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Direito Economico

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 Apontamentos sem fronteiras
 António � AUTEUR �Filipe José�
 
 Dir€ito €conómico
 Universidade Autónoma de Lisboa
 Ano lectivo 2003-2004
Regente da cadeira……………………………………Dr. J.J.G. Tracana de Carvalho
Assistente……………………………………………...Dr. J.M. Marques de Figueiredo
 
 Notas e resumos das aulas, efectuados por António Filipe Garcez José, aluno n° 20021078
Bibliografia………………...Direito da Economia, Eduardo Paz Ferreira, A. A. F. D. L.
 Dir€ito €conómico
Em que consiste o Direito Económico ?
O Direito Económico consiste num sistema de disposições jurídicas, ou na disciplina que as estuda, elaboradas pelos poderes públicos, privados e de natureza mista, no âmbito de uma função normativa de enquadramento global da actividade económica, ordenando-a e regulando-a para garantir o interesse económico geral
Tópicos importantes
As regras de Direito económico, são regras jurídicas que apareceram depois da 1ª Guerra Mundial, para reformar, ou mesmo, substituir a ordem económica existente
Duas grandes revoluções que marcaram a nascença e desenvolvimento do capitalismo : a revolução liberal e a revolução industrial
A 1ª Guerra Mundial, marca o fim do capitalismo liberal e o início do capitalismo social
objectivo do capiltalismo é essencialmente a procura do lucro
O meio para atingir esse objectivo será a produção de bens e serviços, para satisfação das necessidades dos cidadãos.
Direito à propriedade (privada) dos meios de produção
Direito à iniciativa privada
É o mercado que, através da lei da oferta e da procura, regula os preços
O mercado é o grande instrumento coordenador e organizador da actividade económica
Liberdade económica
O capitalismo liberal, falha no domínio da justiça social (Rawls)
1929 - A Grande Crise, do desemprego, da inflação, da fome, da bancarrota, etc.
Keynes, apareceu neste momento para defender pela 1ª vez a intervenção do Estado, no sentido do investimento público em tempos de recessão
O Estado passa a intervir directamente e indirectamente. 
Intervenção directa, quando o Estado age como agente económico.
Intervenção indirecta, quando o Estado age como agente de regulação económico-social e regula o acesso à actividade económica, regula a concorrência, regula o consumo.
 Problemática do direito económico
Os primeiros embriões de dt° económico, serviam para salvar a economia liberal, introduzindo normas para regular a concorrência livre num mercado perfeito
Os segundos embriões de dt° económico, após a 1ª guerra mundial, correspondiam a um direito, que visava reformar a economia.
 Os terceiros embriões de dt° económico, correspondiam a um direito que já não vizava, salvar, nem reformar, mas sim substituir o sistema liberal pelo sistema socialista 
 Fundamentos da autonomia do Direito Económico
 Pressupostos em que se fundamenta o Dt° económico como disciplina e ramo de Direito:
Núcleo originário do dt° económico
Com as transformações da ordem liberal clássica, surgem formas específicas de regulação pública da economia, dando origem a um conjunto de normas, princípios e instituíções que regem a organização e direcção da actividade económica, impondo limites, condicionando ou incentivando os agentes económicos com o objectivo de colmatar as insuficiências ou disfunções do direito privado clássico.
Desenvolvimento do dt° económico
Devido à crescente complexidade e multiplicação dos agentes económicos, as próprias entidades privadas passaram a produzir normas, no âmbito da sua esfera de autonomia, por delegação pública ou ainda pela negociação e concertação com os poderes públicos.
Problemática da Constituíção económica
Perante um Estado de Direito Democrático, os sistemas jurídico e político não podem ficar indiferentes ao poder do sistema económico, donde resultam as questões da subordinação do poder económico ao poder político, do controlo ou do estabelecimento de uma democracia económica.
 Origem e desenvolvimento do Direito Económico
México
Constituíção de 1917, aborda aspectos da vida económica
Alemanha
Foi sob a Constituíção de Weimar de 1919, que teve início a sistematização doutrinal e científica do Direito Económico. Esta foi a 1ª Constituíção a inserir a vida económica como objecto da lei fundamental
França
Surge depois da 2ª Guerra Mundial como outro pólo de desenvolvimento do Direito Económico, sendo considerado como direito da intervenção económica do Estado 
E.U.A.
Floresce a análise económica do Direito.
Portugal
As primeiras abordagens do direito económico foram tardias (ah! ah! ah!, como sempre !), devido à ideologia do direito corporativo do Estado Novo, que impedia a sua afirmação autónoma.
Após 1974, (viva o 25 de Abril !!!) verifica-se um certo desenvolvimento, que se traduz pela introdução da disciplina de Direito Económico nas Universidades
 Características específicas do Direito Económico
Que não permitiram a absorçao das normas de dt° económico por ramos de direito já existentes: 
Será o dt° económico um direito diferente? - Sim, porque…
O dt° económico disciplina a actividade económica no seu conjunto
 
Visa edificar e organizar uma ordem económica
Regula esta ordem económica, através da criação de normas, para que o sistema funcione de uma maneira harmoniosa, garantindo assim o interesse económico geral
Que partes da actividade económica se regula? 
A actividade económica no seu conjunto, naqueles aspectos que seja necessário a criação de normas jurídicas, para garantir o bom funcionamento dessas áreas
Qual o fim ?
O bom e harmonioso funcionamento da economia, satisfazendo assim o interessse económico geral.
 O direito económico é instrumental face ao poder político dominante
Ramo de direito autónomo, porquê? Porque tem…
Objecto próprio
pois é o único ramo de direito que disciplina a actividade económica no seu conjunto. (estuda o enquadramento jurídico do circuito económico, os sujeitos do processo económico e os aspectos de produção e distribuíção)
Função própria 
Ordenar e regular a actividade económica no seu conjunto
Fim próprio 
garantir a satisfação do interesse económico geral
Conteúdo próprio
Conjunto de normas específicas às áreas a ser reguladas
 Características das normas de direito económico
É um direito disperso 
disciplina a vida das empresas, a propriedade dos meios de produção, a actividade económica pública, etc.
É um direito quadro 
enquadra a actividade económica, através de normas que ao serem cumpridas, se realizam, deixando depois um espaço jurídico para outros ramos de direito
Exige uma interdisciplinaridade interna 
necessidade de grande conhecimento dos outros ramos de direito
Exige uma interdisciplinaridade externa
necessidade de outos conhecimentos que de Direito 
Utiliza conceitos puros de economia 
o que não acontece com os outros ramos de Direito
É mais concreto 
Do que os outros ramos de direito, pois cria normas para regular certas situações em determinadas áreas, num determinado momento, com o fim de realizar o interesse económico geral
Tem um amplo poder discricionário 
pois certas leis podem contrariar a lei da livre concorrência, se apesar dessa restrição surgirem algumas consequências positivas
É mutável 
segundo as épocas e as opções políticas, as normas do dt° económico mudam. (ex: em 1974 nacionaliza-se e nos anos 90 privatiza-se). O dt° económico também pode evoluir com o avanço das tecnologias e a realidade que o próprio dt° tem que regular.
É maleável 
não se muda tudopor lei ou decreto-lei. Há grandes mudanças que são consequência de conceitos indeterminados. Casos em que o legislador só intervem quando for possível compreender melhor a realidade em toda a sua extensão. (Ex: leis que proíbem a abertura dos comércios ao domingo):
 As fontes do Direito Económico
A Constituíção
A primeira e mais importante fonte do direito da economia
Os actos normativos
As leis, decretos-leis e decretos legislativos regionais, constituem fontes de direito da economia
Os regulamentos
Correspondendo a uma antiga tradição portuguesa, os regulamentos constituem ainda hoje uma fonte de direito da economia
Fontes internacionais
São cada vez mais numerosas as convenções internacionais que vinculam o Estado português, com destaque para as fontes comunitárias
Novas fontes
- Normas de origem contratual e profissional (Ex: Códigos de boa conduta)
- Decisões emanadas das autoridades administrativas independentes
- resultantes do funcionamento de organismos consultivos (comités de ética)
Importância da jurisprudência
É da maior importância a apreciação da forma como os tribunais interpretam as normas de direito económico, nomeadamente o Tribunal Constitucional, Tribunal de Justiça da U. E. e o Tribunal de 1ª Instância.
 Sistemas Económicos
Sistemas económicos (Estruturas de enquadramento da constituíção económica)
Formas típicas e globais de organização e funcionamento da economia, baseadas em princípios fundamentais que regem economias com estruturas diferentes. 
 
