Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Faculdade de Odontologia Universidade de Passo Fundo Protocolos clínicos em Clínica Integrada Bruno Carlini Júnior Exame do paciente � Exame Anamnésico � Questionário - dieta, escovação, fio dental, flúor � Periograma � Remoção de nichos de retenção de placa � Rp supragengival � Caso hajam cavidades abertas � escavação em massa (curetar sem anestesiar) � vedamento das cavidades (IV ou IRM) � Remover excessos de restauração � Raspagem subgengival � Exame radiográfico interproximal � Profilaxia � Exame por superfícies � isolamento relativo � secagem vigorosa � Odontograma Índice = no sup placa x 100 no total sup Classificação quanto ao risco de cárie � Principais fatores para a classificação do paciente � Baixo risco � índice de placa < 10% - placa não cariogênica � Ausência de lesões de mancha branca ou cavidades ativas � Médio risco � índice de placa entre 11 e 50% � ausência de novas lesões de MBA ou cavidades ativas � presença de restaurações com infiltração e cárie secundária � Alto risco � índice de placa > 50% - placa cariogênica � lesões de MBA e/ou cavidades de cárie ativas � restaurações com infiltração e cárie secundária � dieta cariogênica Placa cariogênica - espessa, pegajosa, firmemente aderida, amarelada, brilhante Cavidade ativa - halo de mancha branca ativa ao redor, tecido amolecido amarelo-avermelhado Promoção de saúde oral � Tratamento conforme o risco de cárie do paciente � Baixo risco � apenas o flúor do dentifrício e da rede de abastecimento de água � aperfeiçoar o método de escovação e o uso do fio dental � Médio risco � conscientização do paciente � aperfeiçoar o método de escovação e fio dental � revisão objetivando diminuir o índice de placa � Alto risco � eliminar nichos de retenção de placa � conscientização do paciente � aperfeiçoar e monitorar a escovação e uso de fio dental � suplemento de flúor - bochechos diários � fluoreto de sódio neutro - 0,05% 250ml Bochechar 5ml 2-3 x ao dia � profilaxia profissional periódica � rechamadas de revisão e controle objetivando o controle da doença Preparo cavitário para amálgama � Acesso à lesão � Pontas adiamantadas esféricas (1012) ou cilíndricas (1090) em alta rotação � Remoção de dentina cariada (brocas 1, 2, 3, 4) em baixa rotação � Adequação do preparo aos princípios de resistência e retenção � profundidade mínima 2 mm � paredes V e L convergentes para oclusal � ângulos internos (1o e 2o grupo) arredondados � Acabamento marginal � recortador de margem gengival na parede cervical de cav. Classe II � cavo-superficial liso e sem bisel (70-90o) Proteção do complexo dentino-pulpar para restaurações de amálgama de prata • Limpeza da cavidade – solução fluoretada – solução de digluconato de clorexedine 2% – detergente aniônico – Cavidade rasa • liner de adesivo (hibridização) ou liner de IV ou apenas limpeza – Cavidade média • liner de adesivo ou liner de IV – Cavidade profunda • base de IV - maior espessura – Cavidade muito profunda = área rosada (próxima à polpa) • Cimento de Hca no ponto rosado + liner de IV + hibridização Técnica restauradora - amálgama � Limpeza da cavidade � Confeccionar “liner” ou base para proteção do CDP � Homogeneizar no dedal de borracha � Remover excessos de Hg no dedal ou no lençol de camurça � Condensar vigorosamente - 3kg - condensador no 1 � Condensar em excesso - condensador no 6 - contra as cúspides � Brunimento - brunidor 29 - do centro para o cavo-superficial � Aguardar início da cristalização � Escultura - instrumental afiado � iniciar pela superfície externa � definir sulco central, vestibular e lingual � refinamento da escultura � Brunimento final � Ajuste oclusal - morder levemente para não fraturar � remover excessos com 3s Remover matriz com a cunha ainda em posição após cristalização Remover a cunha ao final da da escultura para não perder o ponto de contato Acabamento e polimento - Amálgama � Na mesma sessão � Após a remoção da matriz escultura das superfícies livres � Lixar proximais com lixa de metal e lixa para resina � Brunimento final � Ajuste oclusal � recomendar que o paciente não mastigue no mesmo lado ns primeriras 24 h � Após 48h � Brocas multi-laminadas em baixa rotação � Sequência de pontas e taças de borracha com pasta de polimento � marrom, verde, azul � Escovas Robbinson com pedra pomes e água � Feltro com branco de espanhe (pó) sem água ou pó de cimento de zinco Não aquecer a superfície - movimentos intermitentes Proteção do complexo dentinopulpar