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FARMACODINÂMICA+E+RECEPTORES+FARMACOLOGICOS

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TOXICODINÂSMICA E RECEPTORES CELULARES
Prof. Dr. Vitório dos Santos Jr
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TOXICOCINÉTICA
	
	O que o organismo faz sobre a droga.
TOXICODINÂMICA
	O que a droga faz no organismo.
TOXICOLOGIA 
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ORGANISMO
FARMACOCINÉTICA
Vias de administração
Absorção
Distribuição
Biotransformação
Eliminação
DROGA 
FARMACODINÂMICA
-  locais de ação;
- mecanismos de ação;
- relação entre a dose e o efeito da droga;
- efeitos das drogas
- variação das respostas às drogas
RELAÇÕES ENTRE FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA
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os
Quais os locais de ação dos xenobióticos??
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As drogas são distribuídas para muitas ou todas as partes do corpo pela circulação. 
Entretanto, elas não agem em todas as partes, drogas clinicamente úteis agem apenas em certos sistemas biológicos existentes, ativando-os ou inibindo-os. 
Assim, as drogas para exercerem suas ações e produzir seus efeitos, precisam atingir um determinado alvo.
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Como os xenobióticos agem????
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XENOBIÓTICOS estruturalmente inespecíficos
 Reações químicas com íons ou pequenas moléculas 
Não possuem sítios localizados em componentes moleculares dos tecidos 
Antiácidos gástricos
Agentes quelantes – EDTA
Manitol
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Alto grau de seletividade e especificidade de ação
Atuação em sítios altamente definidos
Sítios localizados em componentes moleculares dos tecidos
Enzimas
Supressão da função gênica
Ação sobre membranas
Receptores farmacológicos
Grande parte dos XENOBIÓTICOS
XENOBIÓTICOS estruturalmente específicos
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É uma macromolécula-alvo especializada, geralmente de natureza protéica, presente na superfície celular ou intracelularmente que se une a um fármaco e medeia suas ações farmacológicas. 
Embora sejam considerados como receptores de drogas, essas proteínas, na realidade, são receptores para sustâncias endógenas que medeiam processos fisiológicos e biológicos normais.
Receptor Farmacológico
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Y
Y
P
A
B
Proteína G
Efetor
4
3
1
2
1 - canal iônico (ionotrópico)
2 – receptor ligado à proteína G (Metabotrópico)
3 - receptor com atividade tirosina quinase
4 - receptor intranuclear (ligados ao DNA)
Principais modelos de receptores:
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 receptores rápidos
 o local de ligação é parte integrante de um canal iônico
Ionotrópicos
Ionotrópicos
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 Receptores lentos que se ligam à proteína G. 
A proteína G está acoplada a membrana e regula a atividade de enzimas também presentes na membrana celular, como a adenilciclase, guanililciclase, fosfolipase C e A. 
Metabotrópicos
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Esse tipo de receptor quando estimulado por um hormônio ou fator de crescimento, estimula a fosforilação de uma proteína intracelular, desencadeando uma seqüência de eventos que leva a uma resposta lenta.
Receptores ligados à tirosina cinase
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Y
Tirosina Quinase
Y
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Também chamados de receptores esteróides, são proteínas intracelulares, que se ligam ao transmissor provocando alteração nos processos de replicação e transcrição do DNA
Receptores ligados ao DNA
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hsp90
Receptor de esteróide
Sítio de interação com DNA
 transcrição gênica
hsp90
Membrana citoplasmática
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Alterações intracelulares
alteração conformacional
estímulo
Efeito farmacológico
L + R 
LR
L: ligante
R: Receptor
*
 
