismos na natureza normalmente existem em culturas mistas, com muitas espécies diferentes ocupando o mesmo ambiente. Ao determinar as características de um microrganismo, ele deve estar em cultura pura, ou seja, em que todas as células na população são idênticas no sentido de que elas se originaram de uma mesma célula parental. Em laboratório, os microrganismos são cultivados ou desenvolvidos em material nutriente denominado meio de cultura.
OBJETIVO
Desenvolver as técnicas básicas de semeadura de material para isolamento de germes.
 MATERIAL
Alça de platina, meio sólido em placa (ágar Mueller-Hinton, ágar sangue, EMB, etc.,), tubos contendo 10ml de meio Mueller-Hinton, pipetas de 1ml,  tubos com 4,5ml de salina estéril, alça de Drigalsky, bico de Bunsen, swab estéril, galeria para tubos de ensaio, placas de Petri estéreis, becker de 100ml com álcool, estufa a 37ºC, banho-maria a 100ºC, material biológico (saliva, sec. nasal, sec.ouvido, sec.orofaringe,  fezes, urina, etc.)
 MÉTODOS
Técnica de Esgotamento: A mais utilizada para isolamento de germes em meio sólido (ágar sangue, ágar EMB, etc ), onde se utiliza uma alça de platina, previamente flambada e esfriada
• Com a alça de platina, tocar suavemente na amostra.
•Passar a alça sobre o meio de cultura em movimento de zigue-zague sem sobrepor as linha e sem recarregar a Alça[1].
•Incubar as placas a 37ºC por 24 a 48 horas
• Depois das 24 horas observar os resultados obtidos.
RESULTADO
Não ocorreu crescimento nas placas.
2.    TESTE DE CONDIÇÕES ASSÉPTICAS
               Prepara o meio de cultura;
               Faz a fusão e distribui-se na placa;
               Agita-se para homogeneizar o meio de cultura
               Armazena no refrigerador
               E observa para que não cresça microrganismo na mesma
                  Se não ocorreu o crescimento significa que o meio esta estéril (esterilizado pronto para ser utilizado).
               Meio de cultura asséptica estéril.
3.    MEIOS DE CULTURA
               FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
      Os meios de cultura são classificados quanto ao estado físico em sólidos, quando contém agentes solidificantes, principalmente ágar (cerca de 1 a 2,0 %); semi-sólidos, quando a quantidade de ágar e ou gelatina é de 0,075 a 0,5 %, dando uma consistência intermediária, de modo a permitir o crescimento de microrganismos em tensões variadas de oxigênio ou a verificação da motilidade e também para conservação de culturas; e líquidos, sem agentes solidificantes, apresentando-se como um caldo, utilizados para ativação das culturas, repiques de microrganismos, provas bioquímicas, dentre outros.
     Os meios de cultura podem ainda ser classificados quanto a procedência dos constituintes em naturais ou complexos, quando usa ingredientes com composição química não definida, tais como extratos de vegetais (malte, tomate, amido de tubérculos, peptona de soja, etc.) de animais (carne, cérebro, fígado, caseína, etc.) e de microrganismos (levedura) e artificiais, sintéticos ou ainda quimicamente definidos quando a composição química é conhecida (usados para trabalhos de pesquisa) e seus componentes servem para suprir as exigências nutritivas dos microrganismos, em fontes de carbono, nitrogênio, vitaminas, energia, sais minerais, dentre outros, quando então são conhecidas as necessidades nutricionais específicas. Quanto a composição química podem ser simples (meios básicos) ou complexos.
    Básicos são aqueles que permitem o crescimento bacteriano, sem satisfazer contudo nenhuma exigência em especial (Ex. caldo e ágar simples).
    Especiais quando cumprem com as exigências vitais de determinados microrganismos, como meio de infusão de cérebro e coração, ágar suco de tomate, ágar sangue, meio de Loeffler (com soro bovino), ágar chocolate (agar simples fundido, adicionado de sangue e aquecido a 80°C), Meio de Tarozzi (com fragmento de fígado - para anaeróbios), Meio de Lowenstein, meios Shahidi Ferguson Perfringens (SFP), Triptose Sulfito Ciclosserina (TSC) , Baird-Parker (com gema de ovo) (meios ricos ou meios enriquecidos com as substâncias citadas), etc.
    O crescimento dos microrganismos nos diferentes meios de cultura utilizados fornece as primeiras informações para a sua identificação. É importante conhecer o potencial de crescimento de cada meio de cultura e adequar ao perfil bacteriano esperado para cada material
               OBJETIVO
     Conhecer o preparo e esterilização de meios de cultura, bem como conhecer e discutir a aplicação dos diversos tipos de meios de cultura.
4.    TIPOS DE MEIOS DE CULTURA
Show & Clarck- usado para provas bioquímicas 
Procedimento:
Pesar adicionar água e levar para auto clave, usado para provas bioquímicas.
Cálculo: 1000____11g
               70mL___x                     x=0,77 g
-dissolver em 70 ml do meio de cultura distribuir 3,5 por tubo(20 tubos) e tampar e levar para autoclavar. 
Materiais:
-Balança
- espátula 
-vidro de relógio 
-tubos
-grade
-pipeta
-pera
-proveta
     Agar MacConkey (MC) – meio seletivo para Gram negativo e diferencial para a utilização de lactose. O cristal violeta inibe o crescimento de microrganismos Gram positivos especialmente enterococos e estafilococos.
 Lactose positiva – coloração avermelhada
Lactose negativa – coloração inalterada
Como exceção, eventualmente, podem crescer Enterococcus, Candida e Bacillus
PREPARO
Meio na fórmula comercial de pó desidratado, não havendo necessidade de ser formulado. Meio utilizado Ágar MacConkey.
- Pesar e hidratar o meio conforme instruções do fabricante.
- Colocar em balão e aquecer levemente sob agitação constante até completa dissolução.
- Tampar o balão, identificar e autoclavar a 120° C por 15 minutos.
- Após autoclavação, retirar da autoclave, resfriar a 80° C, distribuir assepticamente cerca de 20 à 25mL deste meio em placas estéreis de 90 mm. 
- Deixar solidificar a temperatura ambiente.
Inoculação:
     Inocular as placas pela técnica de esgotamento. Incubar por 18 a 24 horas; 
Se negativo após 24 horas, reincubar por mais 24 horas.
Materiais:
- Pipeta
- Ponteira
- Placa de petri
- estante
-tubo de ensaio
-balão 
-proveta
Interpretação:
               Cor original do meio: rosa avermelhado.
               Crescimento de bacilos Gram negativos.
               Colônias cor de rosa: fermentadoras de lactose.
               Colônias incolores: não fermentadoras de lactose.
               Não há crescimento de cocos Gram positivos.
        Agar sangue (AS) – meio rico e não seletivo, diferencial para a hemólise, nele crescem a maioria dos Gram negativo e Gram positivo, além de fungos filamentosos (bolores) e leveduras, exceto algumas espécies de hemófilos e outros fastidiosos
               MATERIAIS
-Balões de fundo chato e pescoço curto
-Tubos de ensaio de vidro
-Algodão cardado, gaze, papel de embrulho e fio
-Caixas petri esterilizadas
-Balança
-Placa de aquecimento
-Goblets e provetas
-Agar nutriente e caldo nutriente desidratados
-Água destilada.
               PROCEDIMETO
         Primeiro flamba a alça de platina, logo em seguida coleta as bactérias com a alça e com movimentos leves em ziguezague, coloca na placa de petri contendo o meio de cultura, (o meio de cultura é uma substância líquida ou gelificada, que permite a nutrição, o crescimento e a multiplicação dos microorganismos, com efeito, de oferecer condições o mais próximas possível das condições naturais de tal), nesse caso o meio de cultura utiliza foi o Ágar Sangue.
               CONCLUSÃO
         Sendo assim, com os resultados obtidos, pode-se concluir que para um estudo especificado de tal bactéria, é de suma importância a utilização da das técnicas acima.
5 - DILUIÇÃO SERIADADE URINA
1.        INTRODUÇÃO
Os métodos de laboratório nos quais uma quantidade de uma substância é adicionada a outra para reduzir a concentração de uma das substâncias são conhecidos como diluições.
Uma diluição é uma expressão de concentração, não de volume. Expressa de outra forma, uma diluição indica a quantidade relativa de substâncias em uma solução. Quando a palavra diluição é usada, ela deve significar o número de partes que foram diluídas em um número total de partes. Em outras palavras, uma diluição deve significar o volume de concentrado no volume total da solução final. O menor número corresponde ao número de partes da substância que está sendo diluída; o maior número refere-se ao número total de partes da solução final.
2.        OBJETIVO
  Fazer diluição seriada da urina e semear “ por plate”  em ágar Cled
3.        MATERIAIS
 Urina, Ágar Cled, soro fisiológico, tubos de ensaio, pipeta graduada, pipeta automática, alça de platina, placa de petri estéril, bico de Bunsen.
4.        PROCEDIMENTO
1.        Enumerar  3 tubos com 4,5ml de soro fisiológico (A, B e C) e colocar 500uL de urina no primeiro tubo n(A), homogeneizar e transferir para o segundo tubo (B), homogeneizar e transferir novamente os 500uL para o terceiro tubo (C) que depois de homegeneizado colocar 500uL na placa de petri estéril.
2.         Dessa forma, fazemos diluições 1:10 (A); 1:100 (B) e 1:1000 (C). Essa técnica é útil para semeadura de urina pelo método " pour plate", quando o médico solicita uma cultura do jato médio de urina (UROCULTURA).
