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WEB AULA 1
Unidade 1 – Estrutura das Demonstrações Contábeis
APRESENTAÇÃO
Olá, sejam bem vindos ao 4º semestre do curso de ciências contábeis pelo sistema de ensino a distância.
Neste semestre vamos estudar as características das demonstrações contábeis, visando conhecer as exigibilidades da legislação contábil independente de natureza jurídica e porte de uma entidade.
No século XX com a revolução industrial e a multiplicação do comércio e os avanços da classe organizada, a contabilidade passou a ser obrigatória para trazer informações aos sócios e as entidades fiscalizadoras.
Hoje com a globalização, o Brasil passou a ser parte das grandes potências mundiais, tanto na importação quanto na exportação. Com isto a contabilidade também sofreu grande impacto, o que fez com que as entidades de classe contábil se organizassem para adequar-se às normas internacionais da contabilidade.
De princípio devemos entender qual é o papel da contabilidade, e a sua empregabilidade no dia a dia da humanidade. Digo humanidade porque não podemos desvincular a contabilidade da nossa vida pessoal, ainda que a mesma seja uma ciência de cunho administrativo empresarial, também devemos lembrar que a contabilidade sempre foi e será usada na vida particular de cada indivíduo.
A empresa é um ente formado pela vontade de pessoas que buscam interesses comuns e esses interesses tem como foco valores econômico para os sócios, ou para a manutenção da sua própria atividade.
Por isso precisa de manutenção dos controles que possam dar garantias para os administradores, e neste quesito a contabilidade é fundamental.
Desde os primórdios da humanidade, a contabilidade faz parte da vida do ser humano, ainda que, de maneira rudimentar, porém, com o passar do tempo a mesma também teve que passar por mudanças e adequações passando de controle rudimentar para controle sofisticado. Do ábaco ao computador.
ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Com a Lei 11.638/07 a contabilidade veio a sofrer significativas mudanças na estrutura das Demonstrações Contábeis. A referida lei foi incisiva e trouxe profundas modificações na essência da contabilidade. Podemos dizer que esta lei foi um marco para as regras de classificação contábil, abandonando a velha cultura da contabilidade fiscal para uma contabilidade gerencial.
Neste ponto houve uma grande evolução para a contabilidade. Os documentos contábeis passaram a ser contabilizados pela essência econômica das operações que representam e não mais pela simples convenção legal.
Dessa forma, a contabilidade torna-se efetivamente como ferramenta necessária à realização da administração de uma entidade. 
Antes da edição desta lei, os critérios contábeis eram baseados nos Princípios Fundamentais de Contabilidade, bem como em várias legislações tributárias. Com a edição da Lei 11.638/07 e da MP 449/08, que mais tarde transformou-se na Lei 11.941/09, o Brasil passou a adotar as normas internacionais de contabilidade, aderindo ao IFRS – International Financial Reporting Standards, com obrigatoriedade a partir de 2010.
AS ADEQUAÇÕES DAS NORMAS
Aqui então entra o CPC com seus pronunciamentos que teve como objetivo principal da sua criação o de buscar e viabilizar a convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais.
Imbuídos neste objetivo de adequar a contabilidade brasileira às normas Internacionais, o CPC trouxe através de seu Pronunciamento (R1) novas regras para a estrutura das demonstrações contábeis.
Este pronunciamento estabeleceu formas para elaboração das demonstrações contábeis, seguindo uma estrutura conceitual básica dentro das normas internacionais, as (IFRS) International Financial Reporting Standards. Estas mudanças trouxeram visíveis alterações nos elementos que compõe a estrutura das demonstrações contábeis.
Com um olhar voltado para os usuários da contabilidade, o CPC buscou de uma forma abrangente defender os interesses desses usuários, definindo com especificidades quem são estes usuários.
< http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/147_CPC00_R1.pdf >
OBJETIVO DAS NORMAS
Entendendo que a contabilidade é uma ferramenta que deve ter como foco apresentar aos seus usuários maior segurança na tomada de decisão, sejam aos empresários, a terceiros e ainda ao próprio governo. E que estes usuários embora possuam interesses comuns, seu objetivos são diferentes. Com este olhar empírico, o CPC determinou que a contabilidade contivesse na sua estrutura informações que deixem claro o evento ocorrido em um determinado período.