 Sistema greco-latino
 Sistema feudal
 Concretos Sistema urbano medieval
 Sistema capitalista
Sistemas Sistema socialista
económicos 
 Economia de mercado (aberta)
 Abstractos
 Economia planificada (centralizada)
Sistemas abstractos
São tipos ideais de organização da economia, que correspondem aos princípios ideais que inspiram não só a organização mas também o funcionamento da economia, para resolver os problemas do consumo, da produção e da repartição .
Sistemas concretos
Caracterizam-se pelas instituíções fundamentais da vida económica e social, pela técnica dominante de produção, pelo móbil que domina o comportamento dos sujeitos económicos.
Sistema económico feudal
Sistema económico concreto, dependente da Natureza, instituíções baseadas na autoridade política, decisões económicas planificadas e fraca circulação de moeda.
Sistema económico urbano-medieval
Caracteriza-se pela coexistência de formas de produção primárias (agricultura, pesca, etc.) com outros sectores de produção de tipo secundário e terciário (indústria artesanal e comércio). 
 
É a partir da Revolução Industrial que aparecem os sistemas económicos actuais: o capitalismo e o socialismo
 Questões fundamentais da economia
 Produzir…
O quê ? e em que quantidades? (consumo)
Como? (produção)
Para quem? (repartição)
 Produzir
 Economia de mercado
 Economia planificada
 O quê ?
 (consumo)
O consumo é determinado pelos consumidores que defi-nem as suas necessidades,
prioridades e intensidades, confrontando-as no mercado livre
Cabe à Direcção central interpretar as necessidades dos sujeitos económicos, estabelecendo quais elas são e qual a prioridade relativa de satisfação. 
 Como ?
 (Produção)
 
 a produção é organizada livremente pelos agentes económicos que escolhem as técnicas e os bens a produzir, tendo em conta a lei da procura e da oferta no mercado livre.
Cabe à Direcção central através da planificação da economia, definir quais os bens a produzir e em que quantidades. 
 Para quem ?
(Repartição)
 
 A repartição do produto é feita através dos mercados de factores de produção (em que uns vendem trabalho, capital, terra ou técnica e outros compram tais bens com as receitas da venda dos seus produtos.)
A Direcção central fixa as quotas de resultados de produção que são distribuídas a cada sujeito económico, a cada factor de produção, a cada região e sector. 
 Síntese
O sistema de economia de mercado é um modelo económico abstracto totalmente descentralizado, em que a resolução dos problemas económicos fundamentais se passa espontâneamente, como se não houvesse Estado, através dos mecanismos da procura e da oferta num mercado de livre concorrência,.
O sistema de economia planificada é um modelo económico abstracto totalmente centralizado, dependendo de um plano central obrigatório, que constitui o seu instrumento privilegiado para a resolução de todos os problemas económicos fundamentais.
 
 No sistema de economia aberta o instrumento essencial é o Mercado
 
 No sistema de economia centralizada o instrumento essencial é o Plano
 Sistema capitalista
 Sistema capitalista
Sistema económico concreto, que assenta no princípio da propriedade privada, no princípio da liberdade económica e no espírito de lucro.
 Instituíções do sistema capitalista
económicas
Jurídicas
Mentalidade
Forma económica
É uma qualificação de um sistema económico, que designa os modos típicos de formação de um determinado sistema, 
diferenciados com varios critérios:
Forma e dimensão da unidade de produção
Técnicas de produção
Organização dos sujeitos económicos
Modo de coordenação
Relação entre o Estado e a actividade económica
 Formas de capitalismo (evolução no tempo)
Liberal (Adam Smith)
(Antes do século XX, liberdade individual, defesa da propriedade privada, liberdade económica, livre concorrência, condições infra-humanas dos trabalhadores)
Pós-liberal 
( Início do século XX, Intervenção do Estado, hetero-regulação Pública, restrição das liberdades)
Liberalismo com cariz social
 (Pós 1ª Guerra Mundial, auto-gestão, movimentos sindicais ,cooperativos, e sociais)
Estado Providência 
(As actividades produtivas de serviços aumentam em detrimento da indústria, medicina, habitação,educação gratuíta, etc.)
Neo-liberalismo (Margaret Tatcher)
(Privatizações, liberalização das actividades económicas, abertura, desregulamentação dos mercados, teoria globalizante)
 
