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Direito, Ética e Política nome teofanes

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CENTRO UNIVERSITÁRIO GUARARAPES
CURSO BACHARELADO EM DIREITO
Teofanes Antonio Sales Junior
DIREITO, ÉTICA E POLÍTICA:
O DIREITO E A ÉTICA COMO INSTRUMENTO DE AÇÃO POLÍTICA.
Resenha Crítica apresentada como requisito para obtenção de nota parcial da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I), pelo Curso de Direito do Centro Universitário Guararapes, ministrada pela Professora Regina Célia A. S. Barbosa.
JABOATÃO DO GUARARAPES – 2017
Ética teve sua origem da língua grega escrito com éta (ήθος) vogal longa e (έθος) escrito com épsilon vogal breve. A diferença entre ambas não só na escrita mais a primeira seria (ήθος) o local onde nasce o ato, sendo assim o centro onde o agir emana, respeitando a tradição, os usos, os costumes, em suma os valores consagrados pela coletividade, passando de geração em geração. (έθος) define o conjunto de valores e atitudes culturalmente circunscrito, ordenados a um fim. A diferença real seria os termos moral, moralidade e moralismo.
A Ética é a “vida mora pensada”, pois, reflete criticamente o que a moral estabelece. A moral é o conjunto de regras concretas.
A moral é o conjunto de regras, normas de uma sociedade ou região, é importante porque há muitas pessoas que desrespeitam as leis e são de um instinto mal.
Ética: “Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto” Dicionário Aurélio.
Moral: “Conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoa determinada. ” Dicionário Aurélio.
O moralismo seria um princípio fundamental que se consagra moralmente e absolutamente no agir.
Portanto, além de aspectos pejorativos, o moralismo descreve algumas possíveis mudanças de estruturas da moral em suas composições com interesses políticos e econômicos.
O oposto do absolutismo é o niilismo, doutrina segundo qual nada existe, e não o relativismo como se costuma afirmar. Absolutismo e niilismo são pontos extremos e fixos, o relativismo tudo o que está entre eles.
Ocorre que, para o absolutista, tudo que está fora da verdade é igualmente errado e oposto. Enquanto o relativismo permite uma flexibilidade de posicionamento que pode variar, o absolutismo iguala qualquer posição fora dele. Assim, em uma filosofia ontológica e dogmática, que exige uma postura constante e pré-determinada diante do mundo, todo o resto está no mesmo patamar. 
O absolutismo político apresenta a inequívoca tendência de usar o absolutismo filosófico como instrumento ideológico. Kelsen conclui que “assim como autocracia é o absolutismo político tem seu paralelo no absolutismo filosófico, a democracia é o relativismo político, e tem sua contraparte no relativismo filosófico”. 1
________________________
1 KELSEN, Hans. A democracia 2ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 353.
O intuito é levar a duvida, incitar discussões e não dar respostas que podem acabar em dogmatismo.
Política é o espaço institucionalizado da disputa pelo poder. Mas embora se trate de característica essencial, não se pode reduzir o conceito de política a esse aspecto. E também não se pode reduzir o significado da política enquanto disputa pelo poder à atividade político-partidária que objetiva a ocupação de cargos públicos, eletivos ou não no Âmbito dos poderes legislativo e executivo.
A atividade política e o exercício do poder e ela inerente fazem ressaltar a divergência, sendo assim é característica essencial do ser humano. 
Toda política é agir. Não significa que todo agir é político. O agir é político quando é dirigido a algum fim. Contudo este fim tem uma categoria de finalidades a sobrevivência da sociedade é uma finalidade recíproca da ação política. Mas também a evolução da sociedade e o controle dos seus destinos.
O direito manifesta-se além da normatividade e além de conduta. O descumprimento é parte essencial do direito a exceção é momento da expressão da ordem, não o oposto a ela. No agir exigido por estas situações excepcionais, se expressa o poder efetivo e real.
O Estado se estrutura politicamente para exercer este poder e o direito é parte marcante desta estrutura. O direito tem sido ora como ordem superior legitima, ora como sistema normativo abstratamente construído pela ciência dogmática do direito.