3.        Derramar o ágar Cled fundido dentro da placa e aplicar movimentos suáveis na placa para misturar a amostra com o meio;
4.        Esperar o meio solidificar novamente e incubar a placa a 37ºC por 24 a 48 horas
5.        Fazer a contagem das colônias nas placas e determinar o nº de colonias/ml da urina, multiplicando o número de colônias encontrado pelo fator de diluição.
5.        RESULTADOS
107 X 1000 = 107000
1,07X 10(-5) UFC/mL
6.        DISCUSSÃO
Os critérios quantitativos na interpretação da urocultura, foi estabelecido por KASS, E.H. (1956), que considera a contagem abaixo de 10.000 UFC/ml correspondente à microflora residente ou normal da  uretra anterior; Contagem de 10.000 a 100.000 UFC/ml, equivale a um resultado duvidoso, devendo ser confirmado; e contagem  acima de 100.000 UFC/ml indicativa de uma infecção do trato urinário (ITU).
7.        CONCLUSÃO
Por meio dessa prática foi observadas as diversas bactérias quanto sua afinidade, e sua capacidade de adquirir resistência e as diversas reações que pode apresentar diante de fatores ambientais, biológicos e químicos. Em cada placa de petri obteve varias colônias. E cada grupo de colônias estavam relacionadas a fatores de crescimento distintos. Foram observadas o crescimento de bactérias em um dos tipos de cultura, o Agar cled.
6.    BACTERIOSCOPIA DE ESFREGAÇO DE CULTURA
Objetivo: Desenvolver as técnicas básicas de semeadura de material para isolamento de germes
Princípio: Uma população microbiana, sob condições naturais, contém muitas espécies diferentes. Os microbiologistas devem ser capazes de isolar, enumerar, e identificar os microrganismos em uma amostra, para então classificá-los e caracterizá-los. Os microrganismos na natureza normalmente existem em culturas mistas, com muitas espécies diferentes ocupando o mesmo ambiente.
 Material: Alça de platina, meio sólido em placa (ágar Mueller-Hinton, ágar sangue, EMB, etc.,), tubos contendo 10ml de meio Mueller-Hinton, pipetas de 1ml,  tubos com 4,5ml de salina estéril, alça de Drigalsky, bico de Bunsen, swab estéril, galeria para tubos de ensaio, placas de Petri estéreis, becker de 100ml com álcool, estufa a 37ºC, banho-maria a 100ºC, material biológico (saliva, sec. nasal, sec.ouvido, sec.orofaringe,  fezes, urina, etc.)
 Métodos:
Técnica de Esgotamento: A mais utilizada para isolamento de germes em meio sólido (ágar sangue, ágar EMB, etc ), onde se utiliza uma alça de platina, previamente flambada e esfriada
                Com a alça de platina, tocar suavemente na amostra.
               Passar a alça sobre o meio de cultura em movimento de zigue-zague sem sobrepor as linha e sem recarregar a Alça[1].
               Incubar as placas a 37ºC por 24 a 48 horas
Espalhamento “Pour Plate”: Consiste em fazer uma prévia diluição da amostra e colocar em uma placa de Petri vazia e depois derramar o meio sobre a amostra e agitar para homogeneizar a amostra diluída com o meio de cultura. Técnica:
               Fazer diluição seriada da amostra, ex. 1/10, 1/100 e 1/1000.
               Colocar 1 ml de cada diluição em uma placa de Petri estéril
               Fundir 10 ml de meio sólido e refriar a 65ºC
               Derramar sobre a amostra na placa e aplicar movimentos suaves na placa para misturar a amostra com o meio;
               Esperar o meio solidificar novamente e incubar  as placas a 37ºC por 24 a 48 horas
 Espalhamento Pós Plate: Consiste em espalhar a amostra diluída ou não sobre o meio com auxilio da alça de Drigalsky, para obter colônias isoladas.
Resultados: Obtivemos e observamos as colônias isoladas, caracterizadas pela formação de pontos isolados sobre o meio de cultura, após a incubação na estufa à 37º C.
7.    BACTERIOSCOPIA DA SECREÇÃO VAGINAL
Objetivos: observar as formas do vírus cândida através do microscópio
Matérias: laminas prontas e  microscópio
Procedimentos: pegamos as  laminas prontas, levamos ao microscópio e observamos as formas e característica do vírus cândida vaginal.
Resultados: flora gram +, raros cocos isolados aos pares.
8.    CULTURA DE URINA (UROCULTURA)
Objetivo
A cultura de urina ou urocultura, tem como objetivo diagnosticar uma possível infecção do trato urinário (ITU).
Princípio
A urocultura é o isolamento, identificação e quantificação de bactérias na urina, que indica uma infecção do trato urinário (ITU)
Material
Ágar Cled ou ágar Brolacin, pipetas de 1ml e de 10ml, tubos contendo 4,5ml de salina estéril, lâminas, lamínulas, bateria de Gram, centrífuga, tubos de centrífuga, microscópio
Procedimento:
1.        Enumerar 4 tubos contendo 4,5ml de salina estéril (10 , 10,10 e 10);-1-2 -3-4
2.        Adicionar assepticamente, 0,5ml da urina no primeiro tubo (10-1), homogeneizar e transferir 0,5ml da mistura para o segundo tubo (10-2); homogeneizar e transferir 0,5ml da mistura para o terceiro tubo (10-3); homogeneizar e transferir 0,5ml da mistura para o quarto tubo (10-4);
3.        Enumerar 2 placas estéreis vazias (10-3 e 10-4 )
4.        Colocar 1ml da mistura do tubo (10-3) na placa (10-3); e 1ml da mistura do tubo (10-4) na placa (10-4)
5.        Fundir 10 ml de ágar Cled  e refriar a 65ºC
6.        Derramar o ágar Cled fundido dentro das placas (10-3) e (10-4) e aplicar movimentos suaveis na placa para misturar a amostra com o meio;
7.        Esperar o meio solidificar novamente e incubar  as placas a 37ºC por 24 a 48 horas
8.        Fazer a contagem das colônias nas placas e determinar o nº de colonias/ml da urina, multiplicando o número de colônias encontrado pelo fator de diluição (10-3 ou 10-4)
Resultados:
Não houve o crescimento de microorganismos no Ágar usado.
Conclusão:
Não foram encontrados microorganismos na amostra analisada.
9.    PESQUISA DE MONILIA
Objetivo
Observar lâmina com esfregaço de cultura.
Material
Lâmina, Lamínulas, Microscópio.
Procedimento
Observou-se a lâmina com esfregaço e analisou se apresenta cândida positiva ou negativa.
Resultados
Cândida positiva.
            Conclusão
Foi possível verificar a presença  da cândida na amostra da lâmina observada.
10.  DILUIÇÃO DE FEZES
INTRODUÇÃO
A técnica de diluição é muito útil quando se deseja saber quantas unidades formadoras de colônias (ufc) existem em uma suspensão bacteriana. Esta técnica pode ser aplicada quando se quer determinar, por exemplo, a população bacteriana ao longo do tempo, ou ufcde uma bactéria fitopatogênica presente em um extrato obtido de uma amostra de sementes. A metodologia consiste na diluição progressiva da suspensão bacteriana, tomando-se uma pequena alíquota de uma suspensão mais concentrada, de onde se faz a transferência desta para uma solução salina esterilizada, com volume previamente determinado. De cada diluição, procede-se imediatamente o semeio através do espalhamento de um pequeno volume do extrato em meio de cultura, utilizando uma alça de Drigalski, com posterior incubação (normalmente de 25 a 28ºC / 24horas), quando então verificam-se as placas que tiveram suas colônias crescidas separadamente, de forma a permitir a sua quantificação.
OBJETIVO
Diluição progressiva para a contagem isolada de microrganismos, podendo ser melhor contadas as unidades de colônias.
PROCEDIMENTO
- Com a ponta da ponteira recolhe uma amostra do material (fezes) e realiza-se a diluição;
- Coloca-se 4,5 mL de soro fisiológico em cada tubo;
- Coloca-se a amostra no primeiro tudo e homogeniza-se;
- Retira 500 microlitros do primeiro tubo e passar para o segundo;
- Retira 500 microlitros do segundo tubo e passar para o terceiro;
- Do terceiro tubo retira-se a amostra com auxilio do swab e faz a semeadura por esgotamento.
11. EXAMES BACTERIOSCOPICO
INTRODUÇÃO
Identificar um dado organismo como espécie baseia-se no preenchimento das características atribuídas àquela espécie. O reconhecimento da fonte ou origem do espécime (ambiente, espécie animal, tipo de patologia e localização) do organismo é às vezes fundamental para identificação e a correta caracterização cultural do organismo em meios de isolamento primário, assim como a execução e interpretação da coloração e reação ao Gram são vitais para o sistema de identificação.
Nos exames bacterioscópicos, dá-se o laudo através de observação microscópica de laminas com esfregaço corados pelo método de Gram. É útil para determinar a forma (cocos e bacilos), e o arranjo das células após a divisão celular (em forma de cacho, cadeias, sarcina etc.,). As células bacterianas são caracterizadas morfologicamente:
               Comportamento tintorial: Gram-positiva(roxo) ou Gram-negativa(vermelho);
               Forma: cocos (esféricos), bacilos (cilíndricos) e espirilos (espiralados)
               Arranjo: Disposição das células entre si. Os cocos podem estar isolados, aos pares (diplococos), agrupados em cachos (estafilococos), em cadeia (estreptococos). Os bacilos e espirilos se apresentam em geral como células isoladas porém, ocasionalmente, pode-se   observar   bacilos aos pares (diplobacilos) ou em cadeia (estreptobacilos).
                Quanto ao tamanho, as células bacterianas são sempre de dimensões microscópicas, o diâmetro da maioria delas varia de 0,2 a 1,5 mm e comprimento de 1 a 6 mm.
12. ANTIBIOGRAMA
INTRODUÇÃO
As bactérias são parte integral e inseparável da vida na terra. Elas são encontradas em qualquer lugar, revestem a pele, as mucosas e cobrem o trato intestinal dos homens e dos animais. Elas estão intrinsecamente ligadas às vidas de organismos e aos amplos ambientes em que habitam.
