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Determinação da Massa Unitária de Agregados

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APOSTILA PARA AULAS PRÁTICAS - AGREGADOS 
 
Professora: Larissa Andrade de Aguiar, DSc 
 
CAPÍTULO 1 - Determinação da massa unitária e do volume de vazios (NBR 
NM 45/2006) 
1. Conceito 
Massa unitária de um agregado é a relação entre sua massa e seu volume sem 
compactar, considerando-se também os vazios entre os grãos. É utilizada para 
transformar massa em volume e vice-versa. Massa unitária compactada é a relação 
entre sua massa e seu volume compactado segundo um determinado processo, 
considerando-se também os vazios entre os grãos. Pode ser feita com um único 
agregado ou com uma composição destes. 
É a relação entre a massa de um certo volume total de agregados e este volume. 
Utilizada na transformação de massa para volume com vazios entre os grãos de 
agregados. Tem aplicação em concreto dosado em volume e para controle de 
recebimento e estocagem de agregados em volumes. A massa unitária também serve 
como parâmetro para classificação do agregado quanto à densidade. 
Em termos médios, os agregados apresentam massa específica aparente (massa 
unitária) da seguinte ordem: 
 areia fina 1520 kg/m³ 
 areia média 1500 kg/m³ 
 areia grossa 1480 kg/m³ 
 brita 1 1450 kg/m³ 
 brita 2 1420 kg/m³ 
 brita 3 1400 kg/m³ 
 seixo rolado 1500 kg/m³ 
A massa unitária aproximada dos agregados comumente usados em concreto normal 
varia de 1300 a 1750 kg/m³. 
 
2. Objetivo 
Determinar a massa unitária do agregado em estado solto e compactado. 
 
3. Materiais e Equipamentos 
a. Materiais 
- Balança: com resolução de 50 g; 
- Haste de adensamento: haste reta de aço, com 16 mm de diâmetro e 600 mm de 
comprimento, tendo um de seus extremos terminado em forma semi-esférica, com 
diâmetro igual ao da haste; 
- Recipiente de forma cilíndrica e fabricado com material não atacável pela umidade. 
Deve ser suficientemente rígido e conter alças (Figura 3.1). A Tabela 3.1 define a 
capacidade mínima, o diâmetro interior e a altura que o recipiente deve ter. 
 
Tabela 3.1 – Características do recipiente 
Dimensão máxima 
característica do 
agregado (NM-ISSO 
3310-1) 
Recipiente 
Capacidade mínima Diâmetro interior Altura interior 
mm dm³ mm mm 
d ≤ 37,5 10 220 268 
37,5 < d ≤ 50 15 260 282 
50 < d ≤ 75 30 360 294 
 
 
Figura 3.1 – Recipiente para ensaio de massa unitária 
 
- Concha ou colher. 
- Estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de 105° C± 5° C. 
- Placa de calibração constituída por uma placa de vidro com 6 mm de espessura e 
com comprimento pelo menos 25 mm maior do que o diâmetro do recipiente. 
 
b. Insumos 
- A quantidade de material requerido para a realização do ensaio deve ser constituída 
de 150% da capacidade do recipiente, sendo seca em estufa até a constância de 
massa; 
- Água potável, à temperatura entre 18° C e 25° C. 
 
c. Amostragem 
- Deve ser coletada segundo as prescrições da ABNT NBR NM 26; 
- Deve ser reduzida para a realização dos ensaios de acordo com a ABNT NBR NM 
27; 
- Os procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte, redução, pesagem e 
outros necessários à realização dos ensaios devem ser feitos em condições que 
minimizem a perda de finos da amostra. 
 
d. Sugestões 
Dividir a turma em grupos conforme capacidade do laboratório, quantidade de 
materiais e equipamentos disponíveis. 
 
4. Procedimentos para Execução da Aula Prática 
4.1. Calibração do Recipiente 
a. Encher o recipiente com água à temperatura entre 18º C e 25º C e cobrir com a 
placa de calibração, de forma que sejam eliminadas as bolhas de ar e a água em 
excesso; 
b. Determinar a massa de água no recipiente; 
c. Determinar a temperatura da água e obter sua massa específica utilizando-se a 
Tabela 4.1, interpolando, se necessário. 
 
Tabela 4.1 – Características do recipiente 
Temperatura Massa específica 
º C Kg/m³ 
15,6 999,01 
18,3 998,54 
21,1 997,97 
23,0 997,54 
23,9 997,32 
26,7 996,59 
29,4 995,83 
 
d. Calcular o volume (V), do recipiente, dividindo a massa de água necessária para 
encher o recipiente por sua massa específica. Alternativamente pode ser calculado o 
fator para o recipiente (F=1/V), dividindo a massa específica da água pela massa de 
água necessária para enchê-lo. 
e. Os recipientes devem ser calibrados ao menos uma vez por ano e sempre que 
houver motivo de dúvidas quanto à exatidão de sua calibração, como por exemplo, 
nos casos de desgaste, amassamento ou qualquer tipo de deformação. 
 
4.2. Seleção do procedimento a empregar 
a. O “método A” deve ser empregado para determinar a massa unitária de material 
compactado, quando os agregados tem dimensão máxima característica de 37,5 mm 
ou menor; 
b. O “método B” deve ser empregado para determinar a massa unitária de material 
compactado, quando os agregados tem dimensão máxima característica superior a 
37,5 mm e inferior a 75 mm; 
c. O “método C” deve ser empreago para determinar a massa unitária de material no 
estado solto. 
 
4.2.1. Método A 
a. Determinar e registrar a massa do recipiente vazio. A seguir, encher o recipiente 
com o material até um terço de sua capacidade e nivelar a superfície com os dedos; 
b. Efetuar o adensamento da camada de agregado mediante 25 golpes da haste de 
adensamento, dustribuídos uniformemente em toda a superfície do material; 
c. Continuar o enchimento do recipiente até completar dois terços de sua capacidade, 
nivelar com os dedos e proceder como indicado na letra b; 
d. Finalmente terminar de encher o recipiente, nivelar com os dedos e proceder como 
indicado na letra b; 
e. Ao compactar a primeira camada do agregado, a haste de adensamento não deve 
tocar o fundo do recipiente. Ao compactar a segunda e a terceira camadas, evitar que 
a haste penetre na camada anterior; 
f. Nivelar a camada superficial do agregado com as mãos ou utilizando uma espátula 
de forma a rasá-la com a borda superior do recipiente; 
g. Determinar e registrar a massa do recipiente mais seu conteúdo. 
 
4.2.2. Método B 
a. Determinar e registrar a massa do recipiente vazio. A seguir, encher o recipiente 
em três camadas, aproximadamente iguais de agregado, como indiaco no item 
1.5.2.1; 
b. Efetuar o adensamento de cada camada colocando o recipiente sobre uma base 
firme, como um piso de concreto, elevando alternadamente os lados opostos cerca de 
50 mm e deixando-os cair, de forma que o adensamento se produza pela ação de 
golpes secos; 
c. Adensar cada uma das três camadas golpeando o recipiente 50 vezes da forma 
descrita no item b, sendo 25 vezes de cada lado; 
d. Nivelar a camada superficial do agregado conforme indicado no item 1.5.2.1 letra f; 
e. Determinar e registrar a massa do recipiente mais seu conteúdo. 
 
