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Vícios sociais e Vicios de consentimento do Negócio Jurídico

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CONCEITO
	Contra quem:
	Consequencia Juridica
	
VÍCIOS
 DE
 CONSENTIMENTO
	
Coação
	Violência psicológica (constrangimento, ameaça, vexame) que impõe realização de negócio jurídico que a vontade interna do coacto (coagido) não deseja efetuar.
OBS: Não se considera coação a ameaça de um exercício normal de direito (comerciante colocar o cliente no SPC) nem o simples temor reverencial (pai, mãe, amrido, professor, patrão)
	
A) própria pessoa
B) alguém da família
C) bens da pessoa
D) qualquer outra pessoa que não pertença a família, será avaliado pelo JUIZ, desde que se configure a proximidade (afilhado, namorado, cumpadre etc) e as circunstâncias.
	
ANULÁVEL
	
	
Coação de terceiro
	Se quem realiza o negocio juridico sabe que um terceiro coagiu a outra parte, e dela se aproveita dos beneficios do negócio, responde junto com o terceiro por perdas e danos
	
A) própria pessoa
B) alguém da família
C) bens da pessoa
	
ANULAVEL
	
	
	Se quem realiza o negocio juridico NÃO SABIA que um terceiro coagiu a outra parte, e NÃO se aproveitou dos beneficios do negócio, ele subsistirá e apenas o terceiro que é COATOR responde por perdas e danos. 
	
	
NEGÓCIO É MANTIDO, não é anulado
	
	
Estado de Perigo
	Dano grave ou perigo, contra si ou membro da família, que compele a parte a realizar o negócio. É NECESSÁRIO que a outra parte saiba do perigo que a pessoa está sofrendo e a faça assumir uma obrigação excessivamente onerosa.
Situação de Perigo (elemento subjetivo) + Onerosidade (elemento Objetivo).
	
A) a própria pessoa está em perigo
B) alguém da família está em perigo
C) qualquer outra pessoa que não pertença a família, será avaliado pelo JUIZ, desde que se configure a proximidade (afilhado, namorado, cumpadre etc) e as circunstâncias.
	
1.ANULÁVEL
2. Para afastar anulação o juiz pode realizar a revisão do negócio, a fim de CONFIRMA-LO. Analogia com a LESÃO. Ou seja, o negócio pode vir a ser MANTIDO
	
	
Lesão
	A lesão ocorrerá quando alguém obtiver um lucro exagerado, desproporcional vantagem, aproveitando-se da necessidade ou da falta de experiência da outra parte.
A Lesão se verificará no MOMENTO em que se realizar o negócio jurídico.
Necessidade (urgência) ou inexperiencia (elemento subjetivo) + Excessivo prejuízo de uma das partes (elemento Objetivo)
	
A) a lesão ocorre contra uma das partes do negócio
	
1. ANULÁVEL
2. Se a outra parte de oferecer para equilibrar as prestações do negócio (suplemento suficiente ou redução do proveito), não se decretará a anulação do negócio e ele será MANTIDO, CONFIRMADO.
	
	CONCEITO
	Contra quem:
	Consequencia Juridica
	
VÍCIOS
SOCIAIS
	
Fraude Contra Credores
	Ocorre quando o agente pratica um ato de disposição patrimonial (desfazimento de patrimônio), sendo ele devedor, com o objetivo de prejudicar o seu credor, o qual não encontrará patrimonio suficiente para rever seus créditos. O patrimônio do devedor responde por suas dívidas
	
A) Comete-se Fraude contra Credor Quirografário 
(nota promissória, cheque, contrato)
são credores que não possuem uma garantia real
ou 
B) Contra Credor com Garantia Real (hipoteca, penhor), cujas garantias se tornaram insuficientes. (garantia tem valor menor que o valor da dívida)
	A) Ação Pauliana (ou Ação Revocatória), é o remédio jurídico que visa ANULAR os atos fraudulentos do devedor insolvente fazendo que os bens retornem para o patrimonio do devedor e satisfazer os créditos do credor.
Reus da ação Paulinana:
a) devedor insolvente
Devedor insolvente é aquele que possui mais dívidas do que patrimônio.
b) pessoa que celebrou o negócio com o devedor insolvente (que ajudaram na disposição patrimonial)
c) 30 adquirentes (tanto boa fé quanto de má-fé).
	