O uso abusivo dos antimicrobianos contribui para aumentar a pressão seletiva dessas drogas, criando ambiente muito favorável às bactérias resistentes.· A indicação indiscriminada de drogas por médicos.· A auto medicação de pacientes (toma-se na dose errada e em situações erradas como gripe por exemplo. Lembre que os antibióticos só atacam células e os vírus são acelulares).
As bactérias têm sido classificadas como resistentes ou sensíveis de acordo com dados de CMI (Concentração Mínima Inibitória) CMB (Concentração Mínima Bactericida). São ditas resistentes quando são inibidas in vitro só em concentrações superiores àquelas atingidas in vivo.
A resistência aos antibióticos se desenvolve como uma natural consequência da  habilidade da população bacteriana de se adaptar. O uso indiscriminado de antibióticos aumenta a pressão seletiva e, também, a oportunidade da bactéria ser exposta aos mesmos. Aquela oportunidade facilita a aquisição de mecanismos de resistência.
Tendo em vista a grande resistência bacteriana que foi formada nos organismos vivos ao longo dos anos, o Antibiograma é um método que vai auxiliar o profissional da saúde a determinar qual será o melhor antibiótico e qual a dosagem que deve ser usada do mesmo para que haja a melhoria do quadro clinico do paciente.
OBJETIVO
Compreender a técnica de realização do antibiograma.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O conceito de que grande parte das bactérias relevantes do ponto de vista clínico é resistente a agentes antimicrobianos é de extrema importância para a abordagem do quadro clínico que causam. Faz-se necessário, portanto, a avaliação do perfil de susceptibilidade das bactérias isoladas a drogas antimicrobianas (antibiograma), mesmo que se realize uma escolha empírica em um primeiro momento. Caso não seja possível colher a amostra previamente ao início do tratamento com, deve-se suspender o (s) antibiótico(s) por pelo menos uma semana para se proceder ao antibiograma.
Dispõe-se, hoje, de uma gama de métodos que objetivam a avaliação do perfil bacteriano de susceptibilidade a drogas. Os métodos para esse processo vão avaliar diretamente a atividade antimicrobiana sobre determinada amostra. Trata-se de um método clássico, bastante empregado, que se baseia no fato de que antimicrobianos impregnados em discos de papel de filtro difundem-se no ágar, criando, em torno do disco, um gradiente decrescente de concentração da droga.
O teste permite classificar as bactérias como sensíveis, com sensibilidade intermediária ou resistentes aos antimicrobianos. Na aplicação desse método usam-se critérios bacteriológicos precisos para o isolamento, obtenção do inóculo e semadura dos microrganismos, bem como um número variável de discos estabelecidos em função da espécie microbiana e da infecção ou doença que provoca. Assim, visando a confiabilidade do método, deve-se atentar para os seguintes fatores interferentes: tipo de meio de cultura, inóculo, conservação dos discos de antibiótico, condições de incubação (atmosfera de O2, temperatura e tempo), observação examinador dependente (deve-se ser detalhista na procura de mutantes).
Apesar de os resultados laboratoriais apenas indicarem qual será a atividade clínica da droga, seu efeito in vivo depende de sua capacidade de atingir o local de infecção em uma dose alta o suficiente para inibir o patógeno, da natureza do processo patológico e da resposta imune do hospedeiro. O antibiograma informa que a bactéria em questão é sensível ou não ao antibiótico que foi escolhido, norteando sua manutenção ou a mudança de estratégia terapêutica. Essa informação, portanto, não garante, mas aumenta consideravelmente as chances de sucesso do tratamento. Em última análise, cabe ao clínico realizar a escolha baseando-se em seu conhecimento dos fatos pertinentes ao caso em particular, o qual será complementado pela informação do exame em questão.
METODOLOGIA
               Materiais
   Placa de petri com as colônias;
   Alça de platina;
   Bico de Bunsen;
   Soro fisiológico
   Tubo de ensaio;
   Swab;
   Placa de petri devidamente esterilizadas;
   Disco com as devidas concentrações dos antibióticos;
   Estufa.
PROCEDIMENTO
Das bactérias já encubadas e com a alça de platina devidamente flambada, encosta-se a ponta da alça na colônia, transferindo imediatamente para o tubo de ensaio contendo 2mL de soro fisiológico.
Mergulha-se o swab no soro fisiológico e em seguida espalha-se na placa contendo o meio de cultura Agar Mueller Hinton.
Adiciona-se o disco contendo as concentrações dos antibióticos e leva para a estufa, após 24 hs observa-se a resistência ou a sensibilidade microbiana.
CONCLUSÃO
Com a realização da prática, foi possível compreender de forma ideal a técnica e seus princípios de execução e interpretação.
13. PROVAS BIOQUIMICAS
INTRODUÇÃO
A investigação dasatividades metabólicas das bactérias “in vitro” é chamada de Provas Bioquímicas e servem para auxiliar o microbiologista a identificar grupos ou espécies de bactérias ou leveduras através da verificação das transformações químicas, que ocorrem num determinado substrato, pela ação das enzimas de um dado microrganismo. Como muitas vezes um determinado microrganismo possui um sistema enzimático específico, promovendo transformação bioquímica específica, as provas bioquímicas podem ser utilizadas na prática para a sua caracterização.
Para a realização das provas bioquímicas é necessário utilizar meios de cultivo especiais contendo o substrato a ser analisado e fornecer ao microrganismo as condições nutritivas e ambientais necessárias ao seu desenvolvimento. 
OBJETIVO
 Executar e interpretar os resultados e as transformações metabólicas ocorridas em algumas provas bioquímicas empregadas para identificação de bactérias
MATERIAIS
               Bico de bussen
               Tubos
               Estante
               Alça de platina
               Estufa
PROCEDIMENTO
1-        Flambar a alça de platina, depois esperar um pouco
2-        Depois colocar no meio bacteriano e adicionar no 1  tubo, passando direto nos meios; meio kinger( marrom), onde esta presente glicose,lactose e carboidratos;
3-        Depois retirar a alça e novamente colocar no 2 tubo meio clarke (verde escuro) onde esta presente fenilanina e aminoacidos;
4-        Retirar a alça e colocar no 3 tubo o de lisina(roxo) onde verificamos presença de aminoacidos
5-        Novamente o mesmo processo para o 4 tubo rhamnose (verde claro), carboidratos
6-        Flambar novamente no bico de bussen para fazer a correta esterilização;
7-        Identificamos os tubos e levamos para estufa.
CONCLUSÃO:
Aprendemos a técnica utilizada para realização de provas bioquímicas.
14. OBTENÇÃO DE SEDIMENTO URINÁRIO
1.        INTRODUÇÃO
O sedimento urinário normal pode conter vários elementos figurados. Até mesmo a presença de pequeno número de elementos comumente considerados patológicos, como hemácias, leucócitos e cilindros, podem ser normais. Os estudantes muitas vezes sentem dificuldade de entender isso, pois geralmente dá ênfase aos sedimentos anormais e aos que têm grande número de elementos.
 A analise de sedimento urinário em a finalidade de detectar e identificar todos os elementos insolúveis, como hemácias, leucócitos, cilindros, cristais, células epiteliais, bactérias, leveduras, parasitas e possíveis artefatos.
2.        OBJETIVO
Obter o sedimento urinário para ser empregado em outros procedimentos.
3.        MATERIAIS
Urina, centrifuga, tubo cone, pipeta graduada.
4.        PROCEDIMENTOS
1.                 Colocar 10ml de urina em um tubo cone
2.                centrifugar a 15000 rpm por 5min e desprezar o sobrenadante.  Utilizar o sedimento para fazer a semeadura por esgotamento ou para preparar esfregaço em lâmina para coloração de Gram.
5.                RESULTADOS
Obteve-se o sedimento urinário que ficou preso ao fundo do tubo cone.
6.                CONCLUSÃO
Conclui-se que este procedimento é de fundamental importância para a urinalise, pois através dele é possível detectar e identificar pequenos elementos considerados patogênicos.
                           RELATÓRIOS DE PRÁTICAS: MICROBIOLOGIA CLINICA
ANNE GLENDA DE ALMEIDA COELHO
BYANCA PAULLINA L. MAGALHÃES
DORILENE DA SILVA MELO
EMMILLY MORAES DE ALMEIDA
RAISA SILVA SANTOS
THAIS COELHO SARAIVA
THAIS NASCIMENTO MOURA
VANESSA GONÇALVES DE SOUSA
WESLAINE VIANNA
Prática 01: Semeaduras do material biológico
Objetivo: Desenvolver as técnicas básicas de semeadura de material para isolamento de germes
Princípio: Uma população microbiana, sob condições naturais, contém muitas espécies diferentes. Os microbiologistas devem ser capazes de isolar, enumerar, e identificar os microrganismos em uma amostra, para então classificá-los e caracterizá-los. Os microrganismos na natureza normalmente existem em culturas mistas, com muitas espécies diferentes ocupando o mesmo ambiente. Ao determinar as características de um microrganismo, ele deve estar em cultura pura, ou seja, em que todas as células na população são idênticas no sentido de que elas se originaram de uma mesma célula parental. Em laboratório, os microrganismos são cultivados ou desenvolvidos em material nutriente denominado meio de cultura. O tipo de meio utilizado depende de vários fatores:
Considerações sobre a origem do material a ser analisado
A espécie que se imagina estar presente nesta amostra
As necessidades nutricionais dos organismos
 Material: Alça de platina, meio sólido em placa (ágar Mueller-Hinton, ágar sangue, EMB, tubos contendo 10ml de meio Mueller-Hinton, pipetas de 1ml,  tubos com 4,5ml de salina estéril, alça de Drigalsky, bico de Bunsen, swab estéril, galeria para tubos de ensaio, placas de Petri estéreis, becker de 100ml com álcool, estufa a 37ºC, banho-maria a 100ºC, material biológico (saliva, sec. nasal, sec.ouvido, sec.orofaringe,  fezes, urina, etc.)
Procedimento:
Técnica de Esgotamento: A mais utilizada para isolamento de germes em meio sólido (ágar sangue, ágar EMB, etc ), onde se utiliza uma alça de platina, previamente flambada e esfriada
        Com a alça de platina, tocar suavemente na amostra.
        Passar a alça sobre o meio de cultura em movimento de zigue-zague sem sobrepor as linha e sem recarregar a Alça
        Incubar as placas a 37ºC por 24 a 48 horas
Espalhamento “Pour Plate”: Consiste em fazer uma prévia diluição da amostra e colocar em uma placa de Petri vazia e depois derramar o meio sobre a amostra e agitar para homogeneizar a amostra diluída com o meio de cultura. Técnica:
o   Fazer diluição seriada da amostra, ex. 1/10, 1/100 e 1/100
o   Colocar 1 ml de cada diluição em uma placa de Petri estéril
o   Fundir 10 ml de meio sólido e refriar a 65ºC
o   Derramar sobre a amostra na placa e aplicar movimentos suaves na placa para misturar a amostra com o meio;
o   Esperar o meio solidificar novamente e incubar  as placas a 37ºC por 24 a 48 horas
 Espalhamento Pós Plate: Consiste em espalhar a amostra diluída ou não sobre o meio com auxilio da alça de Drigalsky, para obter colônias isoladas.
 Resultados:  Observar as colônias isoladas, caracterizadas pela formação de pontos isolados sobre o meio de cultura, após a incubação.
 Recomendações Para Semeadura de Material Biológico
 Para execução de uma boa semeadura, certas precauções especiais devem ser observadas pelo manipulador, com o fim de preservar a pureza do cultivo e minimizar os riscos de infecção ou intoxicação no Laboratório:
Tarefa 1- Teste de Esterilidade:
Procedimento: Fazer semeadura de material biológico em condições assépticas e testar o procedimento com tubo controle.
Tarefa 2- Distribuir o meio de cultura assepticamente em placas.
Material: Ágar Cled ou ágar Brolacin, pipetas de 1ml e de 10ml, tubos contendo 4,5ml de salina estéril, lâminas, lamínulas, bateria de Gram, centrífuga, tubos de centrífuga, microscópio.
Procedimento: Pegar 3 tubos de ensaio adicionar 4,5 mL de soro fisiológico nos 3 tubos. Adicionar 500 kl de urina no primeiro tubo, depois transferir pro segundo e terceiro tubo, respectivamente. Feito isso adicionar na placa vazia.
Tarefa 3- Diluição seriada de urina.
 Objetivo: A cultura de urina ou urocultura, tem como objetivo diagnosticar uma possível infecção do trato urinário (ITU).
Princípio:  A urocultura é o isolamento, identificação e quantificação de bactérias na urina, que indica uma infecção do trato urinário (ITU)
Material: Ágar Cled ou ágar Brolacin, pipetas de 1ml e de 10ml, tubos contendo 4,5ml de salina estéril, lâminas, lamínulas, bateria de Gram, centrífuga, tubos de centrífuga, microscópio.
Procedimento: Pegar 3 tubos de ensaio adicionar 4,5 mL de soro fisiológico nos 3 tubos. Adicionar 500 kl de urina no primeiro tubo, depois transferir pro segundo e terceiro tubo, respectivamente.Feito isso adicionar na placa vazia.
Tarefa 4- Centrifugação de urina para obter sedimento urinário
Procedimentos: (pegar sedimento) e adicionar a outro tubo, observar se haverá crescimento.
Resultados- Todos Límpidos
1.   Sedimento de urina (tubo 1)
2.   Controle (Tubo 2)
3.   3º Tubo.
Teste de Esterilidade de Placas: Não houve crescimento.
Prática 02
Tarefa 5-  Diluição semeada de urina.
Objetivo: A cultura de urina ou urocultura, tem como objetivo diagnosticar uma possível infecção do trato urinário (ITU).
Princípio:  A urocultura é o isolamento, identificação e quantificação de bactérias na urina, que indica uma infecção do trato urinário (ITU)
Material: Ágar Cled ou ágar Brolacin, pipe1tas de 1 ml e de 10ml, tubos contendo 4,5ml de salina estéril, lâminas, lamínulas, bateria de Gram, centrífuga, tubos de centrífuga, microscópio.
Procedimento: Método:
Exame microscópico: O exame microscópico é feito com dois objetivos:
1 Para a verificação de piúria;
Transferir 10ml de urina para um tubo e centrifugar por 5min. a 2000 rpm;
Desprezar o sobrenadante e examinar o sedimento entre lâmina e lamínula em objetiva de 40 X, determinando o nº de leucócitos por campo (eritrócitos, cristais, cilindros, ..)
2 Para análise bacterioscópica:
Com o sedimento da urina centrifugada, fazer um esfregaço na lâmina, fixar e corar pelo método de Gram
Observar a flora Gram-positiva e ou Gram-negativa, estimar a população bacteriana, bem como a presença de leucócitos mono e polimorfonucleares.
Exame quantitativo: Consiste em fazer uma prévia diluição da urina e colocar em uma placa de Petri vazia estéreis e depois derramar o meio sobre a amostra e agitar para homogeneizar a amostra diluída com o meio de cultura. Técnica:
1.   Enumerar 4 tubos contendo 4,5ml de salina estéril (10 , 10,10 e 10);-1-2 -3-4
2.   Adicionar assepticamente, 0,5ml da urina no primeiro tubo (10-1), homogeneizar e transferir 0,5ml da mistura para o segundo tubo (10-2); homogeneizar e transferir 0,5ml da mistura para o terceiro tubo (10-3); homogeneizar e transferir 0,5ml da mistura para o quarto tubo (10-4);
3.   Enumerar 2 placas estéreis vazias (10-3 e 10-4 )
4.   Colocar 1ml da mistura do tubo (10-3) na placa (10-3); e 1ml da mistura do tubo (10-4) na placa (10-4)
5.   Fundir 10 ml de ágar Cled  e refriar a 65ºC
6.   Derramar o ágar Cled fundido dentro das placas (10-3) e (10-4) e aplicar movimentos suaveis na placa para misturar a amostra com o meio;
7.   Esperar o meio solidificar novamente e incubar  as placas a 37ºC por 24 a 48 horas
8.   Fazer a contagem das colônias nas placas e determinar o nº de colonias/ml da urina, multiplicando o número de colônias encontrado pelo fator de diluição (10-3 ou 10-4
Resultados: No curto prazo de um pouco mais de 24 horas identificamos o aparecimento de 34.000 VFC.
Tarefa 6- Obtenção do sedimento urinário.
Exame microscópico: O exame microscópico é feito com dois objetivos:
a) Para a verificação de piúria;
Transferir 10ml de urina para um tubo e centrifugar por 5min. a 2000 rpm;
Desprezar o sobrenadante e examinar o sedimento entre lâmina e lamínula em objetiva de 40 X, determinando o nº de leucócitos por campo (eritrócitos, cristais, cilindros, ..)
b) Para análise bacterioscópica:
Com o sedimento da urina centrifugada, fazer um esfregaço na lâmina, fixar e corar pelo método de Gram .
Observar a flora Gram-positiva e ou Gram-negativa, estimar a população bacteriana, bem como a presença de leucócitos mono e polimorfonucleares.
Tarefa 7-  Bacterioscopia de esfregaço de cultura.
Resultados: Números bacilos isolados.
Tarefa 8- Bacterioscopia de secreção vaginal (Bacterioscopia de esfregaço de cultura)
Resultado: Flora Gram+, numerosos bacilos curtos e finos,cocos raros e isolados e aos pares.
Tarefa 9- Pesquisa de Monília.( Observamos lâmina com esfregaço de cultura.)
Resultado: Cândida positiva.
Prática 03.
Tarefa 10- Preparar meio de cultura  
Procedimento: Pesar 8 g Agar, colocar no erlemayer com 200 ML de água e levar para autoclave.
Tarefa 11- Cultura de urina
Objetivo: A cultura de urina ou urocultura, tem como objetivo diagnosticar uma possível infecção do trato urinário (ITU).
Princípio:  A urocultura é o isolamento, identificação e quantificação de bactérias na urina, que indica uma infecção do trato urinário (ITU)
Material: Ágar Cled ou ágar Brolacin, pipetas de 1 ml e de 10ml, tubos contendo 4,5ml de salina estéril, lâminas, lamínulas, bateria de Gram, centrífuga, tubos de centrífuga, microscópio.
Tarefa 12- Urocultura- Semeadura por plate, diluição sereada da urina.
Procedimento: Pegar 3 tubos de ensaio adicionar 4,5 mL de soro fisiológico nos 3 tubos. Adicionar 500 kl de urina no primeiro tubo, depois transferir pro segundo e terceiro tubo, respectivamente. Feito isso adicionar na placa vazia, depois derrama em meio ágar cled, e espera esfriar.
Resultados: Negativo
Prática 04
 Tarefa 13- Antibiograma
Procedimento: Colocamos a suspensão em contato com o swab na amostra e semeamos espalhando na placa, em seguida depositamos os discos de antibióticos e levamos para a estufa a 37º por 24 a 48 horas.
Resultado:  Não identificamos o aparecimento de colônias.
Tarefa 14- Provas bioquímicas
Procedimento: Flambamos a alça e adicionamos na amostra, em seguida colocamos no tubo vermelho que continha o meio de Klinger, repetimos esse mesmo procedimento nos outros tubos com as cores verde, roxo e verde amarela. Levamos para a estufa a 37º por 24 a 48 horas.
Resultados: Em um prazo de pouco menos de 48 horas, não identificamos nenhuma alteração em nossos tubos.
FACULDADE DE IMPERATRIZ - FACIMP
  CURSO DE FARMÁCIA – 6° PERÍODO
                                                                                                                                    