O exercício e a luta pelo poder na sociedade é uma realidade complexa e intrínseca. Neste caso o cenário, as formas não coercitivas se tornam, pela sua sutileza e eficiência, mais determinante do que as coercitivas. No caso das formas não coercitivas, como a persuasão e a manipulação, os instrumentos essenciais são o conhecimento e a linguagem. A dominação se dá pelos grupos que, ao longo de um processo histórico tiveram o poder de dominar o uso da linguagem, determinar o sentido e o significado de conceitos enraizados que, através da transmissão oral ou da escrita, legitimam uma ideologia de manutenção de poder.2
A maioria destes conceitos ganham força de uma norma moral, sendo que num segundo momento é reconhecida pelo Estado como norma jurídica, na tentativa de dar a ela um caráter de neutralidade. 
É importante ressaltar que o uso dos instrumentos de poder não é excludente. Vários são usados no processo de conquista e manutenção de poder, simultaneamente ou sucessivamente. Por exemplo, um grupo formado por membros de origem tradicional, escolhe como líder um membro carismático e usa de poder econômico para se tornar conhecido e divulgar suas ideias.
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2 SANTA’ ANNA, Affonso Romano de. A antiga relação entre escrita e a ideologia. In: Ler o mundo. São Paulo: Global, 2011, p. 49-58.
As situações de poder vão desde as questões cotidianas de uma família até decisões políticas que norteiam toda a vida da sociedade, passando por condomínios, associações de bairros, entidades de representação de classe, sindicatos, dentre tantas outras. Neste processo, o objetivo comum final de todos é se situar numa posição capaz de exercer influencia nos destinos da sociedade. Em ultima instancia é o poder político.
Demonstra-se uma ligação entre o Direito, a Ética e a política. A política é especialmente na sociedade moderna, que consagrou o Estado Democrático de Direito, o espaço da luta pelo poder e seu exercício. Isto posta, a política é o espaço institucionalizado da disputa pelo poder. 
Como Alerta Bobbio, “reduzir a categoria da política à atividade direta ou indiretamente relacionada com a organização do poder coativo é restringir o âmbito do político quanto ao social”. 3 E também não se pode reduzir o significado da política enquanto disputa pelo poder à atividade político-partidária que objetiva a ocupação de cargos públicos, eletivos ou não, no âmbito dos poderes legislativo e executivo. 
Esta tese de Direito e filosofia tem como objetivo mostrar a relação entre Direito, política e poder, onde a Ética tem perdido seu espaço no campo político e até mesmo no direito, pois vemos que o conjunto de regras estabelecido pela sociedade tem perdido os valores. Contudo temos que fazer uma reconstrução de valores éticos e morais onde esta biodiversidade tem de agradar a maioria, sendo assim entrando em colapso com a minoria que não segue nenhum tipo de regra estabelecido por uma sociedade que muitas vezes não tem controle emocional e assim vamos lutando contra tudo e todos, vemos que em todas as esferas dos poderes utilizado pelo Estado há abuso do poder e de autoridades. Contudo devemos ir para as ruas lutar pelos nossos direitos como cidadãos para que se faça a justiça em nosso país. No meio deste caos temos homens éticos e morais que mostram que estão ao lado do cidadão pra trazem uma justiça social mais justa para nossa população.
Devemos andar trazendo mudanças para nossa sociedade política públicas que não deixem a sociedade sob pressão e colapso econômico queda de valores de nossa sociedadeabatida por tanta corrupção moral.
Justiça social se faz com amor ao próximo será que nossa sociedade tem este amor? Como vamos suportar uns aos outros sem amor? O que demos fazer para mudar a essência humana? Dentro do homem mora o mal assim é corrompida esta moral do homem.
Direito como expressão da sociedade deve ser usado para melhorar o caos social e muitas vezes ele não traz uma norma para melhorar o que já está na sociedade vem trazer uma desvalorização do serviço e até mesmo dos direitos já conquistados durante anos de mudança de uma sociedade.
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3 BOBBIO, Norberto. Et AL. Dicionário de Política. Brasilia: Ed UNB,1998, p. 960.

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