3ª Via (Tony Blair)
(Tentativa de conciliação entre a velha social-democracia e o movimento neo-liberal)
Regimes económicos 
As formas diversas como o poder político se articula com a realidade económica.
 Abstencionismo
Regimes económicos
no sistema capitaliista Intervencionismo
 Dirigismo
Abstencionismo
Liberdade económica e dos sujeitos, liberalização do Estado
Intervencionismo
O Estado intervem para corrigir e defender, não para dirigir
Dirigismo
O Estado procura dirigir a economia, sem suprimir as instituíções
da economia de mercado
Ex: Alemanha(Nazismo), Itália (Fascismo), Portugal (Corporativismo)
 Sistema socialista
Sistema socialista
É um sistema económico concreto, que se caracteriza essencialmente pela apropriação pública dos meios de produção, pelo desaparecimento tendencial da propriedade e da iniciativa privada capitalista, pela gestão administrativa da economia, pela subordinação da actividade económica ao plano.
Sistemas socialistas
sistema socialista (planificado)
Apropriação pública dos meios e bens de produção. Gestãoadministrativa, centralizada e autoriária, da economia . Papel nuclear e imperativo do Plano centralizado.
Instituíções fundamentais :
O capital 
Forte criação de capital; através de uma economia baseada na indústrialização maciça e intensa (energia, siderurgia e armamentos.)
A propriedade colectiva dos meios e bens de produção
A iniciativa económica pública 
O funcionamento da economia dependia de uma máquina administrativa autoritária e centralizada
Empresas públicas
O plano 
É relativamente a um dado período, um conjunto de previsões da evolução da economia e de decisões acerca do que vai ser produzido, do que há-de ser consumido ou investido, etc. 
Liberdade de trabalho
Liberdade de consumo
O espírito socialista
Sistema socialista (autogestionário ou de mercado)
A autogestão como critério geral de funcionamento da economia de "socialismo de mercado". A propriedade continua a ser pública e o plano central continua a ser imperativo.
Capital
A indústria como motor da economia
Propriedade social dos meios de produção
A posse, função e gestão dos meios de produção caberiam aos trabalhadores
Iniciativa auto-gestionária
Grande autonomia às unidades de trabalho que se encarregavam da produção
 
Empresas auto-geridas
Plano fortemente descentralizado, pequenas unidades de produção, descentralizadas e individuais
Processo produtivo principalmente condicionado pelo mercado
Introdução da moeda, liberalização de preços, acumulação de excedentes, capitalização dos planos da empresa 
 Estudo das constituíções económicas
Constituíção económica
É o conjunto de preceitos e instituíções jurídicas fundamentais que definem o regime jurídico do sistema económico vigente.
 Tipos de Constituíção Económica
Quanto à estrutura
Sentido formal
Conjunto de normas e princípios jurídicos sobre o essencial da actividade económica desenvolvida pelos indivíduos, pelas pessoas colectivas ou pelo Estado, plasmados no texto da Constituíção do Estado.
Sentido material
Núcleo essencial de normas jurídicas que regem o sistema e os princípios básicos das instituíções económicas, quer constem ou não do texto constitucional. 
 É o conceito de constituíção económica em sentido material que nos interessa
… porquê ?
Porque permite a integração de um conjunto de leis que são fundamentais na definição da ordem jus-económica, tais como as leis da concorrência ou as leis que regulam a actividade específica de determinados sectores da economia.
Sentido real
Quando a noção de constituíção económica material, integra os aspectos relacionados com a aplicação e interpretação das próprias normas pela Administração Pública, pelos Tribunais e pela sociedade no seu conjunto.
Quanto à forma jurídica
Explícitas
As constituíções económicas que se traduzem na formalização de um conjunto de princípios e normas que tendem a caracterizar o sistema económico na sua globalidade, com objectivos de orientação dos seus agentes, de enquadramento das instituíções da economia e definição dos fins e programas de evolução do sistema económico. 
Implícitas
Uma ordem jurídica da economia, incorpora sempre uma "constituíção económica", de cujos princípios essenciais decorre, ou com os quais deverá ser mínimamente coerente. 
Quanto ao 
conteúdo 
económico
Quanto ao 
enquadramento político
Quanto ao modo 
de regulação do sistema
 (função)
 Função das constituíções económicas
Garantia dos direitos, liberdades e garantias no domínio económico
Delimitação dos poderes do Estado, das entidades menores e dos grupos sociais no domínio económico.
Delimitação de objectivos sócio económicos a prosseguir pelo Estado ou por outras entidades.
Definição dos elementos jurídicos do sistema económico e do regime económico, bem como dos princípios gerais da ordem jurídica económica
Formulação de tarefas económicas gerais do Estado e de critérios jurídicos para selecção dos objectivos da política económica .
Definição de modelos de reformas estruturais (reforma fiscal, descentralização, etc.)
Formulação de um processo de evolução histórica que visa a construção de novos sistemas económicos
 A evolução das constituíções económicas em Portugal
Três grandes fases das constituíções económicas modernas:
Liberalismo - 1822-1926 (com breve interregno entre 1826-1834)
Corporativismo - 1933-1974
Fase actual
 A Constituíção de 1822
Revela uma filosofia individualista, de um liberalismo embrionário, que consagrava a liberdade, a segurança e a propriedade, princípios caracterizadores do capitalismo liberal, que no entanto são aqui concebidos de forma muito geral e abstracta.
O exercício dos direitos de cidadania são limitados à subsistência económica.
As Cortes têm competência para as matérias financeiras públicas e para a administração dos bens nacionais.
Os municípios têm competência para regular a actividade económica.
Constituíção de natureza conservadora, explicada pela composição sociológica das Cortes e dos seus principais apoiantes no país.
 A Constituíção de 1933
Art. 6° n° 2 CRP 1933
Ao Estado compete "coordenar, impulsionar e dirigir todas as actividades sociais, fazendo prevalecer uma justa harmonia de interesses, dentro da legítima subordinação dos particulares ao geral"
Reconhecimento expresso do papel central do Estado na promoção da ordem económica.
Constituíção de ruptura com os princípios de livre funcionamento do mercado.
Constituíção corporativa, voluntarista e de tipo programático, marcada por um regime económico fortemente dirigista, que não pretende suprimir as instituíções da economia de mercado, mas "apenas" coordenar e regular superiormente a vida económica.
Dirigismo estatal autoritário, de ideologia anti-liberal, mas não totalmente anti-capitalista.
A iniciativa privada é respeitada (a dos grandes grupos económicos) 
Proteccionismo administrativo e condicionaliismo industrial.
Constituíção pragmática, pois tem como objectivo a reestruturação da ordem económica, funcionando como instrumento da mutação da ordem sócio-económica.
Princípios estruturantes da constituíção de 1933
Primado da economia nacional corporativa
Primado da função social da propriedade, dos meios económicos e da harmonia de interesses
Princípio da estrutura orgânica da sociedade
Regulamentação da economia através do entendimento entre os parceiros sociais no seio dos organismos corporativos, e não através da livre concorrência.
Subordinação das instituíções capitalistas a objectivos nacionais
Integração dos sindicatos na ordem corrporativa, proíbição da greve e do lock-out
Last but not least:
O princípio da subsidariedade da intervenção do Estado na actividade económica privada, só funcionava ao nível da intervenção directa.
 Ao nível da intervenção indirecta o Estado era omnipresente.
O Estado rejeita a livre concorrência no mercado.
O Estado aceita e assenta na propriedade privada.
O Estado queria uma economia regulada pelas corporações.
Art. 37° CRP 1933
"Só os organismos de natureza económica autorizados pelo Estado podem, nos termos da lei, celebrar contratos colectivos de trabalho, os quais serão nulos sem a sua intervenção".
 O corporativismo português era subordinado, económico e de Estado
 A constituíção de 1976 (texto originário)
Revogação imediata da parte económica da CRP de 1933, em 1974
Seguiram-se 2 anos sem Constituíção Económica de 1974 até 1976
Sucedem-se as nacionalizações, expropriações e ocupações neste período pré-constitucional.
Promulgação da CRP em 1976, por uma Assembleia Constituinte,constituída em 1975 e onde participaram todos os principais partidos políticos com uma predominância do partido socialista
Constituíção com carácter compromissório.
Influência do M.F.A.
Texto pós-revolucionário.
Revisões da CRP de 1976
1ª Revisão……1982 (fim do processo revolucionário, democratização do regime político)
2ª Revisão……1989 (Nova constituíção económica, duplo esvaziamento do Sector Público)
3ª Revisão……1992 (alterou legislação para conformidade com o Tratado de Mastricht)
4ª Revisão……1997 (Alteração de natureza política e pouco de natureza económica)
5ª Revisão……2001 (alargamento da U.E.)
 Constituíção de 1976
 Preâmbulo
 Princípios fundamentais
Princípio democrático
Abre o caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do Povo Português.
Arts. 1° e 2°
Princípios fundamentais de respeito pela pessoa humana.
Carga ideológica muito forte (exercício do poder pelas classes trabalhadora)
Transição para o socialismo.
Art. 9°
Tarefa fundamental de socializar os meios de produção e a riqueza.
Abolir a exploração e a opressão do homem pelo homem.
Art.10°
Desenvolvimento pacífico do processo revolucionário.
Apropriação colectiva dos principais meios de produção.
 Parte I - Título III
 Direitos e deveres económicos, sociais e culturais 
Art. 50°
A apropriação colectiva dos principais meios de produção
A planificação do desenvolvimento económico.
Art. 51°
Direito à liberdade de trabalho.
Art. 59° e 60°
Direito à greve e proíbição do lock-out.
Art. 61°
Apoio do Estado através do Plano, à constituíção de cooperativas e às experiências de autogestão.
Art. 62° (direito de propriedade privada)
Dt°. à propriedade privada e à sua transmissão em vida ou por morte.
 Parte II
 Organização económica
Art. 80° e 81°
Fundamento da organização económico-social.
Desenvolvimento das relações de produção socialistas, mediante a apropriação colectiva dos principais meios de produção e solos, bem como dos recursos naturais.
Impedir a formação de monopólios através de nacionalizações
Art.82°
A lei pode determinar que as expropriações de latifundários, grandes proprietários e empresários, não sejam indemnizadas.
Art. 83°
Princípio da irreversibilidade das nacionalizações efectuadas depois do 25 de Abril.
Art. 84° (cooperativismo)
Estado deve fomentar a criação e a actividade de cooperativas, nomeadamente de produção , de comercialização e de consumo.
Art. 85°/1/2/3 (iniciativa económica privada)
Direito à iniciativa económica privada, enquanto instrumento do progresso colectivo, em subordinação à CRP, à lei e ao Plano.
A CRP impunha a vedação dos sectores básicos à iniciativa privada
 actividade financeira, sector das industrias de base, serviços públicos,Lei n°46/77 de 8 de Julho
O Estado abria a possibilidade de intervir na gestão de empresas privadas, que guardavam o seu estatuto privado (Empresas intervencionadas)
Art. 89° e 90° (Sectores de propriedade dos meios de produção)
a coexistência entre sector público, cooperativo e privado da economia, subsisteria apenas na fase de transição para o socialismo.
 Art. 92° (o Plano)
O Plano tem carácter imperativo para o sector público estadual.
O Plano define o enquadramento a que hão-de submeter-se as empresas dos outros sectores.
Arts. 96° e Segs. (reforma agrária)
 A reforma agrária é um dos instrumentos fundamentais para a construção da sociedade socialista (a terra a quem a trabalha.)
Art. 105° (sistema financeiro e monetário)
sistema financeiro é estruturado por lei, de forma a garantir a captação e a segurança das poupanças, bem como a aplicação de meios financeiros necessários à expansão das forças produtivas
 Não é habitual que uma constituíção de índole socialista, reconheça o direito à propriedade privada
Dt° de 
Propriedade
privada
 O direito de propriedade é um direito de natureza análoga
Dt° de 
Iniciativa
 Sectores de
 Propriedade 
 (de bens de 
 produção)
 