                                                         
ANA LARA MENDES DUARTE
CLEITON DA SILVA JÚNIOR
ERISMAR SOUSA
GEONE DE OLIVEIRA NETO
INDIGRE LOPES FRANCO
ISABEL CRISTINA AMORIM CARVALHO
LAIS CLEIRE MEDRADO LIMA
LIS CARVALHO INOCÊNCIO RODRIGUES
MATHEUS MOURA DA SILVA
RAYSSA FERNANDES DOS SANTOS
THAINARA LOPES DA SILVA
                                                                                             
                                                                                                       
RELATÓRIOS DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA
Impera triz - Ma
2015
ANA LARA MENDES DUARTE
CLEITON DA SILVA JÚNIOR
ERISMAR SOUSA
GEONE DE OLIVEIRA NETO
INDIGRE LOPES FRANCO
ISABEL CRISTINA AMORIM CARVALHO
LAIS CLEIRE MEDRADO LIMA
LIS CARVALHO INOCÊNCIO RODRIGUES
MATHEUS MOURA DA SILVA
RAYSSA FERNANDES DOS SANTOS
THAINARA LOPES DA SILVA
                                                                                                                                     
                                                                                                                         
RELATÓRIOS DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA
                                                                                   
Relatórios apresentados à Disciplina de Microbiologia Clínica, do curso de Farmácia, na Faculdade de Imperatriz – FACIMP, como requisito obrigatório para obtenção parcial de nota.
Professor: Dr. Luis Carlos Carvalho
                                                                     