Web aula 2
PRINCÍPIO DAS NORMAS
Levando em conta os pré-supostos essenciais da contabilidade, o CPC determina que as demonstrações contábeis devem respeitar os princípios que norteiam a contabilidade.
Esses princípios, também chamados de pilares da contabilidade, têm como base estabelecer um norte pelo qual as demonstrações contábeis deve se pautar.
Já que estes princípios constituem a espinha dorsal de um Sistema Contábil organizado, vale compreendermos o significado de cada um conforme Resolução CFC 750/93 (atualizada pela resolução CFC 1.282/10), com o propósito de auxilio na elaboração da contabilidade, para preparo e apresentação das demonstrações contábeis, vislumbrando a convergência às Normas Internacionais de Contabilidade.
www.cfc.org.br/sisweb/sre/docs/RES_1282.doc
Os princípios da contabilidade são divididos hoje em sete princípios segundo o Art. 3º da referida resolução
(I)o da entidade;
II) o da continuidade;
III) o da oportunidade;
IV) o do registro pelo valor original;
V) o da competência; e
VI) o da prudência.
Princípio da entidade
Este princípio de maneira bem simples trata da separação do patrimônio da entidade Pessoa Jurídica do patrimônio da Pessoa Física. Este princípio tenta proteger o patrimônio da empresa respeitando a Legislação brasileira que trata a Pessoa Jurídica como sendo uma pessoa distinta dos sócios da empresa.
Principio da continuidade
Este leva em conta que uma entidade, seja ela de qualquer natureza jurídica for, deve continuar com suas operações no futuro. Ainda que os lançamentos contábeis espelhem os eventos atuais. As demonstrações contábeis são preparadas com base neste pressuposto de que a entidade irá continuar suas operações sem a intenção de entrar em liquidação. Caso isto aconteça e a entidade entre em processo de liquidação a mesma deverá ser preparada com este fim. A contabilidade deverá manifestar essa intenção.
Princípio da oportunidade
Este princípio refere-se à mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio para produzir informações integras e tempestivas, ou seja, as informações contábeis tem que ser completa e no tempo certo, dentro do prazo. A falta de observação deste princípio pode fazer com que a demonstração venha perder sua relevância.
Princípio do registro pelo valor original
Este princípio determina que os componentes patrimoniais devam ser escriturados pelos valores originais das transações e expressos em moedas nacionais
Principio da competência
O princípio da competência determina que as transações e os eventos devam ser reconhecidos e escriturados no período do qual se refere independentemente do pagamento ou recebimento do mesmo.
Este princípio pressupõe a simultaneidade da confrontação das despesas e receitas.
Princípio da prudência
Este princípio determina que seja adotado o menor valor para o Ativo e o maior valor para o Passivo. Sempre que se apresentem situações igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
Este princípio determina que se tenham certas precauções nos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que os ativos e receitas não sejam superestimados e que o passivo e as despesas não venham a ser subestimados, apresentando maior confiabilidade no processo de avaliação das variações e mutações patrimoniais.
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS
Além dos princípios contábeis que devem ser respeitados pelas demonstrações contábeis,a mesma para ser útil, deve apresentar características qualitativas, ela deve ter relevância e representar com fidelidade o seu objetivo, ao qual se propõe. A utilidade desta informação passa a ser de plena confiança, quando além de ser qualitativas, ainda tem que possuir características qualitativas de melhoria e para isto elas devem ser comparável, verificável, tempestiva e compreensível.
As características qualitativas fundamentais são:
Relevância e Representação Fidedigna
A relevância quer dizer que uma informação deve ser relevante, deve ser capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelo usuário da contabilidade. Além disso, a mesma precisa ter valor preditivo, ou valor confirmatório, ou os dois. Como valor preditivo a mesma precisa ser capaz de possibilitar uma previsão por parte do usuário utilizando-se das informações do passado e do presente, ou até futuros resultados.