4.2.3. Método C 
a. Determinar e registrar a massa do recipiente vazio. A seguir, encher o recipiente 
até que o mesmo transborde, utilizando uma pá ou uma concha, despejando o 
agregado de uma altura que não supere 50 mm acima da borda superior do recipiente. 
Evitar ao máximo a segregação dos agregados que compõe a amostra; 
b. Nivelar a camada superficial do agregado conforme indicado no item 1.5.2.1 letra f; 
c. Determinar e registrar a massa do recipiente mais seu conteúdo. 
A Figura 4.1 apresenta o passo a passo do ensaio. 
 
 
Figura 4.1 – Passo a passo do ensaio 
 
4.3. Cálculos 
4.3.1. Massa Unitária 
a. A massa unitária determinada pelos métodos A, B e C deve ser calculada pelas 
seguintes fórmulas: O teor de umidade superficial presente no agregado miúdo, 
expresso em porcentagem da massa de agregado miúdo na condição saturada 
superfície seca (SSS), deve ser calculado pela seguinte expressão: 
𝜌𝑎𝑝 =
𝑚𝑎𝑟 − 𝑚𝑟
𝑉
 
ou 
𝜌𝑎𝑝 = (𝑚𝑎𝑟 − 𝑚𝑟) × 𝐹 
Onde: 
ρap = massa unitária do agregado, expressa em kg/m³; 
mar = massa do recipiente mais o agregado, expressa em kg; 
mr = massa do recipiente vazio, expressa em kg; 
V = volume do recipiente, expresso em m³; 
F = fator para o recipiente(ver item 1.5.2 letra d), expresso em 1/m³; 
 
b. A massa unitária determinada por este ensaio se aplica a agregados secos em 
estufa, até a constância de massa. Caso se deseje conhecer a massa unitária de 
agregados na condição saturado e superfície seca (SSS), deve ser empregado um 
dos três métodos estabelecidos no item 1.5.2, porém no cálculo deve ser utilizada a 
fórmula seguinte: 
 
𝜌𝑎𝑠 = 𝜌𝑎𝑝 [1 +
𝐴
100
] 
Onde: 
ρas = massa unitária na condição SSS, expressa em kg/m³; 
ρap = massa unitária do agregado, expressa em kg/m³; 
A = absorção, determinada de acordo com a NBR NM 30 ou a NBR NM 53. 
 
4.3.2. Índice de volume de vazios 
a. Calcular o índice do volume de vazios nos agregados utilizando a massa unitária, 
(calculada conforme item 1.5.3.1) e empregando a seguinte fórmula: 
 
𝐸𝑣 =
100𝑥[(𝑑1𝑥𝜌𝑤) − 𝜌𝑎𝑝]
𝑑1𝑥𝜌𝑤
 
Onde: 
Ev = índice de volume de vazios nos agregados, expresso em %; 
d1 = massa específica relativa do agregado seco, determinada conforme a NBR NM 
52 e NBR NM 53; 
ρw = massa específica da água, expressa em kg/m³; 
ρap = massa unitária média do agregado, expressa em kg/m³; 
 
4.4. Observações 
- A massa unitária do agregado solto ou compactado é a média dos resultados 
individuais obtidos em pelo menos três determinações, dividindo-se a massa do 
agregado pelo volume do recipiente utilizado, expressa em kg/m³; 
-O resultado individual de cada ensaio não deve apresentar desvio maior que 1% em 
relação à média; 
- A diferença entre dois resultados individuais obtidos a partir de uma mesma amostra 
submetida a ensaio, por um operador, empregando um mesmo equipamento, em um 
curto intervalo de tempo, não deve ser maior que 40 kg/m³ (repetitividade); 
- A diferença entre dois resultados individuais e independentes, obtidos a partir de 
uma mesma amostra submetida a ensaio, por dois operadores em laboratórios 
diferentes, não deve ser maior que 15 kg/m³ (reprodutibilidade); 
- Informar os resultados de massa unitária com aproximação de 10 kg/m³, de acordo 
com o método “A”, “B” ou “C”, conforme o ensaio tenha sido realizado; 
- Informar os resultados de conteúdo de volume de vazios com aproximação de 1%, 
de acordo com o método “A”, “B” ou “C”, conforme o ensaio tenha sido realizado. 
 
5. Referências Bibliográficas 
ABNT (2006) – Agregados – determinação da massa unitária e do volume de vazios. 
NBR NM 45. Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, Rio de Janeiro RJ. 
8p. 
ABNT (2001) – Agregado miúdo – determinação da absorção de água. NBR NM 30. 
Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, Rio de Janeiro RJ. 3p 
ABNT (2009) – Agregado graúdo – determinação de massa especifica, massa 
especifica aparente e absorção de água. NBR NM 53. Associação Brasileira de 
Normas Técnicas, ABNT, Rio de Janeiro RJ. 8p 
ABNT (2009) – Agregado miúdo – determinação de massa especifica e massa 
especifica aparente. NBR NM 52. Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, 
Rio de Janeiro RJ. 6p 
ABNT (2009) – Agregados – amostragem. NBR NM 26. Associação Brasileira de 
Normas Técnicas, ABNT, Rio de Janeiro RJ. 10p 
ABNT (2001) – Agregados – Redução da amostra de campo para ensaio de 
laboratório. NBR NM 27. Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, Rio de 
Janeiro RJ. 7p. 
BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. 5 ed. Rio de Janeiro. Editora LCT. 1994, 
volume 1. 
ISAIA, G. C. Materiais de Construção Civil. Volume I e II. São Paulo. Ibracon, 2007. 
HELENE, P. Manual de Dosagem e Controle do Concreto. São Paulo: Pini, 1997. 
ISAIA, G.C. Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia 
de Materiais.São Paulo: IBRACON, 2007. 1v e 2v. 
MEHTA, P.K.; MONTEIRO, P.J.M. Concreto: Estrutura, propriedades e materiais. 
São Paulo, Pini Editora, 1994. 
NEVILLE, A. M. Propriedades do Concreto. Editora Pini, 738 p. São Paulo, 1997 
www.abcp.org.br 
www.ibracon.org.br 
www.abnt.org.br 
 