para restaurações de resina composta � Cavidade rasa � hibridização � Cavidade média � hibridização � Cavidade profunda � hibridização � dentes com dentina esclerótica ou reparadora � dentes com idade avançada � liner com IV � dentes jovens � dentes com dentina parcialmente desmineralizada � Cavidade muito profunda = área rosada (próxima à polpa) � Cimento de Hca no ponto rosado + hibridização - A � Cimento de Hca no ponto rosado + liner de IV + hibridização - B A B Técnica adesiva esmalte/dentina � Lavagem e secagem da cavidade � Ácido fosfórico 37% - iniciar em esmalte/ 10-15s em dentina � Lavagem 15-30s � Secagem do campo com gaze (não usar jatos de ar) � Remoção excesso de água com bolinhas de algodão ou papel absorvente � Aplicação do sistema adesivo frasco único � aplicar friccionando levemente � aguardar 20s � reaplicar, remover excessos e aguardar 20s � fotopolimerizar � Aplicação do sistema adesivo dois frascos � aplicar primer 2 vezes e aguardar 20s � aplicar adesivo e remover excessos com o pincel seco � fotopolimerizar Remover excessos de primer ou adesivo com o próprio pincel secando-o com gaze Técnica restauradora - RC � Técnica incremental - bolinhas de 2mm � Unir no máximo 2 paredes por incremento � Técnica de fotopolimerização � Dupla intensidade - 10s a 1cm e 10s o mais próximo possível � Pulso tardio - 3s por incremento e 60s ao final da restauração � Resina flow � camada fina aplicada como se fosse adesivo � fotopolimerizar por 20s � Resselamento de margens � ácido fosfórico 37% por 5s � lavagem e secagem com ar � aplicar adesivo � remover excesso � fotopolimerizar por 20s � Ajuste oclusal Para acelerar a técnica, colocar mais de um incremento de RC em superfícies opostas e polimerizá-las concomitantemente Acabamento e polimento para RC � Acabamento � Lâmina de bisturi 11, 12 ou 15 � 12 para cervical - movimento de gengival para oclusal � Pontas adiamantadas F e FF em alta rotação com refrigeração � Disco de lixa de óxido de alumínio granulação grossa em baixa rot. � Polimento - baixa rotação � Seqüência de discos de óxido de alumínio até o de menor gran. � Pontas de óxido de alumínio siliconizada com pasta adiamentada � Escovas de pelo de Marta com pasta adiamantada � Discos de feltro Evitar aquecimento da superfície da restauração - sempre usar pasta polidora Ajuste oclusal de restaurações � Antes do procedimento, verificar os contatos oclusais � Objetivo é não alterar o padrão oclusal do paciente após a confecção da restauração � Verificar contatos com pinça Muller e papel carbono fino � Realizar ajuste com pontas adiamantadas F ou FF em alta rotação com refrigeração: � Ajustar em MIH � Ajustar em RC - manipular paciente � Realizar deslize entre RC e MIH � Ajustar a lateralizade esq. E dir. � guia canina � função em grupo � Ajustar guia anterior � Realizar polimento final A restauração deve ter contatos semelhantes aos da estrutura dental Não deve ficar em suboclusão nem com excesso Clareamento de dentes vitais noturno � Diagnóstico da etiologia do escurecimento � IHO, Profilaxia e raspagem � Verificar a cor com escala de cores e anotar (fotografar) �Moldagem sup e inf. � Confecção de moldeira de silicone ou acrílico � Orientações ao paciente � antes de dormir � escovação e fio dental � bochecho com sol. Fluoreto de sódio neutro 0,05%, 1 min, 2x/dia � aplicação do gel (Peróxido de carbamida 10-16%) e colocação da moldeira � 6 a 8 horas com a moldeira � ao acordar � remover a moldeira � escovação e fio dental � bochecho com flúor ou 10 min com gel de flúor 1,25% na moldeira � lavar e secar a moldeira � caso de sensibilidade � suspender clareamento � continuar bochechos com flúor � entrar em contato com o dentista Tempo de clareamento - 4 a 6 semanas Não há previsibilidade Clarear uma arcada por vez Clareamento de dentes vitais diurno – Diagnóstico da etiologia do escurecimento – IHO, Profilaxia e raspagem – Verificar a cor dos dentes com escala de cor (fotografar) – Moldagem sup e inf. – Confecção de moldeira de silicone ou acrílico – Orientações ao paciente • colocação – escovação e fio dental – bochecho com sol. Fluoreto de sódio neutro 0,05%, 1 min – aplicação do gel (Peróxido de carbamida 22-25%/ Peróxido de hidrogênio 5,5 a 7,5%) e colocação da moldeira – 30 min a 2 h de uso (depende da concentração/ ver bula) • remoção – remover a moldeira – escovação e fio dental – bochecho com flúor ou 10 min com gel de flúor 1,25% na moldeira – lavar e secar a moldeira – caso de sensibilidade • suspender