As informações contábeis têm valor confirmatório se a mesma for alimentada de forma a servir de feedback.
Esses dois valores preditivos e confirmatórios estão inter-relacionados, ai a informação contábil que tem valor preditivo e também tem valor confirmatório.
Por exemplo, uma informação sobre as receitas para o ano corrente pode ser usada para prever receitas para o ano futuro, assim como também pode ser comparada com previsões de receitas para o ano corrente que foram feitas nos anos anteriores. Os resultados dessas comparações podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos que foram utilizados para fazer tais previsões.
Outro ponto importante dentro da relevância da informação é a materialidade, uma vez que a informação é material, se a sua omissão ou se ainda a mesma for divulgada de forma distorcida, de maneira que venha a influenciar nas decisões que os usuários venham a tomar acerca de um evento em uma entidade específica da qual se refere a informação. Em outras palavras a informação deverá ser coerente com a realidade.
As representações devem ser fidedignas não só apresentando um fenômeno, mas tem que representá-los com fidedignidade.
Para que estas informações sejam fidedignas as mesmas têm que possuir as seguintes características: elas têm que ser completas neutras e livres de erros.
Completas porque tem que contemplar todos os eventos ocorridos dentro da entidade em um determinado período; neutra porque a mesma tem que apresentar as informações tal como as mesmas acontecem dentro da entidade, livre de erros, sem que dê margem para desconfiança do usuário.
Para que estas características sejam aplicadas de forma a trazerem maior segurança ao usuário. As mesmas podem e devem ser aplicadas paralelas às características de melhorias tal como instrui o próprio CPC 00(R1) itens de 13 a 19. “Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação deve ser utilizada para retratar um fenômeno”.
A comparabilidade oferece ao usuário que está tomando decisão comparar as informações com outras informações similares. Isto pode ser feito dentro de um período comparado com épocas diferentes, na mesma entidade ou com outra entidade que desenvolva atividades semelhantes.
Por exemplo, uma determinada entidade que registra no seu ativo um aumento de oito por cento no período atual, contra cinco por cento no período anterior, dessa maneira a informação contábil está dando ao usuário da contabilidade a possibilidade de comparar que a mesma teve em sua movimentação um aspecto vantajoso. Se o mesmo ocorrer no passivo o mesmo usuário poderá ver que tal movimentação não foi tão vantajosa.
Neste caso se o usuário for o administrador da entidade, o mesmo poderá mexer em pontos que possam melhorar as discrepâncias na atividade da empresa. Agora se o usuário for investidor, este poderá decidir com mais certeza se vale a pena ou não aplicar seu recurso em tal entidade, mas de qualquer forma isto permite ao usuário tomar decisões com coerência.
Outro ponto importante é a verificabilidade. Esta permite que o usuário faça uma verificação na fidelidade da informação. Pode ser feito por diferentes observadores, ainda que estes não cheguem à mesma opinião, esta verificação pode ser feita tanto nas informações contábeis ali registradas, quanto no físico que originaram o fenômeno que a informação se propõe a representar.
Quando a verificação for feita no físico ao qual o fenômeno se propõe a representar, isto pode ser chamado de verificação direta, exemplificando: fazer uma verificação no montante do caixa, por meio de contagem. Também temos a verificação indireta. Esta se faz através de uma verificação em dados, por exemplo: verificar os registros que compõe a entrada no caixa, ou os resultados de uma aplicação financeira, até mesmo a checagem das entradas e saídas dos estoques de mercadorias.
A tempestividade também pode ser muito útil na análise da qualidade da informação, isto significa que as informações têm que estar sempre em dia e atualizadas nas mãos do usuário que vai tomar a decisão. Um usuário não pode ter como base uma informação desatualizada, um fenômeno que ocorreu na entidade a qual se reporta em um período longínquo que já não mais influencia nos fatos atuais. Tempestividade fala das informações no momento ou dentro do período que a mesma venha a trazer efeitos significativos para o usuário. De que vale este saber que a entidade solveu um passivo antigo, se este não trouxe para atualidade mudanças no ativo da entidade. Não que esta informação deixe de ser fidedigna, pois ela pode servir para análise de tendências, mas não é tempestiva.