 Público
 Cooperativo
 Privado
 
 Sub
 Sectores
 Estadual
 Regional
 Local
 Auto-
 gestionário
 Comunitário
 …………………
 ………………..
Propriedade
 Pública
 Pública 
 
 Pública ou
 Comunitária
Pública, privada,
 da cooperativa
 Privada
 
 Gestão
 
 
 Pública
 Colectiva
 dos trabalhadores
 
 Pelas 
 Comunidades
 Locais
 Pelos 
 cooperadores
 Privada
 
 
 Tipos de 
 Empresas
* Empresas
 Públicas (EP)
* Sociedades 
 de capitais 
 públicos (SA)
* Sociedades
 de economia
 mista con-
 trolada (S.A.)
* 
Organizaçõesempresariais
 sem persona-
 lidade jurídica
 própria
 (serviços municipalizados) 
 Autogeridas
 
 Não
 Constituem
 Organizações
 Empresariais
 Cooperativa
* Soc. de capitais
 privados
* Soc. de economia
 mista privada
* Empresas de
 capitais privados 
 intervencionados
* Meios de produção
 Públicos concessio-
 nados a privados
* Meios de produção
 detidos por coope-
 rativas que não res-
 peitam os princípios
 Cooperativos
 Exemplo de
 Empresas
 Serviços
 Municipa- 
 Lizados
 Empresas
 em
 autogestão
 Moínhos
 Baldios
 Eiras
 Cooperativas vinícolas, agrícolas
Vous avez l'embarras
 du choix. (hi!, hi!, hi!)
Observações
 