CAPÍTULO 2 - Determinação de massa específica e massa específica 
aparente para agregados miúdos (NBR NM 52/2009) 
1. Conceito 
Para o melhor entendimento da execução do ensaio, faz-se necessária a revisão de 
algumas definições e conceitos. 
a. agregado miúdo: agregado que passa na peneira com abertura de malha de 9,5 
mm, que passa quase totalmente na peneira 4,75 mm e fica retido, em sua maior 
parte, na peneira 75 μm; ou se define como a porção que passa na peneira de 4,75 
mm e fica retida quase totalmente na peneira de 75 μm. 
http://www.abcp.org.br/
http://www.ibracon.org.br/
http://www.abnt.org.br/
NOTA: As definições dadas são alternativas a serem aplicadas sob diferentes 
condições. A primeira definição se aplica ao agregado íntegro, seja em seu estado 
natural ou depois de processado. A segunda definição se aplica a uma fração de um 
agregado. 
b. massa específica: é a relação entre a massa do agregado seco e seu volume, 
excluindo os poros permeáveis. 
c. massa específica aparente: é a relação entre a massa do agregado seco e seu 
volume, incluindo os poros permeáveis 
d. massa específica relativa: é a relação entre a massa da unidade de volume de um 
material, incluindo os poros permeáveis e impermeáveis, a uma temperatura 
determinada, e a massa de um volume igual de água destilada, livre de ar, a uma 
temperatura estabelecida 
e. A massa específica relativa é uma grandeza adimensional, devendo ser expressa 
sempre em função da temperatura. Quando determinada de acordo com esta Norma, 
deve ser expressa com duas casas decimais. 
f. agregado saturado superfície seca: são as partículas de agregado que culminaram 
suas possibilidades de absorver água e mantém a superfície seca. 
Todas essas propriedades são importantes na dosagem de concreto. A massa 
específica absoluta é utilizada na transformação de massa para volume absoluta sem 
vazios. Na fórmula de cálculo do consumo de cimento em peso por metro cúbico de 
concreto utiliza-se a massa específica absoluta. A massa específica também é 
utilizada para classificação do agregado quanto à densidade. 
 
2. Objetivo 
Determinar a massa específica e massa específica aparente dos agregados miúdos. 
 
3. Materiais e Equipamentos 
a. Materiais 
- Balança com capacidade para 1 kg e resolução de 0,1 g; 
- Frasco aferido de (500 ± 5) cm³ de capacidade, calibrado a 20ºC; 
- Molde tronco-cônico metálico, de (40 ± 3) mm de diâmetro superior, (90 ± 3) mm de 
diâmetro inferior e (75 ± 3) mm de altura, com espessura mínima de 1 mm; 
- Haste de compactação metálica, com (340 ± 15) g de massa, tendo superfície de 
compactação circular plana de (25 ± 3) mm de diâmetro; 
- Estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de (105 ± 5) °C; 
- Bandeja metálica para secar a amostra; 
- Espátula de aço; 
- Circulador de ar regulável; 
- Dessecador. 
 
b. Amostragem 
- Deve ser coletada segundo as prescrições da ABNT NBR NM 26; 
- Reduzir a amostra de acordo com os procedimentos da NBR NM 27. 
 
c. Preparação da amostra para ensaio 
- A amostra para ensaio deve ser constituída por 1 kg de agregado miúdo, obtido por 
quarteamento. 
- Colocar a amostra em um recipiente, cobri-la com água e deixar em repouso por 24 
h. Retirar a amostra de água e estendê-la sobre uma superfície plana, submetendo-a 
à ação de uma suave corrente de ar, revolvendo a amostra com frequência para 
assegurar uma secagem uniforme. Prosseguir a secagem até que os grãos de 
agregado miúdo não fiquem fortemente aderidos entre si. 
- Colocar o agregado miúdo no molde, sem comprimi-lo; compactar sua superfície 
suavemente com 25 golpes de haste de socamento e então levantar verticalmente o 
molde. Se ainda houver umidade superficial, o agregado conserva a forma do molde. 
- Nesse caso, continuar a secagem, revolvendo a amostra constantemente e fazer 
ensaios a intervalos frequentes de tempo até que o cone de agregado miúdo 
desmorone ao retirar o molde. Neste momento, o agregado terá chegado à condição 
de saturado superfícieseca. 
- O método descrito acima tem por fim assegurar que no primeiro ensaio o agregado 
tenha alguma umidade superficial. Se o cone desmoronar na primeira tentativa, o 
agregado miúdo terá sido seco além do seu ponto de saturado superfície seca. Nesse 
caso, adicionar uma pequena quantidade de água (alguns centímetros cúbicos), 
misturar intimamente e deixar a amostra em um recipiente tampado durante 30 min, 
iniciando novamente o processo de secagem e ensaio. 
NOTA Alternativamente, quando os dados de massa específica se referem a 
agregados a serem utilizados no concreto em sua condição natural de umidade, as 
operações estabelecida nos itens b a e podem ser omitidas, sendo calculada apenas 
a massa específica do agregado. 
 
c. Procedimento de ensaio 
- Pesar (500,0 ± 0,1) g de amostra (ms), colocar no frasco e registrar a massa do 
conjunto (m1). Encher o frasco com água até próxima da marca de 500 ml. Movê-lo de 
forma a eliminar as bolhas de ar e depois colocá-lo em um banho mantido a 
temperatura constante de (21 ± 2) °C. 
NOTA: As temperaturas do ar da sala, da água de ensaio e do banho definido acima, 
podem ser mantidas no intervalo de (23 ± 2) °C, (25 ± 2) °C ou (27 ± 2) °C, em países 
ou regiões de clima quente, porém devem ser registradas no relatório do ensaio. 
- Após 1 h, aproximadamente, completar com água até a marca de 500 cm³ e 
determinar a massa total com precisão de 0,1 g (m2). 
- Retirar o agregado miúdo do frasco e secá-lo a (105 ± 5) °C até massa constante (± 
0,1 g). Esfriar à temperatura ambiente em dessecador e pesar com precisão de 0,1 g 
(m). 
 
d. Cálculos 
d.1. Calcular a massa específica do agregado seco utilizando a fórmula seguinte. 
𝑑1 =
𝑚
𝑉 − 𝑉𝑎
 
Onde: 
d1 , é a massa específica aparente do agregado seco, em g/cm³; 
m, é a massa da amostra seca em estufa, em gramas; 
V, é o volume do frasco, em cm³; 
Va , é o volume de água adicionada ao frasco, de acordo com a seguinte fórmula, em 
cm³: 
𝑉𝑎 =
𝑚2 − 𝑚1
𝜌𝑎
 
Onde: 
m1 = é a massa do conjunto (frasco + agregado), em gramas; 
m2 = é a massa total (frasco + agregado + água), em gramas; 
ρa = é a massa específica da água, em g/cm³. 
 
d.2 Calcular a massa específica do agregado saturado superfície seca utilizando a 
fórmula seguinte. 
𝑑2 =
𝑚𝑠
𝑉 − 𝑉𝑎
 
Onde: 
d2 , é a massa específica do agregado saturado superfície seca, em g/cm³; 
ms, é a massa da amostra na condição saturada superfície seca, em gramas; 
V, é o volume do frasco, em cm³; 
Va , é o volume de água adicionada ao frasco, em cm³. 
 
d.3 Calcular a massa específica utilizando a fórmula seguinte. 
𝑑3 =
𝑚𝑠
(𝑉 − 𝑉𝑎) −
𝑚𝑠 − 𝑚
𝜌𝑎
 