A compreensibilidade é característica que determina que os relatórios contábeis sejam elaborados de forma que os usuários possam compreender. Porém mesmo assim jamais a mesma poderá deixar de informar todos os fenômenos ocorridos dentro da entidade.
Muito embora as informações contábeis sejam feitas para pessoas que tenham conhecimento da atividade que executa, no caso dos sócios administradores, mas a mesma tem que ser compreensível.
No entendimento do CPC as características qualitativas aliadas as característica de melhorias servem como base para que seja tomada uma decisão precisa, mas nenhuma das características pode ser útil se a informação não tiver fidedignidade, ou ainda relevância, ou se estiver fora dos critérios de análise dos princípios contábeis. Logo as informações contábeis devem e precisam ser completas respeitando os princípios e as características, de forma a permitir que os usuários possam tomar decisões corretamente. 
Esses usuários possuem interesses e competências distintas, por isso precisam que as demonstrações contábeis sejam preparadas para atendimento às necessidades comuns da maioria deles. Todavia as demonstrações contábeis não podem oferecer por si só todas as informações necessárias que os usuários possam necessitar para tomada de decisões econômicas, visto que as demonstrações contábeis refletem eventos ocorridos no passado.
WEB AULA 1
Unidade 2 – Balanço Patrimonial
Levando em conta as alterações impostas pela Lei, o CPC estabeleceu critérios para análise dos elementos que compões as demonstrações contábeis, definindo, por exemplo, os grupos da composição do Balanço Patrimonial.
Para falarmos dessa adequação precisamos conhecer primeiramente o que é Balanço Patrimonial e de que forma o mesmo se compõe.
Segundo o entendimento do CRC/PR em sua cartilha de Demonstrações Contábeis dos Aspectos Práticos de Elaboração e Apresentação Conceitual de Acordo com o IFRS pode-se dizer que o Balanço Patrimonial da entidade deve constar como regra geral a relação dos Ativos, Passivos, e as contas de Patrimônio Líquido, é a posição patrimonial e financeira da entidade.
http://www.manoel.pro.br/2011_demonstracoescontabeis.pdfCompreendendo estas sabias palavras de definição do CRC sobre o que é Balanço Patrimonial, vamos entender agora os elementos que compõe um Balanço Patrimonial e como deve ficar sua estrutura.
Os grupos que compõem o Balanço Patrimonial podem se definidos da seguinte maneira:      
Ativo - é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
Passivo - é uma obrigação atual da entidade como resultado de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera resulte na saída de recursos econômicos.
Patrimônio Líquido (PL) - é o valor residual dos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos. Dessa forma entendido.   
O balanço patrimonial hoje traz em sua estrutura básica as seguintes divisões:
Ativo Circulante e Ativo não Circulante, Passivo Circulante e Não Circulante e Patrimônio Líquido, conforme abaixo estruturado.
ATIVO CIRCULANTE
Com a adequação dentro da nova estrutura o Balanço Patrimonial passou a possuir nos Ativos dois grandes grupos.
Ativo Circulante e Ativo não Circulante.
Da mesma forma ocorrem, no Passivo que possui Passivo Circulante e Passivo não Circulante além do Patrimônio Líquido.
Fica assim definido pelo CPC que o ativo circulante deve ser aquele que oferece a entidade uma liquidez rápida, ou seja, um ativo capaz de ser transformado em condições para solvência de passivo.
O primeiro item do ativo circulante devem ser os valores expressos em dinheiro ou títulos que podem ser transformados em dinheiro imediatamente como no caso dos montantes em cheques, classificados como Ativo Circulante Disponível.
O ativo não Circulante: O que podemos entender é que a expressão não circulante vem para todos os ativos que não se enquadrem nos moldes da relação acima no recebimento dentro do período de doze meses após o encerramento do exercício social da entidade.
Realizável a Longo Prazo
Vale ressaltar que o Ativo Realizável a Longo Prazo, não deve ser classificado como sendo um grupo do Balanço Patrimonial, más sim um subgrupo do Ativo não Circulante.