 No sector público empresarial a propriedade e a gestão têm de ser obrigatóriamente públicas
Se uma cooperativa não respeitar os princípios coopera-
tivos, passa a fun-
cionar como uma sociedade comer-
cial, passando a
pertencer ao sector
privado
 Basta que 
 a propriedade 
 ou 
 a gestão 
seja privada, para pertencer ao sector
 privado
 P°. democrático - (a cada sócio corresponde um voto, indiferentemente do seu capital) 
Principios cooperativos P°. da porta aberta - (livre entrada e saída dos sócios)
 P°. da distribuíção dos excedentes
 
nas cooperativas os excedentes são distribuídos em função das operações que cada sócio faz com a cooperativa.
todos os excedentes que resultem com não sócios não são distribuídos
a vantagem para os cooperadores é que compram os bens a um preço perto do preço de custo
 Sector Público Estadual
 Texto originário da CRP 1976
2 modelos :
Capitalismo de Estado
 Ordem jurídica integrada pelas instituíções típicas do capitalismo.
Socialismo autogestionário
 Forte peso do sector Público resultante das nacionalizações.
Lógica desta concepção :
Aceitação de uma economia capitalista no imediato
Vinculação do Povo Português a um fim:
A transição para o Socialismo
 Nacionalizações
Nacionalização (arts. 82°/1 e 83° CRP 1976)
É uma medida coactiva que determina a transferência da propriedade de empresas, participações sociais, universalidades de bens, prédios rústicose/ou urbanos ou ainda de outros bens de pessoas privadas para as entidades públicas, por razões de política económica e soocial.
Expropriação (arts. 62°/ 2 e 82°/2 CRP 1976)
É um acto administrativo que incide exclusivamente sobre bens imóveis
Distinção entre nacionalização e expropriação
 Nacionalização
 Expropriação
A nacionalização é um acto de soberania e um acto político-legislativo, que se reveste sempre da forma de lei.
O acto de nacionalização não pode ser impugnado judicialmmente, senão com base em inconstitucionalidade.
A nacionalização tem fundamentos político-ideológicos ou político-económicos.
A nacionalização é uma providência extraordinária.
A lei que leva a efeito a nacionalização, produz efeitos automáticos
A expropriação obedece à lei, mas pode ser feita por um acto administrativo.
A declaração de expropriação pode ser atacada com base em ilegalidade.
A expropriação é um acto normal de Administração pública
A expropriação é uma providência corrente.
A lei que autoriza a expropriação, pressupõe actos jurídicos posteriores
Critérios
da justa 
indemnização
Tipos de 
nacionalização
 REVISÃO CONSTITUCIONAL DE 1982
 Alterações introduzidas
Neutralização ideológica
 