Onde: 
d3 , é a massa específica do agregado, em g/cm³; 
m, é a massa da amostra seca em estufa, em gramas; 
ms, é a massa da amostra na condição saturada superfície seca, em gramas; 
V, é o volume do frasco, em cm³; 
Va , é o volume de água adicionada ao frasco, em cm³; 
ρa = é a massa específica da água, em g/cm³. 
 
e. Sugestões 
Dividir a turma em grupos conforme capacidade do laboratório, quantidade de 
materiais e equipamentos disponíveis. 
 
f. Relatório 
- O resultado do ensaio é a média de duas determinações. 
- Os resultados dos ensaios realizados com a mesma amostra não devem diferir em 
mais de 0,02 g/cm³ para a massa específica. Tomar como valor definitivo a média dos 
valores correspondentes obtidos e registrar com aproximação de 0,01 g/cm³. 
A variação máxima permitida para duas determinações é de 0,05% para a absorção. 
- Informar os resultados de absorção de água com aproximação de 0,1%. 
NOTA Quando o agregado miúdo for ensaiado em sua condição natural de umidade, 
se deve informar a procedência da amostra e o procedimento utilizado para prevenir 
a perda de umidade antes da realização do ensaio. 
 
4. Referências Bibliográficas 
ABNT (2009) – Agregados – amostragem. NBR NM 26. Associação Brasileira de 
Normas Técnicas, ABNT, Rio de Janeiro RJ. 10p 
ABNT (2001) – Agregados – Redução da amostra de campo para ensaio de 
laboratório. NBR NM 27. Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, Rio de 
Janeiro RJ. 7p. 
ABNT (2009) – Agregado miúdo - Determinação de massa específica e massa 
específica aparente. NBR NM 52. Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, 
Rio de Janeiro RJ. 6p. 
BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. 5 ed. Rio de Janeiro. Editora LCT. 1994, 
volume 1. 
ISAIA, G. C. Materiais de Construção Civil. Volume I e II. São Paulo. Ibracon, 2007. 
 
CAPÍTULO 3 - Determinação de massa específica, massa específica 
aparente e absorção de água para agregados graúdos (NBR NM 53/2009) 
1. Conceito 
O método de ensaio permite determinar a massa específica, massa específica 
aparente e absorção de água dos agregados graúdos. Massa específica: é a relação 
entre a massa do agregado seco e seu volume, excluindo os poros permeáveis. Já a 
massa específica aparente: é a relação entre a massa do agregado seco e seu 
volume, incluindo os poros permeáveis. A massa específica absoluta é utilizada na 
transformação de massa para volume absoluta sem vazios. Na fórmula de cálculo do 
consumo de cimento em peso por metro cúbico de concreto utiliza-se a massa 
específica absoluta. A massa específica também é utilizada para classificação do 
agregado quanto à densidade. 
 
2. Objetivo 
Determinar a massa específica, massa específica aparente e absorção de água dos 
agregados graúdos. 
 
3. Materiais e Equipamentos 
a. Materiais 
- Balança: com capacidade mínima para 10 kg e resolução de 1 g. Deve estar 
equipada com um dispositivo adequado para manter o recipiente que contém a 
amostra suspenso na água, no centro do prato da balança; 
- Recipiente: para conter a amostra deve ser constituído de um cesto de arame com 
abertura de malha igual ou inferior a 3,35 mm e capacidade para 4 dm³ a 7 dm³, para 
agregados de dimensão máxima característica de 37,5 mm. Para agregados de maior 
dimensão é necessário um recipiente de maior capacidade. Deve ser construído de 
forma a impedir a perda de material ou a retenção de ar quando submerso. 
NOTA Recomenda-se que o fio de sustentação do cesto ou balde tenha o menor 
diâmetro possível e que a variação do comprimento submerso, antes e depois da 
colocação da amostra, não ultrapasse 10 mm, sendo tal variação verificada através 
de uma marca prévia no fio. 
- Tanque de água: recipiente estanque para conter água onde será submerso o 
recipiente com a amostra. 
- Peneiras de ensaio: uma peneira com abertura nominal de 4,75 mm, ou outras 
dimensões, conforme seja necessário, de acordo com a NM-ISO 3310-1. 
 
b. Amostragem 
- Deve ser coletada segundo as prescrições da ABNT NBR NM 26; 
- Reduzir a amostra de acordo com os procedimentos da NBR NM 27. 
 
c. Preparação da amostra para ensaio 
- Eliminar todo o material passante pela peneira de 4,75 mm por via seca, exceto 
quando o agregado contém mais que 2% de material que passa na referida peneira 
ou quando o material passante apresentar evidentes sinais de alteração mineralógica. 
O material menor que 4,75 mm deve ser ensaiado segundo a NM 52. 
- Lavar completamente o agregado graúdo para remover o pó ou outro material da 
superfície. Secar a amostra de ensaio até massa constante a uma temperatura de 
(105 ± 5)°C. Deixar esfriar à temperatura ambiente durante 1h a 3h, para amostras de 
ensaio cujo agregado tenha dimensão máxima característica de 37,5 mm, ou períodos 
de tempo maiores para agregados de dimensões superiores, de forma que possam 
ser manipulados (temperatura de aproximadamente 50°C). 
- A massa mínima de amostra a ensaiar é definida na Tabela 3.1. Muitas vezes pode 
ser desejável ensaiar um agregado graúdo em frações separadas de dimensões 
diferentes. Da mesma forma, quando a amostra contém mais de 15% de material 
retido na peneira de 37,5 mm, deve ser ensaiado o material de dimensão superior a 
37,5 mm em uma ou mais frações,separadas das frações de dimensão inferior. 
Nesses casos, a massa mínima de amostra de ensaio para cada fração, deve cumprir 
com o que estabelece a Tabela 3.2. 
- Quando a amostra for ensaiada em duas ou mais frações, deve ser determinada sua 
granulometria, de acordo com a NM 248, incluindo as peneiras usadas para separar 
as frações para as determinações deste método de ensaio. No cálculo da 
porcentagem de material de cada fração, deve ser ignorada a quantidade de material 
mais fino que 4,75 mm. 
Tabela 3.1 Massa mínima de amostra de ensaio 
Dimensão máxima característica Massa mínima da amostra de ensaio 
mm kg 
12,5 2 
19,0 3 
25,0 4 
37,5 5 
50,0 8 
63,0 12 
75,0 18 
90,0 25 
100,0 40 
112,0 50 
125,0 75 
150,0 125 
 