clareamento • continuar bochechos com flúor • entrar em contato com o dentista Tempo de clareamento - 4 a 6 semanas Não há previsibilidade Clarear uma arcada por vez Clareamento de dentes vitais - consultório � Diagnóstico da etiologia do escurecimento/previsibilidade � Determinar a cor do dente (Fotografar) � IHO, Profilaxia e raspagem de cálculo (sessão anterior) � IACO ou barreira gengival (com afastador labial) � Aplicar o produto � Peróxido de hidrogênio a 35% - proporção [espessante] 1:3 [PH] � espatular vigorosamente no pote até consistência gel � Aplicação na face vestibular � Repetir aplicação entre 3 e 6 vezes por sessão � Repetir até 2 sessões � Ao final de cada sessão � Neutralizar com bicarbonato de sódio � Polimento dos dentes com fluor gel a 1,25% com taças de borracha � Recomendar bochechos com fluoreto de sódio 0,05% 3x dia, 1 min � Recomendar evitar alimentos que contenham pigmentos Clareamento de dentes tratados endodonticamente - mediato � Rx diagnóstico - verificar qualidade do tratamento endodôntico e quantidade de estrutura dental � Determinar a cor do dente (Fotografar) � Remoção da restauração � IACO ou barreira gengival � Remoção de material do interior da câmara pulpar � Remoção de obturação 2-3 mm além do LAC � Confecção do tampão cervical - 2 mm de espessura � IV � Inserção do agente clareador � Perborato de sódio + água destilada � espatular vigorosamente em placa de vidro jateada � colocação de mecha de algodão � Restauração provisória - IV ou resina composta sem hibridização � Troca semanal - máximo 4 semanas (3 trocas) Ao final do procedimento: -Neutralizar com bicarbonato de sódio -Polimento com gel de flúor e taças de borracha Clareamento de dentes tratados endodonticamente - imediato � Rx diagnóstico - verificar qualidade do tratamento endodôntico e quantidade de estrutura dental � Determinar a cor do dente (Fotografar) � Remoção da restauração � IACO ou barreira gengival � Remoção de material do interior da câmara pulpar � Remoção de obturação 2-3 mm além do LAC � Confecção do tampão cervical - 2 mm de espessura � IV � Espatular e aplicar o produto � Peróxido de hidrogênio a 35% � espatular vigorosamente pote até consistência gel � Aplicação do interior da câmara pulpar e vestibular � Restauração provisória - IV ou resina composta sem hibridização � Repetir semanalmente até 3 x e/ou associar técnica mediata Ao final do procedimento: -Neutralizar com bicarbonato de sódio -Polimento com gel de flúor e taças de borracha Microabrasão de esmalte � Indicado para manchas superficiais em esmalte � fluorose � manchas hipoplásicas � MBI � IACO � Microabrasão: � Materiais para microabrasão - seguir instruções do fabricante Alternativa � Dappen com 1/3 ácido fosfórico, 1/3 pedra pomes ou pasta profilática, 1/3 gel de peróxido de carbamida 32% ou PH 35% � Aplicar com pontas de óxido de alumínio siliconizada em baixa rotação - não aquecer - movimentos intermitentes � Remover IACO � Polimento do esmalte � Máximo 2 sessões de 30 min � Insucesso - preparo cavitário e restauração Capeamento pulpar direto � Exposição pulpar acidental - sangramento vermelho vivo � Já estava com IACO no momento da exposição � Procedimento: � Irrigação com solução de Hca (água de cal) - limpeza e hemostasia � Pó ou pasta de Hca � Cimento de Hca � Restauração provisória � Tratamento expectante - 40 a 60 dias � Controle quinzenal: � Teste de vitalidade � Radiografia � Para restauração final � remover completamente o cimento de Hca � visualizar a ponte de dentina Pulpotomia � Exposição por cárie, contaminação do local da exposição, o dente não estava previamente isolado � Dente jovem, sangramento vermelho vivo - pulpotomia como tratamento definitivo � Ausência de sangramento, não ocorre hemostasia, câmara pulpar e canais atrésicos ou com calcificação pulpar - pulpotomia como tratamento provisório e encaminhamento para endodontia � Procedimento: � Abertura completa do teto da câmara pulpar � remoção da polpa coronária � broca esférica esterilizada e nova � cureta esterilizada e afiada � secção da polpa na altura do canal radicular � Solução de Hca para hemostasia � Preencher câmara pulpar com pasta de Hca (pó de Hca + água destilada) � Restauração provisória com IRM (óxido de zinco e eugenol) � Tratamento expectante - 40 a 60 dias � Controle quinzenal Pulpotomia definitiva - quando dente tem estrutura coronária suficiente para posterior restauração direta. Pulpotomia definitiva - não realizar anestesia intra- pulpar
Compartilhar