Manutenção dos objectivos da transição para o socialismo, da transformação numa sociedade sem classes e da abolição da exploração do homem pelo homem (art. 9°/d)
Manutenção do princípio da irreversabilidade das nacionalizações (art. 83°)
Manutenção do objectivo da apropriação colectiva dos principais meios de produção (art. 80°/c)
Manutenção dos sectores reservados à iniciativa pública (art. 85°/3 e Lei 46/77 de 8 de Julho)
Fim do processo revolucionário
Assiste-se à eliminação do poder político revolucionário e à democratização plena do Regime (art. 10°)
Extinção do Conselho da Revolução.
Redução da reforma Agrária a um dos instrumentos da realização da política agrícola
Reforço do sector privado
sector privado é definido em segundo lugar e pela via positiva 
Consagração do princípio da coexistência dos três sectores (art. 80°/ b)
Substituíção do objectivo das unidades de produção do sector público estadual de formas de autogestão para formas de co-gestão.
Reforço da propriedade privada
Restrição da possibilidade de não pagamento de indemnização no caso da expropriação por abandono injustificado
Eliminação do rendimento nacional máximo (art. 107°/1)
Reforço da iniciativa privada
Carácter meramente indicativo do Plano para os sectores Público não estadual, privado e cooperativo.
 Síntese
Reforço das instituíções capitalistas
Manutenção do objectivo do socialismo
Maior indefinição de contornos do socialismo final
Eliminação do caminho revolucionàrio
 REVISÃO CONSTITUCIONAL DE 1989
 Principais alterações
Descarga ideológica
Substituíção do objectivo da transição para o socialismo pelo objectivo da realização de uma democracia económica, social e cultural (art. 2°)
Substituíção do empenhamento na transformação numa sociedade sem classes, pelo empenhamento na construção de uma sociedade livre, justa e solidária (art. 1°)
Duplo esvaziamento do sector público
Saída dos sub-sectores autogestinário e comunitário (art.82°/2)
Substituíção do princípio da irreversibilidade pelo princípio da reprivatização de empresas antes nacionalizadas.(art.85°)
Triplo reforço do sector privado
Possibilidade de receber empresas através das reprivatizações
Possibilidade de criar empresas em áreas antes vedadas 
 ( a Lei 46/77, foi alterada 5 vezes antes de mais tarde ser revogada pela lei 88-A/97)
Diminuíção da possibilidade de perder empresas, pela substituíção do principio da apropriação colectiva dos princípais meios de produção pelo princípio da apropriação colectiva de meios de produção de acordo com o interesse público (arts. 80°/c e 83°)
Outros alterações de relevo
Fim da Reforma Agrária e adesão à política agrícola comum
Reconhecimento da dignidade de direitos fundamentais aos direitos do consumidor. 
Fim da imperatividade do Plano e consolidação do mercado como instrumento base de coordenação da actividade económica (art. 91°).
Criação de uma economia concertada
Extiinção do conselho Nacional do Plano e criação do Conselho Económico Social (art.95°)
 Síntese
A perda de importância do sector público
Triunfo da lógica capitalista
Falência do Plano e triunfo da economia de mercado concertada entre os parceiros sociais
Fim do socialismo
 REVISÃO CONSTITUCIONAL EXTRAORDINÁRIA DE 1992
 Motivos:
Necessidade de ratificação para a entrada em vigor do tratado de Maastricht 
Incompatibilidade com a Constituíção
A criação do Banco Central Europeu com conpetência exclusiva para a elaboração e execução de uma política monetária única.
A colaboração dos bancos centrais nacionais
 Alterações:
Alteração do artigo 105° sobre a competência do Banco de Portugal
A aplicação directa do direito comunitário e a sua primazia sobre o direito interno.
Princípios da União Europeia (arts. 102°- A a 104°- C)
Coordenação das políticas económicas dos estados membros
Actuação de acordo com o princípio de uma economia de mercado e de livre concorrência (art. 102°- A)
Obrigação de os estados membros manterem a estabilidade financeira, isto é, evitar déficites orçamentais superiores a 3% do PIB e evitar uma dívida pública superior a 60% do PIB (art.104°)
Princípios da União Monetária (arts. 105° a 109°- M)
Política monetária e cambial únicas
Objectivo primordial da estabilidade dos preços
Apoio às políticas económicas gerais da Comunidade
 Síntese
Esta revisão contribuíu para a entrada em vigor da revisão dos tratados comunitários
Entrada pela porta comunitária de alterações fundamentais à Constituíção económica portuguesa.
Perda pelo Estado português dos instrumentos de política monetária e cambial e a redução da margem de manobra nas restantes políticas económicas.
A subordinção do Estado português a princípios liberais nas políticas monetária, cambial e orçamental.
 REVISÃO CONSTITUCIONAL DE 1997
 Alterações:
Retracção da iniciativa pública empresarial e liberalização das actividades económicas básicas
Substituíção da obrigação de reservar sectores básicos para a iniciativa pública, pela faculdade de os reservar ou não (art. 86°/3)
Reforço da iniciativa privada
Ascensão da liberdade da iniciativa privada a expresso princípio fundamental de organização económica. (art. 80°/c)
Reforço da regulação pública da actividade económica
Começam a surgir entidades reguladoras
A actividade empresarial do Estado diminui
Para assegurar o funcionamento eficiente dos mercados (art.81°/c)
Para garantir o cumprimento das obrigações legais, especialmente por parte das empresas que actuam em sectores básicos
Diversidade da estrutura da propriedade dos bens de produção
Alargamento do sector económico e social com o sub-sector de solidariedade social (art. 82°/4/c)
Qualificação expressa da economia portuguesa como economia mista (art. 80°/c)
 Síntese
Reforço de base capitalista como motor da economia, pelo apoio directo ao sector privado e pela criação da possibilidade de esvaziar o sector público empresarial.
Tentativa de criar contrapesos à base capitalista, através do apoio a iniciativas de lógica alternativa, estímulos ao 3°sector.
Reconhecimento da crescente necessidade do Estado regulador para contrabalaçar o crescente desaparecimento do Estado empresário.
A integração constitucional europeia, com a adesão total ao modelo de economia de mercado aberto e livre concorrência)
Clarificação do regime económico feita pela Revisão de 1997 ; as outras revisões clarificaram o sistema económico ;
 Evolução económica da CRP de 1976
À volta de 4 eixos:
A propriedade dos meios de produção
Direito de propriedade privada, nacionalizações e privatizações
Direito de iniciativa privada, vedação de sectores e liberalização de sectores.
Regulação da economia vs. o plano, concertação económica e social.
 A probemática dos sectores vedados à iniciativa privada
A questão da vedação de sectores à iniciativa privada, constitui um dos aspectos mais polémicos do direito económico português, estando na origem de sucessivas alterações legislativas.
Lei de delimitação de sectores Lei n° 46/77 de 8 de Julho
Definiu uma ampla reserva de sectores de actividade para o sector público. Esta lei correspondia às normas da constituíção económica de 1976, na sua versão originária. 
4 grandes sectores vedados à iniciativa privada :
A actividade bancária e seguradora
As actividades económicas num conjunto significativo de áreas (distribuíção de gaz, electricidade, água, saneamento básico, as comunicações por via postal e telegráfica, os transportes collectivos urbanos de passageiros, a exploração de portos marítimos e aeroportos , etc.) 
Os sectores industriais de base (indústria de armamento, refinação de petróleo, indústria petroquímica de base, a indústria siderúrgica, a indústria adubeira e cimenteira.
As actividades industriais de base fiscal, como a indústria tabaqueira ee fosforeira.
Processo de alteração da lei n° 46/77 de 8 de Julho
Depois de duas tentativas infructuosas, pois consideradas inconstitucionais, de alteração da Lei n° 46/77, esta veio a ser alterada pelos …
Decreto-Lei n° 406/83, de 19 de Dezembro
Permitia o acesso de entidades privadas à actividade bancária e seguradora, mediante autorização administrativa a regular por lei.
As indústrias adubeira e cimenteira deixam de estar vedadas à iniciativa privada.
Decreto-Lei n°449/88, de 10 de Dezembro
Abertura de todos os sectores industriais à iniciativa privada com excepção da indústria do armamento.
Permitiu ao sector privado o acesso aos seguintes serviços :
Produção, transporte e distribuíção de energia eléctrica para consumo público
Produção e distribuíção de gaz para consumo público
Serviços complementares da rede básica de telecomunicações e os serviços de valor acrescentado.
Transportes aéreos regulares interiores.
Transportes ferroviários não explorados em regime de serviço público
Transportes colectivos urbanos de passageiros
Decreto-Lei n° 339°/91
Abriu à iniciativa privada os transportes aéreos regulares internacionais. 
Previa a possibilidade de concessão do serviço público para a exploração dos transportes ferroviários.
Decreto-Lei n° 372/93, de 29 de Outubro
Veio abrir aos capitais privados a exploração dos sectores da captação, tratamento e distribuíção de água para consumo público, recolha, tratamento e rejeição de efluentes através de redes fixas e tratamentos de resíduos sólidos, no caso de sistemas municipais ou multimunicipais.
Lei n° 88-A /97, de 25 de Julho
Revogou a Lei n° 46/77, de 8 de Julho
Limites às actividades privadas antes da revisão de 1997 
Proíbição absoluta de acesso (comunicações por via postal, exploração de portos marítimos)
Proíbição eventual (Tabaqueiras e fosforeiras)
Possibilidade de acesso em condições a definir (bancos e companhiias de seguros)
Regime da concessão (previsto para empresas nacionalizadas do sector da petroquímica, sector ferroviário, etc)
Regime de autorização específica (Empresas de armamento, empresas mistas em que Estado é maioritário)
Acesso através de sociedades de economia mista onde o sector privado seja minoritário (Telecomunicações)
 A CONSTITUÍÇÃO ECONÓMICA EUROPEIA
 Génese das Comunidades europeias
 Da guerra mundial de 1939/1945 à Declaração de Schuman
Após a catastrofe global resultante das guerras mundiais do século XX, colocados perante a sua perda de importância relativa e face à emergência de novos polos de direcção política e ideológica das sociedades politicas, os Estados ocidentais rápidamente se organizaram para fazer face aos desafios de reconstrução económica, social, política etc, e para defenderem a "sociedade aberta" do ataque dos seus inimigos..
OECE (1947)
No campo económico, surge a Organização Europeia para a Cooperação Económica, ligada ao plano Marshal e à ajuda americana.
Conselho da Europa (1949)
Mais no plano político, o Conselho da Europa tem como objectivo de promover uma maior unidade entre os estados membros para os fins de salvaguardar e realizar os ideais e princípios que são a sua herança comum e de facilitar o progresso económico e social.
Declaração de Schuman (1950)
Robert Schuman, ministro francês, sob a inspiração de Jean Monnet, convidou a RFA a constituir com a França um sistema assente na transferência de poderes soberanos para uma autoridade europeia comum, no domínio do carvão e do aço. 
Esta declaração foi de extrema importância, pois veio a marcar o modelo da construção europeia
CECA (1951)
Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, assinada em Paris, constituindo a primeira comunidade europeia, a apresentar vários elementos de índole supranacional e a ter como objectivo mediato a integração total das economias, prelúdio da federação política.
Aspectos relevantes :
Superação estrita dos interesses nacionais
Financiamento da Comunidade através de fundos próprios
Criar mecanismos de solidariedade entre os povos
Objectivo imediato de superar o antagonismo franco-alemão
Objectivo mediato, o de criar uma identidade europeia
 A via comunitária
Depois de várias tentativas frustadas de realização de uma Comunidade Europeia de tipo federalista, a vontade de constituir outras Comunidades Europeias que prosseguissem os esforços concretos de integração europeia, não desapareceu e o êxito da CECA veio facilitar o aparecimento da CEE e da CEEA.
Tratado de Roma (CEE / 1957)