Tabela 3.2 Massa mínima por fração 
Peneira Massa mínima por fração 
Material passante Material retido kg 
50 38 3,0 
64 50 4,0 
76 64 6,0 
100 76 2,0 
125 100 35,0 
152 125 50,0 
 
 
c. Procedimento de ensaio 
- Pesar a amostra conforme Tabela 3.1. A seguir, submergir o agregado em água à 
temperatura ambiente por um período de (24 ± 4) h. 
NOTA Quando for necessário ensaiar uma quantidade maior de amostra, pode ser 
conveniente, para a precisão do ensaio, subdividir a amostra em duas ou mais partes 
e tratar os valores obtidos de acordo com o estabelecido nos cálculos. 
- Quando os valores de massa específica forem utilizados como base para a dosagem 
de concreto, com agregados usados normalmente úmidos, o requisito de secagem até 
massa constante pode ser eliminado. 
- Retirar a amostra da água e envolvê-la em um pano absorvente até que toda a água 
visível seja eliminada, ainda que a superfície das partículas se apresente úmida. Os 
fragmentos grandes devem ser limpos individualmente. É necessário evitar a 
evaporação da água dos poros do agregado durante a operação de enxugamento da 
amostra. 
- Imediatamente após ser enxugada, pesar a amostra com precisão de 1 g (ms, 
agregado saturado com superfície seca). 
e. Colocar a amostra no recipiente, submergi-la em água mantida a (23 ± 2)°C e pesar 
em água com precisão de 1 g (ma, massa em água). 
NOTA 1: A balança deve ser previamente zerada com o recipiente vazio e imerso em 
água. 
NOTA 2: As temperaturas do ar da sala e da água de ensaio podem ser mantidas no 
intervalo de (25 ± 2)°C ou (27 ± 2)°C em países ou regiões de clima quente, porém 
devem ser registradas no relatório do ensaio. 
- Secar a amostra a (105 ± 5)°C até massa constante, deixar esfriar até a temperatura 
ambiente durante 1h a 3 h ou até que o agregado esteja a uma temperatura que 
permita sua manipulação (aproximadamente 50°C) e pesar com precisão de 1 g (m, 
agregado seco). 
 
d. Cálculos 
d.1. Calcular a massa específica do agregado seco utilizando a fórmula seguinte. 
𝑑 =
𝑚
𝑚 − 𝑚𝑎
 
Onde: 
d, é a massa específica do agregado seco, em g/cm³; 
m, é a massa ao ar da amostra seca, em gramas; 
ma , é a massa em água da amostra, em gramas. 
NOTA: A diferença (m - ma) é numericamente igual ao volume do agregado, incluindo-
se os vazios permeáveis. 
 
d.2 Calcular a massa específica do agregado saturado superfície seca utilizando a 
fórmula seguinte. 
𝑑𝑠 =
𝑚𝑠
𝑚𝑠 − 𝑚𝑎
 
Onde: 
ds, é a massa específica do agregado na condição saturado superfície seca, em g/cm³; 
ms, é a massa ao ar da amostra na condição saturada superfície seca , em gramas; 
ma , é a massa em água da amostra, em gramas. 
 
d.3. Calcular a massa específica aparente utilizando a fórmula seguinte. 
𝑑𝑎 =
𝑚
𝑚𝑠 − 𝑚𝑎
 
Onde: 
da, é a massa específica aparente do agregado seco, em g/cm³; 
m, é a massa ao ar da amostra seca, em gramas; 
ms, é a massa ao ar da amostra na condição saturada superfície seca , em gramas; 
ma, é a massa em água da amostra, em gramas. 
NOTA: A diferença (ms - ma) é numericamente igual ao volume do agregado, 
excluindo-se os vazios permeáveis. 
 
d.4. Calcular a massa específica média, no caso da amostra ser ensaiada em frações, 
utilizando a fórmula seguinte. 
𝑑𝑝 =
1
𝑃1
𝑑1
+
𝑃2
𝑑2
+ ⋯ +
𝑃𝑛
𝑑𝑛
 
Onde: 
dp, é a massa específica média (todas as formas de expressão da massa específica 
podem ter sua média determinada por esta fórmula), em g/cm³; 
P1, P2, ..., Pn, são as porcentagens em massa de cada fração, presentes na amostra 
original; 
d1, d2, ..., dn, são os valores de massa específica de cada fração (em função do tipo 
de massa específica de que está sendo determinada a média). 
 
d.5. Calcular a absorção utilizando a seguinte fórmula. 
𝐴 =
𝑚𝑠 − 𝑚
𝑚
∗ 100 
Onde: 
A é a absorção de água, em porcentagem; 
m, é a massa ao ar da amostra seca, em gramas; 
ms, é a massa ao ar da amostra na condição saturada superfície seca , em gramas; 
 
d.6. Calcular a absorção média utilizando a seguinte fórmula. 
�̅� =
𝑃1𝐴1
100
+
𝑃2𝐴2
100
+ ⋯ +
𝑃𝑛𝐴𝑛
100
 
Onde: 
𝐴 ̅ é a absorção média, em porcentagem; 
P1, P2, ..., Pn, são as porcentagens em massa de cada fração, presentes na amostra 
original; 
A1, A2, ..., An, são s porcentagens de absorção de cada fração de agregado. 
 
e. Relatório 
O resultado do ensaio é a média de duas determinações. 
Informar os resultados de massa específica com aproximação de 0,01 g/cm³ indicando 
o tipo de massa específica determinado. 
NOTA O conceito de massa específica relativa pode ser aplicado tanto à massa 
específica, quanto à massa específica aparente, dividindo-se os resultados obtidos 
em pela massa específica da água a uma determinada temperatura. A massa 
específica relativa é uma grandeza adimensional, devendo ser expressa sempre em 
função da temperatura. Quando determinada de acordo com esta Norma, deve ser 
expressa com duas casas decimais. 
Indicar os resultados de absorção de água com aproximação de 0,1%. 
 
e.1 Repetitividade 
A diferença entre dois resultados individuais obtidos a partir de uma mesma amostra 
submetida a ensaio, por um operador empregando um mesmo equipamento, em um 
curto intervalo de tempo, não deve ser maior que: 
- 0,02 g/cm³ para o ensaio de massa específica; 
- 0,3% para o ensaio de absorção de água de agregados com absorção menor que 
2,0%. 
 
e.2 Reprodutibilidade 
A diferença entre dois resultados individuais e independentes, obtidos a partir de uma 
mesma amostra, submetida a ensaio por dois operadores em laboratórios diferentes 
em um curto intervalo de tempo não deve ser maior que: 
- 0,05 g/cm³ para o ensaio de massa específica; 
- 0,7% para o ensaio de absorção de água de agregados com absorção menor que 
2,0%. 
 
4. Referências Bibliográficas 
ABNT (2009) – Agregados – amostragem. NBR NM 26. Associação Brasileira de 
Normas Técnicas, ABNT, Rio de Janeiro RJ. 10p 
ABNT (2001) – Agregados – Redução da amostra de campo para ensaio de 
laboratório. NBR NM 27. Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, Rio de 
Janeiro RJ. 7p. 
ABNT (2009) – Agregado graúdo - Determinação de massa específica, massa 
específica aparente e absorção de água. NBR NM 53. Associação Brasileira de 
Normas Técnicas, ABNT, Rio de Janeiro RJ. 8p. 
BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. 5 ed. Rio de Janeiro. Editora LCT. 1994, 
volume 1. 
ISAIA, G. C. Materiais de Construção Civil. Volume I e II. São Paulo. Ibracon, 2007. 
 