Seguindo as regras do pronunciamento do CPC, o Ativo que não é Circulante, e não se encaixe como Disponível deve ser classificado como Não Circulante dentro do Subgrupo Realizável a Longo.
Investimentos. O que se pode entender que seja as instalações, armazéns, prédio onde a entidade possua sua sede, ou ainda terrenos ou outros imóveis que sirvam para renda, porém, não faça parte da sua atividade econômica.
Imobilizado, Este é um ativo que também está alocado neste grupo, mas não faz parte do investimento, e sim são produtos utilizados para produção da atividade fim da entidade. Podemos elencar neste grupo as ferramentas de uma indústria, as mesas e cadeiras do escritório, bem como os computadores, são bens utilizados para a execução da atividade, no entanto não são usados como bens da atividade.
Ativo Intangível, estes também são bens da entidade, contudo não podem ser tocados. São valores que a entidade possui, mas não é físico, um bom exemplo é a marca e a patente da entidade.
Também, podemos usar como exemplo os profissionais liberais legalmente constituídos, este tem como maior bem os clientes, no caso do escritório de contabilidade e advocacia, no caso dos médicos são seus pacientes, são bens que produzem valores, porém não podem ser tocados.
Vejamos a estrutura do ativo:
Na contra partida do ativo está o passivo que também é dividido da mesma forma: Passivo Circulante e não Circulante, mais o Patrimônio Liquido.
O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer as exigências do CPC e fica assim distribuído no balanço patrimonial:
Passivo Circulante: Para que se considere um e classifique um passivo como circulante o mesmo deve ter a exigência de liquidação durante o período do ciclo operacional da entidade e deve ser solvido ou liquidado em até doze meses após a data do encerramento do exercício social da entidade.
Passivo não Circulante.
Todos os demais passivos devem ser classificados como não circulante, desde que se enquadre no mesmo critério do ativo não circulante, sejam obrigações que venham a ser liquidadas em um período superior a doze meses após a data do encerramento do exercício social da entidade, geralmente empréstimos ou renegociação destes.
Observem a estrutura do Passivo:
Após a definição de Passivo Circulante e não Circulante, deve-se elencar conforme subclassificação as contas do Patrimônio Líquido.
Patrimônio Líquido: Como já definido refere-se de maneira simples o resíduo da diferença do Ativo e o Passivo, porém vamos entender que dentro do Patrimônio Líquido existem as subclassificações, vejamos a estrutura:
Em primeira mão encontram-se as contas do Capita Social.
O Capital Social: Aparece na contabilidade no grupo do patrimônio liquido, é um valor pertencente aos sócios da entidade. No caso da sociedade empresarial limitada, aparece em quotas de capital no caso das S/A.
Os Gastos com Emissão de Ações: São valores que a empresa dispende, não podem ser tratados como despesas operacionais, não aparecem na demonstração de resultado do exercício – DRE, mas é relacionada  como conta redutora do capital social. Na conta capital social aparece o valor referente ao custo nominal das ações. A diferença, ou seja, o ágio deve aparecer na reserva de capital. Ágio é valor nominal da ação pelo que ela representa no capital da empresa.
A reserva de capital: Corresponde a ganhos obtidos sem a contrapartida das despesas, não tramitam pelas contas de resultados, podem ser destinados ao aumento do capital social, pode ser utilizado para compensação de prejuízo, é mais comum nas sociedades por ação. Um exemplo de reserva de capital é o ágio na emissão de ações ou alguns incentivos fiscais.
Reserva de lucro: São contas constituídas pela apropriação de lucros da entidade.
Representam lucros reservados e constituem garantia e segurança adicional para a saúde financeira da entidade, porque são lucros contabilmente realizados que ainda não foram distribuídos aos sócios cotistas ou acionistas.
Ações em Tesouraria: São ações da entidade adquirida pela mesma, deve ser registradas como contas redutoras do patrimônio líquido. São limitadas aos lucros acumulados e reservas, exceto reserva legal.