Tendo em vista a criação de um mercado comum, culminou em 25 de Março de 1957, a chamada "Relance Européenne" , por iniciativa dos países do "Benelux", com a assinatura dos Tratados de Roma que instituiram a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atómica (CEEA)
Objectivos do Tratado de Roma:
Definiu como objectivo imediato a criação do mercado comum, como instrumento colocado ao serviço dos valores elencados no… 
… Art. 2° do Tratado de Roma :
Um desenvolvimento harmonioso
Uma expansão contínua equilibrada
Uma estabilidade acrescida
Uma subida acelerada do nível de vida
Relações mais estreitas entre os Estados membros
Opções e conceitos económicos :
A opção comunitária não foi pela "zona de comércio livre" mas sim pela criação de uma "união aduaneira", verdadeiro pressuposto prévio do mercado comum.
A Liberdade de circulação das mercadorias, a 1ª das quatro liberdades cuja realização era intencionada pelo Tratado de Roma
Mercado comum, que se completaria com uma verdadeira união económica dos Estados membros.
A modelação do "mercado comum" em zona aduaneira, afastou o Reino Unido que pretêndia ver estabelecida na Europa uma "zona de comércio livre".
Zona de comércio livre
Grupo de dois ou mais territórios aduaneiros, entre os quais os direitos alfandegários e as outras regulamentações comerciais restritivassão eliminadas para o essencial das trocas comerciais relativas aos produtos originários dos territórios constitutivos da zona.
União aduaneira 
Caracteriza-se, substancialmente, pela substituíção, de dois ou mais territórios aduaneiros, por um único território aduaneiro. 
Internamente, envolve, como na "zona de comércio livre", a eliminação, quanto ao essencial das trocas comerciais entre Estados membros, dos direitos aduaneiros e outras disposições restritivas. 
No plano externo, estabelece-se uma pauta alfandegária comum. 
Quais as características do "mercado comum" ? 
Liberdade de circulação dos factores de produção
Estabelecimento de condições normais de concorrência
Desenvolvimento harmonioso das economias.
Tratado de Bruxelas (1965)
Opera a fusão dos principais órgãos de direcção e decisão das Comunidades Europeias, passando a haver apenas um Conselho e uma Comissão para o conjunto das três Comunidades (CEE, CECA, CEEA)
Cimeira da Haia (1969)
Ponto de viragem, onde se dá o lançamento de três objectivos primordiais para o futuro das Comunidades Europeias, o chamado "Tríptico comunitário": alargamento, aprofundamento e acabamento.
Alargamento:
Dinamarca, Irlanda e Reino-Unido, por tratado de adesão em 1972
Grécia em 1979
Portugal e Espanha em 1985 com efeitos a partir de 1986
Acto Único Europeu (1986)
Revê os vários Tratados comunitários, acolhendo alterações introduzidas no dia-a-dia das Comunidades. Veio acelerar o processo de integração e de conclusão do mercado comum, que passou a partir deste momento a designar-se como mercado interno. No artigo n° 1 introduz a noção de União Europeia como realidade em vias de construção.
Alguns aspectos relevantes do AUE:
Francamente aumentadas as matérias em que o Conselho passa a decidir por maioria qualificada, reduzindo-se assim o peso do voto unanimitário no processo decisório.
Os novos procedimentos de cooperação e do parecer favorável implicam um reforço considerável do peso do Parlamento Europeu sobre a autonomia decisória do Conselho, enquanto lhe permitem condicionar a decisão final, à obtenção da unanimidade no Conselho (cooperação) ou mesmo impedi-la (parecer favorável).
O Conselho sofre nova limitação, quanto ao modo e possibilidades de exercício das suas competências, pois a competência de execução das normas que ele estabelece são atribuídas à Comissão. (actual artigo 202° CE) 
O AUE introduz novas políticas de:
Harmonização fiscal
Coesão económica e social
Investigação e desenvolvimento
Ambiente
Determina a realização do mercado interno (único) até final de 1992
Mercado interno
Espaço sem fronteiras internas, onde é assegurada a livre circulação …
das mercadorias
das pessoas, 
dos serviços 
dos capitais
O período histórico da AUE representou a primeira reforma global e unitária dos tratados comunitários
Tratado de Mastricht ou da União Europeia (Mastricht / UE / 1992)
Veio criar a União Europeia, marcando a passagem para um projecto de integração ambicioso, alterando significativamente os arts. 2° e 3° do Tratado de Roma.
Três grandes pilares para a construção da União Europeia:
Comunidade Europeia (CE ) (O tratado de Mastricht alterou a designação de CEE para CE) 
Política Externa e de Segurança Comum (PESC)
Cooperação no Domínio da Justiça e dos Assuntos Internos (JAI)
A nova redação do artigo 2° do Tratado de Roma aponta para:
um papel central das instâncias comunitárias.
Através da criação de um mercado comum e de uma União Económica e Monetária e da aplicação das políticas ou acções comuns…
… a Comunidade tem como missão:
Promover em toda a Comunidade, o desenvolvimento equilibrado e harmonioso das actividades económicas.
Promover um crescimento sustentável e não inflacionista que respeite o ambiente.
Um alto grau de convergência dos comportamentos das economias.
Um elevado nível de emprego e de protecção social
Aumento do nível e da qualidade de vida
Coesão económica e social
Solidariedade entre os Estados membros
A nova redação do artigo 3° diz: 
"Para alcançar os fins enunciados no artigo 2°, a acção da Comunidade... "
implica:
Entre os Estados membros, a eliminação dos direitos aduaneiros, das restrições quantitativas à entrada e saída de mercado, bem como de quaisquer outras medidas de efeito equivalente.
Uma política comercial comum.
abolção entre os Estados membros, dos obstáculos à livre circulação de mercadorias, de pessoas, de serviços e de capitais. 
Medidas relativas à entrada e circulação de pessoas no mercado interno.
Uma política comum no domínio da agricultura e das pescas
Uma política comum no domínio dos transportes
Um regime que garanta que a concorrência não seja falseada no mercado interno.
A aproximação das legislações dos Estados membros na medida do necessário para o funcionamento do mercado comum.
Uma política social que inclui um Fundo Social Europeu.
O reforço da coesão económica e social europeia
O reforço da capacidade concorrencial da indústria da Comunidade
A promoção da investigação e do desenvolvimento tecnológico.
O incentivo à criação e ao desenvolvimento de redes transeuropeias
Uma contribuíção para a realização de um elevado nível de protecção da saúde
Uma contribuíção para o ensino e uma formação de qualidade, bem como para o desenvolvimento das culturas dos Estados membros.
Uma política no domínio da cooperação para o desenvolvimento
Reforço da defesa dos consumidores
Medidas no domínio da energia, da protecção civil e do turismo.
Princípio da subsidariedade
A Comunidade intervém apenas, se e na medida em que os objectivos da acção encarada não possam ser suficientemente realizados pelos Estados membros, e possam pois, devido à dimensão ou aos efeitos da acção prevista, ser melhor alcançados ao nível comunitário. (art. 5° TR)
Tratado de Amsterdão (1997)
Tratado de Nice (2001)
Direitos aduaneiros
Imposições financeiras constantes da Pauta Aduaneira de um Estado, exigíveis aquando da realização de operações de importação ou exportaçao de mercadorias.
Encargos de efeito equivalente ( a um direito aduaneiro) 
Encargo pecuniário - ainda que mínimo - unilateralmente imposto, quaisquer que sejam a sua designação ou técnica, incidindo sobre mercadorias nacionais ou estrangeiras, comunitárias ou não, em razão do simples facto de transporem uma fronteira, qualquer que seja o momento da cobrança. !! (Fundamental é que o referido encargo produza um efeito restritivo, prejudicando a realização do mercado comum e do objectivo final da estabilização dos preços, devendo ter uma dimensão, uma conexão comunitária) !!
Restrições quantitativas
Os obstáculos que resultem da contiingentação das mercadorias admitidas a entrar ou sair de um Estado membro, quer sejam produzidas num Estado Membro, quer se encontrem em livre prática, e quando essa restrição diga respeito às próprias mercadorias.
Medidas de efeito equivalente (a restrições quantitativas)
Quando as medidas restritivas, pelo contrário, estiverem relacionadas com elementos estranhos e externos às próprias mercadorias, à sua quantificação.
Qualquer regulamentação comercial dos Estados membros, suceptível de prejudicar directa ou indirectamente, actual ou potencialmente, o comércio intracomunitário
Direito de estabelecimento
Aquele que permite o exercício, por uma pessoa singular ou colectiva, de actividades não assalariadas que apresentem características de estabilidade e permanência.
Livre prestação de serviços
Consideram-se serviços, as prestações realizadas normalmente mediante remuneração, na medida em que não sejam reguladas pelas disposições relativas à livre circulação de mercadorias, de capitais e de pessoas, efectuadas a partir de um estabelecimento num Estado membro erecebida num outro Estado membro por nacionais de qualquer Estado membro.
!! A diferença entre o direito de estabelecimento e a livre prestação de serviços, assenta sobretudo no carácter permanente ou transitório da actividade desenvolvida; importa também saber se o centro da actividade do prestador se situa no Estado do destinatário da prestação, o Estado de acolhimento, ou se mantém no seu Estado de estabelecimento; na livre prestação de serviços, o prestador actua com independência e assume o risco económico da sua actividade !!
Princípio da efectividade ou do efeito útil
Modo de relacionamento entre o direito comunitário e o direito criado pelos Estados membros ao abrigo das suas competências próprias e soberanas.Presente em toda a construção jurídica comunitária , na medida em que todos os princípios estão funcionalizados à plena eficácia e realização dos objectivos comunitáriios
Princípio da aplicabilidade directa 
diz respeito específica e exclusivamente ao regulamento (249° CE)
Efeito directo
Significa que as normas comunitárias se forem claras, precisas e incondicionadas, podem ser invocadas em juízo pelos particulares, perante os órgãos jurisdicionais nacionais, quer contra o Estado,(efeito directo vertical), quer contra outros particulares (efeito directo horizontal) .
O efeito directo dirige-se a três tipos de normas:
- As que se dirigem directa e imediatamente aos particulares
- As que impõem aos Estados membros obrigações de abstenção (claras, precisas e incondicionadas)
- As que impõem aos Estados membros obrigações de não fazer
O efeito directo vertical, no caso de directivas, constitui uma garantia mínima, decorrente do carácter imperativo da obrigação imposta aos Estados membros pelo artigo 249° CE
Interpretação conforme
O intérprete e aplicadorr do direito, internamente, deverá, ainda quando deva aplicar apenas o direito nacional, atribuir a este uma interpretação que se apresente conforme com o sentido, economia e termos das normas comunitárias.
Reenvio prejudicial 
Estabelece um mecanismo de cooperação judiciária entre o Tribunal de Justiça e os tribunais nacionais, permitindo ao primeiro colaborar com os segundos para a plena realização do princípio de Boa Administração da Justiça
Reenvio prejudicial de interpretação e reenvio de apreciação de validade
O reenvio de validade é obrigatório
Espírito de lucro
Espírito de competição
Inovação tecnológica
Capitalismo liberal 
'Tás a ollhar ? Vê-lá mas é se estudas, mais !!
Industriais
� INCORPORER MS_ClipArt_Gallery ���
A satisfação de necessidades é um fim em si, pois o objectivo de lucro não existe)
Vestígios ou redutos 
do mercado 
Socialismo planificado (colectivismo marxista, próprio de uma forma totalitária da sociedade)
Socialismo autogestionário (Socialismo de Tito na Jugoslávia, era um socialismo de mercado, baseado na autogestão como princípio geral da economia.
Empresa capitalista
Capital
Mercado
Tonybrussel
Propriedade privada
Liberdade económica 
De empresa 
De trabalho
De consumo - (livre funcionamento dos mercados)
Iniciativa
Acesso
Investimento
Organização
Gestão
Salário mínimo
Segurança social
Livre escolha de profissão
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Sentido formal
 (Sentido real)
Sentido material
Explícitas
Implícitas
Capitalistas
Socialistas 
Mistas
Liberais
Intervencionistas Características
Dirigistas
Centralizadas 
 