CAPÍTULO 4 - Determinação do teor de umidade total para agregado graúdo 
(NBR 9939/2011) 
1. Conceito 
O conhecimento da umidade de determinada amostra de agregado graúdo é 
fundamental para a correta dosagem de concretos. 
Teor de umidade total – quociente percentual entre a massa total de água do agregado 
e a sua massa seca. Na massa total de água estão incluídas: as massas de água da 
superfície, a dos poros permeáveis e a dos demais vazios do agregado. 
Quanto às condições de umidade que podem existir em uma determinada amostra de 
agregado, podem-se classificar quatro distintas, conforme apresentado na Figura 1.1. 
 
 
Figura 1.1 Esquema de diferentes graus de umidade de agregados:Seco em estufa 
(a); Seco ao ar (b); Saturado com superfície seca (c) e Saturado (d). (adaptado de 
PETRUCCI, 1978). 
 
Teor de umidade superficial é a relação, em porcentagem, entre a massa de água 
aderente à superfície dos grãos do agregado e a massa do agregado na condição 
saturado superfície seca (SSS). 
 
2. Objetivo da Prática 
Determinação da umidade total, por secagem, em agregado graúdo destinado ao 
preparo do concreto. 
 
3. Materiais e Equipamentos 
a. Materiais e equipamentos 
- Balança com resolução de 0,1% da massa da amostra em ensaio 
- Estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de (105±5) °C 
- Bandejas metálicas inoxidáveis de bordos rasos ou similares, com dimensões e 
forma que permitam espalhar a amostra em uma camada delgada em seu fundo. 
- Haste de mistura de tamanho conveniente. 
 
b. Insumos 
- Agregado graúdo com massa mínima conforme Tabela 3.1. 
 
Tabela 3.1 Massa mínima de amostra para ensaio. 
Dimensão máxima característica do 
agregado (mm) 
Massa mínima da amostra de ensaio 
(g) 
9,5 1500 
12,5 2000 
19 3000 
25 4000 
38 6000 
50 8000 
76 13000 
 
c. Amostragem 
- Coletar a amostra de agregado de acordo com a ABNT NBR NM 26. 
- A amostra coletada deve ser reduzida para a realização dos ensaios de acordo com 
a ABNT NBR NM 27. 
- Os procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte, redução, pesagem e 
outros necessários à realização dos ensaios devem ser feitos em condições que 
minimizem a perda de água da amostra. 
- Os recipientes devem estar limpos, não podendo ter sido utilizados com outros 
materiais capazes de interferir nos ensaios, como açúcar ou fertilizantes. 
- Em cada amostra devem ser identificados: designação do material; procedência; 
massa da amostra; local e data da amostragem; responsável pela coleta. 
- A amostragem é tão importante quanto o ensaio, por isso deve ser tomado todas as 
precauções para que se obtenham amostras representativas quanto às suas natureza 
e características. Para evitar segregação da parte pulverulenta, a extração da amostra 
deve ser feita com o material úmido. 
 
d. Sugestões 
- Dividir a turma em grupos conforme capacidade do laboratório, quantidade de 
materiais e equipamentos disponíveis. 
 
O tempo médio para a execução da prática em laboratório é de 1 hora para o preparo 
da amostra e determinação da massa inicial (mi) e para determinação da massa final 
(mf) dependerá da obtenção da constante de massa. 
 
4. Procedimentos para Execução da Aula Prática 
- Pesar o recipiente. 
- Colocar a amostra úmida no recipiente e determinar a massa inicial (mi) da amostra 
de ensaio conforme a Tabela 3.1. 
- Colocar o recipiente com a amostra úmida na estufa até constância de massa 
(secagem total) na temperatura entre 105±5°C. O tempo na estufa vai depender do 
teor de umidade que se encontra a amostra. 
- A massa constante é obtida quando a diferença entre duas pesagens sucessivas, 
em intervalos de pelo menos 2 h, não indicar mais do que 0,1% de perda da massa. 
O valor desta massa é chamado de massa final (mf). Efetuar as determinações assim 
que a temperatura da amostra estiver próxima à ambiente para não danificar a 
balança. 
- Após a obtenção da massa constante, determinar a massa final (mf). 
- Calcular o teor de umidade total. 
 
4.1. Cálculos 
O teor de umidade total presente no agregado graúdo, expresso em porcentagem da 
massa de agregado graúdo, deve ser calculado pela seguinte expressão: 
 
ℎ =
(𝑚𝑖 − 𝑚𝑓)
𝑚𝑓
𝑥100 
 
Onde: 
h - é o teor de umidade total, expresso em porcentagem (%). O resultado deve ser 
arredondado ao décimo mais próximo; 
mi - é a massa inicial da amostra, expressa em gramas (g); 
mf - é a massa final da amostra seca, expressa em gramas (g). 
´ 
4.2. Observações 
- Para agregados graúdos leves, a massa mínima da amostra de ensaio é obtida 
dividindo-se os valores desta tabela por 1,60 e multiplicando-se pelo valor da massa 
unitária do agregado leve, seco e solto. 
- Após o termino do ensaio o material deverá ser descartado em local indicado pelo 
professor, e os materiais em equipamentos lavados e acondicionados em local 
apropriado. A local de trabalho deverá ser entregue completamente limpo. 
 
5. Referências Bibliográficas 
ABNT (2011). Agregado graúdo – Determinação do teor de umidade total – Método 
de ensaio. NBR 9939. Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, Rio de 
Janeiro RJ, 3 p. 
Cimento Itambé. Apostila de ensaios de concretos e agregados. 3ª Edição. 2011. 
Curitiba-PR. 
ABNT (2009) – Agregados – amostragem. NBR NM 26. Associação Brasileira de 
Normas Técnicas, ABNT, Rio de Janeiro RJ. 10p 
ABNT (2001) – Agregados – Redução da amostra de campo para ensaio de 
laboratório. NBR NM 27. Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, Rio de 
Janeiro RJ. 7p. 
 
CAPÍTULO 5 - Determinação do teor de umidade superficial por meio do 
frasco de Chapman para agregado miúdo (NBR 9775/2011) 
1. Conceito 
O conhecimento da umidade de determinada amostra de areia e sua capacidade de 
absorção são fundamentais para a correta dosagem de concretos e argamassas. Na 
grande maioria das vezes, os agregados miúdos são utilizados nas usinas dosadoras 
e nas obras na condição úmida; desta forma faz-se necessária a determinação deste 
teor de umidade como forma de corrigir distorções de massa e da quantidade de água 
no momento da dosagem, uma vez que a umidade na areia provoca o fenômeno 
conhecido como inchamento que deve ser considerado quando da conversão dos 
traços de massa para volume. (PETRUCCI, 1978) 
Quanto às condições de umidade que podem existir em uma determinada amostra de 
agregado, podem-se classificar quatro distintas, conforme apresentado naFigura 1.1 
do Capítulo 9. 
Teor de umidade superficial é a relação, em porcentagem, entre a massa de água 
aderente à superfície dos grãos do agregado e a massa do agregado na condição 
saturado superfície seca (SSS). 
 