Os Ajustes da Avaliação Patrimonial: Também fazem parte desse grupo. Esse ajuste faz parte do pronunciamento do CPC 10 que determina que este ajuste, ou seja, a diferença entre o valor do bem constante na contabilidade e o valor do bem ajustado deve constar no grupo patrimônio líquido na conta ajuste de avaliação patrimonial.
Lucro ou Prejuízo Acumulado: Esta é a conta, que em síntese é o valor residual entre as receitas e as despesas apuradas através da DRE- Demonstração de Resultado do Exercício, que após considerar toda a movimentação da entidade, pagamentos e recebimentos encontrando o saldo este deve ser transferidos para o grupo do Patrimônio Liquido.
Web aula 4
DRE - Demonstração de Resultado do Exercício: Esta é uma peça da contabilidade que é apresentada separadamente do balanço patrimonial, mas que tem como objetivo apresentar o resultado da movimentação patrimonial da entidade, apurando as receitas e a despesas e chegando a um resultado final, o saldo do exercício, lucros ou prejuízo.
A Demonstração de Resultado do Exercício tem como foco o confronto das Receitas e a Despesas.
Apresentam as Receitas do Período, as deduções dos impostos, os custos e as despesas operacionais e não operacionais, apurando o lucro e os impostos.
Segundo o critério estabelecido pelo CPC 26(R1) em seu pronunciamento a DRE- Demonstração de Resultado do Exercício deve vir junto a DRA- Demonstração de Resultado Abrangente.
A DRA - Demonstração de Resultado Abrangente: Deve iniciar-se com o resultado apurado no ano anterior, mais o resultado auferido no exercício em questão.
Também deve ser apresentado a Demonstração de Resultado Abrangente
Outra demonstração contábil que deve fazer parteda estrutura das demonstrações contábeis é a DLPA – Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, esta deve conter algumas informações imprescindíveis para que o usuário possa tomar decisões com segurança.
DLPA- Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulado: Deve trazer em sua estrutura as seguintes informações:
Demonstração do Fluxo de Caixa, fornecem informações acerca das alterações no caixa da entidade ou equivalente a caixa para um determinado período contábil.
Também faz parte das demonstrações contábeis a DMPL - Demonstração de Mutação do Patrimônio Líquido, muito embora se entenda que esta demonstração possa ser substituída pela DLPA- Demonstração de Lucros ou Prejuízo Acumulados. 
Com a nova regra e as adequações das normas, também passa a fazer parte destas demonstrações a DVA - Demonstração dos Valores Adicionais, que é um dos elementos do balanço social da entidade e tem como ponto central de seu foco demonstrar as riquezas criadas e sua distribuição.
É de caráter obrigatório para as empresas de Sociedade Anônimas de capital aberto, para as demais entidades tem caráter facultativo. Vejamos sua estrutura:
As Notas Explicativas – NE, contém informações adicionais as demonstrações contábeis, elas tem por princípio elucidar itens que possam gerar dúvidas ao usuário. São as notas explicativas que esclarecem aos usuários a complementação das informações contábeis.
A Resolução do CFC 1.185/09 NBC TG26 trata das Notas Explicativas, fazendo menção da maneira com estas devem ser elaboradas.
Com relação a sua obrigatoriedade a Lei 6.604/76 no seu Art. 176 § 4º determina que: "§ 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício."
< http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/obrigatoriedade-notas-explicativas.htm >
No intuito de esclarecer quais as demonstrações são obrigadas a serem apresentadas no momento do encerramento do exercício social da entidade, conforme esclarecimento do CRC/PR em sua cartilha. Pg. 49 e 50
< http://www.crcpr.org.br/new/content/download/2011_demonstracoesContabeis.pdf >
AV1
1) A contabilidade recebeu relevantes mudanças no que tange a estrutura das demonstrações contábeis em função das contribuições provenientes das Leis 11.638/07 e 11.941/09. Estas leis foram impactantes por trazerem profundas mudanças na essência da contabilidade. Em relação à essas mudanças, assinale a alternativa que apresenta uma afirmação CORRETA:
Alternativas:
a)Após a publicação da Lei 11.638/07, houve uma grande evolução para a contabilidade, pois os documentos contábeis passaram a ser contabilizados conforme a convenção legal.