 
 Características
Autogestionárias
De regimes democráticos
De regimes autocráticos
Autoritarios
totalitários
Liberdade
Propriedade privada - princípio e instituíção fundamentais
Mercado - Instituíção instrumenntal de regulação da economia
Abstenção do Estado ou intervenção correctiva
De iniciativa
De empresa
De trabalho
De consumo
Iniciativa pública
Apropriação colectiva dos meios de produção
Plano central e imperativo
Gestão administrativa da economia
Estatutarias - (garantir a ordem económica existente)
Programáticas - (programa político-económico visando reformar a ordem económica existente
Directivas - (Não se limitam a reformar a ordem económica existente, mas dirigem o legislador num certo sentido
Aquisição dos títulos de propriedade
Usar e fruir
Alienar
Dt° de não ser privado dos seus bens
Aceder, ou escolher as actividades económicas
Organização e gestão
Liberdade de contratação
Prévia
Integral
Efectiva
Directas - (Quando o Estado decide e obtem a posse e a gestão das empresas)
Indirectas - (quando por consequência da nacionalização de uma empresa, outra empresa cai na esfera económica do Estado, por aquisição de partes, mesmo se tal não era a vontade inicial do Estado.
de Sectores (implica a nacionalização de todas as empresas que 
aí actuarem)
de Empresas (a nacionalização incide sobre o património da empresa, passando o Estado a ser o titular desta unidade de produção.)
de Partcipações sociais (nacionalizam-se as participações, mas a empresa subsiste. Estes bens móveis mudam dos privados para o Estado
de bens do activo (só se retira, só se transfere para o Estado os bens activos) 
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