                                                                                             
Imperatriz - Ma
2015
SEMEADURA DE MATERIAL BIOLÓGICO
INTRODUÇÃO
Uma população microbiana, sob condições naturais, contém muitas espécies diferentes. Os microbiologistas devem ser capazes de isolar, enumerar, e identificar os microrganismos em uma amostra, para então classificá-los e caracterizá-los. Os microrganismos na natureza normalmente existem em cultura mistas, com muitas espécies diferentes ocupando o mesmo ambiente.
Ao determinar as características de um microrganismo, ele deve estar em culturapura, ou seja, em que todas as células na população são idênticas no sentido de que elas se originaram de uma mesma célula parental. Em laboratório, os microrganismos são cultivados ou desenvolvidos em material nutriente denominado meio de cultura. O tipo de meio utilizado depende de vários fatores: Método - Considerações sobre a origem do material a ser analisado: a espécie que se imagina estar presente nesta amostra; as necessidades nutricionais dos organismos.
OBJETIVO
 Desenvolver as técnicas básicas de semeadura de material para isolamento de germes.
MATERIAIS
          Alça de platina
          Meio sólido em placa (ágar Mueller-Hinton)
          Tubos contendo 10ml de meio Mueller-Hinton
          Pipetas
          Alça de Drigalsky
          Bico de Bunsen
          Swab estéril
          Placas de Petri estéreis
          Becker
          Estufa a 37ºC
          Material biológico
PROCEDIMENTO DO EXAME:
Técnica de Esgotamento: A mais utilizada para isolamento de germes em meio sólido (ágar sangue, ágar EMB, etc ), onde se utiliza uma alça de platina, previamente flambada e esfriada.
Com a alça de platina, tocar suavemente na amostra;
Passar a alça sobre o meio de cultura em movimento de zigue-zague sem sobrepor as linha e sem recarregar a alça;
Incubar as placas a 37ºC por 24 a 48 horas.
RESULTADO
Com a realização da técnica, seguindo todos os procedimentos indicados anteriormente, foi possível analisar o crescimento bacteriano no meio de cultura.
REFERÊNCIAS
          http://microbiologia.comunidades.net/
DISTRIBUIÇÃO DO MEIO DE CULTURA
INTRODUÇÃO
            Para o estudo e identificação das bactérias é necessário isolá-las e cultivá-las, fornecendo as condições físicas e químicas para que elas se reproduzam e aumentem seu inoculo. O cultivo de bactérias é feito no meio de cultura, meio que fornece os nutrientes e condições químicas adequadas para seu crescimento, sendo que a maioria das bactérias cresce neles. Há vários tipos de meios de cultura, classificados quanto ao seu estado físico, finalidade e características.
            Quando uma amostra é coletada e levada ao laboratório a fim de realizar sua análise microbiológica o primeiro passo é o cultivo da amostra em um meio de cultura simples, permitindo o crescimento das bactérias presentes, denominado cultivo simples. Após o crescimento, as bactérias da amostra são sujeitas a testes, como a coloração Ghram, e cultivos secundários em meios que promovem o isolamento e identificação de bactérias alvo.
OBJETIVO
            Preparar meio de cultura, após uma semana observar se houve crescimento bacteriano.
MATERIAIS
         Balança Analítica;
         Espátula;
         Água Destilada;
         Meio Ágar Sangue;
         Caldo Nutriente;
         Erlenmeyer;
         Microondas;
         Algodão;
         Gaze;
         Papel Toalha;
         Fio de Embrulho;
         Auto-Clave;
         Placas de Petri;
         Estufa
MÉTODOS
Para a preparação dos meios Agar Sangue e Caldo Nutriente proceder do seguinte modo:
1-      Pesar as quantidades dos meios desidratados de acordo com as instruções do seu orientador. Diluir o meio desidratado em água destilada, mexer bem até dissolver todo o pó.
2-      Cozinhar os meios tendo o cuidado de agitar o erlenmeyer de quando em quando, de modo a que permanecem com aspecto homogéneo e não se formem grânulos.
3-      Após o cozimento rolhar o erlenmeyer de Agar Nutriente com rolha confeccionada com algodão cardado e gaze. Envolver a rolha após colocada com papel de embrulho e amarrar bem com o fio de embrulho.
4-      Leve o erlenmeyer de Agar Sangue e o Caldo Nutriente a autoclave por 1 hora.
5-      Após a esterilização retire os meios da autoclave.
6-      Em seguida dispense o meio em placas de petri esterilizadas, cerca de 20ml em cada uma delas.
 O procedimento será o seguinte: abra a tampa ligeiramente, verta a quantidade necessária de meio, feche a tampa e movimente a caixa de modo a espalhar o meio homogêneamente por todo o seu fundo. Deixe o meio solidificar .
7-      Inverta as caixas, identifique-as com data e tipo de meio e incube por 48h para a prova de esterilidade. Incube também o preparado de Caldo Nutriente.
8-      Guarde todos os meios após a prova de esterilidade no frigorífico, até a próxima aula prática.
9-      Trabalhe sempre junto da chama da lamparina ou Bunsen
RESULTADOS
            Foram preparados dois meios de cultivo: um em Agar Sangue e outro em Caldo Nutriente, sendo que cada grupo de práticas preparou um dos meios de cultura. Em nenhum dos meios houve crescimento bacteriano, apesar dos mesmos favorecerem. Significando que ambos os meios encontram-se estéreis. Portanto, após aprovação foram armazenados para uso posterior em análises.
CONCLUSÃO
            Ambos os meios preparados favorecem o crescimento, devido sua característica de permitir o crescimento de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. Entretanto foram preparados de modo estéril, caracterizando-se pela não presença de colônias, após o período de uma semana, correspondente ao teste de esterilização. Isso significa que o meio pode ser utilizado para posterior uso em análises.
REFERÊNCIAS
         http://pt.slideshare.net/estherfrois/aula-prtica-de-preparo-de-meios-de-cultura-e-plantio-primrio
ESTERELIZAÇÃO DO MEIO DE CULTURA
INTRODUÇÃO
O termo esterilidade diz respeito a ausência completa de formas viáveis que são capazes de se reproduzir. Dessa forma, os meios de cultura são testados para verificar o não crescimento de microorganismos após o preparo dos mesmos. Estes por sua vez, devem apresentar esterilidade e sensibilidade para promover o crescimento de microorganismos quando estes forem inoculados. Todavia, se houver algum crescimento durante o período de verificação da esterilidade, supõe-se que o preparo do meio foi inadequado ou que o mesmo foi contaminado por falta de cuidado.
OBJETIVO
Testar a esterilidade do meio de cultura.
MATERIAIS
         Estufa;
         Placa de Petri;
         Bico de busen;
         Meio de cultura Ágar BHI;
         Isqueiro.
PROCEDIMENTO
         Após a autoclavação do meio de cultura (preparo), distribuiu-se o mesmo em placas de petri, tento o cuidado de fazê-la próximo ao bico de busen, para evitar contaminantes;
         Levou-se as placas para a estufa por um período de 7 dias;
         Observou-se a esterilidade do meio.
RESULTADOS
O meio permaneceu estéril, não apresentando crescimento bacteriano ou qualquer anormalidade sugestiva de possíveis erros durante o preparo do meio, ou seja, na autoclavação.
CONCLUSÃO
O preparo inadequado e a não distribuição do meio de cultura em condições assépticas são fatores determinantes na esterilidade de um meio. Uma vez contaminados é inviável para ser utilizado no isolamento e identificação de microorganismos. Em face do resultado disposto anteriormente, conclui-se que essas técnicas foram desenvolvidas com eficiência durante o preparo do meio, pois o mesmo mostrou-se totalmente estéril e apropriado para ser utilizado nos testes microbiológicos.
OBTENÇÃO DE SEDIMENTO URINÁRIO
INTRODUÇÃO
Para proceder ao exame microscópico do sedimento urinário, a urina deve ser recente; ao contrário, os elementos organizados (cilindros, hemácias, leucócitos) perdem sua estrutura normal, dificultando ou tornando impossível a identificação. Se o exame não puder ser feito logo após a emissão da urina, torna-se necessário adicionar a ela uma substância conservadora (formol, ácido bórico). Sempre que possível a urina deve ser mantida no refrigerador até o momento da centrifugação.No sedimento urinário é possível identificar elementos celulares, micro-organismos, cilindros e cristais.
Sua finalidade é detectar e identificaros elementos insolúveis. Esses elementos incluem: eritrócitos, leucócitos, células epiteliais, bactérias, leveduras, parasitas, muco, espermatozóides, cristais e artefatos. Como alguns não tem significado clínico e outros são considerados normais, a menos que presentes em quantidades muito grandes, o exame do sedimento urinário deve compreender tanto a identificação quanto a quantificação dos elementos encontrados.
O sedimento urinário normal pode conter vários elementos figurados. Até mesmo a presença de pequeno número de elementos comumente considerados patológicos, como hemácias, leucócitos e cilindros, podem ser normais. Os estudantes muitas vezes sentem dificuldade de entender isso, pois geralmente dá ênfase aos sedimentos anormais e aos que têm grande número de elementos.
OBJETIVO
 Identificar elementos celulares, micro-organismos, cilindros e cristais. 
MATERIAIS
         Amostra
         Tubo de ensaio;
         Pipeta;
         Ponteira;
         Lamínula
         Lâmina
         Centrífuga
PROCEDIMENTO DO EXAME
         Coleta-se a urina;
         Transfere-se 10mL para um tubo de ensaio;
         Leva-se para o centrifugador, depois de tarado com outro tubo idêntico que ficará em oposição no aparelho;
          Centrifuga-se, durante 5 minutos, a cerca de 1.500 rpm;
         Formado o sedimento, por meio de centrifugação, decanta-se o líquido sobrenadante;
          Agita-se o resíduo que fica no fundo do tubo;
         Transfere-se pequena porção para lâmina e recobre com lamínula;
         Leva-se a lâmina, assim preparada, ao microscópio com a objetiva de 40x;
         Para identificação e contagem dos elementos observados.
RESULTADO
O resultado do sedimento urinário foi negativo, ou seja, normal.
REFERÊNCIAS
         http://www.portaldaeducacao.com.br
         http// http://www.ebah.com.br/
BACTERIOSCOPIA DO ESFREGAÇO DE CULTURA
INTRODUÇÃO
            O exame bacteriocópico através da coloração de gram permite um estudo acurado das características morfotinturiais das bactérias e outros elementos (fungos, leucócitos, outros tipos celulares, etc). Presta informações importantes e rápidas para o início da terapia, fornecendo informações semiquantitativas em algumas infecções e estabelecendo o diagnóstico em muitos casos.
OBJETIVO
            Realizar análise bacterioscópica do esfregaço de cultura.
MATERIAIS
•          Microscópio óptico;
•          Lâmina preparada para observação.
MÉTODOS
1.         A lâmina foi analisada em microscópio óptico em objetiva de 40x.
2.         Anotou-se os resultados.
RESULTADOS
            Predomínio da flora gram-positiva, com presença de várias células epiteliais, ausência de leucócitos e ausência de monília.
CONCLUSÃO
            A observação microscópica dos materiais após coloração específica (Gram e outras, quando necessário) fornece dados importantes no manejo de processos infecciosos localizados. Uma vez que os dados de cultura são demorados, a informação diagnóstica da bacterioscopia permite saber se há processo infeccioso maciço, com ou sem resposta inflamatória, e por qual grupo de microorganismos (cocos ou bacilos; Gram-Negativos ou Gram-Positivos). Estes dados, aliados ao conhecimento de quais organismos tipicamente infectam determinados sítios, são capazes de guiar a instituição terapêutica antibiótica inicial até o resultado da cultura e o antibiograma estarem disponíveis.
REFERÊNCIAS
         http://laboratorioclinicodesobral.com.br/interna.php?pagina=exame.php&exa_codigo=238
         http://www.biolabor.com.br/exame.php?ref=18314
BACTERIOSCOPIA DA SECREÇÃO VAGINAL
INTRODUÇÃO
A bacterioscopia de secreção vaginal além de ser um exame muito simples de ser realizado, é de extrema importância na detecção de alguma anormalidade que possa acometer o sistema genital feminino. Nesse relatório abordaremos aspectos fundamentais na realização do exame.
OBJETIVO