b)A contabilidade sempre foi efetiva como ferramenta da administração das organizações, mas devido a publicação das Leis 11.638/07 e 11.941/09 ficou menos efetiva.
c)Em razão das Leis 11.638/07 e 11.941/09, o Brasil adotou as normas internacionais de contabilidade ao aderir ao IFRS.
d)A publicação das Leis 11.638/07 e 11.941/09 foi incisiva, pois trouxe profundas modificações na contabilidade, sendo um marco por reforçar a cultura da contabilidade fiscal e gerencial.
e)As Leis 11.638/07 e 11.941/09 forneceram impactantes contribuições para a estrutura das demonstrações contábeis ao propiciar a convergência as normas internacionais, com obrigatoriedade a partir de 2007.
2) O CPC determina que as demonstrações contábeis devem respeitar os princípios que norteiam a contabilidade. Considerando os princípios contábeis, assinale a opção que apresenta a afirmação CORRETA:
Alternativas:
a)O princípio da continuidade leva em conta a entidade, seu patrimônio e a maneira de separação do patrimônio da Pessoa Jurídica do patrimônio da Pessoa Física.
b)O princípio da competência estabelece que as transações e os eventos devam ser reconhecidos conforme o período em que são recebidos os pagamentos ou realizados os recebimentos.
c)O princípio da prudência estipula que os valores de ativos e passivos sejam menores em todas as situações igualmente válidas.
d)O princípio da entidade retrata que o patrimônio da Pessoa Jurídica e da Pessoa Física são inseparáveis.
e)O princípio da continuidade refere-se ao pressuposto de que a entidade irá continuar operando suas atividades sem o intento de entrar em liquidação.
3) Para que as informações contidas nas demonstrações contábeis sejam úteis, é relevante apresentarem as características qualitativas da informação contábil. No que diz respeito a tempestividade como característica qualitativa da informação, assinale a opção CORRETA:
Alternativas:
a)A tempestividade está associada às informações de um momento ou período que venham trazer efeitos importantes aos usuários da informação.
b)A tempestividade é inútil se a base de informação estiver atualizada, mas torna-se útil se o usuário da informação utilizar a informação para a tomada de decisão.
c)As informações tempestivas referem-se aos fatos contábeis futuros.
d)As informações tempestivas são úteis quando representam informações verificáveis.
e)As informações tempestivas estão associadas aos efeitos gerados pelos usuários da informação por suas tomadas de decisões.
4) O princípio da competência é um dos princípios essenciais da contabilidade. Assinale a opção CORRETA que retrata o conceito relativo a este princípio contábil.
Alternativas:
a)Determina que as transações e eventos sejam reconhecimentos competentemente por regime de caixa.
b)Pressupõe a confrontação entre despesas e receitas ao mesmo tempo.
c)Refere-se ao pagamento ou recebimento relativos à transações e eventos contábeis ao mesmo tempo.
d)Retrata o reconhecimento e escrituração dos fatos contábeis somente após a ocorrência de pagamentos ou recebimentos em momentos distintos.
e)Pressupõe a mensuração dos valores contábeis patrimoniais de forma tempestiva e integra, independente de terem sido reconhecidas as receitas e despesas.
5) As Leis 11.638/07 e 11.941/09 foram impactantes por trazerem profundas mudanças na essência da contabilidade, especialmente na estrutura das demonstrações contábeis. Nestas mudanças, insere-se o CPC com seus pronunciamentos contábeis. Em relação ao CPC neste contexto, assinale a alternativa que apresenta a informação CORRETA:
Alternativas:
a)O CPC tem por objetivos estudar e emitir os pronunciamentos contábeis.
b)Os pronunciamentos do CPC estabeleceram as formas de elaboração das estruturas contábeis, segundo a Lei 11.638/07 principalmente.
c)Tendo em vista os usuários externos da contabilidade, o CPC visou defender os interesses dos acionistas por meio das novas regras para a estrutura das demonstrações contábeis.
d)O CPC visa buscar e viabilizar a convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais.
e)O CPC visa somente viabilizar atualizações para as regras da estrutura das demonstrações contábeis.
