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NBR 9778 - 1987 - Argamassa E Concreto Endurecidos - Determinacao da Absorcao de Agua Por Imersao - Indice de Vazios E Massa Especifica

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Copyright © 1987,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
NBR 9778MAR 1987
Argamassa e concreto endurecidos -
Determinação da absorção de água por
imersão - Índice de vazios e massa
específica
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Palavras-chave: Argamassa. Concreto 3 páginas
Origem: ABNT - 18:004.07-002/1986
CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:004.07 - Comissão de Estudo de Determinação da Permeabilidade do
Concreto
NBR 9778 - Hardened cement mortar and concrete - Determination of water
absorption by immersion - Borehole index and bulk density - Method of test
Descriptors: Mortar. Concrete
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definições
4 Aparelhagem
5 Amostras ou corpo-de-prova para ensaio
6 Execução do ensaio
7 Resultados
8 Relatório
1 Objetivo
Esta Norma prescreve o modo pelo qual deve ser
executado o ensaio para determinação da absor-
ção de água, através de imersão, do índice de va-
zios e massa específica de argamassa e concreto
endurecidos.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos-de-
prova de concreto, cilíndricos ou prismáticos -
Método de ensaio
NBR 7215 - Ensaio de cimento Portland - Méto-
do de ensaio
3 Definições
Para os efeitos desta Norma são adotadas as defi-
nições de 3.1 a 3.3.
3.1 Absorção de água por imersão
Definida pela seguinte expressão:
M - M
M
 x 100 sat s
s
Onde:
Msat = massa do corpo-de-prova saturado
M s = massa do corpo-de-prova seco em estufa
3.2 Índice de vazios
3.2.1 Relação entre os volumes de poros permeáveis e o volume
total, sendo calculada pela expressão seguinte:
M - M
M - M
 x 100sat s
sat i
Onde:
 Mi = massa do corpo-de-prova saturado, imerso em água
3.2.2 A saturação do corpo-de-prova pode ser feita em uma das
condições a seguir, em função da especificação:
a) imersão em água à temperatura de (23 ± 2)°C;
b) imersão em água à temperatura de (23 ± 2)°C, seguida
de permanência em água em ebulição durante 5 h.
Nota: Na falta de menção específica, adotar a condição da alínea b).
Método de ensaio
2 NBR 9778/1987
3.3 Massa específica
3.3.1 Massa específica da amostra seca
Definida pela seguinte expressão:
M
M - M
s
sat i
3.3.2 Massa específica da amostra saturada
Definida pela seguinte expressão:
M
M - M
 