2. Objetivo da Prática 
Determinar o teor de umidade superficial presente nos agregados miúdos. 
 
3. Materiais e Equipamentos 
a. Materiais 
- Balança: com resolução de 0,1% da massa da amostra em ensaio; 
- Frasco de Chapman: de vidro, composto de 2 bulbos e de um gargalo graduado, 
devendo ser calibrado (Figura 3.1); 
 
Figura 3.1 Frasco de Chapman (ABNT, 2011). 
 
- Béquer ou proveta graduada; 
- Pipeta; 
- Funil; 
- Concha ou colher. 
- Recipiente metálico para acondicionamento do material. 
 
- A Figura 3.2 representa o kit a ser utilizado no ensaio. 
 
 
Figura 3.2 Kit de materiais a ser utilizado no ensaio. 
 
b. Insumos 
- 1 kg de areia; 
- Água potável. 
 
c. Amostragem 
- Deve ser coletada segundo as prescrições da ABNT NBR NM 26; 
- Deve ser reduzida para a realização dos ensaios de acordo com a ABNT NBR NM 
27; 
- Os procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte, redução, pesagem e 
outros necessários à realização dos ensaios devem ser feitos em condições que 
minimizem a perda de água da amostra. 
 
d. Sugestões 
Dividir a turma em grupos conforme capacidade do laboratório, quantidade de 
materiais e equipamentos disponíveis. 
 
4. Procedimentos para Execução da Aula Prática 
a. Colocar água potável no frasco de Chapman até a divisão de 200 ml, deixando-o 
em repouso, para que a água aderida às faces escorra totalmente; (Figura 4.1 a) 
b. Em seguida, introduzir cuidadosamente (500±1) g de agregado miúdo úmido no 
frasco, o qual deve ser devidamente agitado para eliminação das bolhas de ar. (Figura 
4.1 b) 
c. Após repouso de aproximadamente 45 s do frasco de Chapman em superfície plana 
e isenta de vibrações, a leitura do nível atingido pela água no gargalo indica o volume, 
em milímetros, ocupado pelo conjunto água-agregado miúdo (v). As faces internas 
devem estar secas e sem grãos aderentes. (Figura 4.1 c) 
 
 
 (a) (b)(c) 
Figura 4.1 Passo a passo do ensaio: a) Frasco+água, b) Frasco+água+agregado, c) 
Final do ensaio. 
 
4.1. Cálculos 
a. O teor de umidade superficial presente no agregado miúdo, expresso em 
porcentagem da massa de agregado miúdo na condição saturada superfície seca 
(SSS), deve ser calculado pela seguinte expressão: 
 
ℎ =
[500 − (𝑣 − 200) ∗ 𝛾]
(𝑣 − 700) ∗ 𝛾
∗ 100 
Onde: 
h = teor de umidade superficial, expresso em porcentagem (%) da massa de agregado 
miúdo na condição SSS. O resultado deve ser arredondado ao décimo mais próximo; 
 = leitura do frasco de Chapman (volume ocupado pelo conjunto água-agregado 
miúdo), expresso em ml; 
 = densidade (massa específica – d2) na condição SSS do agregado miúdo, expressa 
em g/ml. 
 
4.2. Observações 
- A densidade (massa específica) na condição SSS do agregado miúdo deve ser 
obtida conforme a ABNT NBR NM 52. 
- O teor de umidade superficial é a média de duas determinações consecutivas. Os 
resultados não devem diferir entre si mais do que meia unidade percentual. Caso isto 
ocorra, refazer as duas determinações. 
- Após o termino do ensaio o material deverá ser descartado em local indicado pelo 
professor, e os materiais em equipamentos lavados e acondicionados em local 
apropriado. A local de trabalho deverá ser entregue completamente limpo. 
 
5. Referências Bibliográficas 
ABNT (2011). Agregado miúdo – Determinação do teor de umidade superficial por 
meio do frasco de Chapman – Método de ensaio. NBR 9775. Associação Brasileira 
de Normas Técnicas, ABNT, Rio de Janeiro RJ. 3 p. 
ABNT (2009) – Agregados para concreto – especificação. NBR 7211. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, Rio de Janeiro RJ. 9p 
ABNT (2009) – Agregado miúdo – determinação de massa especifica e massa 
especifica aparente. NBR NM 52. Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, 
Rio de Janeiro RJ. 6p 
ABNT (2009) – Agregados – amostragem. NBR NM 26. Associação Brasileira de 
Normas Técnicas, ABNT, Rio de Janeiro RJ. 10p 
ABNT (2001) – Agregados – Redução da amostra de campo para ensaio de 
laboratório. NBR NM 27. Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, Rio de 
Janeiro RJ. 7p. 
BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. 5 ed. Rio de Janeiro. Editora LCT. 1994, 
volume 1. 
ISAIA, G. C. Materiais de Construção Civil. Volume I e II. São Paulo. Ibracon, 
 
CAPÍTULO 6 - Determinação da Composição Granulométrica (NBR NM 
248/2003) 
1. Conceito 
O ensaio permite determinar a composição granulométrica de agregados miúdos e 
graúdos para concreto. 
Quanto a composição granulométrica, os agregados podem ser classificados como 
agregados miúdos ou graúdos, conforme as seguintes análises: 
- Agregado Miúdo: agregado cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha 
de 4,75 mm, e fica retido, em sua maior parte, na peneira 75 μm, ressalvados os limites 
estabelecidos na Tabela 1.1 e Figura 1.1, em ensaio realizado de acordo com a NBR 
NM 248. Ex.: areia, pedrisco, etc. 
 
Tabela 1.1 – Limites da distribuição granulométrica do agregado miúdo (NBR 7211, 
2009) 
Peneira com 
abertura de 
malha (ABNT 
NBR NM ISSO 
3310-1) 
Porcentagem, em massa, retida acumulada 
Limites inferiores Limites superiores 
Zona utilizável Zona ótima Zona ótima Zona utilizável 
9,5 mm 0 0 0 0 
6,3 mm 0 0 0 7 
4,75 mm 0 0 5 10 
2,36 mm 0 10 20 25 
1,18 mm 5 20 30 50 
600 µm 15 35 55 70 
300 µm 50 65 85 95 
150 µm 85 90 95 100 
NOTAS 
1 O módulo de finura da zona ótima varia de 2,20 a 2,90 
2 O módulo de finura da zona utilizável inferior varia de 1,55 a 2,20 
3 O módulo de finura da zona utilizável superior varia de 2,90 a 3,50 
 
 
Figura 1.1 Curvas das zonas limites da distribuição granulométrica do agregado 
miúdo. 
 
Obs: podem ser utilizados como agregado miúdo para concreto, materiais com 
distribuição granulométrica diferente das zonas estabelecidas na Tabela 1.1, desde 
que estudos prévios de dosagem comprovem sua aplicabilidade. 
 
- Agregado Graúdo: agregados cujos grãos passam pela peneira com abertura de 
malha de 75 mm e ficam retidos na peneira 4,75 mm, ressaltados os limites 
estabelecidos na Tabela 1.2 e Figura 1.2, em ensaio realizado de acordo com a NBR 
NM 248. Ex.: brita, seixo, etc. 
 