	
	Outros tópicos Importantes
Quando o devedor se desfaz do seu patrimônio, tornando-se insolvente ele comete Fraude contra credores.
a) Transmissão gratuita de bens (doação), renúncia de herança;
b) remissão de dívida (perdão de dívidas);
c)Transmissão onerosa de bens (quando aquele que adiquire sabe ou deveria saber da insolvência da parte)
d)pagamento de dívida não vencida, quando o devedor favorece um credor pagando antecipadamente;
e) frauda o direito dos outros credores quando o devedor insolvente dá garantia preferencial para um terceiro (hipoteca, penhor, anticrese).
“Presumem-se fraudatórias dos direitos dos outros credores as garantias de dívidas que o devedor insolvente tiver dado a algum credor!
Se houver vários credores (concurso de credores), o patrimônio do devedor será partilhado PROPORCIONALMENTE entre os credores. Credores quirografários recebem pela ordem da data de vencimento da dívida.
Requisitos da Fraude Contra credores:
1. Só os credores que já o eram no tempo dos atos fraudulentos podem requerer a ação Pauliana.
2. Eventus Damini – os atos de alienação (desfazimento dos bens) causaram a insolvencia do devedor e deixaram o credor sem receber o crédito.
3. Consilum fraudis – devedor age de má-fé ao se desfazer de seus bens, bem como a parte que recebeu o bem, em coluio fraudulento.
Importante: Os negócios ordinarios indispensaveis a manutenção do negócio, ou subsistencia própria e de familiares NÃO constitui fraude contra credores. Ex: alienação de bens para pagar tratamento de saúde próprio ou de membro da família.
	
	
Simulação
	Simulação absoluta: É a declaração enganosa da vontade, visando obtenção de resultado diverso da finalidade aparente, para iludir terceiros ou burlar a lei. O negócio não existiu. a) divergencia entre vontade real e declarada; b)Conluio entre contratantes; c) Intuito de enganar terceiros
Negócio Dissimulado (simulação relativa): negócio realizado com a intenção de ocultar parte ou totalidade de outro negocio que existiu. Ex: Alguém quer doar imóvel pro filho mas não quer pagar impostos então faz contrato de compra e venda (a compra e venda é nula mas é mantida a doação).
Requisitos da Simulação: I- transfere direito a pessoa diferente da realmente pretendida; II – Instrumentos ante-datados ou pós-datados; III declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira.
Ressalvam-se os direitos dos terceiros de boa-fé.
	 
 NULIDADE
Ato Ilícito
Aquele que por Ação ou Omissão Voluntária, negligencia ou imprudencia, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
1. Conduta voluntária - dolo (vontade+consciência) por ação (fazer) ou omissão (deixar de fazer)
2. Culpa – inobservância de um dever - por negligencia (descuido, desatenção), imprudência (ação exagerada, precipitada), ou imperícia (desconhecimebto técnico, inabilitação)
3. Dano - patrimonial (material, de valor econômico) ou moral(agressão aso direitos da personalidade) ou violação de direito.
O ilícito civil pode decorrer de 2 fontes
a) resulta da violação de um dever legal (normas, regras)- ilícito extracontratual;
b) pode resultar de um dever que decorre da vontade individual manifestada no negócio jurídico – ilícito civil contratual.
EFEITOS do ato ílícito:
podem ocorrer ou não alguns dos seguintes efeitos:
a) caducificante; b) autorizador; c) de sanção; d) de retratação; e) de reparação do dano.
OBS: a responsabilidade civil de reparar o dano poderá decorrer também de atos lícitos (independente de dolo ou culpa).
Abuso de Direito
Ato lícito que, quando excede os limites, fere a boa-fé objetiva e torna-se ato ilícito.
Modalidades de abuso de direito:
Venire contra Factum Proprium: proibição contra comportamento contraditório;
Supressio e Surrectio: posição juridica não praticada por um periodo de tempo que posteriormente não poderá mais ser cumprida, suprimindo um direito e criando outro
Tu Quoque: uma parte não pode exigir o implemento de obrigação a outro sem ter cumprido a sua própria.Dever de mitigar a perda: Dever de colaboração, boa fe e solidariedade. Uma das partes deve minimizar o dano em relação à outra parte.
Adimplemento fraco ou ruim: Deveres anexos do contrato, deveres laterais, não escritos no negócio mas que devem ser cumpridos: 
1 dever de proteção: para com a pessoa ou patrimônio da outra parte;
2. dever de cooperação: dever de sigilo e não concorrÊncia, de cooperar com a outra parte.
3. dever de informação: dever de fornecer de forma ampla informações para conhecimento sobre o negócio e relacionado a ele, para a outra parte.
Excludentes de Ilicitude
Legitima defesa:
Exercício regular de direito: .

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