sat
sat i
Nota: A saturação da amostra ou corpo-de-prova, com a finali-
dade de se obterem as massas saturadas dos nomes
(M
sat), pode ser feita em uma das condições a seguir, em
função de especificação preconizada:
a) imersão em água à temperatura de (23 ± 2)°C (imersão);
b) imersão em água à temperatura de (23 ± 2)°C, seguida
de permanência em água em ebulição durante 5 h
(imersão e fervura).
4 Aparelhagem
4.1 Balança hidrostática
Uma balança sensível a 0,025% da massa das amostras.
4.2 Recipientes
Um recipiente adequado para imersão e fervura das
amostras.
4.3 Estufa
Estufa com dimensões internas apropriadas para arma-
zenar as amostras de argamassas e de concreto à tem-
peratura de (105 ± 5)°C.
5 Amostras ou corpo-de-prova para ensaio
5.1 As amostras podem ser obtidas em argamassa molda-
da de acordo com a NBR 7215 ou nos concretos de acordo
com a NBR 5738, ou obtidas a partir de testemunhos
extraídos ou pedaços de argamassa ou concreto.
5.2 Para análise de composições de argamassa ou con-
cretos, o ensaio deve ser constituído por três amostras.
5.3 Para o exame de artefatos ou peças endurecidas, o
ensaio deve ser constituído por três amostras, obtidas de
testemunhos extraídos, devendo apresentar, cada uma
delas, no mínimo 200 cm3, no caso de argamassas;
2500 cm3, no caso de concretos preparados com agrega-
dos de até 50 mm de dimensão máxima; e 10000 cm3,
no caso de concretos preparados com agregado de di-
mensão máxima superior a 50 mm.
5.4 Os corpos-de-prova moldados devem estar isentos
de óleo ou outros materiais aderidos na moldagem.
6 Execução do ensaio
6.1 Secagem em estufa à temperatura de (105 ± 5)°C
6.1.1 Determinar a massa da amostra ao ar e mantê-la
em estufa à temperatura de (105 ± 5)°C. Determinar a
massa da amostra após permanência na estufa de 24 h,
48 h e 72 h.
6.1.2 Resfriar a amostra ao ar seco à temperatura de
(23 ± 2)°C, de preferência em dessecador, e determinar a
massa.
6.1.3 Para referência, registrar a massa da amostra após
72 h de permanência na estufa e informar complementar-
mente as medidas intermediárias das massas.
6.1.4 Em casos especiais, e mediante solicitação expres-
sa, a amostra pode permanecer na estufa até que duas
pesagens sucessivas, intervaladas em 24 h, não difiram
em mais de 0,5% da menor massa.
6.2 Saturação em água à temperatura de (23 ± 2)°C
6.2.1 Completada a secagem em estufa e determinada a
massa, proceder à imersão da amostra em água à tem-
peratura de (23 ± 2)°C, durante 72 h, conforme descrito
em 6.2.2.
6.2.2 A amostra deve ser mantida com 1/3 de seu volume
imerso nas primeiras 4 h e 2/3 nas 4 h subseqüentes,
sendo completamente imerso nas 64 h restantes.
6.2.3 Determinar a massa, decorridas 24 h, 48 h e 72 h de
imersão. As determinações devem ser efetuadas após
enxugar-se a superfície da amostra com toalha absor-
vente.
6.2.4 Para referência, registrar a massa da amostra após
72 h de imersão em água e informar complementarmente
as medidas intermediárias das massas.
6.2.5 Em casos especiais, e mediante solicitação expres-
sa, pode a amostra, em intervalos de 24 h, permanecer
imersa em água até que duas pesagens sucessivas, efe-
tuadas, não difiram em mais de 0,5% da menor massa.
6.3 Massa da amostra saturada após fervura
6.3.1 Completar a etapa de saturação em água à tem-
peratura de (23 ± 2)°C e colocar a amostra em um recipien-
te cheio d’água que deve ser progressivamente levado à
ebulição, a qual deve começar depois de 15 min e antes
de 30 min. A ação da água quente deve durar 5 h.
6.3.2 Deixar, a seguir, a água resfriar, pela perda natural
de calor, por não menos que 14 h, até a temperatura de
(23 ± 2)°C. A seguir, retirar a amostra da água, enxugan-
do-a e pesando-a.
6.4 Massa da amostra imersa em água
Após completar a saturação, com ou sem fervura, proceder
à pesagem em balança hidrostática, anotando a massa
da amostra imersa em água.
NBR 9778/1987 3
7 Resultados
Usando as massas determinadas de acordo com os
procedimentos do Capítulo 6, fazer os seguintes cálculos
através da média de três amostras de ensaio:
a) absorção após imersão em água à temperatura
de:
(23 ± 2)°C, em porcentagem = [(B - A)/A] x 100;
b) absorção após imersão e fervura, em porcenta-
gem = [(C - A)/A] x 100;
c) índice de vazios após saturação em água, em por-
centagem = [(B - A)/(B - D)] x 100;
d) índice de vazios após saturação e fervura, em por-
centagem = [(C - A)/(C - E)] x 100;
e) massa específica da amostra seca = [A/(C - D)];
f) massa específica da amostra após saturação
= [B/(C - D)];
g) massa específica da amostra após saturação e
fervura = [C/(C - D)];
h) massa específica real = [A/(A - D)].
Onde:
A = massa, em g, da amostra seca em estufa
B = massa, em g, da amostra saturada em água à
temperatura de (23 ± 2)°C com superfície seca
C = massa, em g, da amostra com superfície seca,
após saturação em água à temperatura de
(23 ± 2)°C, e fervura em àgua em ebulição du-
rante 5 h
D = massa, em g, da amostra, após saturação em
água à temperatura de (23 ± 2)°C
E = massa,em g, da amostra após saturação em
água à temperatura de (23 ± 2)°C, e fervura
em água em ebulição durante 5 h
8 Relatório
O relatório deve incluir o seguinte:
a) identificação da amostra;
b) tipo de corpo-de-prova (moldado ou extraído);
c) forma e dimensões do corpo-de-prova;
d) idade do concreto ensaiado;
e) método de cura até a ocasião do ensaio;
f) indicação de eventuais anomalias;
g) os valores das massas intermediárias;
h) os resultados obtidos no Capítulo 7.

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