AV2
1) O Art. 176 § 4º da Lei 6.604/76 trata a respeito da obrigatoriedade das notas explicativas. Acerca das Notas explicativas, assinale a opção CORRETA que elucida as suas funções ou aspectos:
Alternativas
a)As notas explicativas integram apenas o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício e sua função é esclarecer o conteúdo das contas patrimoniais e de resultados aos usuários, minimizando a possibilidade de gerar dúvidas.
b)As notas explicativas referem-se quadros analíticos que resumem as demonstrações contábeis e sua função é sintetizar de maneira objetiva as informações patrimoniais, financeira, de desempenho e dos fluxos de caixa da entidade.
c)As notas explicativas complementam parte das demonstrações contábeis e visam esclarecer as dúvidas pontuais dos usuários da informação.
d)As notas explicativas não representam as informações das demonstrações contábeis por serem relatórios contábeis independentes, não sendo integrantes das mesmas.
e)As notas explicativas contêm informações adicionais das demonstrações contábeis, cuja funçãoé esclarecer a complementação das informações contábeis aos usuários, elucidando itens que possam gerar dúvidas.
2) Conforme esclarece a cartilha do CRC/PR, em sua página 49 e 50, nem todas as demonstrações são obrigatórias para as pequenas e médias empresas. Em relação as demonstrações contábeis para pequenas e médias empresas, assinale a opção CORRETA que apresenta aquelas que são necessariamente facultativas.
Alternativas:
a)Demonstração do Resultado Abrangente e Demonstração do Fluxo de Caixa.
b)Demonstração de Lucros (Prejuízos) Acumulados e Demonstração do Valor Adicionado.
c)Demonstração do Resultado do Exercício e Demonstração do Resultado Abrangente.
d)Demonstração de Lucros (Prejuízos) Acumulados e Demonstração do Resultado Abrangente.
e)Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração do Resultado Abrangente.
3) O balanço patrimonial é composto pelos grupos Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. Os grupos do balanço patrimonial podem ser organizados em subgrupos. Assinale a opção CORRETA que corresponde aos subgrupos deste demonstrativo.
Alternativas:
a)Ativo de Curto Prazo, Ativo Permanente, Passivo de Curto Prazo e Passivo Permanente
b)Ativo Circulante, Ativo Permanente, Passivo Circulante e Passivo Não Circulante.
c)Ativo Circulante, Ativo Não Circulante, Passivo Circulante, Passivo Não Circulante.
d)Ativo de Circulante, Ativo Não Circulante, Passivo Circulante, Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido.
e)Ativo de Circulante, Ativo de Longo Prazo, Passivo Circulante, Passivo Não Circulante.
4) O conceito de Ativo é composto por três características fundamentais. Assinale a alternativa CORRETA, a qual apresenta estas características:
Alternativas:
a)Ser um recurso controlado; ser resultado de eventos passados; permitir que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
b)Ser um recurso pertencente à empresa; ser resultado de eventos passados; permitir que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
c)Ser um recurso da empresa; ser resultado de eventos futuros; permitir que benefícios econômicos futuros fluam da entidade.
d)Ser um recurso controlado; ser resultado de eventos presentes; permitir que benefícios econômicos futuros fluam da entidade.
e)Ser um recurso não controlado da empresa; ser resultado de eventos já ocorridos; permitir que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
5) O Patrimônio Líquido representa o valor residual entre Ativo e Passivo, porém possui subclassificações. Uma delas é a Reserva de Lucros. Acerca da Reserva de Lucros, assinale a opção CORRETA.
Alternativas:
a)Comumente é utilizada para compensar prejuízos.
b)É o valor residual entre receitas e despesas, apuradas por meio da Demonstração do Resultado do Exercício.
c)São contas constituídas pela apropriação de lucros realizados da própria organização.
d)Representam lucros reservados, destinados ao aumento de capital.
e)Constituem uma garantia e segurança extra para a saúde financeira da entidade, cujo valor, geralmente, é distribuído aos sócios.

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