O presente relatório tem por finalidade apresentar resultados obtidos a partir da observação na prática de Microbiologia Clínica. O principal intuito é através das amostras cedidas pelos alunos, realizar a observação dos elementos presentes na secreção vaginal através do afresco juntamente com a coloração de gram, já que essas técnicas juntas facilitam a identificação de qualquer anormalidade.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Através da observação das lâminas de secreção vaginal coradas com a coloração de GRAM evidenciou a presença de numerosos bacilos espessos e cintos; no caso da flora gram-negativa há vários cintos e finos; caso do predomínio da flora GRAM- positivo as células epiteliais são várias, leucócitos ausente e monilia ausente.
PROCEDIMENTO DE COLORAÇÃO
- Fixar o esfregaço no calor
- Cobrir o esfregaço com cristal violeta e deixar durante 1 minuto.
- Sem lavar a lâmina, escorrer o excesso de corante
- Cobrir o esfregaço com lugol e deixar por 1 minuto
- Lavar com água corrente
- Descorar com álcool-acetona até que não escorra mais o cristal violeta
(cuidado para não descorar demais) mais ou menos 30 segundos.
- Lavar com água corrente
- Cobrir o esfregaço com fucsina
- Deixar durante 30 segundos
- Lavar com água corrente e secar ao ar
- Examinar ao microscópio.
CONCLUSÃO
A prática de Microbiologia clínica que engloba técnicas, procedimento bacterioscopia, observação das lâminas e do afresco de secreção vaginal. Na presente bacterioscopia observa-se principalmente várias células epiteliais, leucócitos ausentes, monilia ausente.
REFERÊNCIAS
www.ebah.com.br
PREPARAÇÃO DO MEIO DE CULTURA (MacConkey Agar Base) 
INTRODUÇÃO  
Para o cultivo e identificação de microrganismos, usam-se soluções e substâncias nutritivas chamadas meios de cultura, que devem atender às exigências nutricionais das espécies a serem cultivadas. Quanto a composição química, podem ser: Meios sintéticos (os componentes são quimicamente definidos) e Meios complexos (quando se adicionam ao meio substâncias complexas, como por exemplo, extrato de carne, peptona, sangue, etc). Em relação ao estado físico, podem ser líquidos, também denominados de caldos, ou sólidos (caldo contendo 1,5% a 2% de Ágar).  
O grupo utilizou como meio de cultura o MacConkey, Ágar Mac Conkey Mbiolog é um meio seletivo para enterobactérias destinado à detecção, isolamento, contagem de coliformes e patógenos intestinais da água, laticínios e materiais biológicos.  
OBJETIVO 
 Preparar diferentes meios de cultura a serem utilizados para o cultivo de microrganismos. No caso do grupo de prática, utilizou-se apenas um meio de cultura que foi o MacConkey Agar Base. 
MATERIAL  
                     Ágar;   
                    Enlermeyer 
                    Autoclave 
                     Frascos de meio de cultura;   
                    Água Destilada;   
                    Balança;   
                    Placas de Petri;   
MÉTODO 
 Pesou-se o pó, seguindo o protocolo indicado, realizando-se o calculo com auxilio de uma regra matématica de 3, teve-se o resultado pesou-se então 5,2 gramas do meio de cultura, transferiu-se para um enlermeyer  e adicionou-se separadamente à água destilada, tomando-se o cuidado de homogeneizar. Apos todos os primeiros passos realizados, leva-se para Auto Clave e apos retirar o meio esteril, distribuiu-se cuidadosamente em Placas de Petri para futuramente realizar as diversas culturas necessarias. 
RESULTADOS 
Obteve-se o meio de cultura esperado, e o meio estava asséptico e apto para utilização. 
CONCLUSÃO 
 Conclui-se que Ágar MacConkey é um meio de cultura destinado ao crescimento de bactérias Gram negativas e indicar a fermentação de lactose. Colónias bacterianas que fermentam lactose tornam o meio rosa choque e as bactérias que não são fermentadoras de lactose tornam o meio amarelo claro. Sendo um meio bastante eficaz, de fácil manuseioe eficiente. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
         Roteiro de Prática;
         http://www.odontologiasobral.ufc.br/ PREPARAÇÃO MEIO DE CULTURA;
         http://www.mbiolog.com.br/ Agar MacConkey- Mbiolog;
CULTURA DE URINA – UROCULTURA
INTRODUÇÃO
Na urocultura observa-se diversas normas ou cuidados para que os resultados possam ter boa correlação com a clínica. A primeira delas é a coleta, que pode ser pelo método não invasivo ou pelo método invasivo, conforme a necessidade.
No método não invasivo, o paciente deve ser orientado para colher a primeira urina da manhã ou no mínimo após retenção vesical de 2 a 4 horas. A urina deve ser colhida em recipiente estéril após rigorosa antissepsia (asseio) da genitália com água e sabão sem outro produto que deixem resíduos. Desprezar o jato inicial (10-15ml) e colher o jato médio (JM). (CARVALHO, 2015)
No método invasivo a urina poderá ser colhida por punção suprapúbica (PSP, adequada p/anaeróbios) ou através de cateteres. Esta metodologia não é muito recomendável porque pode introduzir germes na bexiga, além de não ser bem aceita pelos pacientes e alguns médicos. CARVALHO, 2015)
A cultura de urina usando o laminocultivo é destinado ao cultivo, contagem e identificação parcial de microorganismos causadores de infecções do trato urinário, em específico a Escherichia coli. Outra utilização importante é como sistema de transporte, pois possibilita o início da cultura desde o local de coleta até o local de incubação. O preparo do paciente e da amostra é bem simples. A amostra deve ser coletada impreterivelmente antes do início de qualquer terapia antimicrobiana para que o exame tenha real significação clínica e orientar o paciente a coletar a primeira urina da manhã. Orientar sobre a assepsia dos genitais externos conforme a rotina estabelecida pelo laboratório. O primeiro jato deve ser desprezado, coletando-se o jato médio cuidando para que no momento da coleta, o paciente não toque acidentalmente nas bordas do frasco. Após a coleta, fechar o frasco e levar imediatamente ao laboratório. (LABORCLIN, 2014)
OBJETIVO
A cultura de urina ou urocultura, tem como objetivo diagnosticar uma possível infecção do trato urinário (ITU).
MÉTODO NORMAL
                    Materiais e Equipamentos
     Amostra – Urina;
     Béquer;
     Grade;
     Pêra;
     Pipeta Graduada;
     Pipeta Volumétrica;
     Placa de Petri com o meio de cultura ágar Cled;
     Soro Fisiológico;
                    Procedimento
1                    – Enumerou-se 4 tubos contendo 4,5ml de salina estéril (10,10,10 e 10);1-2 -3-4
2                    – Adicionou-se assepticamente, 0,5ml da urina no primeiro tubo (10-1), homogeneizou-se e transferiu-se 0,5ml da mistura para o segundo tubo (10-2); homogeneizou-se e transferiu-se 0,5ml da mistura para o terceiro tubo (10-3); homogeneizou-se e transferiu-se 0,5ml da mistura para o quarto tubo (10-4);
3                    – Identificou-se a placa estéria vazia (10-4)
4                    – Colocou-se 1ml da mistura do tubo (10-4) na placa (10-3);
5                    – Fundiu-se 10 ml de ágar Cled e resfriou-se a 65ºC
6                    – Derramou-se o ágar Cled fundido dentro da placa (10-4) e aplicou-se movimentos suáveis na placa para misturar a amostra com o meio;
7                    – Esperou-se o meio solidificar novamente e incubou-se as placas a 37ºC por 24 a 48 horas;
8                    – Repetiu-se todo o procedimento com um novo meio de cultura (mesma amostra), isso porque, incubou-se incorretamente do meio com a amostra.
9                    – Realizou-se a contagem das colônias na placa e determinou-se o nº de colônias/ml da urina, multiplicando o número de colônias encontrado pelo fator de diluição (10-4).
                    Resultados
    O primeiro resultado: (negativo), porém foi inconclusivo, isso porque, a estufa a qual o meio de cultura com a amostra estava armazenada foi superaquecida desta forma impedindo a análise dos resultados;
    O segundo Resultado: (Positivo), 28 colônias X 1000 X 0,5 = 1,4 X 10-4ufc/mL.
Imagem 1 – Resultado da urocultura pelo método convencional, meio utilizado ágar cled. 
MÉTODO KIT (URILAB TRIO CROMOGÊNICO)
                    Materiais e Equipamentos
     Amostra;
     Kit (urilab trio cromogênico);
     Estufa.
                    Procedimento
1                    - Deixou-se que o kit e a amostra adquirissem a temperatura ambiente;
2                    - Rompeu-se o lacre, removeu-se cuidadosamente a lâmina contendo os meios de cultura;
3                    - Imergiu-se o meio de cultura na amostra, escorreu-se o excesso;
4                    - Colocou-se a lâmina de volta no vial e fechou-se a tampa;
5                    - Incubou-se o material em estufa bacteriológica a 35°C por 18-24h;
6                    - Contou-se as colônias.
                    Resultados
    Houve desenvolvimento de bactérias na amostra analisada com contagem de colônias 10-4 UFC/mL.
 Imagem 2 – Resultado positivo da cultura de bactéria no meio ágar Cled, do kit urilab trio cromogênico.
CONCLUSÃO
Ambas as técnicas são úteis para o cultivo, identificação e contagem de microrganismos causadores de infecção no trato urinário. Para resultados obter-se resultados seguros, faz-se necessário, haver o cuidado na coleta e transporte da amostra, no manuseio dos matérias utilizados na excursão da técnica, quer seja no método convencional ou do kit.     
REFÊRENCIAS
CARVALHO, L. C. UROCULTURA - CULTURA DE URINA (UROCULTURA), publ. 2015. Disponível em: <<http://www.profluiscarloscarvalho.com.br/urocultura>>. Acessado em: 19/09/2012.
LABORCLIN. Manual Urilab Trio Cromogênico, Rev. Em 2014. Disponível em: <<http://www.laborclin.com.br/produtos/500200/500215_bl.pdf >>. Acessado em 19/09/2015.
ANTIBIOGRAMA
INTRODUÇÃO
Antibiograma ou Teste de Sensibilidade aos Antimicrobianos é uma prova utilizada para alguns grupos de bactérias, principalmente as que adquirem resistência facilmente.
Os testes para a detecção de resistência são realizados em bactérias isoladas de amostras representativas de um processo infeccioso, no qual a sensibilidade aos antimicrobianos não é previsível ou quando existem problemas de resistência à antibióticos Por estes fatores o antibiograma é uma das principais funções do laboratório de microbiologia clínica.
O meio que deve ser utilizado para esta prova é o Ágar MüellerHinton por possuir propriedades que permitem o crescimento da maioria dos microorganismos não permitindo que seu perfil nutricional interfira na sensibilidade ou resistência das bactérias aos antibióticos. O mesmo é um meio de cultura em placas recomendado para a realização de antibiograma (teste de sensibilidade), é rico proteínas e carboidratos que fornece o substrato ideal para o desenvolvimento e crescimento de cepas bacterianas de interesse clínico. O teste é feito utilizando-se discos de difusão antibióticos depositados sobre a superfície do meio onde se inoculou, por espalhamento, uma amostra de uma cultura bacteriana previamente crescida em meio líquido.
O antibiograma é indicado sempre que o microorganismo causador da infecção não tenha um comportamento definido em relação a determinadas drogas, com o objetivo de determinar a concentração inibitória mínima do antibiótico a ser testado, diante de uma bactéria.
Os antibióticos normalmente atuam sobre a síntese protéica bacteriana impedindo a sua reprodução ou causando a sua morte.
OBJETIVO
Realizar o método antibiograma, verificar a sensibilidade ou resistência das bactérias aos antibióticos determinados.
MATERIAIS
         Placa de Petri;
         Ágar MüellerHinton;
         Pipeta;
         Discos de difusão de antibióticos;
         Cultura bacteriana;
         Bico de Bunsen.
 PROCEDIMENTO
- A cultura previamente preparada em caldo nutriente.
- Devemos estar atento às técnicas para não haver contaminaçãoda amostra ou do meio de cultura, à ser preparado, por bactérias do meio ambiente.
- Abrimos o tubo do Swab, contendo o caldo nutriente com as bactérias cultivadas, por trás do bico de Bunsen.
- Flambamos a abertura do tubo antes e depois da coleta do material.
- Para espalhar a amostra pela placa com ágar utilizamos a alça de Drigalski.
- Esta deve ser mergulhada no álcool e flambada antes do uso.
- E logo após deve ser flambada, mergulhada no álcool e flambada novamente.
- Espalhadas as bactérias pelo ágar, coletamos dos vidros contendo antibióticos com a pinça, que deve ser flambada antes do manuseio, os discos de difusão de antibióticos, nada mais são que pequenos discos de papel poroso embebidos em antibiótico.
- Devemos estar atentos para que os discos fiquem bem aderidos ao ágar, para haver uma boa difusão e não descolarem durante o manuseio.
- Terminados estes procedimentos, encaminhamos a placa de Petri para a estufa.
- No dia determinado conferimos as placas contendo as bactérias cultivadas.
RESULTADOS
	ANTIBIÓTICOS
	SENSÍVEL
	RESISTENTES
	Amicacina (AMI 30)
	X
	