 A magnitude da resposta é proporcional ao número de complexos fármaco-receptores:
Fármaco + Receptor  Complexo fármaco-receptor  Efeito
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% Receptores
ocupados
%Efeito
Conc.
Conc.
100
100
Efeito é proporcional ao número de receptores ocupados
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Existe afinidade e especificidade entre o fármaco e o receptor??????
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Afinidade 
capacidade de ligação ao sítio do receptor
Via de regra: a ligação é reversível e do tipo chave-fechadura
Ligações fracas: dipolo-dipolo, van-der Waals, pontes de hidrogênio 
Ligações covalentes: raras
Interação Fármaco-receptor
Quanto maior a a afinidade da droga pelo receptor, menor a concentração em que produz determinado nível de ocupação
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 Proteínas que funcionam como alvos para drogas geralmente reconhecem apenas os ligantes de um tipo preciso e ignoram outras moléculas
Especificidade das Drogas:
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Nenhuma droga é completamente específica nas suas ações. 
Muitas vezes, a droga pode afetar outros alvos celulares e teciduais e provocar efeitos colaterais.
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 Quando os XENOBIÓTICOS exercem seus efeitos como são classificados???
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AGONISTAS 
CLASSIFICAÇÃO DOS XENOBIÓTICOS
 ANTAGONISTAS
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Substância capaz de ligar ao receptor, provocar alteração conformacional e portanto gerar a resposta – atividade intrínseca
 Pleno
 - Parcial
 - Inverso
Agonistas
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Agonista pleno – Droga que se liga a um determinado local de ação e desencadeia os mesmos efeitos normalmente produzidos por uma substância endógena.
AGONISTAS
Agonista parcial - Droga que se liga a um determinado local de ação e desencadeia um efeito menor que normalmente produzido por uma substância endógena.
Agonista inverso - Droga que se liga a um determinado local de ação e desencadeia efeitos contrários aos produzidos por uma substância endógena ou por uma agonista.
 
Agonista inverso – Droga que se liga a um determinado local de ação e desencadeia um efeito contrário ao produzido por uma substância endógena.
 
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 Droga que neutraliza a ação de uma substância endógena ou do agonista.
ANTAGONISTA
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 Muitas drogas podem atuar através do mecanismo de antagonismo. Os tipos de antagonismo existentes são
Antagonismo farmacocinético;
Antagonismo por bloqueio de receptores;
Antagonismo não competitivo;
Antagonismo fisiológico.
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Reduz a concentração do fármaco ativo
Ex: XENOBIÓTICOS que aumentam a excreção renal ou diminuem a velocidade de absorção pelo trato gastrointestinal
Antagonismo farmacocinético
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Antagonismo por bloqueio de receptores: Competição do Agonista e Antagonista pelo receptor
Ex: Antagonista Competitivo 
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Antagonismo não competitivo:
Picrotoxina
 
 Bicuculina
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Ocorre entre dois agonistas, que atuam sobre sistemas celulares diferentes, em sentidos opostos no desencadeamento de determinada resposta celular. Exemplo: Adrenalina e acetilcolina.  
Antagonismo Fisiológico
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Dose prescrita
 Obediência do paciente ao regime terapêuticos
 Erros de medicação
 Fatores culturais ou psicossociais (atitudes, crenças, influência da família e amigos)
 
Dose administrada
 Taxa e magnitude da absorção (dieta alimentar, estresse)
 Tamanho e composição do corpo (peso, sexo, gravidez)
 Ligações às proteínas (estado nutricional, outras drogas)
 Metabolismo de primeira passagem (eliminação e/ou inativação)
 
 
Concentração de droga no local de ação
 Variáveis fisiológicas (sexo, gravidez)
 Fatores patológicos (comprometimento hepático e/ou renal)
 Influência genética (raça, reações adversas imprevisíveis, reações ausentes) 
 Interferência com outras drogas (tabaco, alcoolismo)
 
 
Intensidade dos efeitos
Variação das respostas às drogas 
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RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. Farmacologia. 6. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
GILMAN, A.G.; RALL, T.W.; NIES, A.S.; TAYLOR, P. – GOODMAN E GILMAN – As bases farmacológicas da Terapêutica – 10ª edição, Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan, 2003.
ZANINI, A.C. Farmacologia Aplicada. 6ª edição, São Paulo. Editora Atheneu, 1997.
SILVA, P. Farmacologia. 6ª edição, Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan, 2002.
Bibliografia

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