Tabela 1.2 – Limites da composição granulométrica do agregado graúdo (NBR 7211, 
2009) 
Peneira com 
abertura de 
malha (mm) 
Porcentagem retida acumulada (em massa) 
Zona granulométrica 
d/D1) 
4,75 / 12,5 9,5 / 25 19 / 31,5 25 / 50 37,5 / 75 
75 0 – 5 
63 - 5 – 30 
50 0 – 5 75 – 100 
37,5 5 – 30 90 – 100 
31,5 0 – 5 75 – 100 95 - 100 
25 0 – 5 5 – 252) 87 – 100 - 
19 2 – 152) 652) - 95 95 – 100 - 
12,5 0 – 5 402) – 652) 92 – 100 - - 
9,5 2 – 152) 802) – 100 95 – 100 - - 
6,3 402) – 652) 92 – 100 - - - 
4,75 802) - 100 95 – 100 - - - 
2,36 95 – 100 - - - - 
1) Zona granulométrica correspondente à menor (d) e maior (D) dimensão do 
agregado graúdo. 
2) Em cada zona granulométrica deve ser aceita uma variação de no máximo 5 
unidades percentuais em apenas um dos limites. 
 
 
Figura 1.2 Curvas das zonas limites da distribuição granulométrica do agregado 
graúdo. 
 
2. Objetivo 
- Determinar a composição granulométrica de agregados miúdos e graúdos. 
 
3. Materiais e Equipamentos 
a. Materiais 
- Conjunto de Peneira da série normal e intermediária: 
Série normal (abertura em mm): 75 – 37,5 - 19 - 9,5 - 4,75 - 2,36 - 1,18 - 0,6 - 0,3 - 
0,15 
Série intermediária (abertura em mm): 63 – 50 – 31,5 – 25 - 12,5 - 6,3 – 0,075 
- Tampa e fundo de peneiras; 
- Estufa; 
- Balança; 
- Agitador mecânico de peneiras (facultativo); 
- Bandejas; 
- Concha; 
- Escova ou pincel de cerdas macias. 
 
Os equipamentos estão apresentados na Figura 3.1. 
 
 
(a) (b) 
 
(c) (d) 
Figura 3.1– Equipamentos: a) peneiras; b) estufa; c) balança; d) agitador de 
peneiras. 
 
b. Insumos 
- areia (verificar quantidade conforme Tabela 3); 
- brita (verificar quantidade conforme Tabela 3). 
 
c. Amostragem 
- Da amostra remetida ao laboratório, depois de umedecida para evitar segregação e 
de cuidadosamente misturada, formar duas amostras para ensaio, de acordo com a 
NM 27. 
- A amostra representativa para a análise granulométrica deve ser em quantidades 
obedecidas na sequência apresentada na Tabela 3.1. 
 
Tabela 3.1 Quantidade mínima de amostra 
Dimensão máxima característica do 
agregado 
(mm) 
Massa mínima da amostra 
(kg) 
< 4,75 0,3* 
9,5 1 
12,5 2 
19,0 5 
25,0 10 
37,5 15 
50,0 20 
63,0 35 
75,0 60 
90,0 100 
100,0 150 
125,0 300 
* Depois de seco. 
 
d. Sugestões 
Dividir a turma em grupos conforme capacidade do laboratório, quantidade de 
materiais e equipamentos disponíveis. 
 
4. Procedimentos para Execução da Aula Prática 
4.1. Procedimento 
a. secar duas amostras em estufa, esfriar à temperatura ambiente e determinar suas 
massas (m1 e m2). Tomar a amostra m1 e reservar a m2. 
b. a amostra é a seguir peneirada na série de peneiras (na ordem crescente das 
aberturas das malhas) de modo a serem os grânulos separados e classificados em 
diferentes tamanhos. 
c. promover a agitação mecânica do conjunto, por um tempo razoável para permitir a 
separação e classificação prévia dos diferentes tamanhos de grão da amostra. 
d. destacar e agitar manualmente cada peneira, até que após um minuto de 
peneiramento contínuo, a massa de material passante pela peneira seja inferior a 1% 
da massa do material retido. Fazer o peneiramento em movimentos laterais e 
circulares alternados, tanto no plano horizontal quanto inclinado. 
e. o material retido em cada peneira é separado e pesado. O somatório de todas as 
massas não deve diferir mais de 0,3% de m1; 
f. proceder ao peneiramento da segunda amostra de massa m2. OBS: os valores de 
porcentagem retida individualmente dasamostras não devem diferir mais de 4% entre 
si. 
g. calcular as porcentagens médias, retidas e acumuladas, com aproximação de 1%. 
Determinar o MF com aproximação de 0,01. Determinar a Dmax. 
A sequência do ensaio está apresentada na Figura 4.1. 
 
 
 
 
Figura 4.1 Sequência do ensaio. 
 
4.2. Resultados 
Os resultados do ensaio devem englobar: 
 - A porcentagem média retida em cada peneira; 
 - A porcentagem média acumulada em cada peneira; 
- O módulo de finura; 
- A Dimensão máxima característica do agregado (Dmax). 
A Tabela 4.1 exemplifica o resultado. 
 
Tabela 4.1 Exemplo do resultado. 
Peneiras 
mm 
Massa 
retida (g) 
% retida 
% retida 
acumulada 
% que 
passa 
 
Dmáx. = 
MF = ∑(%retida acumulada da série normal de peneira) / 100 
 
4.3. Observações 
- A distribuição granulométrica deve atender aos limites estabelecidos pela NBR 7211. 
Caso o agregado não se enquadre, só poderá ser utilizado mediante estudos de 
dosagem que comprovem sua aplicabilidade no concreto; 
- Classificar de acordo com a NBR NM 248 a dimensão, módulo de finura e diâmetro 
máximo do agregado. 
- Definições: 
a.Módulo de finura (MF): é a soma das porcentagens retidas acumuladas em massa 
de um agregado, nas peneiras da série normal, dividida por 100. 
 
𝑀𝐹 =
∑ %𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑎𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑎 𝑠é𝑟𝑖𝑒 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎𝑠
100
 
 
b) Dimensão Máxima (Dmax): grandeza associada à distribuição granulométrica do 
agregado, correspondente à abertura de malha quadrada, em mm, à qual corresponde 
uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa. 
 
5. Referências Bibliográficas 
ABNT (2009) – Agregados – amostragem. NBR NM 26. Associação Brasileira de 
Normas Técnicas, ABNT, Rio de Janeiro RJ. 10p 
ABNT (2001) – Agregados – Redução da amostra de campo para ensaio de 
laboratório. NBR NM 27. Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, Rio de 
Janeiro RJ. 7p. 
ABNT (2003) – Agregados – Determinação da Composição Granulométrica. NBR NM 
248. Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, Rio de Janeiro RJ. 6p. 
BAUER, L. A. F. Materiais de Construção. 5 ed. Rio de Janeiro. Editora LCT. 1994, 
volume 1. 
ISAIA, G. C. Materiais de Construção Civil. Volume I e II. São Paulo. Ibracon, 2007.

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