	Ampicilina (AMP 10)
	
	X
	Ceftazidima (CAZ 30)
	
	X
	Ciprofloxacino (CIP 5)
	X
	
	Cloranfenicol (CLO 30)
	X
	
	Lomefloxacino (LMX 10)
	X
	
	Nitrofurentoina (NIT 300)
	X
	
	Norfloxacino (NOR 10)
	X
	
	Sulfonamedos (SUL 300)
	X
	
	Tetraciclina (TET 30)
	X
	
	Tobramicina (TOB 10)
	
	X
DISCUSSÃO
Foram escolhidos e utilizados os seguintes antibióticos: Amicacina (AMI 30);Ampicilina (AMP 10);Ceftazidima (CAZ 30);Ciprofloxacino (CIP 5);Cloranfenicol (CLO 30);  Lomefloxacino (LMX 10);Nitrofurentoina (NIT 300);Norfloxacino (NOR 10);Sulfonamedos (SUL 300);Tetraciclina (TET 30);Tobramicina (TOB 10). Os discos de antibiótico foram dispostos na placa de Petri grande com Ágar Mueller-Hinton, de forma que houvesse uma distancia satisfatória entre eles. Após o período de incubação, foi visto que houve o crescimento da bactéria, sendo assim,foi possível visualizar a reação aos antibióticos usados. Porém houve o crescimento de pequenas colônias, de coloração acinzentada, na placa, o que é indicativo de contaminação. Os resultados encontrados podem ter ocorrido devido a possíveis erros técnicos durante o procedimento ou podem estar relacionados com a bactéria usada, pois, em discussão com outros colegas de turma observaram crescimento na placa.
CONCLUSÃO
Obtivemos um aprendizado em relação aos antibióticos adequados para cada bactéria, de acordo com seu grupo (ex.: Gram-negativo e Enterobactérias), que a forma de realizar o antibiograma exige um procedimento diferente do que é comumente usado para estriar e que deve-se manter a atenção e seguir todos os cuidados necessários para a realização correta do teste e obtenção de resultados confiáveis. O antibiograma facilita na investigação de antibióticos efetivos contra a proliferação de bactérias no organismo. As bactérias demonstraram alto grau de sensibilidade aos antibióticos utilizados, mas levando em conta o halo e a validade dos discos.
PROVAS BIOQUÍMICAS
INTRODUÇÃO
A identificação de bactérias requer a observação e apreciação de caracteres morfológicos, culturais, metabólicos ou bioquímicos, antigênicos ou sorológicos, genéticos, ecológicos, etc. As colorações simples, diferenciais ou estruturais, mesmo se combinadas com diferentes tipos de cultivo e observação das características das colônias, não são suficientes para a identificação de bactérias isoladas.
OBJETIVO
Executar e interpretar os resultados e as transformações metabólicas ocorridas em algumas provas bioquímicas empregadas para identificação de bactérias.
MATERIAIS
         Tubo de ensaio
         Bico de B.
         Alca de platino
         Meio Agar Mueller-hinton
         Soro fisiológico
         Citrato
         Estufa a 34º C
         Material biológico
PROCEDIMENTO
  Colocou-se a colônia de bactéria no interior do tubo com suspensão com soro fisiológico sem encostar nas paredes do tubo com o auxilio da alca de platino
  Depois foi depositado os discos de antibióticos
  Semeou-se por espalhamento no meio Agar Mueller –hinton
  Por fim levou-se para estufa a 34°C por 24  - 48 horas
RESULTADO
Com a realização da técnica, seguindo todos os procedimentos indicados, foi possível a identificação das bactérias.
REFERÊNCIAS
         http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfPOwAD/identificacao-bacterias
COPROCULTURA
INTRODUÇÃO
A Coprocultura é um exame realizado em fezes, para verificar se há presença de sangue ou bactérias. Este exame permite fazer a cultura de microrganismos de forma a poderem ser identificadas. Os mais frequentes são a Escherichia coli, Salmonela, Shigela, Campylobacter, Yersinia e  Clostridium difficile. A maioria dessas enterobactérias mora no intestino do homem ou de animais, mas também podem ser encontradas numa grande diversidade(agua, planta, solo). Já as enteropatogenicas elas causam diareias e disenterias em homens e animais.
OBJETIVO
Verificar se há presença de sangue ou bactérias nas fezes.
MATERIAIS
         Alça de Platina
         Estufa
         Placa de petri
PROCEDIMENTO
         O paciente deve colher a amostra num recipiente adequado, contendo o meio de transporte Cary Blair e enviar ao laboratório até 24 horas após a colheita.
         Apenas introduzir o swab nas fezes recém-evacuadas e transpor este para o meio em questão.
         O material não deve ser refrigerado e o paciente não deve fazer o uso de laxantes.
         Fezes recentes sem conservante pode ser usada 1hora após a coleta.
         Fezes com conservantes podem ser usadas ate 24 horas a temperatura ambiente.
         Pegar as fezes a fresco com auxilio da alça de platina previamente esterilizada
         Semear no meio de MacConkey
         Incubar por 48horas
RESULTADO E DISCUSSÃO
Nessa amostra, após o período de incubação não foram observados nenhum crescimento de microrganismo, então sendo assim caracterizada como uma amostra negativa.
Faculdade de Imperatriz
Docente- Prof. Dr. Luiz Carlos Carvalho
Disciplina- Microbiologia Clínica
Curso- Farmácia   6º Período
Relatórios de Prática
Imperatriz-MA
2015.2
P2 B
Dâmarys Leal
Dácia Pereira
Gonçalo Amador
Karuena Ferreira
Luciane Barbalho
Railane Fernades
Raymara Loiola
Rodolfo Andrade
Salomão Orquisa
                                                         Relatórios de Práticas
Imperatriz-MA
2015.2
Prática 01: Semeaduras.
Objetivo: Desenvolver as técnicas básicas de semeadura de material para isolamento de germes
Princípio: Uma população microbiana, sob condições naturais, contém muitas espécies diferentes. Os microbiologistas devem ser capazes de isolar, enumerar, e identificar os microrganismos em uma amostra, para então classificá-los e caracterizá-los. Os microrganismos na natureza normalmente existem em culturas mistas, com muitas espécies diferentes ocupando o mesmo ambiente. Ao determinar as características de um microrganismo, ele deve estar em cultura pura, ou seja, em que todas as células na população são idênticas no sentido de que elas se originaram de uma mesma célula parental. Em laboratório, os microrganismos são cultivados ou desenvolvidos em material nutriente denominado meio de cultura. O tipo de meio utilizado depende de vários fatores:
Considerações sobre a origem do material a ser analisado
A espécie que se imagina estar presente nesta amostra
As necessidades nutricionais dos organismos
 Material: Alça de platina, meio sólido em placa (ágar Mueller-Hinton, ágar sangue, EMB, etc.,), tubos contendo 10ml de meio Mueller-Hinton, pipetas de 1ml,  tubos com 4,5ml de salina estéril, alça de Drigalsky, bico de Bunsen, swab estéril, galeria para tubos de ensaio, placas de Petri estéreis,becker de 100ml com álcool, estufa a 37ºC, banho-maria a 100ºC, material biológico (saliva, sec. nasal, sec.ouvido, sec.orofaringe,  fezes, urina, etc.)
Tarefa 1- Teste de Esterilidade: Fazer semeadura de material biológico em condições assépticas e testar o procedimento com tubo controle.
Tarefa 2- Distribuir o meio de cultura assepticamente em placas.
Tarefa 3- Diluição seriada de urina.
 Objetivo: A cultura de urina ou urocultura, tem como objetivo diagnosticar uma possível infecção do trato urinário (ITU).
Princípio:  A urocultura é o isolamento, identificação e quantificação de bactérias na urina, que indica uma infecção do trato urinário (ITU)
Material: Ágar Cled ou ágar Brolacin, pipetas de 1ml e de 10ml, tubos contendo 4,5ml de salina estéril, lâminas, lamínulas, bateria de Gram, centrífuga, tubos de centrífuga, microscópio.
Procedimento: Pegar 3 tubos de ensaio adicionar 4,5 mL de soro fisiológico nos 3 tubos. Adicionar 500 kl de urina no primeiro tubo, depois transferir pro segundo e terceiro tubo, respectivamente. Feito isso adicionar na placa vazia.
Tarefa 4- Centrifugação de urina para obter sedimento urinário (pegar sedimento) e adicionar a outro tubo, observar se haverá crescimento.
Resultados- Todos Límpidos
1.      Sedimento de urina (tubo 1)
2.      Controle (Tubo 2)
3.      3º Tubo.
Teste de Esterilidade de Placas: Não houve crescimento.
Prática 02
Tarefa 5-  Diluição semeada de urina.
Objetivo: A cultura de urina ou urocultura, tem como objetivo diagnosticar uma possível infecção do trato urinário (ITU).
Princípio:  A urocultura é o isolamento, identificação e quantificação de bactérias na urina, que indica uma infecção do trato urinário (ITU)
Material: Ágar Cled ou ágar Brolacin, pipetas de 1 ml e de 10ml, tubos contendo 4,5ml de salina estéril, lâminas, lamínulas, bateria de Gram, centrífuga, tubos de centrífuga, microscópio.
Tarefa 6- Obtenção do sedimento urinário.
Método:
Exame microscópico: O exame microscópico é feito com dois objetivos:
a) Para a verificação de piúria;
Transferir 10ml de urina para um tubo e centrifugar por 5min. a 2000 rpm;
Desprezar o sobrenadante e examinar o sedimento entre lâmina e lamínula em objetiva de 40 X, determinando o nº de leucócitos por campo (eritrócitos, cristais, cilindros, ..)
b) Para análise bacterioscópica:
Com o sedimento da urina centrifugada, fazer um esfregaço na lâmina, fixar e corar pelo método de Gram
Observar a flora Gram-positiva e ou Gram-negativa, estimar a população bacteriana, bem como a presença de leucócitos mono e polimorfonucleares.
Tarefa 7- Bacterioscopia de esfregaço de cultura.
Tarefa 8- Bacterioscopia de secreção vaginal( Bacterioscopia de esfregaço de cultura) Resultado: Flora Gram+, raros cocos isolados a pares.
Tarefa 9- Pesquisa de Monília.( Observamos lâmina com esfregaço de cultura.)
Resultado: Cândida positiva.
Prática 03.
Tarefa 10- Pesar 8 g Agar, colocar no erlemayer e levar para autoclave.
Tarefa 11- Semeadura de urina.
Objetivo: A cultura de urina ou urocultura, tem como objetivo diagnosticar uma possível infecção do trato urinário (ITU).
Princípio:  A urocultura é o isolamento, identificação e quantificação de bactérias na urina, que indica uma infecção do trato urinário (ITU)
Material: Ágar Cled ou ágar Brolacin, pipetas de 1 ml e de 10ml, tubos contendo 4,5ml de salina estéril, lâminas, lamínulas, bateria de Gram, centrífuga, tubos de centrífuga, microscópio.
Tarefa 12- Urocultura- Semeadura por plate, diluição sereada da urina.
Procedimento: Pegar 3 tubos de ensaio adicionar 4,5 mL de soro fisiológico nos 3 tubos. Adicionar 500 kl de urina no primeiro tubo, depois transferir pro segundo e terceiro tubo, respectivamente. Feito isso adicionar na placa vazia, depois derrama em meio ágar cled, e espera esfriar.

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